domingo, 28 de fevereiro de 2021

DRAGÃO PERDULÁRIO ESTENDE PASSADEIRA AO TÍMIDO LEÃO

 
















FICHA DO JOGO





























SISTEMA TÁCTICO























O FC Porto terá hipotecado definitivamente a possibilidade de revalidar o título ao ceder um empate sem golos, frente ao líder do campeonato, mantendo a diferença pontual de 10 pontos.

Sérgio Conceição apresentou o onze titular mais consensual, com a introdução de Otávio, única alteração em relação ao jogo anterior.






















Num jogo entre candidatos em que um deles liderava com vantagem de dez pontos sobre o outro, competia naturalmente ao pior classificado assumir as despesas do jogo, tentando por todos os meios legais conseguir a vitória para reduzir tal distância pontual, sendo perfeitamente espectável que o outro procurasse não perder.

Foi precisamente isso que aconteceu durante todo o jogo, com o FC Porto sempre muito mais ofensivo, à procura do golo e o Sporting a defender, a roubar espaços, a tentar que a bola não chegasse com perigo à sua baliza e de longe a longe tentar alguma surpresa.

Os azuis e brancos não conseguiram uma performance satisfatória, muito por culpa da ineficácia no remate, de alguma falta de intensidade, da deficiente definição em algumas jogadas prometedoras e da falta de discernimento em alguns momentos.

Ainda assim, o FC Porto criou e desperdiçou quatro boas oportunidades para marcar (Manafá 27', Taremi 34', Zaidu 47' e de novo Taremi 57') enquanto o Sporting desperdiçou apenas uma (Matheus Nunes 73').

Com este empate os actuais campeões arriscam-se a perder a 2ª posição para o Braga, lugar pelo qual terão de lutar até ao final da prova.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

VITÓRIA NOS DESCONTOS MANTEM DRAGÃO LIGADO À ILUSÃO

 
















FICHA DO JOGO





























SISTEMA TÁCTICO























O FC Porto saiu do Funchal com mais três pontos, conservando assim as cada vez mais escassas esperanças de poder discutir o título nacional, situação que poderá ficar clarificada na próxima jornada, na recepção ao líder da classificação.

Sérgio Conceição procedeu apenas a uma alteração no onze titular, relativamente ao anterior encontro frente à Juventus. Luis Díaz rendeu Otávio.
























O jogo frente ao Marítimo, no seu reduto, era considerada uma tarefa muito difícil de ultrapassar, como tem sido hábito. Os insulares possuem uma boa equipa, servida por atletas de real valia, capazes de dar luta a quem os visita.

O técnico portista alertou a sua equipa para a necessidade de lutar até à exaustão pela vitória, único resultado que interessava para evitar mais atrasos comprometedores.

A turma azul e branca foi sempre uma equipa muito ofensiva, na procura da vantagem no resultado, obrigando a equipa da casa a recuar para o seu último terço,  Marítimo que se apresentou num sistema táctico bastante defensivo (5-4-1), mas com capacidade para uma ou outra vez tentar surpreender, com desdobramentos intencionais.

Este dispositivo colocou as habituais dificuldades de ganhar espaços e de penetração, obrigando os campeões nacionais a trocar a bola, sem criação de grandes oportunidades de golo.

O lance mais perigoso foi mesmo o que resultou no primeiro golo portista, à passagem do minuto 14. Jogada confusa na área do Marítimo, na sequência de um livre apontado por Sérgio Oliveira. A bola andou em carambola de pé para pé, até que Matheus Uribe conseguiu rematar para o sítio certo.

Foi Sol de pouca dura porque sete minutos depois a equipa da casa reporia a igualdade, na sequência de um canto em que a bola foi rematada defeituosamente, acabando por enganar a defensiva portista, mas não o autor do golo (Leo Andrade), que aproveitou o falhanço e a apatia portista, para se isolar e encostar para as redes (21').

O FC Porto não se atemorizou e continuou a porfiar no ataque e até ao intervalo a bola esteve por mais uma vez perto de entrar na baliza de Amir. Zaidu obrigou o guardião do Marítimo a uma defesa aparatosa e na recarga Taremi, em boa posição não foi eficaz.

