sábado, 30 de dezembro de 2023

VITÓRIA DIFÍCIL MAS JUSTA, AO SOM DE UM APITO RETORCIDO

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O derradeiro encontro do ano de 2023, do FC Porto no Estádio do Dragão, redundou em mais uma vitória tangencial, frente ao último classificado, o GD de Chaves.

Depois do jogo para a Taça da Liga, contra o Leixões, Sérgio Conceição voltou ao escalonamento do melhor onze do momento, tendo em conta as lesões, castigos e opção técnica. Assim, regressaram ao onze titular, Diogo Costa, Wendell, Alan Varela, Stephen Eustaquio, Pepê, Mehdi Taremi e Toni Martínez.

























O técnico portista tinha prognosticado um jogo complicado afirmando mesmo que ficaria feliz com a vitória, nem que fosse por 1-0. Pois bem, os atletas portistas fizeram-lhe a vontade.

De resto, o jogo só se tornou complicado porque a equipa voltou a fazer  desfilar o rol de problemas já recorrentes em grande parte dos seus jogos. Mais uma vez, a equipa dominou de forma categórica, mas falhou clamorosamente no último passe, na decisão, no remate e na eficácia. 

Foram 58 minutos de futebol ofensivo, de posse, de algumas boas jogadas desfeitas pela boa organização defensiva do adversário e de demasiadas estragadas por definição deficiente, algumas por precipitação, outras por incapacidades técnicas e ainda outras por falta de lucidez.

É verdade que este jogo, mais um, ficou marcado por uma arbitragem sem classe, sem carácter e sobretudo sem competência, defeitos que se estenderam ao VAR, que prejudicaram de forma indelével os Dragões.

Depois do golo de João Mário o FC Porto não soube explorar o adiantamento do Chaves, desperdiçando meia dúzia de lances que, em condições normais, deveriam resultar em golos, de forma a tornar o resultado bem mais confortável e ao abrigo de quaisquer surpresas que poderiam ter acontecido em dois lances, um com a bola a beijar os ferros do guardião portista e o outro a obrigá-lo a uma enorme intervenção.

Vitória justa e escassa. João Mário (Homem do Jogo), Pepê (Mérito e Valores Porto) e Diogo Costa (Clean Sheet), foram os premiados da noite.










terça-feira, 26 de dezembro de 2023

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

O último encontro do FC Porto teve um sabor esquisito pelo facto de já não haver qualquer hipótese de qualificação para a Final Four da Taça da Liga. 

Esperava-se por isso um onze muito alterado e como consequência um futebol ainda menos ligado e algo inconsistente do que o habitual. Essa expectativa não saiu defraudada, pese o facto dos jogadores utilizados, terem procurado uma postura séria.

Dois, foram os golos marcados, suficientes para levar de vencida a aguerrida equipa do Leixões (2-1). Francisco Conceição (7') e Mehdi Taremi (85' gp), assinaram o ponto.

O primeiro surgiu na sequência de um canto cobrado do lado esquerdo do ataque portista. A bola foi aliviada pela defensiva matosinhense, para o limite da grande área, em posição frontal. Namaso recolheu e na impossibilidade de rematar com êxito, tocou para o lado onde surgiu Francisco Conceição a rematar de primeira com o pé esquerdo, fazendo o esférico beijar as malhas (7').


Quarto golo da temporada (2 no Campeonato, 1 na Taça da Liga e 1 na Liga dos Campeões) e o 7º na equipa principal do FC Porto, que o atira para a 206ª posição deste ranking, na companhia de mais 12 atletas com a mesma marca.



















Para chegar ao segundo golo e voltar a desfazer o empate, foi necessário recorrer a um conjunto de jogadores mais utilizados. Mehdi Taremi e Evanilson foram dois desses. O brasileiro foi rasteirado na área de rigor e o iraniano concretizou o respectivo castigo máximo.


