sexta-feira, 30 de novembro de 2018

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 262













NIROMAR - Goleador Nº 262

Concretizou 3 golos em 21 participações oficiais com a camisola do FC Porto, durante a época de 1980/81, única ao seu serviço.

Niromar Martins Campos, nasceu no dia 11 de Novembro de 1953, no Rio de Janeiro, Brasil.

Chegou a Portugal para representar o Beira-Mar, na temporada de 1978/79, tendo jogado no mesmo clube a época seguinte (1979/80), completando 55 jogos com 12 golos pela equipa aveirense.

As suas performances agradaram aos responsáveis azuis e brancos, que a atravessar uma fase de grande confusão, com o afastamento do treinador José Maria Pedroto e do responsável pelo futebol, Pinto da Costa, em resultado da contestação de ambos em relação à gestão do presidente Américo de Sá, originou uma cisão entre os jogadores, com a maioria do lado do técnico e com o afastamento da equipa de nomes sonantes como António Oliveira e Fernando Gomes, entre outros.

























Niromar surgiu assim como o avançado possível para colmatar algumas das saídas de peso.

Foi sob o comando técnico do austríaco Hermann Stessl, que o avançado brasileiro fez a sua estreia oficial, de azul e branco vestido, no dia 31 de Agosto de 1980, no Estádio das Antas, frente ao Belenenses, em jogo da 2ª jornada do Campeonato nacional, com vitória portista por 3-1.

É desse jogo a foto que se segue:
























Avançado rápido, bom toque de bola e muito codicioso a aparecer em zonas de finalização, Niromar apenas foi utilizado em cerca de 50% dos jogos da equipa, nas 3 competições em que o FC Porto esteve envolvido. Só foi titular a tempo inteiro em 2 jogos, titular substituído em 3 e suplente utilizado em 16. Não saiu do banco dos suplentes em 6 jogos e nem sequer convocado em 14 partidas.

Os três golos da sua autoria aconteceram todos no Campeonato nacional. A estreia a marcar com a camisola do FC Porto foi dia 19 de Outubro de 1980, no Estádio Municipal 1º de Maio, em Braga, frente ao Sporting local, em jogo da 7ª jornada, com vitória azul e branca por 3-0. Niromar encerrou a contagem aos 71 minutos.

Três jornadas depois (10ª), no dia 9 de Novembro de 1980, repetiria a proeza ao apontar o 5º golo do FC Porto, aos 46 minutos, frente ao Amora, na vitória portista por 6-3.

O último golo de Niromar, de Dragão ao peito, aconteceu no dia 12 de Abril de 1981, no Estádio das Antas, frente à Académica de Coimbra, em jogo da jornada 26, com resultado final de 7-0. O avançado brasileiro saiu do banco aos 79 minutos e 10 minutos depois fecharia a contagem da goleada.









Na temporada seguinte (1981/82), Pinto da Costa vence as eleições a Presidente do FC Porto e o Clube ganha novas forças.

Ainda com o austríaco Hermann Stessl no comando técnico, Niromar perde espaço e a sua saída é uma certeza. Esteve emprestado à Sanjoanense (1981/82) e acabou por quebrar o vinculo na temporada de 1983/84, assinando pelo Portimonense.

Passou depois pelo Estrela da Amadora (1984/85) para acabar no Sporting da Covilhã (1985/86 e 1986/87).

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

SEGUNDA PARTE DE LUXO GARANTE LIDERANÇA E MAIS MILHÕES

















FICHA DO JOGO































Ao bater hoje os alemães do Schalke 04, o FC Porto garantiu, a uma jornada do fim, o 1º lugar no grupo D, a passagem aos oitavos-de-final da prova (essa ainda antes de começar o jogo em face da derrota do Galatasaray na Rússia) e ainda mais 11,7 milhões de euros (9 pela passagem e mais 2,7 pela vitória).

