sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

SEM ATRASOS POR FAVOR!








Os tricampeões nacionais vão ter, este Sábado no Funchal, mais um teste de qualidade, para aferir da sua real capacidade de lutar pelo título. É que o atraso pontual que vai acusando na classificação, não lhes permite esbanjar mais pontos, para não perder de vez a ambição com que começou a prova.





















Num terreno tradicionalmente difícil, frente ao adversário que na semana passada impôs grandes dificuldades no Dragão, para a Taça da Liga, os Dragões vão ter de estar muito mais concentrados e apresentar um futebol mais adulto e consistente de modo a evitar novo atraso (na classificação naturalmente), já que do outro, a Liga do coveiro, está ainda (cientificamente) a investigar.

Entretanto, aparentemente condicionado pelo último dia de negociações desta janela de transferências de Inverno, Paulo Fonseca parece ter ficado sem duas opções para o resto da época, já que na lista de convocados para este jogo são notórias as ausências de Fernando e Otamendi. Ao que parece ambos estão de malas aviadas para prosseguirem as suas carreiras longe do Dragão.

Oportunidades se abrem para atletas menos utilizados mostrarem finalmente o seu valor. Licá e Diego Reyes voltam às escolhas do técnico.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Liga Zon Sagres - 17ª Jornada
PALCO DO JOGO: Estádio dos Barreiros - Funchal
DATA E HORA DO JOGO: Sábado, 1 de Fevereiro de 2014, às 17:15 h
ÁRBITRO NOMEADO: Nuno Almeida - A.F. Algarve
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SportTv1

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

EQUIPAS DO PASSADO - SÉCULO XXI

ÉPOCA 2001/02

Terminado o ciclo Fernando Santos, a Comunicação Social foi lançando as hipóteses mais mirabolantes para a sua sucessão. Pinto da Costa, a 13 de Junho de 2001 decidiu pôr fim às especulações e em conferência de imprensa anunciou a nova equipa técnica, composta por Octávio Machado (treinador), Rui Oliveira (metodólogo), André e Aloísio (adjuntos) e Silvino (treinador dos guarda-redes).

Antigo atleta do FC Porto e treinador adjunto das equipas técnicas lideradas por Artur Jorge, Ivic e Carlos Alberto Silva, Octávio Machado iniciou-se como treinador principal no Salgueiros, na temporada de 1983/84, tendo sido substituído a meio da época. Voltaria a ser o responsável principal, no Sporting de 1995/96, nas últimas 6 jornadas e na temporada seguinte, a partir da 12ª jornada. Na terceira época acabou dispensado ao cabo de oito jornadas. O seu currículo como treinador não era nada aliciante, mas o Presidente portista acreditava nas suas qualidades, reconhecendo-o como um homem de trabalho, incansável, lutador e determinado.

O grande objectivo traçado era a conquista do campeonato nacional que fugia há duas épocas consecutivas.

Como sempre acontece, o defeso trouxe novidades quanto à formação do plantel. Caras novas começaram a surgir, nas Antas: Mário Silva (ex-Nantes), Costinha (ex-Mónaco), Fredrik (ex-V.Guimarães), os regressos depois de empréstimos de Ricardo Carvalho (ex-Alverca) e Ricardo Sousa (ex-Beira-Mar), entre outras.

Na falta da habitual foto de conjunto do plantel, apresento de seguida a composição individual, por ordem alfabética:















O estágio de pré-época decorreu em França com 32 atletas, mas com a ideia clara de que alguns teriam de ser dispensados, pois o número final ideal apontava para 25. Defrontou nesse período o Racing de Paris (vitória por 7-0), o Auxerre (derrota por 1-0) e o Celtic (vitória por 1-0).





















Equipa que começou o jogo de preparação contra o Racing de Paris. Da esquerda para a direita, em cima: Costinha, Capucho, Jorge Costa, Jorge Andrade, Pena e Ovchinnikov; Em baixo: Deco, Mário Silva, Fredrik, Paredes e Secretário.

A época oficial começou com a disputa da  2ª pré-eliminatória para a Liga dos Campeões europeus, frente à modesta equipa do País de Gales, o Barry Town, que os Dragões começaram a resolver, no Estádio das Antas, com uma goleada das antigas (8-0), com Pena (4 Golos) e Deco (3 golos) a darem nas vistas. Fredrik foi o autor do outro golo.

Na 2º mão, em Barry, Octávio Machado fez alinhar um onze maioritariamente constituído por segundas linhas e apesar de ter sido o FC Porto a marcar primeiro, a persistência e o espírito aguerrido dos galeses, contrastando com o menor rendimento portista, não conseguiu evitar a derrota por 3-1.No bornal estava porém a qualificação para a 3ª pré-eliminatória.

