quarta-feira, 28 de abril de 2021

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

Foi de grande penalidade, apontada aos 86 minutos, a castigar falta de Rosic sobre Toni Martínez,  que Mehdi Taremi fez o golo da igualdade (1-1), resultado com que terminou o jogo disputado em Moreira de Cónegos, frente ao Moreirense, em jogo a contar para a 29ª Jornada do Campeonato nacional (Liga NOS).


Trata-se do 19º golo, de Taremi de Dragão ao peito, todos conseguidos nesta sua temporada de estreia (12 Liga NOS; 5 Taça de Portugal e 2 Champions League), que o coloca a par de Sérgio Oliveira na lista de melhores marcadores.

Em termos de ranking geral, o avançado iraniano, subiu 6 posições, fixando-se agora no 114º lugar, juntando-se a um lote de mais 9 atletas, com o mesmo numero de golos, constituído por António Morais (105º), Jaime Pacheco (106º), Juary (107º), Paulo Pereira (108º), Folha (109º), Jankauskas (110º), Raúl Meireles (111º), Danilo Pereira (112º) e do seu actual companheiro de equipa, Otávio (113º).



segunda-feira, 26 de abril de 2021

A INCOMPETÊNCIA E PREPOTÊNCIA DA ARBITRAGEM SÃO A IMAGEM DO PAÍS

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO






















O FC Porto voltou a atrasar-se na luta pelo segundo lugar ao conceder um empate em Moreira de Cónegos, num jogo que ficou marcado pela incompetência, arrogância e prepotência de uma arbitragem que é no fundo a imagem deste Portugal dos pequeninos, onde reinam os interesses instalados, a corrupção e o clientelismo, que arrasa sem respeito o esforço de quem por mérito quer singrar.

O jogo de hoje em Moreira de Cónegos não correu de feição à equipa portista que entrou forte mas sem a objectividade necessária para derrubar o muro defensivo com que a equipa da casa se apresentou, sustentada num bloco reforçado atrás, num 5x4x1, sistema contra o qual os azuis e brancos costumam ter grandes dificuldades.

A equipa portista, bastante desgastada fisicamente apresentou-se com o mesmo onze titular, do jogo anterior frente ao Vitória SC, já que não pode ainda contar com Zaidu.
























A par dessas dificuldades, o FC Porto ainda teve de lutar com a boa desdobragem em alguns lances, da equipa do Moreirense que logrou marcar primeiro (37'), na sequência da marcação de um canto, bem aproveitado por Ferraresi, a aparecer livre de marcação e a rematar com convicção.

Os campeões nacionais continuaram  na sua toada ofensiva, mas quase sempre pouco esclarecida e à medida que o jogo se desenvolvia, tornavam-se evidentes, a boa organização defensiva da equipa da casa, o desgaste emocional dos jogadores portistas e a gritante incompetência, para ser simpático, desta equipa de arbitragem que foi acumulando erros graves, com influência no resultado final.

Três lances para grande penalidade (sobre Pepe, Francisco Conceição e Luis Díaz), sonegadas sem qualquer tipo de explicação, dualidade de critério aberrante, a manchar ainda mais este campeonato que já mete nojo. Enfim, mais do mesmo.

O empate chegaria aos 86 minutos a castigar falta sobre Toni Martínez. Taremi com remate forte e certeiro repôs a igualdade.

Dez centímetros, muito discutíveis, roubaram a possibilidade da vitória, invalidando um golo a Toni Martínez (92'), e assim se derruba a esperança de atingir outros objectivos mais ambiciosos.

Ficou mais uma vez provado que para o FC Porto ser campeão ou lutar até ao fim para o ser, tem de ter uma super equipa, o que infelizmente não é o caso.

sábado, 24 de abril de 2021

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

Depois de um «jejum» de oito jogos sem marcar, Moussa Marega regressou aos golos, para garantir o triunfo portista frente ao Vitória S.C., permitindo ao FC Porto encurtar distâncias para o primeiro lugar do Campeonato nacional (Liga NOS).