Sérgio Conceição fez regressar ao onze titular Iker Casillas, Maxi Pereira, Danilo Pereira, Marega e Brahimi.

























Dificuldades de organizar jogo e sair para a ofensiva, foram a tónica dos dez primeiros minutos, face à pressão muito eficaz da equipa alemã, tirando algum discernimento aos jogadores portistas.

Ultrapassado esse período os azuis e brancos tomaram definitivamente conta do jogo, construindo lances muito perigosos, pondo à prova os reflexos do guarda-redes Fahrmann, que salvou o golo em duas ocasiões, a remates espectaculares de Danilo e Marega.

Sentia-se que o FC Porto era a melhor equipa sob o relvado e que o golo haveria de aparecer mais tarde ou mais cedo. Mesmo jogando bem, o FC Porto foi para os balneários sem conseguir marcar.

Depois veio uma segunda parte de luxo, de encher o olho. Bom futebol, jogadas de belo recorte técnico e golos muito bem elaborados, a deixar a plateia do Dragão em êxtase.

Éder Militão abriu o activo aos 52 minutos, na sequência de um canto da esquerda, curiosamente cobrado por Corona para a entrada da área onde apareceu Óliver Torres que em vez de rematar de primeira, dominou a bola, cruzando de seguida para o central brasileiro cabecear fora do alcance do guarda-redes alemão.























A equipa portista empolgou-se ainda mais e o segundo golo não tardou. Apenas três minutos depois, Corona combinou com Brahimi, aparecendo na pequena área a rematar com êxito.

Lançado decisivamente para a vitória, o FC Porto dominou, controlou e criou outras oportunidades (bicicleta de Felipe com a bola a bater na barra e livre estudado de Óliver para Corona a obrigar Fahrmann a nova defesa espectacular), perante uma equipa alemã combativa mas sem argumentos.

Já na parte final do encontro, quase do nada os alemães chegaram ao golo de grande penalidade a castigar uma bola no braço de Óliver Torres, que não tendo parecido intencional, foi bem assinalado já que o braço do jogador portista estava bem afastado do corpo.

A equipa portista podia ter entrada em stress, mas pelo contrário, continuou à procura de novo golo que viria a conseguir já em tempo de descontos. Aproveitando um ligeiro adiantamento da defesa contrária, Marega galgou terreno e apontou o terceiro golo portista.























Vitória insofismável da melhor equipa do Grupo D, que até ao momento só desperdiçou 2 pontos (em Gelsenkirchen), somando agora 13 pontos contra 8 do seu adversário de hoje.

sábado, 24 de novembro de 2018

TRIUNFO MAIS FÁCIL DO QUE O PREVISTO















FICHA DO JOGO




























No regresso das provas de clubes, o FC Porto garantiu a oitava vitória consecutiva, desta feita frente ao Belenenses, em jogo da Taça de Portugal.

O técnico portista procedeu a algumas alterações no onze principal (cinco), em relação ao jogo anterior, frente ao Braga.

























A curiosidade maior terá sido a utilização de Corona a defesa lateral direito, desde o início, ainda que o mexicano já tenha experimentado a posição bem recentemente em períodos mais pequenos.

Apesar dos cuidados que o Belenenses sempre merece, neste único jogo entre clubes da Divisão principal disputado nesta eliminatória, os Campeões nacionais impuseram-se com relativa facilidade logrando adiantar-se no marcador aos 12 minutos em mais uma boa jogada de ataque em que Soares apareceu livre de adversários a empurrar para as redes, numa assistência perfeita de Jesús Corona.

Sem ser brilhante, o FC Porto dominou todo o jogo, impôs o ritmo que mais lhe convinha, numa noite muito fria e de chuva intensa e consistente, factores que prejudicaram uma melhor performance individual e colectiva.

O Belenenses só a espaços deu o ar da sua graça, mas a defensiva portista esteve sempre à altura na resposta.