O sorteio ditou a equipa suíça do Grasshoppers, que visitou as Antas, na 1ª mão e cometeu uma grande surpresa, empatando a duas bolas, colocando a equipa suíça bem posicionada para seguir em frente, porém, na 2ª mão, em Zurique, o FC Porto puxou pelos galões e arrancou uma vitória por 3-2, numa exibição determinada e com golos fantásticos de Clayton, Capucho e Deco. Estava assim garantida a presença dos Dragões na fase de grupos da Liga dos Campeões.

O Campeonato nacional não começou bem para o FC Porto. Derrota em Alvalade (1-0), a que se seguiram 3 vitórias consecutivas para depois voltar a perder pontos em Lisboa, com um empate na Luz (0-0). Mas a grande surpresa aconteceria à 7ª jornada, com derrota portista em Aveiro (2-0). Octávio começava a criar anti corpos no seio do grupo, especialmente com Jorge Costa, que obrigaria o defesa central portista a mudar de ares, na janela de transferências de Inverno.

Os meses de Dezembro e Janeiro foram fatídicos quer para o Clube quer para o treinador. A derrota em Ponta Delgada contra o Sta. Clara e depois, em dois jogos seguidos (Braga, nas Antas, para a Taça de Portugal e Boavista, no Bessa, para o campeonato), precipitaram os acontecimentos. Eliminado da Taça e em 5º lugar no campeonato, Pinto da Costa actuou. Dispensou os serviços de Octávio Machado e contratou José Mourinho.



















Na foto, da esquerda para a direita: Baltemar Brito (adjunto), Silvino (treinador de guarda-redes), José Mourinho (treinador principal) e Aloísio (adjunto).

Com a nova equipa técnica o futebol portista foi ganhando consistência e apesar de alguns percalços a equipa conseguiu recuperar posições, terminando a prova no 3º lugar, com 34 jogos, 21 vitórias, 5 empates, 8 derrotas (!), 66 golos marcados, 34 sofridos, somando 68 pontos, menos 7 que o Sporting (1º) e menos 2 que o Boavista (2º).

O percurso na Taça de Portugal foi abrupta e prematuramente interrompido, como já ficou acima referido, no Estádio das Antas, frente ao Braga, em jogo dos quartos-de final. Derrota por 1-2, num jogo em que o FC Porto até marcou primeiro. Depois desuniu-se, deixou-se arrastar para uma intranquilidade crescente, para algum descontrole psicológico, perdendo organização e em consequência, o jogo e a possibilidade de continuar na prova. Entretanto pelo caminho tinham ficado o Estrela da Amadora, o Santa Clara e o Académico de Viseu.


A Supertaça Cândido de Oliveira começou a ser disputada em apenas 1 jogo, em campo neutro, e a abrir a época futebolística nacional.

Frente a frente, o campeão nacional Boavista e o vencedor da Taça de Portugal, FC Porto. O palco escolhido foi o Estádio dos Arcos em Vila do Conde.

Os Dragões encararam o jogo com toda a seriedade e ambição, conseguindo uma exibição bem positiva, num jogo que terminou com uma vitória justa, a premiar a melhor equipa em campo e a que ao longo da partida mais perigo e oportunidades de golo criou. Foi o 12º triunfo na prova.


























Depois de garantida a presença na 1ª fase de grupos da Liga dos Campeões, logo no início da temporada, o sorteio arrumou o FC Porto no grupo E, com a companhia de Rosenborg, Celtic e Juventus. Grupo que abria algumas boas expectativas, tendo em conta que se qualificavam os dois primeiros.

A luta foi intensa com o FC Porto a fazer uma campanha pela positiva, conseguindo 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas.

O primeiro embate aconteceu na Noruega, frente ao Rosenborg, onde os Dragões produziram uma boa exibição, coroada com uma vitória, por 1-2, com golos de Pena e Deco.

Na semana seguinte a visita a Glasgow não foi tão feliz. O FC Porto foi a melhor equipa sob o relvado do Celtic Park, mas os escoceses, largamente dominados, foram mais eficazes e marcaram um golo que no final lhes garantiu a vitória (1-0).

Na 3ª jornada os azuis e brancos receberam a poderosa equipa da Juventus, nas Antas e apesar de ter produzido um trabalho de qualidade, suficiente para justificar a vitória, não conseguiram marcar e o empate sem golos foi o resultado final.

Seguiu-se a recepção ao Celtic e mais uma vez a equipa portista patenteou uma superioridade insofismável, conseguindo aliar uma exibição memorável a um resultado condizente. Clayton, por duas vezes e Mário Silva, coloriram o resultado com três golos muito festejados.

Na deslocação à Itália, os azuis e brancos entraram desinibidos e durante a primeira meia hora poderiam ter arrumado a questão, tal as oportunidades criadas. Fez apenas 1 golo, por Clayton, aos 12 minutos, mas depois desse bom período a equipa abanou com dois golos de bola parada e não mais se encontrou. Os italianos ainda marcariam o 3º golo, impondo a segunda derrota na prova. Ainda assim, o FC Porto ficava a depender de si próprio para assegurar o 2º lugar.