No segundo tempo repetiu-se a maior incidência atacante portista, com a diferença de um Marítimo mais perigoso. Luis Díaz criou perigo com remate em arco (52'), mas foi o Marítimo que esteve mais perto de desfazer a igualdade por duas vezes. Primeiro por Alipour (83'), a obrigar Marchesín a aplicar-se, cedendo canto. Na sequência, Zainadine atirou ao poste e na recarga, Marchesín negou o golo a Leo Andrade.

A entrada de Francisco Conceição aos 66 minutos trouxe ao jogo, não só mais criatividade como também maior capacidade para entrar na área adversária. Foi precisamente numa dessas jogadas de perfuração que o jovem Francisco foi abalroado pelas costas, dando origem à grande penalidade que decidiria a vitória portista, cobrada com êxito por Otávio (93').

Vitória difícil, feliz mas saborosa e importante.

A arbitragem de Vítor Ferreira esteve no patamar medíocre e normal dos congéneres nacionais, dentro da confusão disciplinar e da incompetência técnica a que infelizmente já estamos habituados.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

Hoje nesta rubrica, vamos enquadrar o posicionamento dos atletas do actual plantel do FC Porto, na tabela geral de todos os tempos, bem como recordar o TOP-20 desta classificação.

Após o jogo frente à Juventus, Marega, autor do 2º golo portista, manteve a 22º posição, mas ficou agora a 2 golos de Radamel Falcão (21º) e a três de Rabah Madjer (20º).

Mehdi Taremi, autor do 1º golo frente aos italianos, subiu à 132ª posição, com 15 golos em 30 jogos.













































O TOP-20 mantem-se por enquanto inalterável, sendo liderado confortavelmente pelo inigualável Bi bota de ouro Fernando Gomes com uma marca quase impossível de ultrapassar (354 golos em 455 jogos e média de 0,8).

Moussa Marega é o atleta do actual plantel, melhor posicionado para entrar no TOP-20.

























FUTEBOL CLUBE DO PORTO, INEQUIVOCAMENTE CLUBE DE CHAMPIONS LEAGUE

 
















FICHA DO JOGO
































SISTEMA TÁCTICO























De regresso ao seu habitat natural, a Champions League, o FC Porto recebeu e bateu o campeão nacional italiano, a Juventus, provando ser a única equipa portuguesa capaz de se bater com dignidade na prova rainha do futebol mundial.

O técnico Sérgio Conceição teve finalmente ao seu dispor os principais jogadores do plantel, aproveitando assim para proceder a quatro alterações no onze principal, relativamente ao jogo anterior. Regressaram Mbemba, Zaidu, Matheus Uribe e Otávio.






















Foi ao 6º jogo contra este categorizado adversário que os Dragões conheceram o doce sabor da vitória, num jogo que se descomplicou logo na primeira jogada do desafio, altura em que Taremi marcou, à passagem do 1º minuto, num lance em que ganhou uma bola dividida com o guarda-redes, depois de um atraso arriscado e fruto da pressão alta que o FC Porto desde logo utilizou.

A vencer cedo, foi possível actuar com algumas cautelas, privilegiando a boa organização defensiva em detrimento da exposição desnecessária.

Neste particular, os azuis e brancos estiveram bem melhor sem bola do que com ela. Bem a defender, a ocupar os espaços, evitando a exploração dos mesmos ao adversário, mas pouco consistente com bola. Bem a desarmar mas muito mal a sair para o ataque, com perdas de bola constantes. Verdade seja dita que a solidez defensiva teve o condão de deixar Marchesín sem grande trabalho.

A segunda parte começou também com novo golo do FC Porto. Manafá arrancou pela direita, entrou na área, assistiu Marega que rematou vitorioso (46').

A vencer por 2 golos sem resposta, a equipa portista mostrou a mesma segurança defensiva, acrescentando-lhe maior lucidez e capacidade para sair com bola e criar perigo para a baliza de Szczesny. Sérgio Oliveira perdeu o 3-0, numa excelente jogada em que levou a bola até à área, rematando forte em boa posição, mas à figura do guardião da equipa da Juventus.

Só com a entrada de Morata aos 63 minutos, a Juv se mostrou mais perigosa, acabando por reduzir aos 82 minutos, num lance em que o autor do golo (Chiesa) explorou bem o desposicionamento de Zaidu.

