RANKING GOLEADORES PORTISTAS

Stephen Eustaquio e Iván Marcano estiveram em destaque, ao marcarem os golos da vitória sobre o Sporting, que garantiu a primeira Taça da Liga para o Museu do FC Porto, que desta forma completa a colecção de troféus oficiais (nacionais + internacionais) que mais nenhum clube português conseguiu ainda.

Nesta final, jogada em Leiria, o marcador começou a funcionar aos 10 minutos, na sequência de uma jogada de Pepê que conduziu a bola até à linha de fundo, cruzando atrasado. Wendell recolheu com toque para o lado a solicitar Eustaquio. O médio portista enquadrou-se com a baliza e disparou ao canto superior, fazendo a bola passar por entre as mãos de Adán.

Sétimo golo de Eustáquio, quer da temporada como de Dragão ao peito (2 no campeonato nacional, 1 na taça de Portugal, 2 na taça da liga e 2 na liga dos campeões). Subiu ao 203º lugar deste ranking, na companhia de Carlos Mesquita (1930/31 a 1935/36 - 18 jogos), Vlk (1990/91 a 1992/93 - 42 jogos), Latapy (1994/95 e 1995/96 - 56 jogos), Fernando Mendes (1996/97 a 1998/99 - 91 jogos), Paredes (2000/01 e 2001/02 - 92 jogos), Marco Ferreira (2002/03 e 2003/04 - 35 jogos), Diego (2004/05 e 2005/06 - 63 jogos), Defour (2011/12 a 2013/14 - 113 jogos), Quintero (2013/14 e 2014/15 - 64 jogos), Hernâni (2014/15 e 2017/18 a 2018/19 - 32 jogos) e Adrian Lopez (2014/15, 2015/16 e 2018/19 - 52 jogos).

O golo da confirmação surgiu aos 86 minutos, dpois de um passe de João Mário a desmarcar a entrada de Pepê que foi mais uma vez à linha de fundo cruzar para o segundo poste onde apareceu Marcano, livre de adversários, a cabecear para o fundo da baliza.

Quinto golo na temporada para o central portista (3 no campeonato nacional, 1 na Taça de Portugal e 1 na taça da liga), com um acumulado de 26 golos, que o coloca na 90º posição, na companhia de Petrak (1939/40 e 1940/41 - 33 jogos), Ademir (1975/76 a 1977/78 - 68 jogos) e Alex Telles (2016/17 a 2019/20 - 195 jogos).

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E POR FIM, A TAÇA QUE FALTAVA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto venceu finalmente a Taça da Liga, a única que faltava no seu Museu, completando a colecção de todas as provas oficiais nacionais e internacionais, feito inédito entre equipas portuguesas.

O confronto com o Sporting era tido como de dificuldade máxima e por isso, Sérgio Conceição alertou para a eventualidade de ter de encarar este jogo de forma mais pragmática, valorizando muito mais o resultado do que a exibição.

O onze inicial escolhido pelo técnico portista apresentou duas alterações, relativamente ao jogo anterior, frente ao Académico de Viseu. Galeno e Taremi renderam Verón e Namaso.

Os campeões nacionais queriam muito vencer este troféu, mentalidade que reina desde a chegada de Sérgio Conceição, que eu acompanho porque sempre defendi que o Clube tem a obrigação de entrar em qualquer jogo e competição, para ganhar. Sempre fui contra a desvalorização desta taça, mesmo tendo em conta algumas peripécias estranhas que dominaram esta competição. Trata-se de um título, mas mesmo que não o fosse, eu  tal como o nosso treinador, não gostamos de perder, nem a feijões.

Esse querer muito ficou patente na equipa portista durante os primeiros 10 minutos, altura em que Eustáquio inaugurou o marcador, num remate forte, que o guardião leonino não conseguiu deter, ainda que tenha conseguido tocar na bola. Pareceu-me mal batido e por isso um golo com sabor a frango, mas na altura justo.

A partir de então o Sporting reagiu, tomou conta da partida e o FC Porto limitou-se praticamente a defender a vantagem, com unhas e dentes. Veio ao de cima o tal pragmatismo de que Sérgio falara, esquecendo a exibição para defender o resultado.

Contudo, penso que aos Dragões se exigia mais capacidade para ter bola e não correr os riscos que acabou por correr (viram a bola embater nos ferros da sua baliza).