O último encontro desta 1ª fase foi jogado nas Antas frente ao Rosenborg. Num jogo em que era imperioso vencer, os Dragões assumiram o seu comando desde o primeiro apito do árbitro e partiram para um autêntico massacre. Pena abriu o activo aos 37 minutos e tudo indicava que o marcador ia dilatar, tal o caudal ofensivo patenteado, mas a exibição incrível do guarda-redes dos noruegueses impediu que tal acontecesse, não por uma, não por duas, não por três ocasiões. Capucho, Deco, Clayton e Pena, ainda hoje não entenderam como foi possível os seus remates não terem entrado. Vitória mais que justa bem como a passagem para a 2ª fase de grupos.

Panathinaikos, Sparta de Praga e Real Madrid foram os clubes que o sorteio ditou, como parceiros do grupo C.

O primeiro confronto foi com os gregos do Panathinaikos, em Atenas. Empate sem golos num jogo fraco em que a divisão de pontos acabou por se justificar.

Seguiu-se, nas Antas, a recepção ao Sparta de Praga, da Rep. Checa. Os Dragões foram sempre superiores, dominaram, criaram várias oportunidades de golo, mas não conseguiram marcar e ainda por cima se deixaram surpreender por uma jogada aparentemente simples que chegou a parecer controlada, mas que terminou com a bola no funda da baliza portista. Derrota injusta e surpreendente.

Foi já sob a orientação técnica de José Mourinho que o FC Porto se deslocou ao Santiago Barnabéu para defrontar o Real Madrid.

Uma arbitragem descaradamente caseira esteve na base da derrota portista por 1-0, num jogo em que o FC Porto chegou a encostar o Real às cordas, provocando perigo suficiente para fazer tremer os madrilenos.





















Equipa titular que actuou no Santiago Barnabéu. Da esquerda para a direita, em cima: Paredes, Capucho, Costinha, Jorge Andrade, Ricardo Silva e Vítor Baía; Em baixo: Fredrik S., Deco, Secretário, Hélder Postiga e Mário Silva.

Na semana seguinte, contra o mesmo adversário, nas Antas, dois erros perfeitamente evitáveis colocaram os merengues na posição confortável de vencedores, em apenas 20 minutos. A equipa portista reagiu, produziu bom futebol, dominou o Real, reduziu por Capucho, aos 27 minutos, mas não foi capaz de marcar mais golos.

A vitória frente ao Panathinaikos, nas Antas, alimentou de algum modo a esperança na possibilidade de continuar na prova. Deco abriu o activo bem cedo (11') e Pena ampliou (53'), para os gregos reduzirem (65'), fixando o resultado final (2-1).

E Praga o sonho desfez-se. Os azuis e brancos fizeram uma primeira parte interessante, dando a entender ser possível ultrapassar com êxito as dificuldades colocadas pelos checos. Mas na segunda parte tudo se alterou. A equipa da casa soube aproveitar as oportunidades e marcou por duas vezes, acabando com a carreira portista na prova.







































(Clicar no quadro para ampliar)

Nos 55 jogos oficiais, relativos às 4 provas em que o FC Porto esteve envolvido, foram utilizados 34 atletas, aqui referenciados por ordem decrescente dessa utilização: Jorge Andrade (52 jogos), Capucho (49), Deco (48), Paredes (46), Clayton (44), Pena (43), Costinha (42), Hélder Postiga (41), Fredrik S. (40), Mário Silva (39), Ricardo Carvalho (37), Ibarra (35), Alenitchev (29), Rubens Júnior (25), Secretário (23), Vítor Baía (22), Cândido Costa (21), Ovchinnikov (18), Paulo Costa (16), Ricardo Silva (15), Paulo Santos (14), Jorge Costa (13), Benni McCarthy (12), Rafael (11), Pavlin (10), Ricardo Costa e Esnaider (6), Paulinho Santos (3), Joca (2), Pedro Espinha, Quintana, Pedro Nuno, Kaviedes e Alessandro (1).

Fontes: Revista Dragões e Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar.  

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

DRAGÃO CATEDRÁTICO - SABIA QUE...
















... O FC Porto consagrou 26 atletas como Campeões do Mundo de futebol?

Duas grandes vitórias internacionais fazem parte da recheada história de triunfos portistas. Japão foi em ambas as ocasiões o palco dessas duas epopeias.

A primeira, em Tóquio, numa tarde de Inverno rigoroso, debaixo de um intenso nevão. Foi no dia 13 de Dezembro de 1987. Os Campeões europeus (FC Porto) defrontaram na final os campeões sul-americanos (Peñarol, do Uruguai). Jogo muito disputado, em condições terríveis, com o resultado de 1-1 no final do tempo regulamentar. No prolongamento os Dragões conseguiram o golo da vitória.

17 anos depois (12 de Dezembro de 2004), os azuis e brancos voltaram ao Japão, desta vez à cidade de Yokohama, para defrontar o Once Caldas, da Colômbia.