O segundo golo só apareceu na segunda parte, aos 58 minutos, num belo lance ofensivo que proporcionou a Otávio uma jogada de grande beleza estética e um maravilhoso golo, redimindo-se de uma grande penalidade falhada minutos antes.

Vitória sem contestação num jogo sem grande história com resultado escasso face às incidências do jogo.



quinta-feira, 22 de novembro de 2018

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 261













BIFE - Goleador Nº 261

Apontou 3 golos em 12 participações oficias com a camisola do FC Porto, durante a sua efémera passagem pelas Antas, na época de 1979/80.

José da Silva Oliveira, conhecido no mundo do futebol com a alcunha de bife, nasceu no dia 28 de Setembro de 1949, em São Paulo, Brasil.

Brilhou no futebol brasileiro, envergando as camisolas do Operário Futebol CLube (1971 a 1974), do Esporte Clube Comercial (1975), do Mixto Esport Clube (1976), do Esporte Clube São Bento (1978 e 1979), tendo transitado para o FC Porto em Janeiro de 1979.

























A sua estreia oficial com a camisola do FC Porto aconteceu no dia 27 de Janeiro de 1980, no estádio municipal de Portimão, frente ao Portimonense, em jogo da 17ª jornada do Campeonato nacional, com vitória portista por 4-0. Bife saiu do banco aos 58 minutos para substituir Sousa.

Avançado rápido, bom domínio de bola, boa técnica individual e engodo pela baliza, não foi um dos imprescindíveis da equipa porque teve dificuldades de adaptação ao clima, razão principal para regressar ao seu país no final da época.

Ainda assim, participou em 12 dos 20 jogos da equipa até ao final da temporada, 6 dos quais a titular a tempo inteiro, 3 como titular substituído e outros três como suplente utilizado.

Os três golos da sua autoria foram conseguidos no Campeonato nacional. O primeiro no dia 30 de Março de 1980, no Estádio das Antas, frente ao V. de Guimarães (jornada 23), com vitória azul e branca por 4-0. Bife abriu a contagem aos 18 minutos.

Os outros dois aconteceram no dia 20 de Abril de 1980, ainda no Estádio das Antas, frente ao Estoril (25ª jornada), com vitória por 3-0. O avançado brasileiro inaugurou o marcador aos 39 minutos e encerrou o resultado aos 71 minutos, com o golo do meio a ser obtido por Fernando Gomes.

Segue-se uma das fotos possíveis a ilustrar a titularidade do jogador do FC Porto:

































Bife não resistiu ao frio de Portugal e preferiu regressar ao calor brasileiro para voltar a representar o Mixto (1980 e 1981).

Ainda jogou no Belenenses de Agosto de 1981 a Fevereiro de 1982, mas foi mais uma tentativa de adaptação falhada.

No Brasil ainda representou o Operário (1983) e finalmente o União Rondonópolis (1984 e 1985).

Faleceu em Fevereiro de 2007.

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt

terça-feira, 20 de novembro de 2018

FICHA DO JOGO



























Foi já com o objectivo da qualificação resolvida que Portugal recebeu a Polónia para cumprir o calendário, ainda que com a vitória no horizonte.

Fernando Santos não pode contar com Mário Rui, Rúben Neves e Bernardo Silva, mas não se limitou a fazer apenas essas alterações no onze titular. Rui Patrício, José Fonte, Pizzi e Bruma, ficaram no banco de suplentes, dando lugar a outras opções.

Não foi um jogo de arregalar a vista, bem pelo contrário, nem sequer era espectável que o fosse, face ao contexto do mesmo.

A selecção nacional realizou uma exibição controlada, adiantou-se no marcador, geriu o jogo e o resultado, mas num lance de menor concentração permitiu o empate, numa grande penalidade muito discutível que a deixou em inferioridade numérica, por expulsão do portista Danilo Pereira, protagonista desse lance.

Até final assistiu-se a um jogo ainda mais desinteressante porque a Polónia ficou radiante com o empate já que o mesmo influenciava positivamente, relativamente ao próximo Europeu.