Este golo solitário da partida mantem-no no 22º lugar deste Ranking, atrás de Radamel Falcão, com os mesmos 72 golos marcados, 12 dos quais conseguidos esta temporada, ficando a dois golos de entrar para o TOP-20.



sexta-feira, 23 de abril de 2021

TRIUNFO MAGRO PORQUE OS ÁRBITROS NÃO FORAM COMPETENTES

 
















FICHA DO JOGO































SISTEMA TÁCTICO























O FC Porto reduziu a diferença pontual para o líder do Liga NOS, passando para 4 pontos, ao derrotar o Vitória de Guimarães e beneficiando do empate do Sporting.

Para este encontro, o técnico Sérgio Oliveira não pode contar com Zaidu, por insuficiências físicas, mas em contrapartida já pôde utilizar Otávio, procedendo assim a 3 alterações no onze inicial, relativamente ao jogo anterior. Nanú, Otávio e Marega, renderam Zaidu, Grujic e Luis Díaz.



























O Vitória apresentou-se no Dragão, como quase todas as equipas, num bloco muito baixo, constituído por 5 defesas, 4 médios e apenas 1 avançado, no entanto, até foi a equipa que entrou melhor, desdobrando-se com alguma facilidade, ocasionando duas aproximações relativamente perigosas à área portista, por Edwards (7') a aparecer sem oposição em zona de finalização, mas a rematar fraco e por Sacko (9') a aparecer ao segundo poste para finalizar mas a encontrar a oposição decidida de Otávio a conceder canto.

Depois desse curto espaço de tempo, os Dragões tomaram conta da partida e só deu FC Porto, ainda que durante quase toda a primeira parte, com um futebol pouco lúcido, com passes na procura da profundidade mal calibrados e cruzamentos para zonas de ninguém.

Ainda assim os azuis e brancos conseguiram criar algumas ocasiões para marcar (Taremi 17' e principalmente aos 21' e Marega 43'), mas a má definição dos remates acabariam por levar o resultado em branco para o intervalo.

No recomeço os campeões nacionais apresentaram-se bem mais consistentes e fabricaram uma série de oportunidades. Lograram marcar o golo da vitória à passagem do minuto 49, num contra ataque que apanhou a defesa contrária desorganizada, com Marega a marcar ao seu estilo.

A magreza do resultado deve-se sobretudo à ineficácia dos remates de Taremi, Toni Martínez e Luis Díaz, mas também à incompetência da equipa de arbitragem + VAR, que sonegaram duas grandes penalidades claras (Mumin afastou Marega com o braço no pescoço do maliano (53') e o mesmo jogador meteu ostensivamente o braço à bola, num remate de Francisco Conceição, que foi desviado para o ferro (92').

Vitória mais que justa num jogo complicado mas em que a superioridade portista justificava mais golos.

terça-feira, 20 de abril de 2021

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 Mehdi Taremi voltou a ser decisivo na vitória do FC Porto sobre o Nacional da Madeira ao apontar o único golo da partida.


O avançado iraniano que atravessou uma fase de nove jogos de jejum, reapareceu marcando sempre nos 3 mais recentes encontros (Tondela, Chelsea e Nacional).

Soma agora 18 golos esta temporada, em todas as competições (11 na Liga NOS, 5 na Taça de Portugal e 2 na Champions League), seguindo atrás de Sérgio Oliveira, com menos um golo.

Em termos de ranking dos goleadores portistas, Taremi deu mais um pequeno salto na tabela, passando do 123º lugar para o 120º, juntando-se agora a um lote de mais 6 atletas com o mesmo número de golos, que ocupam as posições 114 a 122, por esta ordem: Joaquim Machado (ano 1945), Júlio (1973), Vital (1977), Jorge Couto (1989), Aloísio (1990) e Costinha (2001). 



segunda-feira, 19 de abril de 2021

GARANTIR OS TRÊS PONTOS COM BOA DOSE DE FELICIDADE

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto voltou da Madeira com mais 3 pontos no bornal, ao vencer o Nacional pelo magro resultado de 1 golo sem resposta, permitindo-lhe manter o atraso pontual de 6 pontos para o líder, mas alargando a distância para o seu mais directo perseguidor de outros tantos pontos, tirando partido da sua derrota.