Num jogo de sentido único, o FC Porto fez as despesas do jogo frente a um adversário com muitas preocupações defensivas. Quatro bolas nos ferros e dois golos mal anulados, empurraram a equipa portista para o prolongamento, que não alterou o nulo no resultado.

Na marcação de grandes penalidades os azuis e brancos foram mais eficazes e ergueram o troféu pela segunda vez.

Reveja agora cada um dos intervenientes portistas dessas duas finais:































































Fonte: Baú de Memórias, de Rui Anjos

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A LIGA DO COVEIRO























Diz o povo, na sua sábia experiência, que coisa que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.

Ora a actual direcção da LPFP, venceu o acto eleitoral depois de uma campanha sedutora, baseada em promessas impossíveis de cumprir (cancelamento das descidas de divisão na primeira época e centralização na Liga dos direitos televisivos das transmissão dos jogos, por exemplo) em que muitos dos filiados se deixaram encantar como música melodiosa para os seus ouvidos.

A realidade veio a confirmar a impossibilidade de pôr em prática tais promessas e a Direcção da Liga foi ficando fragilizada, mais ainda quando numa Assembleia Geral, se descobriu que a mesma pretendia que os clubes aprovassem medidas, disfarçadamente escondidas entre outras.

O Dr. Mário Figueiredo, presidente da Liga, tem-se esforçado no sentido de mostrar serviço, mas tudo o que tem conseguido é descredibilizar o futebol, com afirmações polémicas e insensatas e com atitudes que são autênticas certidões de óbito ao organismo que preside.

Na semana que passou conseguiu pôr a nu quatro dos defeitos impensáveis numa Liga de Clubes Profissionais: A incompetência, o incumprimento dos regulamentos, a parcialidade e a prepotência.

Incompetência ao aceitar um pedido unilateral da mudança de local do jogo  Benfica - Gil Vicente, da Taça da Liga e logo a seguir ao não conseguir que os dois jogos do grupo B, dessa competição, tivessem começado exactamente à mesma hora (houve um desfasamento de cerca de 3 minutos);

Incumprimento dos regulamentos ao fazer tábua rasa do ponto 7 do artigo 9º que diz «Quando um clube que esteja impedido de realizar jogos no seu estádio, devido a aplicação de sanções desportivas ou disciplinares ou por razões de falta de condições do terreno de jogo, será o mesmo realizado no estádio do adversário», e de não ter conseguido garantir o cumprimento do ponto 3 do mesmo artigo que diz «Quando estiverem em disputa os lugares de acesso às meias-finais, os jogos da última jornada da 3ª fase da competição serão realizados à mesma hora».

Ainda em relação à mudança do jogo do estádio da Luz para o Restelo ficaram ainda por cumprir os pontos 9 e 10 do artigo 9º, que dizem «O local de realização do jogo pode ser alterado por mútuo acordo dos clubes, excepto no jogo da final» e «Para efeito do disposto no número anterior, é obrigatória a entrega na Liga do acordo escrito e devidamente assinado quer pelo clube visitante, quer pelo clube visitado, com uma antecedência mínima de dez dias sobre a data inicialmente fixada no calendário de jogos da competição, sob pena da alteração acordada ser indeferida».

Parcialidade na aceitação de um pedido unilateral de alteração do local do jogo e na ameaça de participar ao Ministério Público o caso do atraso.

Prepotência ao negar sucessivamente aos clubes a realização de uma Assembleia Geral destinada à sua capitulação.

É sem dúvida uma Liga sem rei nem roque em que o seu responsável se comporta como um coveiro. Nisso, Pinto da Costa tem toda a razão quando o afirmou na entrevista ao Porto Canal.

Senhor Mário Figueiredo faça um favor ao futebol, desapareça e leve consigo esse odor fétido que tem espalhado na Liga de Clubes.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 40












JACKSON MARTINEZ - Goleador Nº40

Atleta do actual plantel, tem o registo impressionante de 51 golos apontados, em apenas 71 jogos oficiais disputados com a camisola do FC Porto, na época e meia que leva de Dragão ao peito (estatística actualizada ao último jogo contra o Marítimo, para a Taça da Liga). Com este último golo, avançou já para a 38ª posição do ranking, ultrapassando Gomes da Costa e Nóbrega, que somam 50 golos. Arrisca-se a trepar uns bons lugares neste ranking de goleadores portistas, se continuar  ao serviço do Clube e prosseguir com esta capacidade goleadora.

Jackson Arley Martinez Valencia, nasceu no dia 3 de Outubro de 1986 (27 anos) em Quibdó, região de Choco, a cerca de 189 km da capital Medellín, na Colômbia.

Começou a desenvolver o gosto pela prática do futebol, talvez influenciado pela (modesta) carreira desportiva de seu pai, também futebolista, praticando, como quase todas as crianças de baixa condição financeira, com bolas improvisadas, que chutava nas ruelas perto de sua casa. Quando atingiu a adolescência passou por clubes amadores como o Deportivo Encizo e o Coopebombas, onde a sua rapidez, habilidade, capacidade de remate com os pés e com a cabeça, o tornaram num jogador pronto para dar o salto.