Portugal por sua vez, procurou ainda chegar à vitória mas não conseguiu alterar o resultado, saindo desta fase como a única equipa sem derrotas.

sábado, 17 de novembro de 2018

PORTUGAL RESISTIU AO VENDAVAL ITALIANO E GARANTIU FINAL FOUR EM CASA



















FICHA DO JOGO




























Depois de duas vitórias nas duas primeiras jornadas, Portugal deslocou-se a Itália para tentar garantir desde logo o apuramento para a Final Four desta competição, bastando para isso amealhar apenas um ponto.

Talvez focada nisso, a nossa selecção rubricou umas das mais medíocres exibições dos últimos tempos, permitindo uma primeira parte asfixiante de que só saiu incólume graças à manifesta falta de pontaria dos italianos e de uma ou outra defesa de grande categoria de Rui Patrício.

O segundo  tempo começou como o primeiro, mas a pouco e pouco os jogadores italianos foram começando a perder fulgor e a desacreditar na possibilidade de meter golo na baliza portuguesa, face às oportunidades falhadas. Foi então que se viu um pouco dos jogadores portugueses que até podiam ter chegado à vitória, que a acontecer seria uma dádiva dos Céus.

Com este empate sem golos Portugal garantiu o primeiro lugar do seu grupo e consequentemente o apuramento para a Final Four que se vai realizar em Junho, em Guimarães e no Porto.

Para este e para o próximo jogo, frente à Polónia, Fernando Santos só convocou um jogador Portista, de seu nome Danilo Pereira, utilizado nos 4 minutos de compensação, em Milão.

Beto (Goztepe - Turquia), Cédric Soares (Southampton - Inglaterra), Luís Neto (Zenit - Rússia), Bruno Fernandes (Sporting), Renato Sanches (Bayern Munique - Alemanha), Rafa Silva (Benfica), Éder (Lokomotiv - Rússia) e Gonçalo Guedes (Valência), foram os suplentes não utilizados.

O próximo encontro (última jornada) vai realizar-se no próximo dia 20, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.

Fernando Santos não poderá contar com os castigados Mário Rui e Rúben Neves (acumulação de cartões amarelos) e ainda do lesionado Bernardo Silva.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 260













DINIS - Goleador Nº 260

Apontou 3 golos em 36 participações oficiais com a camisola do FC Porto durante a época de 1975/76 e apenas um jogo da época seguinte.

Joaquim António Dinis, nasceu no dia 1 de Dezembro de 1947, em Luanda, Angola. Começou a sua carreira de futebolista aos 13 anos de idade, começando a jogar no Marçal, o bairro que o viu nascer.

Pernas arqueadas, corpo esguio e franzino, drible apurado, velocidade e engodo pela baliza, foram os atributos que despertaram a atenção dos responsáveis do Clube ASA, quando foi fazer testes com apenas 15 anos. Foi chegar, ver e vencer.

Ficou no escalão de juniores e dois anos mais tarde, apesar da idade, foi promovido ao escalão de seniores, onde se tornou uma referência da equipa, ganhando a alcunha de "Brinca na Areia".

Não demorou a vir para o Continente para ingressar no Sporting, clube que representou com elevado nível durante 6 temporadas consecutivas (1969/70 a 1974/75), vencendo dois Campeonatos nacionais e três Taças de Portugal. 

Esse bom desempenho levou-o inclusivamente à selecção nacional, somando 14 internacionalizações com 5 golos.

No Verão de 1975 mudou-se para o FC Porto, numa situação de conflito com os responsáveis leoninos, que não cobriram a oferta dos Dragões.

























Sob a orientação técnica do mestre José Maria Pedroto e tendo como responsável pelo futebol, Pinto da Costa, Dinis viria a fazer mais uma época de grande qualidade. Pegou de estaca, tendo realizado 35 dos 39 jogos em que os azuis e brancos participaram nessa temporada.