Sexto golo da temporada (3 no Campeonato, 1 na Taça da Liga e 2 na Liga dos Campeões). Mantem a 15ª posição, agora com um total de 86 golos, colando-se a António Santos (1934/35 a 1941/42 - 125 jogos).




















domingo, 24 de dezembro de 2023

JOGO A CHEIRAR A TREINO, COM DÉFICE DE QUALIDADE

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto regressou às vitórias, após derrota em Alvalade, na recepção ao Leixões, no âmbito da última jornada, da fase de grupos da Taça da Liga.

Em jogo para cumprir calendário já que a derrota frente ao Estoril, na jornada anterior, inviabilizou desde logo a passagem à Final Four da prova, Sérgio Conceição operou uma revolução no onze titular, mantendo apenas João Mário e Zé Pedro, relativamente aos que iniciaram a partida frente ao Sporting.



























Ainda que os atletas tenham entrado em campo com o desejo de vencer, a verdade é que a performance portista deixou muito a desejar. Pela frente teve um adversário bastante limitado mas muito aguerrido, agressivo e por vezes a roçar o violento.

Os Dragões ganharam vantagem no marcador bem cedo (7'), numa finalização bem conseguida e ao seu estilo daquele que constituiu a pedrada no charco, que é como quem diz, um dos poucos que conseguiu nota positiva neste jogo.

Essa vantagem no entanto foi destruída de forma displicente, com Marko Grujic a oferecer uma grande penalidade, tão escusada quanto estúpida, aproveitada sofregamente pelos matosinhenses (14'), já que durante todos os outros minutos da partida proporcionaram ao guardião portista Cláudio Ramos, uma noite perfeitamente tranquila.

Foi o jogo do gato e o rato, com os favoritos sempre ao ataque e os outros remetidos a uma defesa suficientemente reforçada, a tornar a tarefa portista muito complicada, ainda mais porque os azuis e brancos não encontravam soluções. Faltava rapidez de pensamento e execução, criatividade, lucidez, discernimento, em alguns momentos capacidade técnica, enfim, o conjunto de problemas recorrentes em outras partidas de cariz semelhante.

A expulsão de Wakaso aos 41 minutos, fez com que o Leixões baixasse ainda mais no terreno e por isso a tarefa manteve-se complicada.

Foi necessário recorrer aos atletas de 1ª linha, Wendell, Evanilson e Galeno (60'), Taremi (67') e Pepê (78'), para se poder assistir a alguma melhoria, ainda que a definição e concretização, continuassem em níveis caricatos.

Taremi marcou de penalty (85'), a castigar falta sobre Evanilson, garantindo a vitória portista.

Francisco Conceição foi premiado com Mérito e Valores Porto, rubricando uma boa exibição, cotando-se como o mais inconformado e o que mais dissabores provocou na área adversária. Pena ter falhado um golo cantado já perto do fim.






terça-feira, 19 de dezembro de 2023

DRAGÃO SEM CHAMA VIROU PRESA FÁCIL

 
















FICHA DO JOGO


SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto saiu de Alvalade vergado a uma derrota bem merecida face ao futebol amorfo que apresentou, tornando-se presa bem fácil de ultrapassar.

Foram duas as alterações no onze principal, promovidas por Sérgio Conceição, relativamente ao jogo anterior frente ao Shakhtar. João Mário e Zé Pedro renderam Jorge Sánchez e Fábio Cardoso.



























A discussão da liderança no Campeonato não foi favorável aos Dragões que entraram no jogo algo desligados. Frente a um adversário que luta pelos mesmos objectivos, a equipa portista atravessou a primeira meia hora de forma demasiado permissiva na defesa muito por falta da capacidade de chegar ao último terço de forma segura. A perda constante da bola nas acções ofensivas, provocando desiquilíbrios mais atrás,  foi bem explorada pela equipa contrária,  sendo dessa forma que se colocou em vantagem no marcador logo aos 11 minutos.