Na segunda parte a equipa portista corrigiu essa situação e o jogo começou a correr melhor, mais encaixado e sem grandes oportunidades para ambos os lados. Foi então que o mau génio dos jogadores adversários se começou a fazer notar, transformando um jogo de futebol em jogo de rugby! Valia tudo, empurrões, rasteiras, pontapés nas canelas, pisões e cotoveladas. O pobre Pinheiro ainda tentou pôr água na fervura com a mostragem de alguns amarelos, mas não teve coragem para fazer cumprir as leis em toda a sua acepção, exceptuando no minuto 72, quando expulsou Paulinho, por cotovelada na cara de Otávio.

A partir daí só deu FC Porto e Marcano, aos 86 minutos confirmou a vitória com cabeçada para o fundo das redes leoninas.

O jogo terminou com cenas pouco edificantes, onde a má criação e mau perder dos jogadores do Sporting ficou evidente. Matheus Reis levou um amarelo (96'), não gostou da côr e foi dar a cheirar a brilhantina a João Pinheiro, encostando-lhe a cabeça, mas o árbitro, gostou do cheiro ou faltou-lhe coragem para mostrar o cartão vermelho.

Vitória sem grande brilho, é certo, mas que obedece ao caminho traçado pela equipa técnica portista, ganhar, ganhar, ganhar.

Pepê foi considerado o Homem do jogo, Eustáquio o Mérito e Valores Porto e Cláudio Ramos o Clean Sheet.

Sérgio Conceição tornou-se o treinador portista mais triunfante (9 títulos) e o Presidente Pinto da Costa, alargou o seu palmarés de presidente mais titulado do Mundo, agora com 67 títulos.

RANKING GOLEADORES PORTIDTAS

O FC Porto qualificou-se para a final da Taça da Liga, ao derrotar por 3-0, o Académico de Viseu, com golos de Stephen Eustaquio (7'), Danny Namaso (66') e Bernardo Folha (79').

A entrada forte na partida rendeu o primeiro golo muito cedo. Variação de flanco operada por Otávio, para João Mário à direita. O defesa portista avançou uns passos cruzando para a pequena área onde surgiu Verón a assistir de cabeça para a entrada vitoriosa de Eustaquio.

Sexto golo da temporada para o médio luso-canadiano (2 no campeonato nacional, 1 na taça de Portugal, 1 na taça da liga e 2 na liga dos campeões), que o coloca na 20º posição, na companhia de mais 17 atletas entre os quais o seu colega de equipa Zaidu.

O segundo golo pertenceu a Danny Namaso, aos 66 minutos, na sequência de uma bela jogada envolvente do ataque portista. Cruzamento da direita por Pepê que a defensiva do Académico afastou para a esquerda. Galeno recolheu, tocou para o centro na direcção de Otávio, livre de adversários. O médio portista fez a bola sobrevoar a defensiva contrária para assistir a entrada oportuna de Damaso que só teve que escolher o lado para dilatar o marcador.

Quarto golo da temporada para o avançado portista (1 na taça de Portugal e 3 na taça da liga), com o acumulado de 5 golos, pela equipa principal do FC Porto. Sobe ao 238º lugar deste ranking, também ele curiosamente na companhia de outros 17 atletas com a mesma marca.

O terceiro e último golo pertenceu a Bernardo Folha, uma estreia a marcar pela equipa principal do FC Porto, aos 79 minutos. Pepê abriu à direita para João Mário, este cruzou para a área, Otávio simulou deixando passar a bola para Folha, que na passada rematou forte. o guarda-redes Gril defendeu à primeira devolvendo-lhe o esférico. O médio portista não foi feliz na recepção deixando-o adiantar ligeiramente na direcção de Arthur Chaves.  O defesa em desespero tentou aliviar mas apanhou Bernardo Folha pela frente a ganhar o ressalto, fazendo a bola beijar as malhas.

Bernardo Folha inscreveu o seu nome nesta vasta lista de goleadores portistas, ocupando o último lugar, mais precisamente o 442º, juntando-se a um autêntico batalhão de atletas com apenas um golo marcado (90 atletas).

PREVALECEU A LEI DO MAIS FORTE

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto bateu naturalmente o Académico de Viseu, que apesar de competitivo, nunca encontrou argumentos para contrariar o maior poderio  azul e branco.