A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 7 de Setembro de 1975, no Estádio das Antas, frente ao União de Tomar, em jogo da 1ª jornada do Campeonato nacional, com goleada portista por 6-1.

Apesar da sua elevada qualidade técnica e engodo pela baliza, o facto de actuar na extrema esquerda do ataque não lhe proporcionava grandes momentos de finalização. Era bem mais expressivo e influente na assistência aos seus companheiros.

Talvez por essa razão, o seu primeiro golo de azul e branco vestido só tenha aparecido à 21ª utilização, mais precisamente no dia 18 de Janeiro de 1976, no Estádio das Antas, frente à Académica de Coimbra, em jogo da jornada 17 do Campeonato nacional, na goleada portista por 5-1. Dinis foi o autor do 2º golo portista, aos 61 minutos.

Marcaria ainda por mais duas vezes. Uma, de novo para o Campeonato, no dia 7 de Março de 1976, jornada 23, frente ao Boavista, com vitória azul e branca por 2-0, com o extremo portista a abrir as hostilidades ao minuto 23. A última aconteceu no dia 24 de Abril de 1974, ainda nas Antas, desta feita frente ao Oriental, em jogo dos oitavos-de-final da Taça de Portugal, com goleada portista por 6-0. Dinis foi o autor do 5º golo portista aos 75 minutos.

Abaixo, uma das fotos possíveis a ilustrar a titularidade do extremo esquerdo portista:























Depois de um desempenho categórico, era suposto que Dinis continuasse a espalhar o perfume do seu futebol com a camisola do FC Porto. Ainda alinhou no primeiro jogo do Campeonato nacional 1976/77, disputado nas Antas frente ao Portimonense, em que Dinis foi substituído aos 70 minutos por Rodolfo Reis, quando os portistas venciam por 2-0. O jogo terminou com a vitória por 3-0.

Porém, decidiu voltar à sua terra natal, nessa altura já independente, com 28 anos de idade, para integrar o Movimento Vamos Regressar, composto por futebolistas angolanos que jogavam em clubes portugueses, fazendo alguns jogos pelo seu inesquecível Escola, clube onde começou a dar os primeiros pontapés quando criança.











Joaquim Dinis ainda regressou esporadicamente a Portugal, representando o União de Leiria, que ajudou a subir de Divisão, na temporada de 1979/80.

Após o retorno ao seu país, jogou pelo 1ª de Agosto e foi campeão nacional no Girabola onde acumulou as funções de treinador.

Foi ainda técnico da selecção nacional angolana de Sub-17 e integrou a equipa técnica dos Palancas Negras que esteve presente no Campeonato do Mundo de 2006, disputado na Alemanha.

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt

sábado, 10 de novembro de 2018

EM DUELO DE CANDIDATOS VENCEU QUEM APRESENTOU MELHORES ARGUMENTOS
















FICHA DO JOGO





























O FC Porto isolou-se no comando ao derrotar o SC Braga, num duelo de candidatos ao título, num jogo muito competitivo, como se esperava.

Sérgio Conceição voltou a fazer apenas uma alteração no onze titular, relativamente ao jogo anterior, deixando Herrera no banco para lançar Soares.


























Os campeões nacionais procuraram desde logo, como é seu timbre, impor o seu futebol mais ofensivo mas a pouco e pouco o seu categorizado adversário foi aliviando a pressão, equilibrando a partida. Depois de algumas jogadas prometedoras, o Braga dispôs de uma boa ocasião para marcar, à passagem do minuto 24, com Dyego Sousa a desviar fora do alcance de Casillas, mas para fora.

Responderam os azuis e brancos aos 38 minutos criando a situação mais clara da primeira parte, num belo remate de Brahimi, defendido por instinto pelo guardião bracarense.

