quarta-feira, 28 de setembro de 2011

COMPLETO APAGÃO!

FICHA DO JOGO
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O que se passou no relvado do estádio Petrovsky, em St. Petersburgo foi quase irreal. Um completo apagão azul e branco, onde apenas se aproveitou, de positivo, a jogada do golo de James, que ainda assim me pareceu em fora de jogo.

Não tem desculpas nem explicação tão negra exibição, tanta falta de ideias e excessiva desorientação. 

Começou com o infortúnio da lesão de Kleber que teve de ser substituído, pondo a nu o deficiente planeamento desta época. O brasileiro é, como sabemos, o único ponta-de-lança inscrito nas provas da UEFA (!?). Para cúmulo, Vítor Pereira optou por introduzir no jogo, talvez o atleta do plantel actual em pior estado de forma (técnica, física e psíquica).

Se até então o FC Porto tinha construído uma única jogada de perigo, ligada e bem conduzida, que até foi concretizada com êxito, a partir desse momento a exibição portista afundou-se. Incapacidade para pressionar alto, desorganização no meio campo, e precipitação na defesa.

O empate surgiu em resultado de tudo isto: facilidades consentidas no lado esquerdo da defesa,  deficiente intervenção de Helton que afastou para a frente o cruzamento, permitindo o remate frontal e também à ineficácia e atrapalhação de Fucile,  na linha da bola, não conseguindo evitar o golo.
Como se não bastasse tanta asneira, Fucile, já no tempo de compensação do 1º tempo, teve uma paragem cerebral e, numa jogada aparentemente inofensiva, tentou dominar a bola com a coxa. O gesto técnico revelou-se deficiente e quando a bola lhe escapava ajeitou com a mão, vendo por isso  o 2º cartão amarelo seguida de vermelho.
Quando se esperava uma decisão inteligente, sensata e tecnicamente bem conseguida, do treinador Vítor Pereira, para enfrentar mais esta dificuldade, para o segundo tempo, o que aconteceu foi, na minha modesta opinião, precisamente o contrário.

A opção técnica escolhida foi deslocar Fernando para a lateral direita, fazer entrar Souza para trinco e afastar do jogo James Rodríguez, mantendo em campo Silvestre Varela, actualmente, repito, um jogador que não domina uma bola, não faz um passe certo, não ataca, não defende, enfim, uma completa nulidade.

Resultado: O FC Porto que antes da expulsão de Fucile estava já a jogar com dez, desde a substituição de Kleber, passou a jogar apenas com nove. Fernando não se adaptou na lateral e Souza não foi eficaz na cobertura. O Zenit, com Danny como peixe na água, explorou a preceito estas desorganização e desorientação e começou a dilatar o marcador, conquistando um resultado bastante lisonjeiro para os Dragões, tal o número de oportunidades flagrantes desperdiçadas.

Suponho que teria sido mais inteligente ter deixado Varela no balneário em vez de James, manter Fernando a trinco, desviar Otamendi para a lateral e introduzir Maicon no centro da defesa. 

Hoje não houve Porto. O que se viu na Rússia, foram uns rapazitos equipados de escuro que não souberam e/ou não puderam honrar o emblema que ostentaram. Uma péssima imagem do futebol nacional numa prova de elite.

Não está em causa a derrota mas sim a forma com que se averbou. Começo a ficar preocupado com o futuro desta equipa. Já é a terceira exibição consecutiva inconsequente e nesta, por mais que se esprema não se obtém qualquer sumo.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

TRADIÇÃO DE GANHAR A LESTE É PARA CUMPRIR

O FC Porto desloca-se ao reduto do FC Zenit  St. Petersburgo, no âmbito da segunda jornada, do Grupo G, da Champions League, com a ambição de manter a tradição de vitórias na Rússia (4 vitórias em 4 jogos). 

A tarefa não sendo impossível, também não será fácil, tendo em conta que o seu próximo adversário venceu todos os jogos europeus que ali disputou, ao longo da época transacta.

 O Zenit e o FC Porto vão defrontar-se pela primeira vez, com a particularidade de, na equipa russa, alinharem dois internacionais portugueses (Danny e Bruno Alves), conhecedores privilegiados do futebol nacional e da realidade actual do futebol dos Dragões, onde o defesa português alinhou durante cinco das últimas épocas, interruptamente ( 2005/06 a 2009/10).

RESUMO HISTÓRICO SOBRE O ADVERSÁRIO

Fundado em 1925, por um grupo de operários de uma fábrica de siderurgia da cidade de Leninegrado (hoje St. Petersburgo), o clube adoptou originalmente o nome de Stalinets (em homenagem ao então líder da União Soviética Joseph Stalin). Em 1939 passou a chamar-se Zenit Leninegrado e só depois do colapso da União Soviética é que o clube adoptou o nome actual.