Até ao final da partida ainda houve tempo para a estreia na Champions de Francisco Conceição (91') e para uma jogada perigosa conduzida por Taremi, interrompida em falta por Alex Sandro, que por isso viu o cartão amarelo (92').

Vitória justa e a saber a pouco, com vantagem escassa que vai tornar a 2ª mão, em Turim, uma verdadeira final.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 












TONI MARTÍNEZ - GOLEADOR Nº 342

Apontou 2 golos em 13 participações oficiais com a camisola da equipa principal do FC Porto, desde que foi contratado para fazer parte do plantel da temporada em curso (2020/21).

António Martínez López, nasceu no dia 30 de Junho de 1997, em Barrio del Progreso, Murcia, Espanha.

Começou  a praticar a modalidade no clube da sua terra natal, o Real Murcia (2012/13), tendo completado a formação, até chegar à equipa B, no Valência C.F. (2013/14 a 2015/16).

Mudou-se para Inglaterra, ainda como júnior para integrar os quadros do West Ham (2015/16) e na temporada seguinte marcou 14 golos no mesmo número de jogos pela equipa de Sub-23 dos hammers, acabando a temporada ao serviço do Oxford United, da League One. De volta a Londres, assinou mais 12 remates certeiros em 18 partidas e regressou ao país natal nas duas temporadas seguintes (2017/18 e 2018/19), em cedências ao Valladolid, ao Rayo Majadahonda e ao Lugo, da segunda divisão espanhola.

Na época de 2019/20 chegou a Portugal para representar o F.C. Famalicão. Os 10 golos e 6 assistências em 32 jornadas da Liga NOS foram o suficiente para o murciano de 1,87 metros de altura, herdar a camisola nº 29 dos Dragões.























A sua estreia oficial de azul e branco vestido aconteceu no dia 17 de Outubro de 2020, no estádio José de Alvalade, em Lisboa, frente ao Sporting, em jogo da 4ª jornada do Campeonato nacional (Liga NOS), com empate a dois golos. O avançado espanhol saiu do banco aos 59 minutos a substituir Marega.

As suas credenciais de goleador ainda não foram confirmadas ao serviço do FC Porto, tanto mais que a sua utilização tem sido diminuta. Das 33 convocatórias possíveis, Toni esteve em 28, 16 das quais sem sair do banco. Foi titular em 5 jogos, sempre substituído, saltando do banco de suplentes em 7 ocasiões.

A sua estreia a marcar de Dragão ao peito aconteceu no dia 21 de Novembro de 2020, no Estádio Alfredo da Silva, no Barreiro, frente ao Fabril local, em jogo da 3ª eliminatória da Taça de Portugal, com vitória por 2-0. Martínez abriu o activo em cima do intervalo (45'+1'). É desse jogo a imagem que se segue:























Só voltaria a marcar no dia 3 de Janeiro de 2021, no Estádio do Dragão, frente ao Moreirense, em jogo da jornada 12 do Campeonato nacional, na vitória por 3-0. Foi o autor do segundo golo portista aos 88 minutos.

Trata-se de um avançado lutador mas que vai necessitar de um período talvez mais alargado de adaptação.







PALMARÉS AOSERVIÇO DO FC PORTO (1 TÍTULO):

1 Supertaça Cândido de Oliveira (2019/20)

Fontes: Arquivo do blogue e site oficial do FC Porto


domingo, 14 de fevereiro de 2021

LÁSTIMA DA PRIMEIRA PARTE NA ORIGEM DE MAIS UM EMPATE

 















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto registou o 4º empate consecutivo, desta feita no derby portuense, frente ao Boavista, num jogo em que os Dragões dormiram profundamente durante toda a primeira parte, saindo para o intervalo com a desvantagem de dois lisonjeiros golos.

O técnico portista não pôde contar com a dupla colombiana, Matheus Uribe e Luis Díaz, a cumprirem castigo, introduzindo uma terceira alteração, por opção técnica, Diogo Leite em vez de Mbemba. Para além do jovem central, reapareceu Jesús Corona e João Mário estreou-se a titular.























Para continuar a manter a ténue esperança de discutir o título, era imperativo não perder mais pontos e entrar no jogo com essa convicção bem enraizada, procurando o golo com lucidez e competência, não dando margem ao seu adversário para crescer.