Foi assim que em 2004 apareceu no Independiente de Medellin, onde permaneceu cinco temporadas, conquistando a Liga Apertura e a Liga Colombiana em 2004, bem como  a Liga Finalizacion em 2009, na qual se sagrou o melhor marcador e foi considerado o melhor jogador do Torneio. Disputou mais de 100 jogos e concretizou 65 golos. 

Depois dos êxitos alcançados, Jackson Martinez despertou o interesse de outros emblemas, entre os quais o River Plate e o Racing, da Argentina, mas decidiu aceitar  a proposta do Jaguares Chiapas, do México, onde continuou a patentear a sua veia goleadora. Entre Janeiro de 2010 e Junho de 2012, Chá, Chá, Chá, alcunha pela qual é conhecido, tornou-se o capitão da equipa e em 64 jogos o atacante marcou 36 golos.

Jogador muito rápido e habilidoso, faz do golo a sua vida e demonstra ter potencial para se tornar num caso sério no futebol europeu. Não sendo um prodígio de técnica, remata bem com os dois pés, tem um bom jogo de cabeça, é frio e letal dentro da área. Para além disso possuiu uma extraordinária capacidade de posicionamento, domina e recepciona bem a bola, sabe temporizar os momentos de  passe e desmarcação e combina muito bem com os colegas.
























Desde a saída do seu compatriota Radamel Falcao que o FC Porto não tinha ainda encontrado um bom sucessor. O Scouting portista vinha mantendo este atleta, há já algum tempo referenciado, como alvo das suas observações. O interesse na sua contratação foi-se tornando evidente e logo que foi oportuno a SAD avançou.

Assim, em Julho de 2012, o ponta-de-lança colombiano assinou com o FC Porto um contrato válido por 4 temporadas, a troco de cerca de 9 milhões de euros pela totalidade do seu passe, fixando a cláusula de rescisão em 40 milhões de euros.

A sua estreia oficial com a camisola portista aconteceu a 11 de Agosto de 2012, no Estádio Municipal de Aveiro, frente à Académica de Coimbra, em jogo da final da Supertaça Cândido de Oliveira, que o FC Porto venceu por 1-0 com o golo da sua autoria. Estreia mais auspiciosa não podia ser, 1 golo que valeu o título.

Foi chegar, ver e vencer. Jackson marcou na sua primeira época 31 golos, 26 dos quais na Liga Zon Sagres, que lhe garantiram a bola de prata, troféu atribuído ao melhor marcador do campeonato.

Na temporada em curso, já vai com o registo de 20 golos, em meia época, 13 dos quais na Liga Zon Sagres, dividindo o comando da lista dos melhores marcadores com o seu compatriota Fredy Montero, do Sporting.









Em termos de Selecção colombiana, o artilheiro conta já com 27 participações, na equipa nacional, 10 das quais enquanto atleta do FC Porto, concretizando um total de 10 golos.

Muito provavelmente não vai resistir, durante muito mais tempo ao assédio constante de outros emblemas europeus, que sonham em contratá-lo com a maior brevidade possível, mesmo que protegido por uma cláusula de rescisão considerada quase proibitiva. 

Palmarés ao serviço do FC Porto (3 títulos):
1 Campeonato Nacional (2012/13)
2 Supertaças Cândido de Oliveira (2011/12 e 2012/13)

Fontes: Base de dados actualizados, de Rui Anjos; 

sábado, 25 de janeiro de 2014

COM MAIS TRANSPIRAÇÃO QUE INSPIRAÇÃO!















FICHA DO JOGO

























CLASSIFICAÇÃO FINAL

















O FC Porto conseguiu qualificar-se para as meias-finais da Taça da Liga, com uma vitória sofrida, quase dramática, conseguida nos últimos momentos do jogo.

Paulo Fonseca não poupou jogadores colocando o onze titular teoricamente mais forte que tinha ao seu dispor, depois da surpreendente transferência de última hora, do grande capitão Lucho Gonzalez, que a troco de uma pequena fortuna, se dispôs a ir jogar para o Qatar, proporcionando a Defour a possibilidade de entrar de início.

EQUIPA TITULAR



















Da esquerda para a direita, em cima: Fabiano, Maicon, Fernando, Mangala, Jackson Martinez e Danilo; Em baixo: Quaresma, Defour, Carlos Eduardo, Alex Sandro e Silvestre Varela.


Os Dragões cedo mostraram fraca inspiração e uma enorme dificuldade para lidar com o bom futebol praticado pelo Marítimo, que se predispôs a jogar no campo todo.

Ainda assim foram os azuis e brancos os primeiros a chegar ao golo. Carlos Eduardo numa jogada envolvente pelo meio, desmarcou Jackson que de calcanhar assistiu Defour. O belga tinha tudo para fazer o golo, mas o remate denunciado foi defendido por Willington, sobrando a bola para o oportunista Jackson Martinez que acompanhou o lance e atirou para as malhas, inaugurando o marcador, estavam decorridos vinte minutos.




