Depois de uma série de anos de instabilidade, com passagens regulares pela II Divisão, o Zenit, a partir de 1996 passou a ser presença regular no escalão principal do futebol russo, conquistando nos últimos anos o estatuto de um dos principais clubes da Rússia.

Conta no seu palmarés com dois títulos internacionais (Taça Uefa e Supertaça Uefa), ambos conquistados em 2008, 1 título de Campeão nacional da União Soviética (1984), 1 Taça da União Soviética (1944), 3 Campeonatos Nacionais da Rússia (2007, 2008 e 2010) e 2 Taças da Rússia (1999 e 2010).

O plantel desta equipa russa é orientado pelo italiano Luciano Spalletti, considerado um dos treinadores transalpinos mais ofensivos, dispondo de atletas de elevada qualidade onde se destacam os dois portugueses citados. Bruno Alves, expulso frente ao Apoel, não poderá dar o seu contributo, neste jogo.

ANTEVISÃO DO JOGO

Depois de dois percalços (empates) consecutivos, que originaram a perda de quatro preciosos pontos, na luta pela revalidação do título nacional, os Dragões querem muito regressar às vitórias. Ora aqui está uma bela oportunidade para juntar o útil ao agradável. Por um lado reforçar a liderança na Champions League, libertando-se quiçá da partilha actual com o Apoel, por outro voltar a experimentar o doce sabor da vitória, fazendo o pleno nas deslocações à Rússia.
Apesar do desgaste de uma viagem tão longa e maçadora, os azuis e brancos levam consigo a ambição natural de quem se assume como uma das melhores equipas da Europa. Guarín será o grande ausente (a cumprir o último dos dois jogos de castigo), mas em contrapartida, estará de regresso o seu compatriota James Rodríguez.

Vítor Pereira não conta também com Sapunaru (lesionado) e Walter (não inscrito na Uefa). Djalma e Mangala estão de regresso à convocatória.

LISTA DOS CONVOCADOS

Guarda-redes: Helton e Bracali;
Defesas: Fucile, Rolando, Mangala, Otamendi, Maicon e Álvaro Pereira;
Médios: Fernando, Souza, João Moutinho, Defour e Belluschi;
Avançados: Hulk, Djalma,  Kleber, James Rodríguez, Silvestre Varela e Cristian Rodríguez

EQUIPA PROVÁVEL
Competição: Champions League - Grupo G - 2ª Jornada
Palco: Estádio Petrovsky - São Petersburgo - Rússia
Data e hora: 28 de Setembro de 2011, às 17:00 h 
Árbitro: Howard Webb - Inglaterra
Transmissão: SportTv1

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 2000) PARTE V

Nuno Valente - 93º internacional: Representou a Selecção nacional por 32 vezes (18 como atleta do FC Porto e 14 ao serviço do Everton). Estreou-se na Selecção principal, escolha do então seleccionador nacional Agostinho Oliveira, em 7 de Setembro de 2002, em Birmingham, num jogo de carácter particular, Inglaterra-Portugal, que terminou com um empate (1-1). Fez parte das selecções que participaram nas fases finais do Euro/2004 e Mundial/2006.

Natural de Lisboa, fez a sua formação no Sporting, tendo ainda passado pelo Portimonense, Marítimo e União de Leiria, antes de chegar ao FC Porto, na época de 2002/03, uma escolha de José Mourinho.

Defesa lateral esquerdo, era acima de tudo um jogador seguro e forte nas marcações, inteligente no uso da sua elevada estatura, pouco habitual nos laterais portugueses.

No FC Porto, Nuno Valente viveu os melhores anos da sua carreira, integrando as equipas que venceram a Taça Uefa (2002/03), a Liga dos Campeões Europeus (2003/04) e a Taça Intercontinental (2004), para além de 2 Campeonatos Nacionais (2002/03 e 2003/04), 1 Taça de Portugal (2002/03) e 2 Supertaças Cândido de Oliveira (2002/03 e 2003/04).

A época de 2004/05 foi difícil para Nuno Valente. Fustigado por uma série de lesões e três treinadores em tão curto espaço de tempo, fizeram dessa temporada uma das mais complicadas da carreira do jogador.

Atentos às susceptibilidades e ao desgaste que o atleta ia acusando, os responsáveis portistas, que o pretendiam cem por cento empenhado nas várias competições em que o Clube participava, pressionaram-no para abdicar da Selecção. Ao não aceitar esta proposta, Nuno Valente entrou em rota de colisão com os interesses portistas, acabando por ser vendido ao Everton, de Inglaterra, onde encerrou a sua carreira em 2009, já à beira dos 35 anos de idade.
(Continua)
Fonte: International Matches 2002/2006

sábado, 24 de setembro de 2011

UMA AGRESSÃO PUNIDA COM AMARELO?!!!...


