segunda-feira, 29 de agosto de 2011

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 2000) PARTE I

Hoje, nesta rubrica, vamos entrar na primeira década do ano 2000. Década recheada de jogos internacionais de selecções, tendo Portugal estado envolvido em 141 partidas (82 oficiais e 59 de carácter particular).

Portugal esteve presente em todas as fases finais dos maiores eventos futebolísticos: Campeonato Europeu de 2000/2004/2008 e Campeonato Mundial de 2002/2006/2010.

Foram 18 os jogadores do FC Porto que se estrearam (em representação do nosso Clube) na equipa das quinas, sendo que alguns já se tinham iniciado nestas lides, enquanto atletas de outros clubes. É o caso do guarda-redes que hoje evocamos.

Pedro Espinha - 89º internacional: Envergou a camisola da Selecção Nacional por 6 vezes (5 pelo V. de Guimarães e 1 pelo FC Porto). Estreou-se em 18 de Novembro de 1998, em Setúbal, no jogo Portugal-Israel, de carácter amigável, com vitória portuguesa por 2-0.

Foi um dos eleitos do seleccionador português Humberto Coelho, para a fase final do Campeonato da Europa de 2000, em que Portugal terminaria num sensacional 3º lugar. Foi o suplente de Vítor Baía, mas teve a oportunidade de se exibir a grande altura, no terceiro jogo da fase de Grupos, já Portugal tinha garantido a sua passagem aos quartos-de-final, cabendo-lhe defrontar a Alemanha, batida por 3-0.

Como atleta do FC Porto fez a sua sexta e última internacionalização em 16 de Agosto de 2000, no jogo amigável disputado em Viseu, em que Portugal goleou a Lituânia por 5-1.

Natural de Mafra, dedicou-se desde muito novo à paixão pelas balizas de futebol. Começou no modesto SB Corvense, no escalão de iniciados, na temporada de 1979/80, tendo-se transferido mais tarde para os juvenis do Belenenses, onde completou a formação.

A sua primeira experiência com sénior foi feita na 2ª Divisão Nacional, ao serviço do CD Cova da Piedade, na época de 1984/85.

Antes de chegar à baliza portista, Pedro Espinha representou o Torreense, a Académica de Coimbra, o Sacavenense, o Belenenses, o Salgueiros e o Vitória de Guimarães. Foi neste último Clube onde mais se destacou e onde seguramente se afirmou como um dos melhores guarda-redes portugueses.

Pedro era um guarda-redes extremamente sólido, eficaz e de grande capacidade. Era rápido entre os postes e tinha reflexos apurados o que lhe permitia a execução de defesas consideradas impossíveis. Fora da baliza, respondia com segurança nas bolas aéreas e com rapidez assinalável nas saídas aos pés dos avançados contrários. Raramente errava , era fiável, não se lhe apontando defeitos consideráveis. Era também muito inteligente na coordenação defensiva, senhor de uma tranquilidade assustadora e de elevado sentido de responsabilidade e profissionalismo. Com o decorrer dos anos foi ganhando experiência e maturidade, essenciais na sua afirmação no futebol português, ao ponto de lhe ser confiada a baliza em grandes certames, como o Euro/2000.

Depois de três épocas de grande destaque em Guimarães e com 34 anos de idade, Pedro Espinha rumou ao FC Porto, em Julho de 2000, alimentando o desejo e a convicção de colorir a sua carreira com a conquista de títulos nacionais, que lhe faltavam. Todavia não foi muito feliz. Não foi muito utilizado e o conjunto de conquistas que ambicionara resumiram-se a uma Taça de Portugal e uma Supertaça Cândida de Oliveira. Melhor que nada! Ficou a frustração de nunca se ter sagrado Campeão Nacional da 1ª Divisão.

Na primeira época nas Antas, conviveu com a forte concorrência do internacional russo Ovchinikov, Rui Correi e Hilário, todos guarda-redes de grande valor. O FC Porto vivia ainda o drama da perda de Vítor Baía. Pedro Espinha fez apenas um jogo pelo FC Porto no Campeonato Nacional  de 2000/01. Foi o guarda-redes titular dos jogos da Taça de Portugal, à excepção do jogo da final, no Jamor, em que foi suplente de Ovchinikov. Os Dragões derrotaram o Marítimo por 2-1 e Pedro triunfou o seu primeiro grande troféu nacional.