Surpreendentemente, a equipa azul e branca entrou apática, perdida, desorganizada e sobretudo demasiado permeável no seu último reduto, frente a uma equipa que procura desesperadamente por pontos para sair da zona incómoda em que se encontra. 

O esquema apresentado pelos axadrezados até nem era nada desconhecido, tendo em conta que a maioria das equipas que se confrontam com o FC Porto o utilizam, ou seja, o famoso ultra defensivo, apoiado em 5 defesas (3 centrais + 2 laterais), apoiados por 3 médios muito recuados e dois avançados a explorar as perdas de bola para lançar o contra ataque.

Desta vez, os campeões nacionais, durante a primeira parte sentiram-se imensamente desconfortáveis com este esquema. A equipa simplesmente não funcionou. Defesa permeável, meio campo desnorteado e ataque sem produção. Equipa amorfa, sem reação à perda da bola, sem inspiração e a acumular erros imperdoáveis. Os dois golos com que foi para o intervalo não traduz a incapacidade que a equipa patenteou nesse período. Em 4 boas ocasiões para marcar o Boavista fez dois golos, ainda que o primeiro tenha nascido de um pontapé de canto inexistente. Não percebo como neste caso o VAR não tenha podido intervir.

No segundo tempo Sérgio Conceição deixou de fora Diogo Leite, Fábio Vieira e João Mário , introduzindo Zaidu, Grujic e Otávio e a melhoria foi evidente.

O FC Porto passou então a ser uma equipa e a produzir o futebol que está ao seu alcance. A defesa estabilizou, a linha média começou a produzir e os atacantes a criar as oportunidades e a marcar.

Conseguiram reduzir aos 54 minutos por Taremi, abrindo as expectativas da remontada. Marega foi substituído por Evanilson (70') e Manafá deu o lugar ao jovem Francisco Conceição (76') e este sim veio revolucionar o jogo, começando a criar jogadas de muito perigo.

À passagem do minuto 81 Evanilson foi travado em falta dentro da área e Sérgio Conceição aproveitou para apontar o 2º golo portista (82').

O jovem Conceição ainda fabricou a segunda grande penalidade aos 85', mas Sérgio Oliveira falhou a possibilidade da reviravolta no marcador. A bola foi embater caprichosamente no poste com o guarda-redes a lançar-se para o lado contrário.

O terceiro golo chegou mesmo a acontecer aos 88 minutos, numa bela jogada de Francisco Conceição a que Evanilson deu seguimento. Depois de emocionante festejo o golo foi anulado, com recurso ao monitor, após aviso do VAR, porque a bola ressaltou inadvertidamente na mão do brasileiro.

Empate que penaliza uma primeira parte desoladora e (espera-se) irrepetível, a deixar a luta pelo título como apenas uma miragem.




quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

NA PEDREIRA MAIS DO MESMO: CALHAUS COM APITO NA BOCA E CEGUINHOS NO VAR

 















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO























O FC Porto voltou à Pedreira para novo jogo, desta vez para a Taça de Portugal. Costuma-se dizer que não há jogos iguais, mas o de hoje foi muito parecido em quase tudo. Os Dragões voltaram a marcar primeiro, voltaram a discutir o jogo e voltaram a ter uma equipa de arbitragem terrivelmente desastrada, ao ponto de expulsar Luiz Díaz (70'), por ter rematado à baliza!

O SC Braga aproveitou a oferta para tomar conta do jogo, mas só conseguiu empatar depois de mais uma expulsão, desta vez justa de Matheus Uribe (97'), na resposta a um encontrão com o peito (tentativa de agressão) que foi admoestada com a parcimónia de um cartão amarelo!

Sérgio Conceição teve de mexer no onze titular, desde logo pelo castigo de Corona, adicionando como costume neste troféu, o guarda-redes Diogo Costa.

























Os azuis e brancos voltaram a entrar fortes, com a intenção de abrir o marcador. Sérgio Oliveira deu o primeiro aviso, à passagem do minuto 5, na cobrança de um livre que deixou Matheus com as luvas a fumegar.

Quatro minutos depois, o guardião bracarense saiu da sua área para afastar a bola de cabeça, fazendo um passe para Taremi que de primeira aplicou um brutal chapéu, fazendo a bola beijar as malhas, num gesto técnico só ao alcance dos predestinados.