Só aos 36 minutos o FC Porto conseguiu assentar um pouco o seu futebol e equilibrar de algum modo a partida, criando alguns lances prometedores, não sem que antes tenha tido alguns sobressaltos que a prestação defensiva, por um lado e ineficácia e má definição sportinguista por outro, tenham evitado males maiores.

Esperava-se uma segunda parte diferente, com o FC Porto a assumir o jogo à procura de reverter o resultado. A reentrada deu essa ideia, mas de forma ingénua o experiente capitão portista Pepe deitou tudo a perder, deixando-se cair numa armadilha recorrente nos jogos contra este adversário. Um dos provocadores mais distintos dessa colectividade, o famoso Matheus Reis, deu um encontrão ostensivo pelas costas em Pepe e o capitão portista respondeu esticando o braço na direcção da boca do dito cujo. Foi obviamente expulso (51'), decisão acertada pela equipa de arbitragem, ainda que o provocador tenha saído  disciplinarmente incólume dessa sua atitude e com um largo sorriso nos seus lábios ensanguentados.

A partir de então o FC Porto ficou praticamente sem hipóteses de discutir o jogo e o resultado, ainda que tenha arriscado tudo para o fazer. Levou o segundo golo (60'), mas apesar de tudo  nunca desistiu. Conseguiu ainda assim levar perigo ao último reduto do adversário, mas o golo na sua baliza esteve sempre mais perto de acontecer em vários momentos.

Derrota merecida sobretudo pela má performance dos primeiros trinta minutos, mas também pela ingenuidade no lance da expulsão.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

O FC Porto fechou a fase de grupos da Champions League com mais uma vitória, desta feita contra o Shakhtar Donetsk (5-3), terminando na 2ª posição do grupo H, com os mesmos pontos do 1º classificado (12 pontos), o Barcelona.

A vitória categórica sobre a equipa ucraniana rendeu 5 golos para os nossos atletas. Galeno (9' e 44'), Mehdi Taremi (62'), Pepe (76') e Francisco Conceição (82'), coloriram o resultado. 

Galeno inaugurou o marcador na sequência de um passe longo de Pepe para a área, na direcção de Pepê. O brasileiro não conseguiu uma recepção perfeita mas um ligeiro toque fez a bola dirigir-se para as imediações onde se encontrava Evanilson que em esforço conseguiu desviar para o centro da baliza onde apareceu Galeno livre de marcação a empurrar para a baliza, já com o guarda-redes batido.




















Galeno em noite feliz, voltou a marcar repondo na altura a vantagem (2-1), aos 44 minutos. Livre do lado esquerdo a castigar falta sobre si mesmo. A bola foi batida mais para a esquerda a solicitar a profundidade de Zaidu. O defesa portista viu-se livre do adversário tocou para a área metendo em Pepê. O brasileiro recebeu e rodou, tocando para fora em Galeno que rematou de primeira. A bola ainda raspou num defesa, antes de beijar as redes.























Galeno chegou aos 5 golos na temporada (4 na Champions e 1 no Campeonato) e sobe ao 106º lugar do ranking com um acumulado de 22 golos, os mesmos que  Gastão (1955/56 a 1959/60 - 99 jogos), Osvaldo Silva (1957/58 e 1958/59 - 41 jogos), Frasco (1978/79 a 1988/89 - 306 jogos) e Adriano (2005/06 a 2007/08 - 64 jogos).



























O terceiro golo surgiu aos 62 minutos por Taremi. Intercepção de bola de Galeno a levar a conduzi-la até à entrada da área, assistindo de seguida o avançado iraniano que disparou um petardo de pé esquerdo não dando quaisquer chances de defesa.






















Quinto golo na temporada (2 na Champions e 3 no Campeonato) e o 85º de Dragão ao peito, conservando a 15ª posição isolado.



















O capitão Pepe também fez o gosto ao pé, aos 76 minutos, na sequência de um canto cobrado por Eustaquio para o centro da pequena área onde apareceu prontamente o experiente central portista a introduzir a bola nas redes.  





