Na temporada seguinte, com Octávio Machado no comando técnico, não foi utilizado sendo até relegado para a equipa B, que disputava o Campeonato Nacional da 2ª Divisão. Deixou o Clube no final dessa temporada, rumando a Setúbal para representar o Vitória local.

(Continua) 

Fontes: European Futebol.info; International Matches 2000 e Blog Glórias do Passado.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

IMPOSSÍVEL PARAR MESSI!

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)


Em jogo nada emocionante nem bem jogado, apesar de estarem em campo, por um lado a melhor equipa do Mundo (FC Barcelona) e por outro uma das melhores da Europa (FC Porto), foi a equipa portista que surpreendeu, pela atitude, dinâmica e sobretudo solidariedade entre os seus jogadores, evitando o habitual futebol fluído da turma culé.

Foram mesmo os Dragões a criarem as melhores oportunidades para inaugurar o marcador, mas a habitual falta de discernimento no remate foi decisiva para que as redes do Barcelona se mantivessem invioladas.

Até que, aos 39 minutos Freddy Guarín cometeu um erro tão inexplicável quanto imperdoável. Demorou a desfazer-se da bola, perto da área, foi apertado e em desespero de causa atrasou para Helton. Leonel Messi que saía lentamente da área, completamente isolado, agradeceu a oferta e com classe, torneou o guarda-redes portista e atirou a contar. Um verdadeiro balde de água gelada numa exibição, que sem ser brilhante, cumprira, até esse momento, com todo o rigor o esquema quase perfeito, de Vítor Pereira.

A equipa portista já não teve tempo, até ao intervalo para contrariar este desaire.

Se no primeiro tempo o futebol deixou muito a desejar, muito por responsabilidade da estratégia dos azuis e brancos, fieis a uma pressão muito alta não concedendo espaços, dificultando a manobra contrária, a verdade é que, em vantagem no marcador, o Barcelona foi jogando a passo e à medida que os jogadores portistas iam dando mostras de desgaste, tomaram conta da partida, provocando alguns desequilíbrios e obrigando os Dragões a acumularem erros. Rolando viu o segundo amarelo e foi expulso e os catalães marcaram o segundo golo logo de seguida. Pouco depois, Guarín, ainda não satisfeito com a borrada do primeiro golo, voltou a cometer nova imprudência, carregando de forma ilegal  Mascherano, vendo por isso o cartão vermelho.

O jogo acabaria pouco depois com os jogadores portistas arrastando-se pelo mal tratado relvado.

O FC Porto actuou como um bloco unido e solidário, durante a primeira parte, especialmente até ao golo oferecido. Nesse período pecou,  pela pouca intensidade e velocidade imprimida ao seu futebol bem organizado e sobretudo pela falta de eficácia na concretização das oportunidades criadas. Em alta competição pagam-se caro essas fragilidades. Já no segundo tempo, as qualidades apresentadas foram-se desvanecendo, dando lugar a um futebol incaracterístico com muitos passes falhados, erros de marcação, muito desgaste físico e excessos que valeram expulsões.

O Barcelona foi uma sombra de si mesmo. Não conseguiu explanar o seu famoso e habitual tic-tac. Valeu-lhe a classe inegável do melhor jogador do Mundo, Leonel Messi, que esteve nos dois golos e na expulsão de Rolando.

O trabalho do árbitro terá ficado manchado por ter perdoado uma grande penalidade por mão de Abidal, dentro da área.


FCB 2-0 FCP - MyVideo

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

SORTEIO DA «NOSSA» EUROPA


Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, Zenit S. Petersburg, da Rússia e Apoel Nicósia, do Chipre, são os adversários do FC Porto, no Grupo G na fase de grupos da Liga dos Campeões, de acordo com o sorteio realizado hoje, no Fórum Grimaldi, no Mónaco.

Trata-se de um grupo bastante equilibrado tendo em conta que reúne três vencedores da Liga Europa:  o Zenit venceu na época 2007/08 (2-0 frente ao Glasgow Rangers), o Shakhtar venceu na época 2008/2009 (2-1 frente ao Werder Bremen) e o FC Porto, actual campeão (1-0 frente o SC Braga, em 2010/11).

CALENDÁRIO DE JOGOS:

13 de Setembro de 2011: FC Porto - Shakhtar Donetsk

28 de Setembro de 2011: Zenit S. Petersburg - FC Porto

19 de Outubro de 2011: FC Porto - Apoel Nicósia

01 de Novembro de 2011: Apoel Nicósia - FC Porto

23 de Novembro de 2011: Shakhtar Donetsk - FC Porto

06 de Dezembro de 2011: FC Porto - Zenit S. Petersburg

MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL

O FC Porto vai marcar presença, mais uma, num grande palco do futebol internacional. No mesmo onde desejariam estar os nossos principais rivais, principalmente os que, despudoradamente, alimentam campanhas de intoxicação e maledicência,  denegrindo os méritos e todas as conquistas azuis e brancas, perpetradas por gente invejosa, mal formada, sectária, alienada, sem escrúpulos, capaz de se expor ao ridículo, com a conivência de uma Comunicação Social subserviente.

Neste momento de grande orgulho, quero lembrar a essa «gentalha» que o meu FC Porto estará a representar Portugal em mais uma final internacional, como vencedor da Liga Europa, prova aliás, em que os seus clubes estiveram igualmente envolvidos e foram eliminados por falta de mérito e competência.

A tarefa afigura-se de gigantesca pois os Dragões terão como adversário, apenas e só, a melhor equipa do mundo da actualidade. O FC Barcelona, treinado por Pepe Guardiola,  que nas últimas três épocas ganhou quase tudo o que havia para ganhar. É o actual campeão de Espanha, da Europa e do Mundo. Servido pela nata de futebolistas mundiais (sete dos quais também campeões do Mundo pela Espanha), onde desponta o melhor do Mundo, o argentino Messi, que curiosamente se estreou na primeira equipa catalã, na inauguração do Estádio do Dragão.

Se há jogos em que o FC Porto não é favorito, este é claramente um desses. Face ao exposto,  a missão é quase impossível. Mas falta o quase, uma pequena margem de esperança para explorar,  tendo em conta que, apesar de tudo, todos sabemos não haver equipas invencíveis.

O momento portista não é o melhor. Depois do «golpe Falcao» a equipa continua a debater-se com alguma indefinição do plantel. Ainda não se sabe muito bem quem sai ou fica (as cláusulas podem ser batidas e há rumores que incomodam). Nota-se por isso, alguma ansiedade por parte de jogadores nucleares que lhes rouba discernimento. O futebol não sai fluído, há falta de velocidade na circulação da bola, pouca profundidade nas alas, falta de consistência, pouca clarividência e muita ineficácia no remate.

Pois bem, para tentar vencer essa pequena margem de que falava, O FC Porto vai ter de enfrentar o Barcelona com coragem, sacrifício, solidariedade, inteligência e eficácia. 

Espero naturalmente, um jogo muito disputado,  futebol de grande qualidade e, quem sabe, uma surpresa!

Vítor Pereira continua a preparar a equipa e levou ao Mónaco dezoito jogadores. As grandes novidades são a ausência de Álvaro Pereira, que parece estar cada vez mais perto da porta de saída e as inclusões, do recente reforço Steven Defour e principalmente de Cristian Rodríguez, de quem se dizia estar fora das contas do treinador. De fora ficou também o avançado Walter.

James Rodríguez, Iturbe e Mangala, recentemente chegados, não fazem parte das escolhas do técnico.

LISTA DO CONVOCADOS

Guarda-redes: Helton e Bracali;
Defesas: Sapunaru, Rolando, Otamendi, Maicon e Fucile;
Médios: Souza, Fernando, João Moutinho, Guarín, Belluschi e Defour;
Avançados: Hulk, Kléber, S. Varela, Djalma e Cristian Rodríguez

EQUIPA PROVÁVEL

Competição: Supertaça Europeia - Final
Palco: Estádio Louis II - Monte Carlo - Mónaco
Data e hora: 26 de Agosto de 2011, às 19:45 h
Árbitro: Bjorn Kuipers - Holanda
Transmissão: RTP1

terça-feira, 23 de agosto de 2011

FC PORTO NA SUPERTAÇA EUROPEIA

Em semana de Supertaça europeia, nada melhor que fazer uma retrospectiva às presenças portistas nesta competição.

A primeira participação portista aconteceu no ano de 1987, ainda esta final se disputava a duas mãos. O FC Porto chegou a esta final com o estatuto de campeão europeu, depois de ter batido o Bayern de Munique, por 2-1, no estádio do Prater, em Viena de Áustria. Do outro lado estava o AFC Ajax, uma equipa com muita experiência de grandes finais e que tinha vencido a primeira edição de prova, em 1973. Apresentava-se a esta final como vencedor da Taça das Taças, depois de ter batido por 1-0 o FC Lokomotive de Leipzig.

O Ajax tinha vários jogadores que contribuiriam para a vitória da Holanda no Campeonato da Europa de 1988, mas isso não impediu que o FC Porto dominasse os dois jogos.

Assim, em 24 de de Novembro de 1987 as duas equipas encontraram-se no Estádio De Meer, em Amesterdão (Holanda), para efectuarem o jogo da primeira-mão:

AFC Ajax: Menzo; Blind, Verlaat, Winter e Rob Witschge; Van't Schip, Bergkamp e Wouters; Bosman, Muhren e Dick.


Treinador: Barry Hullshof
Substituições: Muhren por Richard Witschge (46') e Wouters por Ronald de Boer (68').


FC PORTO: Mlynarczyk; João Pinto, Geraldão, Lima Pereira e Inácio; André, Frasco, Sousa e Jaime Magalhães: Gomes e Rui Barros.


Treinador: Tomislav Ivic
Substituições: Frasco por Quim (84')
Marcador: Rui Barros (5')


Resultado final: AFC AJAX 0 FC PORTO 1




O jogo da segunda-mão foi disputado quase dois meses depois, em 13 de Janeiro de 1988, no Estádio das Antas (Porto):
FC PORTO: Mlynarczyk; João Pinto, Geraldão, Lima Pereira e Inácio; André, Bandeirinha, Sousa e Jaime Magalhães: Gomes e Rui Barros.


Treinador: Tomislav Ivic
Substituições: Gomes por Jorge Plácido (68') e Bandeirinha por Semedo (83')
Marcador: Sousa (70')


AFC AJAX: Menzo; Blind, Larsson, Wouters e Hesp; Van't Schip, Muhren e Winter; Bergkamp, Bosman, Muhren e Rob Witschge.


Treinador: Barry Hullshof
Substituições: Rob Witschge por Bryan Roy (64') e Bergkamp por Hennie Meijer (81').

Resultado final: FC PORTO 1 AFC AJAX 0 - Total das duas Mãos: 2-0



Em 2003, o FC Porto voltou à final desta competição, já o modelo tinha evoluído para a final num jogo único e sempre no Estádio Louis II, no Mónaco.

Comandado por José Mourinho, o FC Porto tinha vencido a Taça Uefa, depois de bater o Celtic FC, por 3-2, na final de Sevilha, enquanto o seu opositor, o AC Milan, comandado por Carlo Ancelotti, se apresentava com os galões do triunfo da Liga dos Campeões, frente à Juventus.

Os italianos mostraram a raça e o talento que lhes tinha garantido o máximo título europeu e inauguraram o marcador aos 10'.

Shevchenko foi a estrela maior num encontro em que ambas as equipas dispuseram de boas oportunidades para fazerem mais golos. O FC Porto resistiu bem à pressão italiana e, liderado por Deco e Maniche, partiu em busca do empate, mas a experiente defesa transalpina anulou todas as tentativas e o resultado não se alterou.

AC MILAN 1 FC PORTO 0

29 de Agosto de 2003
Estádio Louis II - Mónaco

AC MILAN: Dida, Maldini, Nesta, Simic, Pancaro, Gattuso, Rui Costa, Seedorf, Pirlo, Shevchenko e Inzaghi.

Treinador: Carlo Ancelotti
Substituições: Seedorf por Ambrosini (71'); Shevchenko por Rivaldo (76') e Rui Costa por Cafu (85')
Marcador: Shevchenko (10')

FC PORTO: Vítor Baía, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Ricardo Costa, Costinha, Deco, Maniche, Alenitchev, Derlei e Benny McCarthy.

Treinador: José Mourinho
Substituições: Benny McCarthy por Jankauskas (60'), Costinha por Bosingwa (67') e Alenitchev por Ricardo Fernandes (75').