Relativamente ao jogo anterior, frente ao Chelsea, Sérgio Conceição promoveu as entradas de Luis Díaz e de Mehdi Taremi para o onze inicial, prescindindo de Otávio, por incapacidade física e de Marega, por opção técnica.






















As saídas à Madeiras são sempre deslocações de alto risco para os Dragões, que costumam encontrar bastantes dificuldades, qualquer que seja o adversário. Ora nesta fase da temporada e face ao atraso pontual que os separa da liderança da prova, o mais importante era garantir os três pontos e isso, os azuis e brancos lograram concretizar.

Quanto ao futebol praticado, isso serão contas de outro rosário. A equipa entrou mal no jogo e logo aos 4 minutos sofreu um penalti cometido, ainda que involuntariamente (escorregadela no terreno molhado que motivou a falta merecedora do castigo máximo) de Zaidu.

Valeu a competência e astúcia de Marchesín para que as suas redes não fossem violadas, efectuando uma esplêndida defesa.

Mas o mote estava lançado. A equipa portista patenteava grandes dificuldades para assentar o seu jogo, perante um adversário bem organizado defensivamente e algo consistente na saída para o ataque, ainda que em termos de remate deixasse muito a desejar.

A equipa portista manifestou um evidente desgaste físico e até psicológico, face a um calendário bastante intenso e exigente, a que se somaram viagens sucessivas, falta de tempo para descanso, recuperação e preparação cuidada dos jogos.  

A exibição cinzenta da maioria dos seus jogadores foi o tónico durante a maior parte deste jogo, cujas únicas excepções foram o golo que aos 20 minutos coloriu o resultado final, resultante de uma pressão exercida por Taremi sobre o guarda-redes contrário, obrigando-o a errar, para no desenrolar da jogada, o avançado portista conseguir o remate vitorioso.

O mesmo Taremi votaria a estar em evidência nos descontos da primeira parte (46'), ao rematar rente ao poste, na sequência de uma boa incursão e assistência de Grujic.

No segundo tempo, a equipa da casa foi ainda mais ambiciosa, obrigando o FC Porto a defender em largos períodos, mas acabou traída pela manifesta falta de eficácia, por um lado e pela organização defensiva portista, por outro.

Vitória feliz e importante para manter os principais objectivos na mira.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

Mehdi Taremi marcou o golo da vitória do FC Porto no Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, frente ao Chelsea, no jogo da 2ª mão dos quartos-de-final da Champions League, com um remate acrobático, que não chegou para reverter o resultado da 1ª mão (0-2).

Foi uma execução técnica de alto gabarito, só ao alcance dos predestinados.

Pena não poder apresentar o vídeo do lance, que merecia esse destaque. Na falta dele aqui vai a foto:












com este golo, o avançado iraniano subiu à 123ª posição, com 17 golos marcados de Dragão ao peito, tantos quantos os de Rolando, Bruno Alves e Ângelo Silva, avançando 5 lugares.



terça-feira, 13 de abril de 2021

DRAGÕES FORAM MELHORES MAS FICARAM PELO CAMINHO

 
















FICHA DO JOGO





























SISTEMA TÁCTICO























O FC Porto não foi capaz de levar avante as suas intenções de seguir em frente na CL, vencendo apesar de tudo, mas com um golo demasiado tardio, num jogo em que voltou a ser superior mas também pouco eficaz.

O técnico portista Sérgio Conceição fez regressar ao onze inicial Mbemba, Sérgio Oliveira e Marega, relativamente ao jogo anterior frente ao Tondela, em detrimento de Diogo Leite, Evanilson e Toni Martínez, hoje relegados ao banco dos suplentes.
