Uma agressão é punida com cartão vermelho, qualquer que seja a intensidade da mesma. Que o diga James Rodríguez, expulso pelos mesmos motivos, em Aveiro contra o Feirense.

Neste país folclórico as leis são para aplicar a todos, excepto ao clube do regime. É um facto incontestável! As imagens falam por si, só não vê quem for cego ou se recusar a ver.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

EMPATAR COM FRAQUINHOS, IGUAL A DERROTA!

FICHA DO JOGO
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O FC Porto perdeu hoje uma boa oportunidade para se isolar no comando da classificação do Campeonato nacional, ao consentir um empate, no seu Estádio, quase lotado, com um ambiente espectacular, próprio dos grandes jogos, frente ao clube do regime.

Os Dragões esmagaram o rival durante toda a primeira parte, praticando futebol de fino recorte técnico, ofensivo, enleante, dinâmico e consistente, onde apenas faltou um pouco mais de eficácia na concretização,  obrigando o rival a ter de se preocupar prioritariamente com as tarefas defensivas. Tanto domínio, no entanto, renderia apenas um golo, apontado pelo brasileiro Kleber, apesar das oportunidades criadas, tendo o desperdício mais flagrante pertencido a Fucile, que na cara do guarda-redes contrário não teve e frieza para o desfeitear.

Acabariam por ceder, no tempo complementar, evidenciando quebra física e alguma incapacidade para controlar o jogo. Sofreu o empate no arranque da segunda parte mas foi ainda capaz de responder rapidamente a preceito, voltando ao comando do marcador três minutos depois, por Otamendi. Mas as forças começaram a faltar e, a pouco e pouco foram perdendo o domínio do jogo e a exporem-se cada vez mais ao contra-ataque forasteiro, até voltarem a sofrer novo empate. Empate muito festejado pelas hostes vermelhas, porque na verdade empatar no Dragão tem sabor a vitória!
Kleber e Otamendi, os marcadores dos golos portistas

Destaque para o bom desempenho colectivo da primeira parte, onde apenas a finalização esteve aquém do desejável, com um conjunto de boas exibições: Álvaro Pereira, Fernando, Guarín, Moutinho, Hulk e Kleber.

Pela negativa, a quebra física, em grande parte do segundo tempo e as já habituais «abébias» defensivas que nos custaram dois golos.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CONTRA OS MOUROS, GANHAR, GANHAR!

Ora cá temos de novo a invasão dos mouros à cidade Invicta, arrastando atrás de si  tudo o que de excremento tem o nosso futebol: O ambiente de um teatro de guerra montado pela polícia, com aparato ridículo, supostamente para «proteger» o clube do regime (montagem única, sempre que os mouros vêm cá jogar), com um conjunto de intimidações e restrições de liberdades que colidem com espírito de um país civilizado e democrático; A visita de um grupo numeroso de bandoleiros, toxicodependentes, marginais, capangas e terroristas, sempre prontos a provocar e a espalhar a destruição, à sua passagem, sob a capa de «claque» (ilegal); a presença de individualidades ligadas a esse clube, que aparecem nos Orgãos de Informação, de ar cínico a insultar e a provocar tudo o que se relacione com o FC Porto, mais a seita de «jornaleiros» alienados e fundamentalistas vermelhos, ávidos de escreverem história, enfim, a podridão do futebol nacional!

Por tudo isto, é que jogar frente ao clube do regime, deixou de ser há muito uma simples partida de futebol. Trata-se também de defender a nossa dignidade, a integridade, a honra e o respeito que, como portistas, amantes do futebol, merecemos.

Esta época, vai discutir-se a liderança do Campeonato, já que ambas as formações partilham o primeiro lugar, com o mesmo número de pontos.
Não sendo um jogo decisivo, é no entanto mais um jogo que os Dragões vão querer ganhar. Depois do percalço, em Aveiro, frente ao Feirense, só a vitória interessa para cimentarmos os índices de confiança. Os atletas vão dar o melhor de si mesmos para garantir a vitória.

Maicon, Álvaro Pereira e Hulk estão de regresso às opções de Vítor Pereira. De fora ficaram James Rodríguez (castigado), Sapunaru, Mangala e Djalma. Alex Sandro continua a desenvolver treino integrado condicionado, sendo o único afastado por incapacidades físicas.

LISTA DOS CONVOCADOS

Guarda-redes: Helton e Bracali;
Defesas: Fucile, Rolando, Otamendi, Maicon e Álvaro Pereira;
Médios: Fernando, Souza, Guarín, João Moutinho, Defour e Belluschi;
Avançados: Hulk, Kleber, Walter, Silvestre VArela e Cristian Rodríguez

EQUIPA PROVÁVEL
Competição: Liga Zon/Sagres 2011/12 - 6ª Jornada
Palco: Estádio do Dragão - Porto
Data e hora: 23 de Setembro de 2011, às 20:15 h
Árbitro: Jorge Sousa - A.F. Porto
Transmissão: SportTV1 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 2000) PARTE IV

Mário Silva - 92º internacional: Vestiu apenas uma vez a camisola da Selecção nacional, representava então o FC Porto. O acontecimento teve lugar na cidade do Porto, num jogo particular em que Portugal, treinado pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari, foi copiosamente derrotado por expressivos 4-0, em 27 de Março de 2002.