O golo deveria ter servido de lenitivo para serenar o evidente nervosismo dos jogadores portistas, talvez demasiado preocupados em marcar muitos golos, retirando-lhes alguma clarividência e eficácia. O meio campo emperrou demasiadas vezes e o trio atacante esteve muito apagado com os alas Quaresma e Varela demasiado precipitados. Também o sector defensivo fez questão de vacilar e dar as já habituais «abébias».

Disso se aproveitou a bem organizada equipa insular, a tal ponto de conseguir em pouco menos de quinze minutos virar o resultado a seu favor, provocando o incómodo evidente nas bancadas do Dragão. 

Os Dragões procuraram reagir mas a falta de inspiração condenava ao fracasso todas as tentativas. Muita correria, muita vontade, mas quase sempre sem qualidade e assente num individualismo pouco recomendável. Fernando, também ele muito apagado, teve de dar o seu lugar a Josué, por inferioridade física, antes do intervalo e foi sob um coro de assobios que as equipas saíram para os balneários.

No regresso os jogadores portistas patentearam uma maior agressividade sobre a bola conseguindo levar algum perigo à baliza adversária e aos 56 minutos, após um cruzamento de Quaresma, Wellington não conseguiu segurar a bola que sobrou para Carlos Eduardo que foi empurrado pelas costas e impedido de rematar, por Igor Rossi. O árbitro da partida preferiu sonegar a respectiva grande penalidade, com uma decisão completamente inusitada e incompreensível. Bola ao solo!?!

Paulo Fonseca queria vencer o jogo e jogou tacticamente, retirando o central Maicon para a entrada do avançado Ghilas. Era o ataque total na tentativa de virar o resultado. Em desespero, assistiram-se a momentos de frenesim que elevaram a tensão dentro e fora do relvado. Desde o jogo passivo dos madeirenses, com simulação de faltas e de lesões, demora na reposição da bola em jogo, quer pelo guarda-redes, como dos seus colegas, na marcação das faltas ou nos lançamentos das linhas laterais, demora nas substituições com os jogadores a dirigirem-se para a linha lateral em passo lento, passando pela impaciência dos jogadores portistas, afectados com estes comportamentos e com algumas polémicas decisões do árbitro, que lhes valeu os 3 cartões amarelos, até à explosão de satisfação pelos golos que recolocariam a vantagem no marcador e a consequente qualificação para a fase seguinte.

A reviravolta surgiu nos últimos minutos da partida. Canto marcado por Josué, na esquerda, para o segundo poste onde surgiu Carlos Eduardo a cabecear com êxito para o fundo das malhas. Estava reposta a igualdade quando faltavam 4 minutos para os 90 e mais alguns que certamente o árbitro iria dar para compensar o imenso tempo perdido para assistência aos pretensos lesionados madeirenses.





















O tempo escasseava mas os jogadores portistas acreditavam. Os adeptos também. O ambiente ficou cada vez mais vibrante. A equipa portista avançou ainda mais no terreno, correndo os riscos inerentes. Foi feliz num contra-ataque do adversário, vendo um remate perigoso sair ao lado, em cima dos 90 minutos. O árbitro deu apenas 4 minutos de compensação, que provocou indignação nas hostes portistas. Aos 92' Ghilas esteve perto do golo, num cruzamento de Varela. Era o assalto final, um sufoco. Em cima dos 94 minutos, Ghilas foi carregado pelas costas, dentro da área e o árbitro desta vez não teve dúvidas. Marcou a grande penalidade e expulsou o infractor Igor Rossi, como lhe competia. O atleta do Marítimo ainda ficou deitado na relva a simular lesão e só ao fim de mais de 1 minuto foi possível a marcação da falta máxima. Josué não falhou, provocando o delírio nas bancadas do Dragão. O jogo acabou logo a seguir. O FC Porto acabava de se qualificar pelo segundo critério de desempate: Mais golos marcados.




















Foi mais uma exibição sofrível, com os defeitos habituais desta época. Pouca inspiração mas muita transpiração, especialmente na segunda parte.

Entretanto em Penafiel, o Calimero-mor, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou... um pranto coitado! Quem lhe dá uma chupeta?

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

UM BOM DESEMPENHO É O QUE SE EXIGE, INDEPENDENTEMENTE DO NÚMERO DE GOLOS








O FC Porto joga amanhã a sua permanência ou não na Taça da Liga, prova que para os Dragões costuma ser para rodar os atletas menos utilizados.

Bem colocados na tabela classificativa, ainda que dependentes, não só da própria performance como também do resultado do outro jogo, uma vez que, em igualdade pontual o primeiro factor de desempate é a diferença de golos marcados e sofridos, os azuis e brancos parecem dispostos a lutar pela qualificação para a fase seguinte, com todo o seu potencial.