Sabia-se que nesta segunda mão, reverter a derrota de 0-2, do primeiro jogo, não seria tarefa fácil, não tanto pela réplica do adversário mas principalmente pela menor eficácia no remate que acabou por se repetir, ainda que com menos oportunidades.

Sérgio Conceição alertou para o facto da equipa não dever ter demasiada sede para ir ao pote e os seus atletas assimilaram bem esse aviso.

Os Dragões apareceram demasiado cautelosos, reforçados no meio campo com 5 elementos e sem um ponta-de-lança, patenteando grandes dificuldades para aparecerem com perigo em zonas de finalização.

Ainda assim, caso não tivessem desperdiçado algumas boas ocasiões para marcar, com Corona a destacar-se pela negativa, os azuis e brancos, hoje com o equipamento alternativo branco, poderiam perfeitamente ter sido mais felizes.

Só a partir dos 63 minutos, Sérgio Conceição decidiu apostar em Taremi e o FC Porto foi mais perigoso, chegando mesmo à vitória com um golo acrobático do avançado iraniano, mas insuficiente para continuar na prova.







segunda-feira, 12 de abril de 2021

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

Toni Martínez e Mehdi Taremi foram os autores dos golos com que o FC Porto bateu o Tondela, em jogo da 26ª jornada da Liga NOS 2020/21.

O avançado espanhol que completou a sua 19ª participação, num total de 575 minutos jogados pela equipa principal dos Dragões, acumula agora 4 golos no seu pecúlio, juntando-se a Evanilson, entre outros. 


Com este golo, Toni Martínez logrou dar mais um salto gigante, subindo 33 lugares neste ranking (de 289ª para 256º).



















Quanto a Mehdi Taremi, autor do segundo golo, frente ao Tondela, soma agora 16 golos marcados de Dragão ao peito, em 39 presenças, somando 2392 minutos.


O avançado iraniano logrou subir 5 posições (de 133º para 128º), juntando-se a um lote constituído por Walter, Cristian Rodríguez, Celso, Boavida e Freitas.



sábado, 10 de abril de 2021

DRAGÕES NÃO ATIRAM TOALHA AO CHÃO E CONTINUAM A ACREDITAR EM MILAGRES

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto cumpriu o objectivo de conquistar mais 3 pontos (para mim, na luta pelo segundo lugar que dá direito à entrada directa na Champions League da próxima temporada).

A vítima desta vez foi o Tondela, depois de cerca de 62 horas após a derrota em Sevilha e num relvado bastante encharcado, face à intempérie que se abateu naquela cidade do Distrito de Viseu, minutos antes do jogo.

O técnico portista promoveu 3 alterações no onze principal, relativamente ao jogo com o Chelsea. Diogo Leite, Toni Martínez e Evanilson, renderam Mbemba, Luis Díaz e Marega.























A equipa portista encarou este jogo com a responsabilidade que ele merecia, conseguindo uma primeira parte de bom nível, dominando em toda a linha o seu valoroso adversário, não lhe permitindo quaisquer tipo de veleidades.

Num relvado difícil Evanilson foi o primeiro a ameaçar com perigo a baliza contrária (14'). Cinco minutos depois, Toni Martínez ilustrou a superioridade portista com um belo remate. Pepe assistiu com um passe de longa distância para a entrada da área, o avançado espanhol fez a recepção orientada com o peito, enquadrou-se com a baliza, desferindo um remate cruzado, fazendo a bola beijar as malhas junto ao poste mais distante.

Os azuis e brancos mantiveram a toada ofensiva na procura da ampliação do resultado e aos 25 minutos Jesús Corona desperdiçou mais uma boa ocasião.

Antes do intervalo Marchesín teve de fazer a defesa mais difícil para deter um remate forte de Jaume, fora da área, que o argentino rechaçou com os punhos, face às condições atmosféricas.