Sérgio Conceição aproveitou este embate para proceder a 4 alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior. Diogo Costa, Galeno, Toni Martínez e Mehdi Taremi, deram os seus lugares a Cláudio Ramos, Pepê, Danny Namaso e Gabriel Verón.

Confesso que esperava um pouco mais do campeão nacional frente a uma equipa de escalão inferior, ainda que com bons desempenhos a esse nível.

É certo que os Dragões impuseram a sua superioridade, criaram uma série de oportunidades que não foram concretizadas e que poderiam ter dilatado o resultado de forma ainda mais clara. 

Também não deixaram que a sua baliza corresse grandes perigos, mas permitiram chegadas prometedoras às imediações da sua área, com alguma facilidade, demasiada facilidade.

Marcar cedo (7 minutos) deveria ter sido um bom lenitivo para uma exibição arrasadora, mas os Dragões esgotaram-se nos 20 minutos iniciais, período em que só não marcaram mais golos por pura ineficácia no remate.

Depois o Académico começou a libertar-se e também a aventurar-se, criando algumas jogadas bem elaboradas, aproveitando algumas perdas de bola inocentes dos jogadores portistas. Valeu nesta altura a grande classe dos defensores portistas, comandados pelo estratosférico Pepe, a desfazer no momento exacto toda e qualquer veleidade adversária.

A segunda parte não foi muito diferente e só melhorou com as alterações operadas por Sérgio Conceição, aos 61 minutos, com a entrada de Galeno e Folha, para os lugares de Verón e Eustaquio. O resultado dilatou em dose dupla, aos 66 e 79 minutos, por Namaso e Bernardo Folha.

Com o resultado confortável, ainda houve tempo para Taremi, Gonçalo Borges e Rodrigo Conceição renderem Namaso, Pepê e João Mário.

Os premiados deste encontro foram João Mário (Homem do Jogo), Danny Namaso (Mérito e Valores Porto) e Cláudio Ramos (Clean Sheet).

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

O FC Porto assegurou três pontos preciosos na sua deslocação, de grau de dificuldade elevada, a Guimarães graças ao belo golo de João Mário no final da primeira parte (45'+2').

Jogada  ofensiva envolvente dos Dragões com a bola a passar sucessivamente por Galeno, Taremi, Eustaquio e Otávio, chegando finalmente a João Mário. O defesa portista, evitou um adversário com um excelente gesto técnico, para desferir o remate cruzado e  certeiro.

Trata-se do primeiro golo da temporada e o terceiro de Dragão ao peito, pela equipa principal, que lhe proporcionou uma subida de 50 lugares, mais exactamente para a 300º posição deste ranking, na companhia de um verdadeiro batalhão de atletas, entre os quais os seus colegas de equipa Marko Grujic e Fernando Andrade.

DOMÍNIO POUCO ILUSTRADO NO RESULTADO

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto saiu vitorioso do confronto contra o Vitória, em Guimarães, um estádio sempre difícil, num jogo em que foi dominador, apesar do curto resultado, que não faz jus, de modo algum à exibição produzida.

Para esta deslocação Sérgio Conceição apostou em duas alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Arouca. Pepe e Stephen Eustaquio relegaram para o banco de suplentes, Fábio Cardoso e Marko Grujic.

Face ao atraso pontual em relação aos dois lugares da frente e às vitórias nesta jornada desses dois competidores e candidatos ao título, era imperioso vencer, para evitar uma diferença ainda maior.

Os ainda campeões nacionais assumiram essa necessidade e, depois dos primeiros minutos de partilha do jogo, ganharam ascendente, procurando ganhar vantagem no resultado que só acabaria por acontecer já em tempo de descontos da primeira parte, exactamente aos 45 minutos mais dois, por João Mário, por sinal um belo golo.

Uma primeira parte em que a ineficácia portista na definição e no remate começavam a preocupar.

O segundo tempo foi mais do mesmo, com os Dragões a dominarem mas a não concretizarem as oportunidades criadas, acabando os últimos minutos da partida a ter de defender com unhas e dentes a parca vantagem conseguida.

Vitória justa e escassa, mas muito importante e motivadora para o resto do campeonato.

João Mário (Homem do jogo), Galemo (Mérito e Valores Porto) e Diogo Costa (Clean Sheet), foram os premiados da noite.

 

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

Os campeões nacionais cumpriram a sua missão de vencer o Famalicão e assim conseguiram reduzir a diferença pontual para o primeiro lugar para 5 pontos.