Antes do mais será necessário vencer o Marítimo, equipa que tem vindo a criar muitas dificuldades aos seus adversários e cuja classificação no campeonato não corresponde ao seu real valor. Depois, se for possível, tentar marcar o maior número de golos. Para mim o mais importante é o desempenho, que desejo seja superior ao que a equipa tem produzido.















Paulo Fonseca parece apostar também na conquista deste troféu, o único que falta no Museu do Dragão e a prova disso é que apenas fez uma alteração na lista dos convocados, relativamente à efectuada para o jogo passado, então a contar para a Liga Zon Sagres. Por outro lado, não tendo neste momento um calendário competitivo que recomende maior gestão, parece-me lógica a intenção de manter os habituais titulares em acção, para não perderem ritmo.

Relembro que então o técnico portista havia convocado 19 atletas e que Licá acabou por ver o jogo na bancada. Pois bem, o ala portista desta vez nem sequer entra nas opções.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS




















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: Taça da Liga - 3ª Jornada - Grupo B
PALCO DO JOGO: Estádio do Dragão - Porto
DATA E HORA DO JOGO: Sábado, 25 de Janeiro de 2014, às 20:45 h
ÁRBITRO NOMEADO: Manuel Mota - A.F. Braga
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: TVI

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

EQUIPAS DO PASSADO - SÉCULO XXI

ÉPOCA 2000/01

A interrupção da cadeia de vitórias de que o Universo azul e branco estava já habituado não chegou para esmorecer a ambição e a paixão, essas sim, eternas nos corações de todos os portistas. Fernando Santos sabia disso e apesar de alguma saídas incontornáveis do plantel (saída de Jardel para o Galatasaray, da Turquia, regresso de Vítor Baía ao Barcelona e o fim da carreira de Rui Barros), teve a solidariedade e ajuda da Administração da SAD para formar um plantel de qualidade para atacar os objectivos principais da época.

Ovchinnikov, Paredes, Pena, Alenitchev. Jorge Andrade, Maric, Pizzi, Pavlin e Pedro Espinha foram os principais reforços.




















A época abriu com a 1º mão da pré-eliminatória da Liga dos Campeões Europeus, em Bruxelas, frente ao Anderlecht. Numa exibição descolorida o FC Porto averbou uma derrota tangencial (1-0), mas o resultado foi falseado pelo árbitro da partida que anulou um golo limpo e sonegou uma clara grande penalidade, durante a primeira parte do jogo.

Na 2ª mão, nas Antas, a equipa portista partiu decidida à procura de reverter o resultado negativo que trazia de Bruxelas e assistiu-se a um autêntico massacre perante uma equipa belga que pouco mais fez do que defender. Mas a sorte nada quis com os Dragões. O Guardião belga defendeu tudo, ás vezes sem saber como, e o árbitro também não viu uma grande penalidade cometida sobre Romeu. A equipa saiu eliminada da prova rainha da Europa, passando para a Taça Uefa, mas muito aplaudida pelos seus adeptos. 




















No Campeonato nacional o FC Porto entrou bem, logo com uma vitória nas Antas, frente ao Benfica e apesar da derrota em Belém, na segunda jornada, a equipa soube caminhar com alguma segurança que lhe permitiu vencer em Alvalade, na 8ª jornada.


Depois, entre a jornada 13 e a 25,  circunstâncias várias de uma época fértil de grandes dificuldades, desencadeou o inesperado perder de pontos que vieram a revelar-se decisivos e fatais para os objectivos a que a equipa se propusera. Nesses 12 jogos averbou 5 derrotas e 3 empates, hipotecando desde logo a possibilidade de conquistar o título. Seguiram-se 9 vitórias consecutivas, até ao final da prova que terminou com uma goleada frente ao novo campeão nacional, o surpreendente Boavista. Os Dragões mostraram então todo o seu poderio, com um futebol de encantar, dirigido por uma estrela em ascensão: Deco.

Os Dragões acabaram em 2º lugar, com 34 jogos, 24 vitórias, 4 empates, 6 derrotas, 73 golos marcados (melhor ataque), 27 sofridos, somando 76 pontos, menos 1 que o Boavista,  mais 14 que o Sporting (3º) e mais 22 que o Benfica (6º).

O avançado portista Pena foi o melhor marcador da prova, com 22 golos apontados.


























O título chegou via Taça de Portugal, depois de eliminar sucessivamente o Atlético, o Felgueiras, o Benfica (goleada nas Antas por 4-0, depois de um empate na Luz, por 1-1), o Bragança e o Sporting.

A final disputada no Estádio do Jamor, frente ao Marítimo, consagrou a equipa azul e branca.

A equipa insular assumiu a condição de adversário incómodo, disposto a fazer inverter a dose de favoritismo que recaía sobre o FC Porto. Apoiado por muitos adeptos oriundos da Madeira a que se somaram, nada surpreendentemente, uma significativa e estratégica franja de  simpatizantes residentes na capital e subúrbios, o Marítimo tentou dar o máximo.