Terceiro golo de Pepe esta temporada (2 na Champions e 1 no Campeonato). Sobe ao 127º posto, na companhia de  Ângelo Silva (1936/37 e 1937/38 - 11 jogos), Bruno Alves (2005/06 a 2009/10 - 174 jogos) e Rolando (2008/09 a 2012/13 - 175 jogos).































Francisco Conceição entrou aos 81 minutos a substituir Pepê e um minuto depois encerrou a contagem portista. Desconcentração de um defesa contrário, roubo de bola e na cara do guarda-redes não perdoou. 





















Terceiro golo para o ala portista esta temporada (1 na Champions e 2 no Campeonato) e subida ao 222º lugar do ranking, na companhia de um numeroso pelotão.





DRAGÃO COM ADN CHAMPIONS CARIMBA OITAVOS

 
















FICHA DO JOGO






























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto não defraudou as esperanças portuguesas, vencendo categoricamente o Shakhtar, garantindo a única presença nacional, das três à partida, nos oitavos de final da Champions League.

Foram três as alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior com o Casa Pia. Fábio Cardoso, Zaidu e Galeno, renderam Zé Pedro, João Mendes e Iván Jaime.

























Era necessário mudar o chip e apresentar uma equipa mais unida, competente e ambiciosa para levar de vencida a equipa ucraniana que se apresentou no Dragão disposta a discutir um lugar na fase seguinte. A equipa azul e branca, apesar do mesmo número de pontos, partia com a vantagem de ter vencido o primeiro jogo (3-1) e por isso bastava-lhe um empate.

Todavia, é dos livros que quem joga para empatar normalmente sai derrotado. Tendo essa máxima em conta, o FC Porto começou o jogo a dominar, com pressão alta, a obrigar o adversário a cometer alguns erros na transição. Os primeiros minutos foram jogados muito perto da área dos ucranianos. Esse maior pendor ofensivo acabaria por dar os seus frutos aos 9 minutos por Galeno, assistido por Evanilson.

O Shakhtar reagiu e o jogo tornou-se mais dividido com os mineiros a ter mais bola na tentativa de chegarem ao empate que aconteceria numa jogada um pouco bizarra. Passe longo para a esquerda, o árbitro assistente levantou a bandeirinha, o árbitro ignorou o sinal, alguns jogadores portistas terão afrouxado e o golo foi facilitado, na convicção que o VAR haveria de repor a verdade. Mas a verdade foi dolorosa já que se verificou não haver motivo para a bandeirinha subir, pelo que o golo foi validado (30'), como castigo para a defensiva portista que não deveria ter-se desinteressado do lance.

Os Dragões voltaram a carregar no  acelerador e o segundo golo apareceria aos 44 minutos, novamente por Galeno num belo remate.

No segundo tempo veio uma chuva de golos, mais precisamente 5, três para o FC Porto e dois para o Shakhtar, sendo que um deles foi de Eustaquio na própria baliza.

O jogo esteve sempre controlado, com momentos bons e outros nem tanto. O marcador poderia ter sido ampliado ainda mais, com o desperdício de algumas boas oportunidades,

Taremi, Pepe e Francisco Conceição festejaram um golo cada qual. Destaques para Galeno (homem do jogo) e Taremi ( Mérito e Valores Porto).

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

A recepção ao Casa Pia, para a 13ª jornada da Liga Portugal Betclic (Campeonato nacional), proporcionou mais três golos para os atletas azuis e brancos.

Evanilson (12'), Zé Pedro (49') e Pepe (81'), foram os seus autores.

O primeiro aconteceu aos 12 minutos, na sequência de uma recuperação de bola no meio campo, efectuada por Zé Pedro que lançou de imediato para a entrada de Eustaquio na área e subsequente assistência para Evanilson facturar.


Décimo primeiro golo de Evanilson nesta temporada (4 no Campeonato, 3 na Taça de Portugal e 4 na Liga dos Campeões). Acumula 46 golos de Dragão ao peito e sobe ao 53º lugar deste ranking, agora na companhia de Lemos (1970/71 a 1974/75 - 92 jogos) e Jaime Magalhães (1980/81 a 1994/95 - 408 jogos).


















O segundo golo pertenceu a Zé Pedro, aos 49 minutos. Canto de João Mendes, o central portista ganhou nas alturas cabeceando com êxito.


Estreia a marcar pela equipa principal do FC Porto, ele que foi recrutado à equipa B, para superar as lesões e castigos dos seus pares, contando já com 7 participações, seis das quais esta temporada (3 no Campeonato, 2 na Taça de Portugal e 1 na Taça da Liga, somando 470 minutos. Junta o seu nome a este ranking na posição 445.



















O veterano Pepe fechou a contagem à passagem do minuto 81. Remate forte de Taremi para a defesa incompleta de Ricardo Batista, insistência de Eustaquio a cruzar para Pepe aparecer a encostar.


Estreia a marcar esta temporada, somando agora 16 golos com a camisola do FC Porto. Subiu ao 132º lugar, na companhia de Freitas (1944/45 a 1948/49 - 35 jogos), Boavida (1945/48 e 1946/47 - 12 jogos), Celso (1985/86 a 1987/88 - 96 jogos), Cristian Rodríguez (2008/09 a 2011/12 - 121 jogos) e Walter (2010/11 e 2011/12 - 32 jogos).



















domingo, 10 de dezembro de 2023

TRIUNFO CLARO COM DIREITO A LIDERANÇA

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























Mudança de competição, mudança de chip. O FC Porto regressou às vitórias, depois da decepcionante derrota no Estoril, para a Taça da Liga. Foi uma vitória clara e importante, porque permitiu a colagem pontual à liderança, face à derrota do Sporting e o empate do Benfica.

Ainda com atletas lesionados (Gabriel Verón, Iván Marcano, Wendell e João Mário) e impedimento por castigo (Francisco Conceição), Sérgio Conceição operou seis alterações no onze titular, relativamente ao jogo frente ao Estoril. Diogo Costa, Jorge Sánchez, Pepe, Alan Varela, Iván Jaime e Evanilson renderam Cláudio Ramos, Fábio Cardoso, David Carmo, Marko Grujic, Francisco Conceição e Wenderson Galeno.

























Entrada portista forte, intensa, agressiva, com pressão alta e uma excelente resposta à perda da bola. Construcção de boas jogadas ofensivas com remates perigosos a dar a ideia que o marcador não tardaria a funcionar. Eustaquio (3') esteve perto de marcar e 9 minutos depois assistiu Evanilson para a abertura do resultado. Aos 27 minutos foi Pepê a rematar com muito perigo.

Foram cerca de 30 minutos de futebol asfixiante, sei deixar o Casa Pia chegar perto de Diogo Costa.

Depois, bastou apenas um atraso disparatado de João Mendes, a entregar o ouro ao bandido, obrigando Pepe a uma intervenção de recurso, para desestabilizar de algum modo, o domínio territorial até então, permitindo algumas chegadas à área portista, com Diogo Costa a brilhar para evitar o empate, antes do intervalo.

O golo de Zé Pedro logo no início da segunda parte (49'), devolveu aos Dragões a serenidade para desenvolver um futebol mais pausado e mais controlador, baixando quase todos os parâmetros com que tinha iniciado o jogo. 

Disso se aproveitou o Casa Pia para se adiantar mais no terreno, equilibrando em alguns momentos a partida.  Teve uma bola nos ferros da baliza de Diogo Costa, mas foi impotente para evitar o terceiro golo portista da autoria do capitão Pepe (81').

O Casa Pia marcaria o golo de honra (89') de grande penalidade, a castigar pisão de Jorge Sánchez, em cima da linha limite da grande área.

Stephen Eustaquio (Homem do jogo) e Pepe (Mérito e Valores Porto) foram os premiados da noite.