Foram 4 golos com a assinatura de Galeno, que bisou, Otávio e Mehdi Taremi, que desta forma continuam a avançar neste ranking de goleadores portistas.

Galeno foi o autor dos dois primeiros golos. O primeiro, aos 10 minutos na sequência de um cruzamento de Toni Martínez a que Mehdi Taremi por pouco não chegou, mas bem aproveitado pelo avançado brasileiro para, ao segundo poste encostar para o fundo das redes.

O segundo aconteceu aos 21 minutos, a aproveitar uma recarga a remate de Matheus Uribe ripostado pelo guardião contrário.

Wenderson Galeno chegou à marca dos 13 golos nesta temporada (7 no campeonato, 2 na taça de Portugal, 2 na taça da liga e 2 na liga dos campeões), acumulando 15 golos pela equipa principal do FC Porto. Subiu ao 135º lugar na companhia de Nelo (1950/51 a 1952/53 - 30 jogos), Diamantino (1951/52 d 1952/53 - 32 jogos), Ricardo (1967/68 a 1973/74 - 93 jogos) e Marco Aurélio (1973/74 a 1979/80 - 50 jogos).

O terceiro da noite aconteceu aos 42 minutos, por Otávio. Saída rápida dos Dragões depois de uma recuperação de bola, Galeno galgou terreno, entrou na área e sem espaço para o remate, fez um passe atrasado para Otávio que em posição frontal atirou colocado, dilatando o marcador.

Terceiro golo da temporada para o médio portista (todos no campeonato) com um acumulado de 27 golos de Dragão ao peito que o coloca na 86º posição sem companhia.

O quarto e último golo portista nesta partida pertenceu a Mehdi Taremi, aos 48 minutos, a corresponder de forma superior de cabeça, ao cruzamento bem dirigido de João Mário.

Décimo nono golo da temporada para o avançado iraniano (10 no campeonato, 2 na supertaça C.O., 2 na taça da Liga e 5 na liga dos campeões). Soma agora 68 golos com a camisola do FC Porto, mas mantém a 23ª posição isolada. Faltam-lhe 6 golos para desalojar Madjer do TOP-20.

GOLEADA AGRIDOCE EM NOITE FRIA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto recebeu e goleou o Famalicão, reduzindo para 5 pontos a diferença pontual que o separa da liderança, face ao empate registado no derby da capital.

Apenas duas alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Arouca, para a Taça de Portugal. Diogo Costa regressou à baliza e Toni Martínez ganhou o lugar a Gabriel Verón.

Cientes da responsabilidade de ter que cumprir a sua obrigação, para poder beneficiar do empate verificado no derby lisboeta, os campeões nacionais entraram no jogo com os índices adequados submetendo o seu adversário ao seu maior poderio, ainda que os forasteiros se tivessem apresentado algo ambiciosos, tentando jogar no campo todo, que acabou de algum modo por tornar a tarefa portista menos espinhosa.

O maior pendor atacante portista acabou por dar os seus frutos aos dez minutos com Galeno muito oportuno a aparecer no sítio certo para encostar para as redes, um cruzamento dirigido por Toni Martínez. 

Onze minutos volvidos e o mesmo Galeno aproveitou uma recarga a remate de Uribe, para dilatar a vantagem (2-0).

Sempre com o pé no acelerador, Otávio à entrada da área, rematou colocado para o terceiro da noite à passagem do minuto 42.

A entrada no segundo tempo foi similar e o quarto golo não se fez esperar, por intermédio de Mehdi Taremi, a saltar mais alto que os seus adversários, correspondendo com uma bela cabeçada a um cruzamento dirigido com peso, conta e medida de João Mário, aos 48 minutos.

A vencer folgadamente, os azuis e brancos mantiveram a toada ofensiva, mas agora com algum relaxe na marcação, permitindo ao Famalicão acercar-se várias vezes do seu terço defensivo e mesmo marcar o golo de honra, por Rui Fontes, aos 52 minutos.

Sérgio Conceição, mostrou o seu desagrado no final e tal como ele, eu também não gostei dessa concessão e muito menos do desperdício em dose dupla de Galeno, o primeiro a roçar o caricato e o segundo o escandaloso.