Já em tempo de descontos aconteceu o caso do jogo. Canto a favor do FC Porto cobrado do lado direito do ataque portista, pelo inevitável Alex Telles, a bola foi cabeceada por Soares, o defesa Sequeira meteu ostensivamente o braço na bola e Artur Soares Dias, de frente para o lance, entendeu nada marcar, apitando logo de seguida para o intervalo, não dando tempo sequer a que o VAR analisasse a jogada.

No segundo tempo as equipas apareceram com a mesma disposição, o FC Porto a tentar tomar conta do jogo e o Braga a replicar com muita qualidade. As oportunidades foram aparecendo para ambas as partes e como a bola teimava em não entrar, o técnico portista Sérgio Conceição começou a mexer na equipa no sentido de chegar à vitória.

Arrsicou ao fazer sair o lateral direito, Maxi Pereira para a entrada do médio Otávio (63'), começando desde logo a ganhar o meio campo. Depois aos 72 minutos, foi a vez de Herrera render Brahimi. A equipa portista subiu de rendimento e a bola começou a rondar com mais perigo a baliza bracarense. O Braga aparecia menos vezes na área portista, mas sempre que o fazia criava muito perigo, fazendo mesmo a bola bater duas vezes nos ferros, porém o golo acabaria por sorrir ao treinador que mais arriscou e esse foi Sérgio Conceição, como aliás era de sua obrigação, já que jogava em casa e só a vitória seria um resultado positivo.

Lançamento de linha lateral, no enfiamento da grande área bracarense, efectuado por Corona, para trás na direcção de Otávio, quando se esperava um lançamento longo para o interior da área, o médio portista lançou à direita Hernâni (entrado aos 83' a render Óliver Torres), bola cruzada e sacudida pela defensiva minhota, recuperação de Otávio com um toque de classe a evitar Wilson Eduardo, seguido de cruzamento teleguiado para a cabeça de Soares, com a bola a ir beijar as redes, provocando um ruidoso entusiasmo nas bancadas do Dragão.

Estava finalmente recompensada a lucidez e ambição do técnico azul e branco que fez o que devia para vencer este complicado jogo.

Este importante triunfo valeu-lhe a liderança isolada do campeonato.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 259













AILTON - Goleador Nº 259

Concretizou 3 golos em 44 participações em jogos oficiais com a camisola do FC Porto, ao longo das 3 temporadas ao seu serviço (1974/75 a 1976/77).

Ailton Ballesteros nasceu no dia 20 de Outubro de 1949, em São Paulo, Brasil. Começou a sua actividade de futebolista no S.C. Bom Sucesso, tendo passado posteriormente pelo C.R. Vasco da Gama e por último pelo Olaria A.C., clube de onde transitou para o FC Porto, no Verão de 1974.

























A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 19 de Outubro de 1974, no estádio da Luz, frente ao Benfica, em jogo da 7ª jornada do Campeonato nacional, com vitória portista por 1-0. Ailton saiu do banco aos 79 minutos para a saída de António Oliveira.

Médio de ataque de formação, Ailton não tinha uma boa relação com os golos. Era um atleta mais dedicado a criar e a assistir para os seus companheiros, razão pela qual não foi além de 3 golos, de azul e branco vestido.

O seu primeiro golo só foi obtido na segunda das três épocas que esteve nas Antas, mais precisamente no dia 15 de Fevereiro de 1976, frente à equipa da Cuf, do Barreiro, em jogo a contar para a jornada 21 do Campeonato nacional, realizado no anfiteatro portista, que terminou com esse único golo de Ailton, concretizado aos 19 minutos.

Os outros dois só apareceram na época seguinte (1976/77). Primeiro no dia 21 de Novembro de 1976, no estádio António Coimbra da Mota, frente ao Estoril, em jogo da 9ª jornada do Campeonato nacional, com derrota por 2-1. Ailton foi o primeiro a marcar nesse jogo, aos 21 minutos, mas a equipa da casa acabaria por dar a volta ao marcador. Já o seu último golo aconteceria no dia 9 de Abril de 1977, no Estádio das Antas, frente ao Sporting, em jogo dos quartos-de-final, da Taça de Portugal, com vitória portista por 3-0. Ailton fechou o marcador aos 29 minutos.