Mas a equipa de Fernando Santos surgiu desinibida, segura e ambiciosa, disposta a encerrar a época em glória.

Capucho foi o grande impulsionador do futebol ofensivo, não só pelas assistências para os golos de Pena e Alenitchev. Vitória por 2-0, segunda Taça de Portugal consecutiva, em 11 conquistadas. 





















Equipa titular na final do Jamor. Da esquerda para a direita, em cima: Capucho, Jorge Costa, Ovchinnikov, Jorge Andrade, Secretário e Paredes; Em baixo: Nélson, Deco, Clayton, Alenitchev e Pena.


Na supertaça Cândido de Oliveira foram necessários disputar três jogos para decidir a entrega do troféu. Jogada ainda a duas mãos, os confrontos frente o Sporting (finalista vencido da Taça de Portugal) constituíram embates muito equilibrados.

A primeira mão foi jogada nas Antas e constituiu uma espécie de ensaio geral para ambas as equipas, nas vésperas de iniciarem os confrontos que determinariam o sucesso ou o seu contrário, da época que se iniciava. 

O jogo foi muito equilibrado com períodos alternados de maior evidência, de cada uma das equipas. O resultado final foi por isso um empate (1-1).

O jogo da segunda mão foi só disputado em 31 de Janeiro (5 meses depois!) e o resultado voltou a ser um empate, desta vez sem golos, onde de novo o equilíbrio foi a nota dominante.

Houve pois necessidade de se recorrer a um jogo de desempate, uma finalíssima, que foi disputado quase no final da época, mais precisamente em 16 de Maio, faltavam ainda jogar-se duas jornadas do campeonato nacional e a final da Taça de Portugal.

O palco do jogo foi o Estádio Municipal de Coimbra e mais uma vez as equipas apresentaram muitos receios e cautelas, redundando num jogo equilibrado e sem grandes atractivos. O Sporting venceu o jogo por 1-0, em golo de grande penalidade, quando o FC Porto tinha falhado aos 7 minutos a concretização de um lance semelhante. Venceu pois quem não falhou da marca de penalty.






















Em termos internacionais, depois de falhar a qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões Europeus, ao perder com o Anderlecht, os azuis e brancos acabaram por ter uma prestação muito positiva na Taça UEFA. Chegaram aos quartos-de-final da prova sendo aí eliminados pelo Liverpool.


A primeira vítima portista foi a equipa jugoslava do Partizan, com empate em Belgrado (1-1), golo de Pena e vitória caseira (1-0), golo de Drulovic.

Seguiram-se os polacos do Wisla Cracóvia, com empate sem golos na Polónia e vitória nas Antas, por 3-0, golos de Pena (2) e Alenitchev.

Espanyol, da vizinha Espanha, foi o adversário da 3ª eliminatória. Vitória portista em Espanha (0-2), com golos de Drulovic e Pena e empate sem golos nas Antas.

Nos oitavos-de-final o sorteio colocou os franceses do Nantes no caminho portista. Vitória dos Dragões, nas Antas por 3-1, golos de Esquerdinha, Gillet (na própria baliza) e Secretário. Em França foi o Nantes que venceu (2-1), mas foi o FC Porto que se qualificou. O golo portista foi marcado por Pena, a abrir o marcador.

Nos quartos-de-final, a 1ª mão jogou-se nas Antas. O Liverpool trazia apenas a preocupação de não sofrer golos e por isso os jogadores azuis e brancos tiveram muitas dificuldades em abeirar-se com perigo da área contrária. Ainda assim apareceram alguma boas ocasiões de golo que Pena e Deco desperdiçaram. Empate sem golos que colocava o FC Porto em desvantagem para o jogo seguinte.

Em Liverpool as coisas complicaram-se a partir do minuto 34. Dois golos em seis minutos, ditaram o destino da eliminatória. Fernando Santos apostou numa equipa diferente, deixando no banco os habituais Ovchinnikov, Aloísio, Deco, Drulovic e Capucho, segundo ele, para apostar em jogadores menos desgastados, acabando por perder o jogo.









































(clicar no quadro para ampliar)

Nos 56 jogo oficiais, relativos às 5 provas em que o FC Porto esteve envolvido, Fernando Santos utilizou 27 atletas, aqui referenciados por ordem decrescente dessa utilização: Capucho (51 jogos), Ovchinnikov (48), Deco (47), Paredes (46), Pena (44), Alenitchev (43), Drulovic (38), Aloísio e Secretário (36), Jorge Costa (35), Chainho e Nélson (34), Jorge Andrade (32), Cândido Costa e Esquerdinha (31), Clayton (28), Paulinho Santos (24), Folha (20), Maric (19), Domingos (17), Pizzi e Ricardo Silva (16), Romeu (14), Pavlin (12), Rubens Júnior (9), Pedro Espinha (8) e Peixe (6).  

Fontes: Revista Dragões, Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar