DRAGÃO ARTÍSTICO IMPÔS-SE PRIMEIRO E DEPOIS DEIXOU-SE AMEDRONTAR

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

Foi com uma vitória mais tremida do que chegou a ser suposto que o FC Porto somou mais três pontos ao seu pecúlio, na luta pelo título.

De regresso ao banco, após castigo de 15 dias, o técnico portista viu-se obrigado a mexer no onze titular face aos afastamentos de Uribe (selecção e castigo), Luis Díaz (selecção e venda), Taremi (selecção) e Manafá (lesionado). Procedeu a duas substituições, relativamente ao jogo anterior. Marko Grujic e Pepê foram os eleitos para os lugares dos dois atletas colombianos.

Zaidu (livre da selecção), João Mário, Pepe e Iván Marcano (recuperados de lesão) estiveram no banco, com os dois primeiros a serem opção.

Ciente das dificuldades especiais que a equipa do Marítimo costuma colocar nos jogos com o FC Porto, os Dragões entraram autoritários e a explanar um futebol escorreito, bem construído, com jogadas muito bonitas, de elevada valia técnica, apesar do bloco baixo do adversário, que foi tapando os espaços perto da sua baliza, obrigando os portistas a um futebol burilado e paciente.

Foi assim que apareceu o primeiro golo, construído com arte e engenho e concretizado com um toque de calcanhar, a cereja no topo do bolo, com Fábio, Evanilson e Otávio a arquitetarem a jogada para o avançado finalizar de forma artística (18').

Depois de grande domínio mas sem mais possibilidade de marcar, a baliza dos Dragões foi finalmente posta à prova, por volta dos 23 minutos com Vidigal a parecer na cara de Diogo Costa, após reposição longa do guardião insular, que a defensiva portista não foi capaz de desfazer, mas felizmente a não dar o melhor seguimento. Foi aliás o oásis no deserto ofensivo do Marítimo durante a primeira parte.

No segundo tempo o FC Porto voltou a entrar forte e o golo não se fez tardar. Evanilson falhou o 2-0 no primeiro minuto, mas três minutos depois as redes dos maritimistas voltariam a balançar. Mais uma jogada bem estruturada, cruzamento para a área, remate de Otávio que apanhou no caminho Pepê a tocar inadvertidamente e a enganar o guarda-redes Paulo Victor.

O terceiro golo esteve perto de acontecer, com um cabeceamento de Otávio que obrigou o guarda-redes insular a defesa de grande dificuldade (51').

Na resposta o Marítimo lá chegou ao golo, sem o ter justificado até então. Perda de bola de Fábio Vieira, bem aproveitada, numa jogada que a defensiva portista não ficou nada bem na fotografia (52').

Este golo sofrido acabou por alterar o paradigma do jogo, com o FC Porto menos ofensivo e mais cauteloso, às vezes demasiado receoso e algo trapalhão, mas sem correr riscos sérios de voltar a ser surpreendido. Pertenceu mesmo assim aos azuis e brancos o lance mais perigoso desse período quando João Mário cruzou no limite para Francisco Conceição aparecer livre de marcação a cabecear sobre a barra (92').

Vitória justa num jogo com momentos de elevada nota artística.

Otávio foi considerado o melhor em campo e Marko Grujic foi distinguido com o prémio Mérito, Valores Porto.

 

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Foi com a chapa 3 que o FC Porto resolveu o jogo frente ao Famalicão, vitória que contribuiu para o alargamento da vantagem na liderança para 6 pontos.

Otávio, Luis Díaz e Mehdi Taremi foram os autores dos golos da 14ª vitória consecutiva dos Dragões no Campeonato nacional (Liga Portugal Bwin).

Estavam decorridos 25 minutos do encontro quando Otávio rematou forte e colocado, inaugurando o marcador, na sequência de um canto cobrado à esquerda por Fábio Vieira.

O luso-brasileiro chegou aos 5 golos na temporada (3 no Campeonato e 2 na Taça de Portugal) e o 24º de Dragão ao peito, na equipa principal, ocupando agora o 95º lugar, na companhia de Pratas (1940/41 a 1942/43 - 45 jogos), Pavão (1965/66 a 1973/74 - 229 jogos) e André Silva (2015/16 e 2016/17 - 58 jogos).

Aos 37 minutos; Otávio não marcou mas assistiu Luis Díaz, com um passe a rasgar, a solicitar a desmarcação. O colombiano, na cara do guardião contrário não perdoou.

Luis Díaz confirma-se como o melhor marcador portista, nesta temporada até ao momento, com 16 golos (14 no Campeonato e 2 na Liga dos Campeões), somando 41 golos, enquanto jogador do FC Porto, que o coloca na 58ª posição deste ranking, na companhia de Manuel António (1965/66 a 1967/68 - 64 jogos).

Mehdi Taremi parece ter-se reencontrado com os golos, depois de uma seca prolongada (11 jogos sem marcar), marcou pelo 4º jogo consecutivo. Foi aos 78 minutos de penalty a castigar rasteira sobre si próprio. Taremi rematou para o centro da baliza enquanto o guardião se atirou para a esquerda.

Foi o 13º golo desta temporada (11 no Campeonato, 1 na Taça da Liga e 1 na Liga dos Campeões) e o 36º de Dragão ao peito, que o coloca na 70ª posição, na companhia de Sanfins (1946/47 a 1950/51 - 97 jogos) e Timofte (1991/92 a 1993/94 - 97 jogos).

DRAGÃO DESMONTOU "AUTOCARRO" E CONSOLIDOU LIDERANÇA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto recebeu e bateu o Famalicão, alargando a diferença na liderança da Liga Portugal Bwin para 6 pontos, face à derrota na véspera do 2º classificado.

Mais uma vez ausente do banco por castigo, o técnico Sérgio Conceição, ainda sem poder contar com João Mário, Pepe, Marcano e Manafá, lesionados e também com Zaidu, ao serviço da sua selecção, limitou-se a uma única alteração no onze titular, relativamente ao jogo anterior, fazendo regressar Otávio que esteve castigado em vez de Pepê, remetido para o banco de suplentes.

Numa primeira parte de domínio territorial, face ao bloco baixo do Famalicão, que se apresentou desfalcado devido aos efeitos da pandemia a que se juntaram algumas lesões, recorrendo por isso à técnica do «autocarro», os Dragões apareceram dinâmicos, criativos e pressionantes, mas com algumas dificuldades para atingir a baliza adversária.

Ainda assim, lograram criar vantagem no marcador aos 25 minutos, por Otávio, na sequência de um pontapé de canto.

A vantagem poderia ter sido alargada dois minutos depois, com Evanilson em zona de finalização a testar as luvas do guardião Júnior e aos 29 minutos com Luis Díaz a desperdiçar uma excelente oportunidade, enviando a bola por cima da barra, mas também aos 35 minutos num cabeceamento de Bruno Costa que obrigou o guarda-redes contrário a uma defesa de recurso.

A pressão do FC Porto foi premiada aos 37 minutos quando Otávio desmarcou Luis Díaz com um passe a rasgar que levou o colombiano a ficar na cara de Júnior, atirando ao ângulo superior direito, em mais um belo golo.

Pouco antes do intervalo Otávio caiu na área forasteira e o árbitro assinalou penalty, que acabou invalidado após visionamento aconselhado pelo VAR.

O segundo tempo foi bem diferente já que o Famalicão decidiu jogar o jogo pelo jogo, aparecendo no campo todo, o que acabou por valorizar a vitória portista.

Foi já com Mehdi Taremi em campo, substituindo Fábio Vieira aos 70 minutos, que o FC Porto voltou a estar perto do golo, aparecendo isolado mas a atirar por alto (74'). Foi como que um aviso para o que viria a acontecer poucos minutos depois quando foi derrubado dentro da área com o árbitro a apitar prontamente para a marca de penalty.

O próprio cobrou com competência, dilatando o marcador para os 3-0, marcando pelo quarto jogo consecutivo, após prolongado jejum.

Aos 85 minutos Matheus Uribe tentou limpar a sequência de amarelos, provocando uma falta, mas exagerou na dose. Viu efectivamente o amarelo que foi transformado em vermelho por alerta do VAR.

Os azuis e brancos não terminariam o jogo sem sofrer o golo da ordem, em mais uma jogada de bola parada.

Destaques para mais um penalty sonegado por falta sobre Luis Díaz, aos 17 minutos, com De La Fuente a desinteressar-se completamente da bola para empurrar deliberadamente o colombiano. Penalty, este sim descarado que o árbitro não marcou nem o VAR alertou.

Otávio foi considerado o homem do jogo e Bruno Costa o MVP (Mérito Valores Porto).

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Evanilson esteve em particular destaque no último encontro do FC Porto, no Jamor frente à equipa do B SAD, ao apontar 3 dos quatro golos da vitória portista por 4-1.

Com o FC Porto a perder por 1-0, com golo sofrido logo aos 13 minutos da primeira parte, o golo do empate surgiu aos 36 minutos, na sequência de um remate falhado de Fábio Vieira que acabou em assistência para o avançado brasileiro. Evanilson, de costas para a baliza aproveitou o passe, com recepção orientada de pé direito, meia volta e remate de pé esquerdo, batendo inapelavelmente o guardião contrário. A equipa de arbitragem anulou de imediato por eventual fora do jogo, mas a verificação do VAR repôs a verdade desportiva, assinalando o golo legal.

O golo da reviravolta no marcador aconteceu aos 58 minutos. Francisco Conceição que tinha entrado aos 57 minutos a substituir Vitinha, evitou dois adversários com um toque magistral, entrou na área e colocou em Evanilson que se encontrava em posição frontal à baliza. O brasileiro, depois de um gesto técnico de grande qualidade (recepção com o pé direito, arrastando a bola para o esquerdo, evitando um adversário), rematou sem hipóteses para Luiz Felipe, colocando o FC Porto por cima no resultado.

Evanilson conseguiria o hat-trick aos 84 minutos, com um golpe de cabeça, após canto marcado por Fábio Vieira, do lado esquerdo, colocando o FC Porto a vencer por 4-1.

Com estes 3 golos, Evanilson chega aos 12 golos nesta temporada (6 Liga Portugal Bwin e 6 Taça de Portugal) e 16 enquanto atleta do FC Porto, guindando-se ao 129º lugar, na companhia de Freitas (1944/45 a 1948/49 -. 35 jogos), Boavida (1945/46 e 1946/47 - 12 jogos), Celso (1985/86 a 1987/88 - 96 jogos), Cristian Rodríguez (2008/09 a 2011/12 - 121 jogos) e Walter (2010/11 e 2011/12 - 32 jogos).

Mas ainda antes do hat-trick de Evanilson, Mehdi Taremi fez o seu golo da praxe aos 61 minutos, também de cabeça, na conclusão de um passe teleguiado de Fábio Vieira a que o avançado dos Dragões deu o melhor seguimento. 

Foi também o 12º golo da temporada (10 Liga Portugal Bwin, 1 Taça da Liga e 1 Liga dos Campeões) e o 35º de Dragão ao peito. Colocou-se na 72ª posição deste ranking, na companhia de Costuras (1937/38 e 1938/39 - 37 jogos) e Héctor Herrera (2013/14 a 2015/16).

ENTRADA COMPLICADA COM SAÍDA DETERMINADA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto garantiu a liderança isolada na Liga Portugal Bwin, ao vencer no Jamor, de forma clara, ainda que com algumas dificuldades iniciais, o B SAD, a tal que se apresentou a jogo frente às papoilas saltitantes com oito atletas, um dos quais guarda-redes mas a jogar fora do seu lugar, naquele que foi considerado mundialmente o jogo da vergonha.

O técnico portista, mais uma vez ausente do banco por castigo, apresentou 4 alterações no onze inicial, relativamente ao jogo anterior. Diogo Costa, Bruno Costa, Pepê e Fábio Vieira, apareceram nos lugares de Marchesín, Jesús Corona (vendido ao Sevilha), Otávio (a cumprir castigo) e Taremi (opção técnica).

Os Dragões voltaram a ter grandes dificuldades iniciais, denotando algum desconforto com a falta de espaços face ao bloco baixo do adversário que se apresentou com uma defesa com três centrais, povoando o seu meio campo, mas sempre atento à possibilidade de esticar o seu jogo, aproveitando os passes errados dos portistas, mas também com a excessiva agressividade com que os jogadores da B SAD actuaram e que lhes valeram cartões amarelos aos 4, 5 e 25 minutos, quiçá para atemorizar mas também, por falta de melhores argumentos, para desfazer o jogo portista.

Para piorar a situação, sofreu golo na primeira jogada de bola parada, logo aos 13 minutos e não foi capaz de empatar aos 29 minutos num bom remate de Vitinha, bem desfeito pelo guardião contrário.

Mas o jogo sarrafeiro dos lisboetas haveria de lhes ser fatal aos 31 minutos quando Yaya decidiu entrar com tudo sobre Fábio Vieira, ele que já tinha visto o amarelo aos 4 minutos, sendo expulso por acumulação de amarelos.

A partir de então o FC Porto passou a ser dono do jogo e a remontada seria uma questão de tempo.

A verdade é que o golo do empate surgiu sem surpresa quatro minutos depois, por Evanilson, com o brasileiro a ser assistido com passe/remate de Fábio Vieira. O avançado portista recolheu a bola de pé direito, mudou para o esquerdo e rematou sem hipóteses para o guardião contrário. O golo foi inicialmente invalidado por eventual fora de jogo, mas o VAR repôs a verdade.

A jogar em superioridade numérica, Mehdi Taremi foi chamado ao jogo a substituir o defesa direito adaptado Bruno Costa, no sentido de dar à equipa maior caudal ofensivo e mais presença na zona do golo, porém o resultado não sofreu alteração até ao intervalo, até porque o árbitro Manuel Mota decidiu anular um golo limpo a Taremi, apitando ainda antes da bola ter entrado na baliza, inviabilizando assim a verificação do lance pelo VAR.

Na segunda parte só deu FC Porto e o resultado foi-se dilatando de forma natural e só não atingiu números mais significativos porque a eficácia dos remates nem sempre foi a melhor. Luis Díaz esteve neste particular excessivamente infeliz, falhando até um penalty.

O desenrolar do encontro proporcionou as estreias de dois jovens atletas da equipa B, João Mendes e Gonçalo Borges para os últimos 11 minutos do jogo.

Destaque para a veia goleadora de Evanilson, obtendo um hat-trick que lhe garantiu o prémio de melhor em campo e para Fábio Vieira, distinguido com o prémio Mérito, Valores Porto.

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O jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, frente ao Vizela proporcionou mais três golos aos artilheiros portistas, que alcançam na temporada o pecúlio de 66 golos em todas as provas (43 na Liga Portugal Bwin + 1 auto golo do adversário, 16 na Taça de Portugal, 2 na Taça da Liga e 4 na Champions League).

Matheus Uribe (8'), Fábio Vieira (65') e Evanilson (89'), coloriram o resultado que qualificou o FC Porto para as meias-finais da prova.

Os Dragões marcaram cedo, aos 8 minutos por intermédio do médio colombiano Matheus Uribe, na sequência de um canto cobrado do lado esquerdo. Defesa incompleta de Pedro Silva, a bola sobrou para Uribe que rematou de primeira, sem preparação, obtendo um grande golo.

Matheus Uribe alcança o seu terceiro golo da temporada (1 Campeonato e 2 na Taça de Portugal) e o 9º de Dragão ao peito, subindo ao 180º lugar do ranking, na companhia de Montaño (1959/60 e 1960/61 - 24 jogos), Carlos Baptista (1962/63 a 1966/67 - 37 jogos), Naftal (1963/64 a 1965/66 - 18 jogos), Bandeirinha (1981/82 a 1995/96 - 170 jogos), Esquerdinha (1998/99 a 2000/01 - 87 jogos), Belluschi (2009/10 a 2011/12 - 113 jogos) e Diogo Jota (2016/17 - 30 jogos).

O segundo golo aconteceu aos 65 minutos, na transformação de um penalty, a castigar o braço na bola de Evrard Zag, prontamente assinalado pelo árbitro João Pinheiro.

O médio portista que tinha entrado no início da segunda parte a substituir Jesús Corona, bateu colocado, enviando a bola para um lado e o guardião para o outro, repondo a vantagem no marcador.

Fábio Vieira soma o segundo golo da época (já tinha marcado no Campeonato) a acumula 5 golos pela equipa principal do FC Porto, subindo ao 233º lugar, na companhia de um esquadrão de mais 17 atletas com o mesmo número de golos.

O terceiro e último golo foi obtido por Evanilson aos 89 minutos, assim como quem quer marcar o ponto, ele que tem vindo a molhar a sopa em todas as eliminatórias, desta temporada.

Canto cobrado por Bruno Costa que entrara aos 84 minutos a substituir Vitinha, Luis Díaz falhou a cabeçada, sobrando a bola para o avançado brasileiro que de pronto cabeceou certeiro.

Evanilson atinge as marcas dos 9 golos nesta temporada (3 no campeonato e 6 na Taça de Portugal) e dos 13 golos de Dragão ao peito, subindo ao 140º lugar, na companhia de Reboredo (1936/37 a 1938/39 - 39 jogos), Humaitá (1959/60 - 23 jogos), Mangala (2011/12 a 2013/14 - 97 jogos), Danilo (2011/12 a 2014/15 - 141 jogos), Maicon (2009/10 a 2015/16 - 177 jogos) e Pepe, seu actual colega de equipa (203 jogos).