Em baixo, uma das fotos possíveis a ilustrar a titularidade de Ailton:













O médio brasileiro, após as três temporadas no FC Porto, decidiu mudar de ares e assinou contrato com o Sporting, clube que representou nas épocas de 1977/78 e 1978/79. 

Até ao final da carreira representou ainda o Boavista (1979/80 a 1981/82), o Varzim (1982/83), o SC Lamego (1983/84) e finalmente o Alvarenga (1986/87).

Palmarés ao serviço do FC Porto (1 título):

1 Taça de Portugal (1976/77)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt

terça-feira, 6 de novembro de 2018

QUATRO BELOS GOLOS DIZIMAM LOKOMOTIV PERIGOSO

















FICHA DO JOGO






























Uma noite fria, com chuva interrupta batida a vento, galgando a cobertura do Dragão, fustigando bancadas e relvado, não foi impeditiva de mais um triunfo do FC Porto, nesta edição da Liga dos Campeões, frente a um adversário chato, perigoso e ainda convencido nas suas capacidades, que as insígnias de campeão russo lhe conferem.

Sérgio Conceição teve de fazer uma alteração ao onze titular, face à falta de inscrição nesta prova de Soares, elegendo Herrera para o substituir.

























Ciente das dificuldades que tinha pela frente, o FC Porto cedo tomou as rédeas do jogo conseguindo o golo logo aos dois minutos. Jogada do lado direito com passe de Maxi Pereira  pelo meio das pernas de um adversário, lançando Marega no corredor, o maliano  a entrar na área e a cruzar no momento exacto, com Herrera a dar sequência com finalização certeira.

Rombo nas aspirações da equipa russa que nunca desistiu de discutir o resultado, dando sempre muita réplica, obrigando os campeões nacionais portugueses a trabalhar com índices de concentração elevados. 

Os azuis e brancos corresponderam ao que deles se esperava e perto do intervalo dilataram o resultado, com inversão de papeis. Herrera assistiu Marega, com um passe soberbo, levantando a bola por cima da defesa contrária, o avançado portista recolheu, correu rápido para a baliza e no momento certo desferiu o remate fatal, fazendo a bola passar por entre as pernas do guarda-redes.























Até ao intervalo o FC Porto ainda tentou mais alguns golos. Militão e Maxi Pereira estiveram perto, mas o guardião Guilherme opôs-se com segurança.

No segundo tempo a chuva intensificou-se, o relvado começou a acusar o excesso de água e a equipa russa voltou dos balneários disposta a dar ainda mais luta. Tomou conta das operações obrigando os azuis e brancos a baixar o bloco e a defender durante um período mais alargado. Criaram alguns lances perigosos e acabaram mesmo por conseguir o golo de honra, perto da hora de jogo, na conclusão de um canto, com a defesa portista a permitir que um dos jogadores mais baixos da equipa, Farfán, cabeceasse à vontade, traindo Casillas.

O golo parecia relançar a discussão do resultado, no entanto o FC Porto reagiu rápido e o terceiro golo praticamente matou o jogo. Passe a rasgar de Óiver Torres para Corona que entra na área, evita um adversário, troca a bola do pé direito para o esquerdo, enquadrando-se com a baliza e remata para um golo de belo efeito.























O Lokomotiv sentiu esse golo e não mais conseguiu esboçar uma reacção. O FC Porto galvanizado, procurou mais golos, as oportunidades apareceram mas foi Otávio, já em tempo de descontos a fechar a contagem, com um remate portentoso à entrada da área.

Vitória categórica valorizada pela réplica do adversário.

O FC Porto continua no comando do seu grupo, necessitando apenas de um ponto para garantir a passagem aos oitavos-de-final da prova.