No segundo tempo o Tondela jogou mais no campo todo mas sem criar grandes oportunidades. Os Dragões tiveram sempre o jogo controlado e estiveram sempre mais perto de dilatar a vantagem do que sofrer o empate, que só não aconteceu mais cedo por ineficácia dos remates.

O golo da confirmação da vitória portista chegaria no minuto 83, na sequência de uma jogada construída na direita, numa combinação entre Manafá e Otávio, com o médio brasileiro a ir à linha de cabeceira centrar para o coração da área, onde Taremi, que entrara a substituir Evanilson aos 73 minutos, antecipar-se a Luís Díaz, para rematar de cabeça, com Trigueira ainda a tentar evitar, mas não conseguir evitar a insistência. 

Vitória a premiar a equipa que tudo fez para ganhar os três pontos. 

quinta-feira, 8 de abril de 2021

NA EFICÁCIA OU FALTA DELA ESTEVE A DIFERENÇA

 
















FICHA DO JOGO
































SISTEMA TÁCTICO























Numa situação inédita face às exigências da pandemia (COVID-19), os quartos-de-final entre o FC Porto e a equipa inglesa do Chelsea terão de ser disputados em Sevilha, no estádio Ramón Sánchez Pizruán, em vez dos estádios das duas equipas.

Nesta primeira mão os Dragões jogaram «em casa» e Sérgio Conceição não pôde contar com os castigados Sérgio Oliveira e Mehdi Taremi, mas o técnico portista apresentou 4 alterações no onze principal, relativamente ao jogo anterior frente ao Santa Clara. Mbemba, Zaidu, Marko Grujic e Jesús Corona, renderam Diogo Leite, Nanu, Sérgio Oliveira e Mehdi Taremi.























Tratou-se de uma derrota derivada a duas falhas defensivas, que a este nível costumam ser fatais, aliada a uma gritante falta de eficácia portista contra o aproveitamento eficaz da equipa britânica, justificadas de certa forma pela diferença de qualidade que os orçamentos podem garantir. 

Os azuis e brancos rubricaram no geral uma exibição personalizada, com grandes momentos de domínio do jogo, com futebol bem elaborado e boas oportunidades para marcar, mas claudicou estrondosamente na eficácia do remate a que juntou duas falhas clamorosas que lhe custaram os dois golos sofridos.

O primeiro numa tentativa falhada no tempo de ataque à jogada de Zaidu que permitiu a Mount aplicar a sua qualidade individual para rodar e colocar a bola cruzada ao poste mais distante, com Marchesín a não conseguir evitar o golo (32'). Um remate, um golo, enquanto  a meia dúzia de remates portistas não conseguiram acertar no alvo.

No segundo tempo o FC Porto reforçou a sua capacidade ofensiva, mas a falta de pontaria voltou a ser madrasta e foi mesmo o Chelsea a ampliar o marcador em nova falha, depois de ter feito um aviso com a bola a esbarrar no ferro da baliza de Marchesín. Mau domínio de Corona que tinha recuado com a saída de Manafá, a permitir que Chilwell ganhasse a bola e aparecesse isolado para desfeitear o desamparado guardião portista.

Derrota merecida face aos erros defensivos e ao desperdício das oportunidades criadas a defraudar uma exibição interessante, suficientemente capaz para pôr a equipa inglesa a defender em largos períodos do jogo.

Faltam 90 minutos, mas seria necessário uma eficácia perfeita para mudar a tendência desta eliminatória.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

Sérgio Oliveira continua de pé quente na execução das grandes penalidades, enganando mais um guarda-redes, desta vez Marco do Santa Clara, que se atirou para o seu lado esquerdo enquanto a bola se dirigia para o centro da baliza.


O médio portista concretizou assim o seu 33º golo ao serviço da equipa principal do FC Porto (o 19º esta temporada que faz dele o melhor marcador da equipa), subindo dois lugares no ranking, ultrapassado James Rodríguez e José Maria Pedroto (32 golos), igualando Paulo Futre e Séninho.



