DRAGÃO ADORMECIDO, ACORDOU A TEMPO

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto voltou a vencer em Vizela, agora para a Taça de Portugal, num jogo bastante diferente, em que a equipa da casa conseguiu uma réplica mais sustentada, apesar das ausências forçadas pelo Covid.

O técnico Sérgio Conceição previu as dificuldades e por isso procedeu apenas à alteração  do guarda-redes, chamando Marchesín para o lugar de Diogo Costa, relativamente ao jogo frente ao Estoril.

Apesar de ter chegado cedo ao golo (8'), por Matheus Uribe, a primeira parte portista não foi melhor que sofrível. Lentidão de movimentos, ritmo fraco, pouca intensidade, pouca ligação, perdas de bola em locais proibitivos e falhas defensivas primárias, estiveram na base da igualdade ao intervalo.

O segundo tempo foi bem diferente para melhor, ainda que sem conseguir atingir os índices habituais. Para isso contribuíram as substituições do Corona por Fábio Vieira e Taremi por Pepê. O mexicano voltou a não justificar a chamada, ele que há muito parece estar com a cabeça noutras paragens, e Taremi talvez tenha sido poupado, em função do amarelo com que foi brindado aos 34 minutos.

O futebol portista passou a ser mais objectivo e a bola andou mais perto e com mais perigo da baliza adversária. O resultado obviamente teve de funcionar. Fábio Vieira construiu a jogada de que resultou a grande penalidade que o próprio cobrou com êxito (65') e Evanilson também marcou o ponto, ele que já tinha marcado em todas as eliminatórias anteriores, aos 89 minutos, garantindo de vez a vitória, já que o Vizela nunca se deu por vencido, valorizando ainda mais o triunfo portista.

Vitória mais difícil do que o resultado pode sugerir, muito por culpa de um adormecimento inexplicável dos Dragões, mas também pela boa réplica do adversário.

As meias finais serão disputadas em duas mãos, frente ao Sporting.

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O dificílimo embate com o Estoril Praia rendeu 3 golos para as nossas cores, que ajudaram a uma conquista saborosa, depois de uma emocionante reviravolta.

Mehdi Taremi, Luis Díaz e Francisco Conceição foram os protagonistas neste jogo.

Matheus Uribe desmarcou Luis Díaz que entrou na área, tentou o remate, a bola bateu nas pernas do seu adversário, ganhou o ressalto e já perto da linha de cabeceira e sem ângulo, cruzou curto para o mergulho e remate de cabeça de Evanilson. Thiago Silva defendeu contra o poste, sobrando para Mehdi Taremi que encostou para o golo (49').

Taremi alcança o seu 11º golo da temporada (9 Campeonato, 1 Champions e 1 Taça Liga) e o 34º de Dragão ao peito, subindo ao 74º lugar, na companhia de Fernando Perdigão (1952/53 a 1962/63 - 128 jogos) e Ernesto Farías (2007/08 a 2009/10 - 83 jogos).

O golo do empate surgiu aos 84 minutos. Jogada enleante de ataque, com a bola a passar de pé para pé em progressão. Taremi, na meia lua da área adversária, colocou para a esquerda, ao alcance de Luis Díaz. O colombiano recebeu, evitou o adversário directo rematando de pronto, cruzado ao 2º poste, sem hipóteses de defesa.

Foi o 15º golo da temporada (13 Campeonato e 2 Champions) e o 40º com a camisola do FC Porto, subindo ao  60º lugar deste ranking, na companhia de Acácio Mesquita (1926/7 a 1936/37 - 43 jogos) e Rui Águas (1988/89 e 1989/90 - 80 jogos)

O golo redentor que completou a reviravolta surgiu ainda dentro do tempo regulamentar, mais precisamente aos 89 minutos, por Francisco Conceição, ele que tinha entrado no jogo dois minutos antes, a render o defesa central Fábio Cardoso, numa atitude de tudo ou nada do treinador Sérgio Conceição.

Passe longo para a esquerda a solicitar a desmarcação de Luis Díaz, com o colombiano a ir à linha cruzar rasteiro para a pequena área onde apareceu de rompante Francisco Conceição a disparar de primeira e a obter um golaço, efusivamente festejado pelas hostes portistas, com direito a abraços, beijos e calduços do seu pai/treinador.

Tratou-se do 2º golo nesta temporada (1 Campeonato e 1 Taça Portugal) e simultaneamente o 2º golo pela equipa principal, que lhe permite uma subida exponencial, sendo  agora o 34º deste ranking, na companhia de mais um extenso lote de atletas com o mesmo número de golos.