Natural do Porto, fez toda a sua formação nas escolas do Boavista FC. Depois de cinco anos, inserido na equipa principal dos «axadrezados», rumou a França onde foi Campeão nacional pelo Nantes.

Regressou a Portugal, na temporada de 2001/02, para representar o FC Porto.

Defesa-esquerdo raçudo, veloz e de elevada capacidade ofensiva, criava situações embaraçosas para as defesas contrárias com a qualidade dos seus cruzamentos. Na primeira época de dragão ao peito, Mário Silva integrou-se com relativa facilidade, no seu estilo vivo, cumprindo 21 jogos, alguns de muito bom nível, mas teve contra si o facto de ter de enfrentar uma das raras «épocas horribilis» da história do FC Porto.

Nas duas temporadas seguintes foi muito pouco utilizado, por culpa de uma série de lesões, mas também pela forte concorrência de Nuno Valente que se impôs no lugar. O seu rendimento passou então a ser pouco consistente, quando chamado à titularidade, ao ponto de José Mourinho ter optado, em algumas circunstâncias pela adaptação do central Ricardo Costa, nas ausências do titular Nuno Valente.

Ao fim de três épocas nas Antas e apesar de ter ainda mais um ano de contrato, o FC Porto dispensou os seus serviços e Mário Silva foi jogar para Espanha, servindo o Recreativo de Huelva.

Ainda assim, conseguiu coleccionar no seu palmarés a Liga dos Campeões Europeus, a Taça Uefa, dois Campeonatos nacionais, uma Taça de Portugal e duas Supertaças «Cândido de Oliveira».






(Continua)
Fontes: Figuras e Factos - 1893-2005, de J. Tamagnini Barbosa e Manuel Dias e International Matches 2003.

domingo, 18 de setembro de 2011

EMPATE JUSTO, CASTIGA ATITUDE DA 1ª PARTE... E OS REMATES DESASTRADOS

FICHA DO JOGO
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Vítor Pereira, numa atitude compreensível de gestão de recursos, fez subir ao relvado, em estreia absoluta, o defesa-central francês Mangala e a par disso promoveu os regressos à titularidade de Sapunaru, Guarín, Belluschi e Cristian Rodríguez.

Esperava-se, frente a um primo-divisionário, com muita qualidade, diga-se, uma maior desenvoltura e principalmente uma atitude bem diferente, na abordagem portista a este jogo.

Convencidos que a fruta haveria de cair de madura, a equipa portista foi desperdiçando todos os 45 minutos da primeira parte com um futebol sem chama, sem velocidade, sem inspiração, sem transpiração e de arrepiante incapacidade para acertar na baliza contrária. Dos nove remates que a equipa conseguiu, neste período do jogo, todos foram inacreditavelmente, desenquadrados com a baliza! Incapacidade aterradora quanto surpreendente.

O treinador azul e branco tinha motivos para não estar satisfeito com a performance da sua equipa, mas também pouco ou nada fez para alterar a situação. Não o vi interventivo, no sentido de incentivar os jogadores a mudarem de atitude.

Para o recomeço mais uma surpresa. Vítor Pereira prescindiu do ponta-de-lança para introduzir mais um ala, no caso, Silvestre Varela. Se é verdade que Kleber foi de uma mediocridade atroz, não deixa de ser menos certo que também não foi servido a contento. E então o que estava a fazer Walter no banco? estará assim tão mal que nem num jogo destas características tem a confiança do técnico? 

Silvestre Varela, apesar de muito longe da forma que o notabilizou, espevitou o ataque portista que procurou, com mais velocidade, audácia e capacidade ofensiva, o tão ambicionado golo. A sorte do jogo, no entanto, foi em algumas circunstâncias madrasta. Os ferros da baliza do Feirense abanaram por duas ocasiões e apesar de algumas boas ocasiões para marcar, a precipitação e a aselhice fizeram um casamento perfeito. O nulo no resultado acaba por fazer justiça a um jogo de duas faces,  castigando a atitude insensata do campeão nacional, durante toda a primeira parte, bem como a ineficácia na finalização.

Destaque pela positiva para a interessante estreia de Mangala e para a mudança de atitude da equipa, no segundo tempo. 