Em 2004, o FC Porto repetiu a sua apresentação nesta final, em função do seu triunfo sobre o Mónaco, em Gelsenkirchen, na Liga dos Campeões Europeus, para defrontar o vencedor da Taça Uefa, o Valência de Espanha.

Ambos os conjuntos traziam alterações nas suas equipas, a começar pelos respectivos treinadores. Victor Fernandez rendera José Mourinho, no FC Porto e Claudio Ranieri rendera Rafa Benítez, No Valência. Os Dragões já tinham perdido Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Deco e Alenitchev, numa fase perturbada pelo episódio do treinador Del Neri.

Talvez por isso, a equipa portista não rendeu o que dela se esperava. Pertenceu ao Valência  o domínio do jogo, concretizando dois golos com toda a naturalidade. O FC Porto demorou a encontrar-se e só a doze minutos do fim logrou reduzir a desvantagem, por Quaresma, num remate desferido a mais de 25 metros da baliza. Esta tardia reacção não foi suficiente para evitar a segunda derrota consecutiva nesta prova.

VALÊNCIA 2  FC PORTO 1

27 de Agosto de 2004
Estádio Louis II - Mónaco

VALÊNCIA: Cañizares, Marchena, Carboni, David Navarro, Curro Torres, Albelda, Baraja,Vicente, Rufete, Corradi e Marco Di Vaio.

Treinador: Claudio Ranieri
Substituições: Marco Di Vaio por Mista (77') e Corradi por Pablo Aimar (87')
Marcadores: Baraja (32') e Marco Di Vaio (67')

FC PORTO: Vítor Baía, Seitaridis, Jorge Costa, Pepe, Nuno Valente, Costinha, Hugo Leal, Maniche, Carlos Alberto, Hélder Postiga e Benni McCarthy.

Treinador: Victor Fernandez
Substituições: Hugo Leal por Quaresma (61') e Benni McCarthy por César Peixoto (72')
Marcador: Quaresma (78')

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 90) PARTE VII

Nuno Capucho - 88ª internacional: Envergou a camisola das quinas por 34 vezes (5 pelo V. Guimarães e 29 pelo FC Porto), com estreia em 21 de Fevereiro de 1996, no Porto, num jogo amigável Portugal-Alemanha, com derrota portuguesa por 2-1, ainda como atleta do clube minhoto.

Em representação do FC Porto, fez a sua 6ª internacionalização, em Londres, num amigável Inglaterra-Portugal (derrota por 3-0), no dia 22 de Abril de 1998.

Capucho era um extremo-direito nato, com uma rara capacidade de progressão no terreno, com a bola controlada, sempre em busca da linha de fundo para cruzar. Chegou às Antas na temporada de 1997/98 para dotar o futebol portista de maior profundidade e de maior capacidade no jogo de um para um, tirando assim partido da sua excelente propensão de municiador do ataque.

Apesar dessa época não ter começado bem para os azuis e brancos que perderam a Supertaça Cândido de Oliveira para o Boavista FC, os Dragões viriam a alcançar a dobradinha com a conquista do Campeonato Nacional e Taça de Portugal, completando o Tetra, com Capucho a intervir em 30 jogos oficiais, apontando 4 golos. Começava aqui a formar-se um trio atacante temível, com Capucho, Mário Jardel e Drulovic.

A segunda época de Capucho no FC Porto seria o ano de afirmação. Com a saída de Sérgio Conceição, Capucho ganhou preponderância na formação portista e conquistaria o histórico Penta, alinhando em 33 partidas, nas quais apontou 6 golos. Juntou ainda ao seu pecúlio a Supertaça Cândido de Oliveira, contribuindo com um golo . Destaque ainda , no final desta época (1998/99), para a concretização do seu único golo, com a camisola das quinas, num jogo em que Portugal venceu a Eslováquia por 1-0, em 5 de Junho de 1999.

Em 1999/00, Capucho alinhou em 32 partidas, sendo o autor de 6 golos, no Campeonato nacional. Juntou novo troféu ao seu palmarés com a conquista de mais uma Supertaça Cândido de Oliveira.

Em 2000/01 fez 33 jogos do Campeonato, apontando 6 golos. Na Taça de Portugal, que o FC Porto venceu, alinhou em cinco jogos e concretizou 3 golos.