Aos 28 minutos foi Fábio Vieira a disparar de meia distância, com a bola a passar muito perto da barra e 3 minutos depois Taremi em zona de finalização permitiu a defesa de Matheus.

Foi uma primeira parte muito disputada, com o Braga a ter mais bola, mas a pertencerem aos Dragões as únicas oportunidades de golo.

No segundo tempo o Braga apresentou-se mais ofensivo, criando alguns lances de perigo, com uma perdida flagrante de Sporar (48').

Aos 65 minutos, Luis Díaz entrou na área pelo lado esquerdo e em cima do vértice da pequena área disparou forte, David Carmo meteu o pé com atraso, apanhando com a queda do colombiano. O jogo parou para assistir o atleta bracarense que teve de ser conduzido ao Hospital por possível fractura. Entretanto Hugo Miguel, o Var deste encontro, alertou o "apitador" para possível agressão. Godinho foi ver ao monitor decidindo-se de seguida pela expulsão!

Esta decisão despoletou um clima de indignação entre todos os elementos portistas (jogadores, equipa técnica e restante stafe). tanto mais que esta equipa dita de arbitragem já tinha perdoado a expulsão a Sequeira. Voltando ao jogo, o FC Porto deixou de ser uma equipa unida, passando a ser um grupo de resistentes, a lutar contra tudo e contra todos, mais com o coração do que com a cabeça.

Para piorar, Uribe respondeu a uma provocação (levou uma peitada, respondendo com uma cabeçada). Também aqui se exigia uma decisão competente, que seria a expulsão do provocador bracarense e obviamente do atleta portista. Ora, seguindo a corrente instituída, o vermelho foi apenas e só para um, o portista, claro.

Até final, o Braga insistiu no ataque e chegou naturalmente ao empate, nada mais que isso, apesar de jogar em vantagem a partir dos 70 minutos (contra 10) e mais  5 minutos contra 9.

O que se está a passar é incrível, absurdo e vergonhoso. Trata-se uma perseguição inacreditável que merece o repúdio de todas as entidades com responsabilidade no Desporto nacional.

Até quando vai isto durar?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 












ZAIDU - GOLEADOR Nº 341

Concretizou 2 golos em 27 participações oficiais ao serviço do FC Porto, desde que chegou ao Dragão, no início da presente temporada (2020/21).

Zaidu Sanusi nasceu no dia 13 de Junho de 1997. Natural de Lagos, a maior cidade da Nigéria, o defesa lateral esquerdo fez a sua formação no Jega United Football Adademy.

Mudou-se do país natal para Portugal em 2016, com o intuito de representar o Gil Vicente, mas logo foi cedido ao Mirandela, clube onde se destacou durante três épocas (2016/17 a 2018/19). Em Trás-os-Montes, o veloz canhoto somou 74 participações e 3 golos, captando a atenção de alguns emblemas da primeira Liga.

Contratado pelo Santa Clara no inicio da temporada 2019/20, Zaidu foi uma das revelações do campeonato. Nos 27 jogos realizados ao serviço dos insulares, marcou um golo e despertou o interesse do FC Porto que sabia que ia perder Alex Telles.

























A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 19 de Setembro de 2020, no Estádio portista, frente ao SC Braga, em jogo a contar para a jornada inaugural do Campeonato nacional (Liga NOS), com vitória azul e branca por 3-1. Zaidu começou no banco e foi chamado aos 71 minutos para substituir Sérgio Oliveira.

Foi porém com a saída de Alex Telles que o nigeriano ganhou a titularidade, com estreia no dia 17 de Outubro de 2020, no Estádio José de Alvalade, frente ao Sporting, em jogo da 4ª jornada do Campeonato nacional, com empate a 2 golos. É desse jogo a foto que se segue:























Das 31 convocatórias possíveis, Zaidu só não esteve em 3. Conta até agora 16 jogos como titular a tempo inteiro e mais 5 com substituição; foi utilizado 5 vezes a partir do banco, e só não saiu de lá por uma única vez.

A sua relação com o golo é residual, apesar da sua tendência ofensiva. Leva dois golos da sua lavra, com estreia no dia 25 de Novembro de 2020, no Orange Vélodrome, em Marselha, frente ao Marselha, em jogo a contar para a fase de grupos da Liga dos Campeões, com vitória portista por 2-0. Zaidu abriu o activo aos 39 minutos.