Pela negativa, para além do implícito na crónica, a expulsão de James Rodríguez, perfeitamente evitável, ainda que julgada com extrema severidade.

sábado, 17 de setembro de 2011

VENCER, CAMINHO CERTO PARA CONSOLIDAR LIDERANÇA

Para defrontar o CD Feirense, no âmbito da 5ª jornada da Liga Zon/Sagres, o FC Porto parte para Aveiro, casa emprestada da equipa de Vila da Feira, transportando na bagagem, elevada  ambição e enorme vontade de trazer de lá os três pontos da praxe, para garantir a liderança.

Nem sequer vou evocar as dificuldades que a turma liderada por Vítor Pereira irá encontrar e ter de ultrapassar porque isso é, no fim de contas, o pão nosso de cada jogo.

Para este encontro, o treinador portista, não vai poder contar com dois nomes de peso: Hulk e Álvaro Pereira, ambos com limitações físicas e a recuperar de lesões. Maicon é outro dos ausentes da lista dos convocados, mas por opção técnica. De regresso estão Sapunaru, Rolando, Guarín e Walter. 


LISTA DOS CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Bracali;
Defesas: Sapunaru, Rolando, Otamendi, Mangala e Fucile;
Médios: Fernando, Souza, João Moutinho, Defour, Belluschi e Guarín;
Avançados: James Rodríguez, Kléber, Walter, Cristian Rodríguez, Djalma e Silvestre Varela


EQUIPA PROVÁVEL
Competição: Liga Zon/Sagres 2011/2012 - 5ª Jornada
Palco: Estádio Municipal de Aveiro - Aveiro
Data e hora: 18 de Setembro de 2011, às 18:15 h
Árbitro: Bruno Esteves - A.F. Setúbal
Transmissão: TVI

terça-feira, 13 de setembro de 2011

COMEÇO ÚTIL, CONTRA ADVERSIDADES

FICHA DO JOGO
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No regresso à Champions League, o FC Porto foi obrigado a lutar contra um conjunto de incidências adversas que o jogo começou por impor, depois contra um relativo desconforto e por último contra uma equipa de bom nível e muito perigosa.

Os Dragões entraram a tentar tomar conta da partida, começando por levar algum perigo à área ucraniana. No entanto, as tais incidências adversas começaram a arrastar a equipa para um período de algum nervosismo e precipitação. A primeira aconteceu aos cinco minutos quando um violento remate de Hulk, ressaltou em Defour e foi bater na barra transversal da baliza adversária; a segunda, aos dez minutos quando Hulk falhou uma grande penalidade, a castigar um derrube na área, a James Rodríguez; a terceira foi a infeliz intervenção de Helton, na sequência de um remate que não segurou, deixando a bola ao alcance do brasileiro Luiz Adriano que não se fez rogado e anichou a bola nas redes portistas e por último, aos 30', já  depois do golo do empate num livre directo de Hulk, a decisão polémica do árbitro do encontro ao perdoar nova penalidade flagrante, esta sobre o Incrível.

Contra estas contrariedades os jogadores portistas tiveram o apoio dos seus apaniguados que jamais desanimaram, transmitindo calorosos incentivos, no sentido de fortalecer o espírito da equipa. A verdade é que o FC Porto voltou a mandar no jogo, logo após o golo do empate, procurando o segundo com mais intensidade para reverter o resultado.
Com a justa expulsão, aos 40 minutos, do defesa Rakytskiy, a castigar jogo violento sobre Moutinho, os azuis e brancos ficaram com a vida mais facilitada.

Em superioridade numérica, os azuis e brancos intensificaram a pressão e foi com toda a naturalidade que surgiu o golo da vitória, aos 51', numa jogada genial do colombiano James Rodríguez, a entrar na área e a dar de bandeja para Kléber empurrar para as redes.
O FC Porto esteve por várias vezes perto de dilatar o marcador. James fez a bola beijar a barra, na marcação de um livre. Os ucranianos ficaram reduzidos a 9 com a expulsão de mais um defesa, por acumulação de cartões amarelos e até final os Dragões optaram por baixar o ritmo, controlar a partida e deixar correr o tempo.

A exibição da equipa foi marcada por altos e baixos e mesmo a jogar em superioridade numérica emergiram alguns problemas defensivos e sobretudo de finalização.
Gostei particularmente dos desempenhos de James Rodríguez, apesar de ter sido intermitente, de Defour, a denotar grande disponibilidade, muita raça, excelente sentido posicional e boa visão de jogo (mais uma formiguinha, ao jeito de João Moutinho) e de Hulk que voltou a ser fundamental, mesmo tendo falhado a grande penalidade.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

GANHAR EM CASA É FUNDAMENTAL

É já amanhã que arranca a participação europeia do FC Porto, esta época, de regresso à prova rainha da Europa, a Liga dos Campeões. Começar a vencer é sempre importante e em casa, para mim, fundamental.