O grande momento do jogo aconteceu porém aos 57 minutos. Diogo Costa repôs a bola com pontapé longo, Taremi em desmarcação recolheu e ganhou na luta com o opositor, viu o guardião contrário bastante adiantado e aplicou-lhe uma chapelada monumental, fazendo o esférico beijar as malhas, num golo espectacular que acabou por ser anulado à conta de um ligeiro toque involuntário com a mão, no momento da recepção.

Vitória mais que justa com os prémios do jogo a reverterem para João Mário (homem do jogo) e Galeno (Mérito e Valores Porto).

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

O FC Porto assegurou a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal ao bater o Arouca por 4-0, com um golo de Galeno e um hat-trick de Toni Martínez.

O golo inaugural aconteceu aos 31 minutos, numa bela movimentação ofensiva dos Dragões, a culminar com um excelente passe a rasgar, de Mehdi Taremi para Galeno, que em progressão deixou o defesa do Arouca para trás, enquadrou-se com a baliza e no momento certo desferiu o remate colocado e certeiro.

Décimo primeiro golo da temporada para Galeno (5 no campeonato nacional, 2 na taça de Portugal, 2 na taça da liga e 2 na liga dos campeões) com um acumulado de 13 golos pela equipa principal do FC Porto. Subiu ao 142º lugar deste ranking, juntando-se a Reboredo (1936/37 a 1938/39 - 39 jogos), Humaitá (1959/60 - 23 jogos), Mangala (2011/12 a 2013/14 - 97 jogos), Danilo (2011/12 a 2014/15 - 141 jogos) e Maicon (2009/10 a 2015/16 - 177 jogos).

Regressado dos balneários para substituir Verón, na segunda parte, Toni Martínez assinou um hat-trick, que pelos vistos terá sido o primeiro na sua carreira profissional.

O 2-0 aconteceu aos 54 minutos, em mais uma bela assistência de Taremi. O avançado espanhol recebeu em progressão, aguentou a pressão de Soro e na cara do guardião João Valido rematou a contar.

Três minutos depois (57'), o 3-0. Cruzamento de João Mário junto à linha de fundo, com o avançado portista a aparecer solto entre os centrais a rematar para o fundo da baliza adversária.

O 4-0 aconteceu já no último minuto dos descontos (93'). Novo cruzamento de João Mário a sofrer um pequeno desvio mas a não alterar o destino. Toni Martínez que pedira o passe levantando o braço, bem colocado não se fez rogado, aplicando o pontapé certeiro, para concretizar o hat-trick.

Nono golo da temporada para Toni Martínez (2 no campeonato nacional, 5 na taça de Portugal e 2 na taça da liga), com o acumulado de 24 golos de Dragão ao peito. Sobe ao 98º lugar na companhia de Pratas (1940/41 a 1942/43 - 45 jogos), Pavão (1965/66 a 1973/74 - 229 jogos) e André Silva (2015/16 e 2016/17 - 58 jogos).

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GOOLEADA COM O TAL BRILHOZINHO NOS OLHOS

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto regressou às vitórias, após o desolador empate em Oeiras, frente ao Casa Pia, e com nova goleada frente ao Arouca, agora para a Taça de Portugal.

Sérgio Conceição prometeu e cumpriu, ao colocar pela terceira vez consecutiva o mesmo onze titular, mas desta feita com a troca do guarda-redes, como vem sendo hábito, nas taças.

Mais um jogo a exigir inspiração, critério e eficácia, frente a uma equipa muito fechada no seu reduto defensivo. Os campeões nacionais voltaram a sentir o mesmo tipo de dificuldades do jogo anterior, mas desta vez o tal brilhozinho nos olhos, de que falou Sérgio Conceição, serviu como motivação adicional.

O FC Porto foi rei e senhor de toda a partida, ainda que durante a primeira parte as dificuldades de penetração e sobretudo da fraca pontaria dos seus remates (3 enquadrados em 12) tenham sido notórios.

Teve o condão de marcar aos 31 minutos, por Galeno com assistência de Taremi, tornando a missão bem mais facilitada.

No segundo tempo, com a troca de Verón por Toni Martínez, o FC Porto entrou numa espiral de bom futebol e os golos apareceram com toda a naturalidade, com destaque para o avançado espanhol que fez um hat-trick.

Vitória justa a colocar os Dragões nos quartos-de-final da Taça de Portugal, com deslocação a Viseu para defrontar o Académico local, treinado por Jorge Costa.