O seu golo mais recente foi obtido no dia 5 de Dezembro de 2020, no Estádio do Dragão, frente ao Tondela, em jogo da jornada 9 do Campeonato nacional, com vitória portista, por 4-3. Zaidu voltou a inaugurar o marcador, dessa vez aos 4 minutos.

As suas boas performances ao serviço do FC Porto, valeram-lhe já a estreia na selecção nacional do seu país, contando com 3 internacionalizações, mas isso será assunto para dissecar na rubrica própria, a seu tempo.










PALMARÉS AO SERVIÇO DO FC PORTO (1 TÍTULO):

1 Supertaça Cândido de Oliveira (2019/20)

Fontes: Arquivo do blogue e site oficial do FC Porto.

FALTOU INTELIGÊNCIA PARA SEGURAR A VITÓRIA

 

















FICHA DO JOGO























SISTEMA TÁCTICO



















O FC Porto perdeu uma oportunidade de ouro de sair do Municipal de Braga com uma vitória clara, num jogo em que esteve por cima durante quase todo o encontro, acabando por ceder nos dez minutos finais, muito por culpa de uma expulsão injusta que originou uma desestabilização quase irracional.

O onze titular apresentou quatro alterações, relativamente ao jogo anterior, com os regressos naturais de Jesús Corona, Marega e Luis Díaz e a surpresa Malang Sarr.

























Numa partida entre dois candidatos ao título aconteceu o que se esperava, ou seja, um jogo muito disputado, bastante competitivo, mas com a natural supremacia dos campeões nacionais que foram os primeiros a apresentar argumentos para se adiantarem no marcador (Taremi 7').

O Braga respondeu aos 10 minutos por Abel Ruíz. Luis Díaz ameaçou três minutos depois e aos 36 minutos o primeiro golo do encontro. Marega foi derrubado dentro da área, o árbitro não assinalou mas foi notificado pelo VAR. Soares Dias foi ver no monitor, acabando por reverter a sua primeira decisão. Sérgio Oliveira, com a frieza e classe que o caracterizam, não perdoou.

Antes do intervalo Taremi voltou a ameaçar, cabeceando com a bola a sair muito rente ao poste.

No segundo tempo o FC Porto continuou a procurar o golo e numa jogada de inspiração de Corona pela esquerda, assistiu Taremi para um remate indefensável (54').

O jogo parecia resolvido, tanto mais que os Dragões dominavam e controlavam bem o seu adversário, até que Jesús Corona que havia sido castigado com um amarelo logo aos 5 minutos, por ter sido pisado por Raul Silva!!!! acabou expulso aos 60 minutos por uma entrada  bem mais suave do que as milhares que vem sofrendo jogo a jogo.


Aos azuis e brancos, em inferioridade numérica, pedia-se que encarassem a meia hora final com união, organização, cabeça fria e sobretudo inteligência. Foram conseguindo numa primeira fase, mas a pouco e pouco essa postura foi-se perdendo de forma trágica, perdendo facilmente a bola, recuando em demasia no terreno e desperdiçando de forma ridícula os lances de contra ataque. 

Disso se aproveitou o SC Braga que chegou ao empate com facilidade. Marchesín ficou mal na fotografia no primeiro, deixando a bola passar-lhe por debaixo do corpo e depois foi Pepe a oferecer a bola para o cruzamento fatal.

Empate num jogo que tinha tudo para dar vitória, mesmo com as habituais interferências dos apitadores que gozam de toda a impunidade.

Uma nota final para o nosso treinador Sérgio Conceição que voltou a ser expulso por não conseguir dominar a sua justa indignação. Sei que não é fácil ter que levar jogo a jogo com a incompetência, a desonestidade, a prepotência, a estupidez, enfim o que lhe quiserem chamar, de quem deveria ser o paladino da verdade desportiva e ficar impávido e sereno no seu canto, mas depois de tanto castigo, acho que tem de fazer o esforço para se conter. Ele tem a obrigação de dar o exemplo aos seus jogadores. Treinador é para treinar, jogadores são para jogar. A justa indignação deve ser tratada nos locais próprios e por quem de direito.