A equipa parece estar em crescendo de forma e, apesar de privada de alguns jogadores importantes (Rolando e Guarín, castigados e Sapunaru, lesionado), não será impeditivo de se apresentar consistente e competitiva.

Integrados no Grupo G, um dos mais complicados e dos poucos formados integralmente por Clubes Campeões, sendo que três dos quatro já venceram provas europeias, os Dragões vão receber a equipa ucraniana do Shakhtar Donetsk, actual campeã do seu país e vencedor da Taça UEFA em 2009. 

Fundado por mineiros na região de Donbass, na Ucrânia, então parte integrante da ex-União Soviética, em 1936, com o nome de Stakhanovets, o clube passou por algumas metamorfoses até ser o que hoje é, um clube de respeito. Em 1946 passou a chamar-se Shakhtyor e a partir de 1992 adquiriu o nome actual.

No seu palmarés destaque para a conquista do troféu europeu referenciado. A nível nacional conquistou por 6 vezes o Campeonato nacional ucraniano (2002, 2005, 2006, 008, 2010 e 2011), 7 Taças da Ucrânia (1995, 1997, 2001, 2002, 2004, 2008 e 2011), 3 Supertaças da Ucrânia (2005, 2008 e 2010), 4 Taças da URSS (1961, 1962, 1980 e 1983) bem como 1 Supertaça da URSS (1983).

Dispõe no seu plantel de uma série de brasileiros que garantem uma elevada qualidade ao plantel, treinados por um romeno conhecedor do futebol europeu, de seu nome Mircea Lucescu, que já treinou em Itália (Piza, Brescia, Reggiana e Inter de Milão), na Turquia (Galatasaray e Besiktas), para além da Roménia (Hunedoara, Dínamo Bucareste e a Selecção nacional romena). Treina esta equipa ucraniana há oito épocas consecutivas. 

O treinador portista Vítor Pereira vai estrear-se, como treinador principal, nas andanças europeias e logo ao melhor nível. Privado dos jogadores já referenciados acima, não contam igualmente com Emídio Rafael, Walter e Iturbe (não foram inscritos) nem com o lesionado e não inscrito Alex Sandro.

LISTA DOS CONVOCADOS


Guarda-redes: Helton e Bracali;
Defesas: Fucile, Otamendi, Maicon, Mangala e Álvaro Pereira;
Médios: Fernando, Souza, João Moutinho, Belluschi e Defour;
Avançados: Hulk, Kléber, James Rodríguez, Cristian Rodríguez, Silvestre Varela e Djalma.


EQUIPA PROVÁVEL
Competição: Champions League - Grupo G - 1ª Jornada
Palco: Estádio do Dragão - Porto
Data e hora: 13 de Setembro de 2011, às 19:45 h
Árbitro: Felix Brych - Alemanha
Transmissão: RTP1

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 2000) PARTE III

Jorge Andrade - 91º internacional: Vestiu a camisola da Selecção nacional por 51 ocasiões (8 pelo FC Porto e 43 pelo Deportivo La Coruña). Estreou-se em Paris a 25 de Abril de 2001, em jogo particular, em que o seleccionado francês derrotou Portugal por uns concludentes 4-0. Esteve presente na fase final de dois grandes certames: O Campeonato do Mundo de 2002 e o Campeonato da Europa de 2004.

Natural de Lisboa, começou nas camadas jovens do Estrela da Amadora. Em 1997/98 foi integrado na equipa sénior onde ganhou notoriedade e despertou a atenção dos melhores clubes nacionais que não o perderam de vista, durante os três anos que envergou a camisola tricolor.

Jorge Andrade era um defesa-central fisicamente forte, de boa técnica, sentido posicional e capacidade de antecipação, qualidades apreciadas pelos responsáveis azuis e brancos que o contrataram na época de 2000/01

Depois de duas épocas de Dragão ao peito, com performances de elevado nível, não resistiu à cobiça do Deportivo La Coruña, mudando-se para o clube galego no Verão de 2002. Na Galiza permaneceu durante cinco épocas.

Em 2007/08, a sua inegável qualidade levou-o a partir para nova aventura, de maior exigência, desta vez em Itália, para representar «La Vecchia Signora», a Juventus de Turim, clube onde permaneceu até ao fim da temporada 2008/09, altura em que, molestado por sucessivas lesões no joelho que o obrigaram a paragens prolongadas, a equipa transalpina rescindiu o seu contrato.

Desde então, Jorge Andrade, apesar de recuperado, foi treinando à experiência no Málaga (Espanha), Toronto FC (Canadá) e Notts Country (Inglaterra), mas sem resultado. Aos 32 anos, sem clube, pôs fim à sua carreira.

Ao serviço do FC Porto venceu 1 Taça de Portugal e 1 Supertaça Cândido de Oliveira. No ano 2000 foi distinguido com o «Dragão de Ouro» para o «Futebolista do Ano».