Toni Martínez foi o autor do golo da vitória portista num dos  últimos momentos do jogo contra o Santa Clara, num golpe de cabeça muito oportuno.


O avançado espanhol concretizou o seu 3º golo ao serviço da equipa principal do FC Porto (tem mais um golo marcado pela equipa B, que não conta para este ranking), em 18 presenças, na maioria delas pontuais. Este golo permitiu-lhe guindar-se ao 289º lugar, subindo 53 posições de uma assentada.



domingo, 4 de abril de 2021

ACREDITAR ATÉ AO FIM

 















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto conseguiu amealhar mais três pontos, na recepção ao Santa Clara, vitória conseguida em cima da hora, numa demonstração de crença e confiança.

Depois de um interregno de 14 dias para satisfação das provas de selecções, em que estiveram envolvidos Diogo Costa, Diogo Leite, Fábio Vieira, Francisco Conceição e João Mário (Sub-21), Sérgio Oliveira (A), Nanú (Guiné-Bissau), Mbemba (Rep. Dem. Congo), Zaidu (Nigéria), Marko Grujic (Sérvia), Jesús Corona (México) e Mehdi Taremi (Irão), a equipa portista só conseguiu reunir todo o plantel um dia antes deste jogo.

Assim, em relação ao jogo anterior frente ao Portimonense, Nanú, Diogo Leite e Luis Díaz renderam Zaidu, Mbemba e Jesús Corona.






















Era previsível um jogo complicado frente a uma equipa muito bem organizada defensivamente e com capacidade para ir à frente com critério, a obrigar cuidados especiais.

Na primeira parte os Dragões estiveram bem na chegada ao último terço do relvado, mas falharam clamorosamente na definição, razão pela qual a bola não tenha andado perto da baliza à guarda de Marco e o resultado tenha ido para intervalo sem alteração. Um remate de meia distância de Sérgio Oliveira aos 13 minutos foi como que um Oásis num deserto dos remates portistas.

Depois do descanso o FC Porto apareceu com futebol mais objectivo e mais perigoso. Otávio lançou Taremi que na cara do guardião contrário acabou derrubado. Sérgio Oliveira abriu o activo da marca de penalty, com um remate forte para o centro da baliza, enganando Marco (49').

O mais difícil estava feito, pensava-se, mas sete minutos depois o balde de água fria. Lance aparentemente fácil de controlar, mas estranhamente mal abordado quer por Pepe como por Marchesín. Ao defesa exigia-se que fosse expedito a retirar a bola da área, ele que tinha ganhado a posição em relação ao seu adversário e ao guarda-redes que ao constatar a cerimoniosidade do colega, deveria ser bem mais rápido a desfazer o lance com segurança. Face a tanta hesitação, a bola ressaltou para Lincoln que acabou travado em falta por Diogo Leite, dentro da área. Carlos Jr. apontou o penalty e repôs a igualdade.

O FC Porto subira de produção no último terço e o perigo passou a rondar com mais frequência a baliza de Marco, mas a definição continuava a ser o calcanhar de Aquiles da equipa. Taremi desperdiçou uma boa ocasião (59') ao cabecear ao lado, com a baliza ao seu dispor. o Iraniano não estava nos seus dias, mas não foi dos primeiros a dar o seu lugar. Antes saíram Marega e Nunú, para as entradas de Fábio Vieira e Jesús Corona (66'). 

O Santa Clara foi obrigado a recuar e a não poder a aventurar-se tanto no ataque. Francisco Conceição (79'), Evanilson e Toni Martínez (85'), completaram as alterações na equipa. Sérgio Conceição queria a vitória que acabaria por lhe sorrir ao cair do pano. Corona cruzou, a bola foi rechaçada pela defesa contrária, o mexicano insistiu com novo cruzamento, agora teleguiado para a entrada fulgurante de Toni Martínez que numa rotação de cabeça anichou a bola nas malhas insulares, garantindo in-extremis uma saborosa vitória.