(Continua)
Fonte: International Matches 2001/07.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

RESULTADO CURTO PARA EXIBIÇÃO AGRADÁVEL

FICHA DO JOGO
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O resultado conseguido hoje pelo FC Porto não espelha a grande superioridade com que os Dragões se impuseram aos sadinos, equipa eminentemente defensiva e nada ambiciosa, ciente dos riscos de jogar o jogo pelo jogo, frente aos campeões nacionais.

Conseguiram bloquear o jogo portista nos primeiros vinte minutos, não permitindo espaços nem possibilidades de remates aos jogadores azuis e brancos.
Vítor Pereira, a pensar já no jogo da Liga dos Campeões, surpreendeu ao poupar de início João Moutinho e Hulk.  No entanto, depois desse período de maior acerto defensivo do Setúbal, James Rodríguez, Cristian Rodríguez, Defour e Álvaro Pereira fizeram emergir as suas qualidades e o futebol portista saiu mais fluído, mais dinâmico e mais bonito. Os sadinos tiveram até ao intervalo um aliado imprevisto, a barra da sua baliza que conseguiu parar três remates com selo de golo e ainda um guarda-redes inspirado.

O nulo ao intervalo era assim um resultado tão injusto quanto mentiroso.

João Moutinho entrou logo para o recomeço do encontro. Nos balneários ficou Souza. Vítor Pereira ensaiou então um novo esquema com dois pivots defensivos, Moutinho e Defour, que alternadamente defendiam ou apoiavam o ataque. A verdade é que o Setúbal começou a cometer erros e a desorganizar-se na defesa. Daí até à inauguração do marcador foi um ápice. Moutinho ganhou a bola à entrada da área e não se fez rogado, rematou colocado para o primeiro golo, desbloqueando o resultado.
Já com Hulk em campo e depois de esbanjadas mais algumas soberanas ocasiões para dilatar o marcador, James Rodríguez, a passar por um belo momento de forma concluiu uma jogada de ataque brilhante com a bola a ser trocada ao primeiro toque, em progressão por cinco jogadores portistas. Uma jogada e um golo para a galeria, um hino ao futebol ofensivo.

Até ao final do jogo foi uma autêntica cavalgada, um massacre na procura de outros golos. Belluschi haveria de ver coroada de êxito um remate frontal à entrada a área.
Foi uma exibição bem conseguida, com os tais vinte minutos de muitas dificuldades mas a subir de nível com o decorrer do encontro, já com belos nacos de futebol virtuoso. Ficou evidente a classe do plantel. Defour confirmou a utilidade da sua contratação, jogou com raça e classe. Foi pena não ter tido a sorte para desfeitear Diego num lance em que se desmarcou a preceito aparecendo na cara do guarda-redes. Cristian Rodríguez, mostrou como pode ser um jogador importante com a alegria e a disponibilidade patenteada. James, como já afirmei, está em grande forma e mostra-se desconcertante. Álvaro Pereira emprestou uma profundidade ao flanco inigualável. Pecou um pouco nos cruzamentos excessivamente compridos. Moutinho e Hulk foram decisivos. Belluschi criativo, dinâmico e muito combativo. Pena não corrigir a capacidade de finalização. Continua a perder bons ensejos com remates algo disparatados.

Bom ensaio para o próximo jogo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

IMPOR O VÍCIO DE GANHAR

Mais um jogo oficial para o FC Porto, neste frenesim de calendário apertado, próprio de um clube de top como é o nosso.


Com um jogo europeu no horizonte, os azuis e brancos apontam a mira na manutenção da liderança da prova, cientes das dificuldades que a equipa sadina lhes vai colocar, pelo que se espera muita entrega, determinação, concentração e respeito pelo adversário, para que os três pontos em disputa possam ser conquistados.
Os jogos vão-se acumulando a um ritmo diabólico e os jogadores do FC Porto, grande parte deles internacionais, continuam em bolandas. É o caso de Sapunaru (lesionado no aquecimento do jogo da selecção romena), Otamendi e Guarín, que falharam o jogo anterior dos Dragões, continuam indisponíveis para o próximo compromisso, já amanhã, frente ao Vitória de Setúbal.


Hulk, vítima de lesão no jogo de Terça-feira, parece completamente recuperado e do boletim clínico fazem parte Alex Sandro e agora também Sapunaru.

LISTA DOS CONVOCADOS

Guarda-redes: Helton e Bracali;
Defesas: Fucile, Rolando, Maicon, Mangala e Álvaro Pereira;
Médios: Fernando, Souza, João Moutinho, Defour e Belluschi;
Avançados: Hulk, Kléber, Walter, James Rodríguez, Djalma e Cristian Rodríguez.

Destaque para a ausência de Silvestre Varela, tendo entrado para o seu lugar o angolano Djalma.

Tudo leva a crer que Vítor Pereira apostará, de inicio, com a equipa que iniciou na Marinha Grande.
EQUIPA PROVÁVEL
Competição: Liga Zon/Sagres - 4ª Jornada
Palco: Estádio do Dragão - Porto
Data e hora: 09 de Setembro de 2011, às 20:15 h
Árbitro: Marco Ferreira - A.F. Madeira
Transmissão: SportTv1

terça-feira, 6 de setembro de 2011

VITÓRIA RECOLOCA FC PORTO NO SEU LUGAR HABITUAL

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

De regresso ao Campeonato nacional, para acerto do calendário, após a final da Supertaça europeia, o FC Porto apresentou-se na Marinha Grande privado de alguns dos seus internacionais, ao serviço das respectivas selecções.

Tal não impediu que os Campeões nacionais escalonassem um onze forte, competente e eficaz. Álvaro Pereira reapareceu a titular, tal como Fernando, Belluschi e James Rodríguez. Hulk, que jogara no dia anterior, em Inglaterra, pelo Brasil, durante toda a segunda parte desse jogo, foi também titular.

O treinador do União de Leiria, tão criticado na época passada pelos comentadores, repórteres e paineleiros, por nessa altura se ter remetido a uma táctica super-defensiva e sem ambição, para no final sair derrotado por 0-2, decidiu desta vez fazer a vontade aos seus críticos, apresentando um esquema de futebol no campo todo e com especial atrevimento ofensivo, como eu gostava aliás, que todas as equipas assumissem.

Resultado, uma goleada. Não é necessário ser catedrático do futebol para perceber que qualquer equipa vulgar, a jogar desta forma contra os Dragões arrisca-se fortemente a sair de saco cheio. Quanto aos críticos, estou mesmo a vê-los a crucificar o Pedro Caixinha por se ter aberto desta maneira!

Nem foi necessário ao FC Porto apresentar um futebol de fino trato. Limitou-se a marcar um ritmo intermitente, ora acelerando espalhando o pânico ou marcando golos, ora acalmando o jogo permitindo-se a devaneios que lhe haviam de custar dois golos muito consentidos.
James Rodríguez foi a estrela mais cintilante da constelação azul e branca onde brilhou também Belluschi. O colombiano mostrou-se muito inspirado e com pontaria afinada. Jogou, fez jogar, marcou e assistiu para golo. O argentino emprestou criatividade, foi importante na pressão alta, conseguindo ganhar dessa forma o lance que haveria de resultar no primeiro golo de Kléber. E por falar em golos, todos eles foram conseguidos de bola corrida, quiçá para calar determinadas vozes que empolavam o facto de o FC Porto só ter marcado, até hoje, de bola parada! CINCO num só jogo, isto talvez vos remeta para um determinado jogo da época passada.

Referência muito especial para a disponibilidade de Hulk, que apesar de desgastado mostrou-se sempre dinâmico, empreendedor e perigoso. Saiu logo a seguir ao «apagão» de que o Estádio Municipal da Marinha Grande foi acometido, queixando-se de um toque no joelho. Destaque também para os dois golos de Kléber, importantes sobretudo para a moralização e aumento da confiança de que o atleta vinha necessitando.

RECUPERAR A LIDERANÇA

O FC Porto vai hoje deslocar-se à Marinha Grande para defrontar o União de Leiria, em acerto do calendário, relativo à terceira jornada da Liga Zon/Sagres, adiada em função da final da Supertaça europeia.


O grande objectivo é selar a terceira vitória e recuperar a liderança da prova que lhe pertencia.


Vítor Pereira não vai poder contar com Sapunaru, Otamendi e Guarín, todos envolvidos em jogos das suas selecções que também jogam esta Terça-feira. Hulk jogou ontem em Inglaterra (foi utilizado na segunda parte) e pernoitou já com a equipa em S. Pedro de Moel, local do estágio portista. A sua utilização vai depender da avaliação conjunta com a equipa técnica.

Alex Sandro e Emídio Rafael, entregues ao departamento clínico, são também cartas fora do baralho.

Nestas circusntâncias, não foi difícil a escolha dos dezoito jogadores para este jogo. De fora por opção sobraram Iturbe e Djalma.

LISTA DOS CONVOCADOS

Guarda-redes: Helton e Bracali;
Defesas: Fucile, Rolando, Maicon, Mangala e Álvaro Pereira;
Médios: Souza, Fernando, João Moutinho, Belluschi e Defour;
Avançados: Hulk, Kléber, Walter, Silvestre Varela, James Rodríguez e Cristian Rodríguez.

EQUIPA PROVÁVEL
Competição: Liga Zon/Sagres - 3ª Jornada
Palco: Estádio Municipal - Marinha Grande
Data e hora: 06 de Setembro de 2011, às 20:15 h
Árbitro: João Capela - A.F. Lisboa
Transmissão: SportTv1