Capucho integrou as formações da era Mourinho, mas sem grande relevo em 2001/02, enquanto Octávio Machado não foi rendido. Já na época seguinte, última de Capucho com o emblema portista ao peito, participou nos êxitos portistas com as conquistas de todos os títulos nacionais (Supertaça Cândido de Oliveira, Campeonato Nacional e Taça de Portugal, culminando com a vitória na Taça Uefa.

Terminada a época 2002/03 e após seis anos consecutivos de ligação ao Clube, Capucho decidiu deixar-se seduzir por novos objectivos profissionais emigrando para a Escócia onde foi representar o Glasgow Rangers.

Antes de abandonar a carreira de futebolista, Capucho ainda representou os espanhóis do Celta de Vigo.

Actualmente, mantém-se ligado à modalidade em que se notabilizou, pertencendo aos quadros do futebol de formação do FC Porto, onde desempenha as funções de técnico.

MAPA RESUMO DOS ANOS NOVENTA
(Continua)
Fontes: European Football.info; International Matches 2000-2002 e Blog Glórias do Passado:

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

VITÓRIA CERTA EM JOGO INCERTO

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)


O FC Porto, confirmou hoje o seu mau momento já que, durante a primeira parte não conseguiu apresentar futebol consistente nem contundente. Muita lentidão, muitos passes transviados, dificuldades na recepção da bola, demasiada desconcentração, enfim, um futebol cinzento, sem imaginação e sem classe. Parece-me que falta índice físico satisfatório.

Em resultado desta atitude, Sapunaru, logo aos três minutos de jogo cometeu uma falha de palmatória, permitindo displicentemente que Hugo Vieira lhe roubasse a bola e caminhasse isolado em direcção da baliza. Otamendi, em desespero cometeu grande penalidade.
O Gil Vicente, do nada, começou assim em vantagem. O FC Porto foi acumulando erros que o impediam de criar desequilíbrios, até que aos 10', Sapunaru foi à linha cruzar, Hulk foi impedido de cabecear, com um  empurrão pelas costas de João Vilela. O árbitro, bem colocado, cumpriu com as leis do jogo apontando a marca de grande penalidade. O incrível Hulk não perdoou.
Mas nem assim a qualidade do jogo portista melhorou. Apesar de mais afoito no ataque, como lhe competia, o seu futebol continuava trapalhão e sem vivacidade.  Num canto do lado direito,  Sapunaru, redimindo-se da asneira do golo gilista, saltou mais alto e bateu o guardião contrário, fazendo a reviravolta no marcador, no minuto 17.
A defesa portista continuou muito permissiva e o Gil Vicente quase chegou ao empate por duas ocasiões. Os Dragões mantinham dificuldades para se acercarem com perigo junto da área adversária, mas aos 39' Varela foi carregado na área, só que desta vez o árbitro fez vista grossa. Guarín, na marcação de um livre directo, deixou o guarda-redes com as mãos a arder, tal a potência do remate e a primeira parte terminaria a seguir.

No tempo suplementar, a qualidade do jogo portista subiu de nível, os espaços começaram a aparecer, o futebol foi mais fluído e as oportunidades de golo foram aparecendo.

Aos 51', num livre perto da área do Gil Vicente, a castigar falta sobre Souza, o FC Porto chegaria ao terceiro golo, numa bela execução de Hulk que fulminou a baliza, depois de Moutinho lhe ter parado a bola. A partir desta altura os Dragões serenaram e apresentaram um futebol mais consentâneo com a real capacidade da equipa. A entrada de Belluschi, aos 72', proporcionou mais criatividade ao meio-campo e mais beleza ao desempenho azul e branco.
Resultado justo, num jogo de duas faces.

O desempenho de alguns jogadores, manifestam estados de forma muito atrasados, com destaque pela negativa de Silvestre Varela (um desastre, como foi possível manter-se tanto tempo em jogo?), Guarín (fisicamente desgastado) e até João Moutinho (demasiado desconcentrado). Souza alternou coisas boas com outras medíocres. Perdeu bolas em zonas proibidas e falhou muitos passes na primeira parte, recuperando na segunda metade. Sapunaru esteve desastrado no lance que originou o primeiro golo do encontro mas redimiu-se ao apontar o golo da reviravolta.

Pela positiva destaque para o incrível Hulk, com dois golos importantes e uma exibição positiva, ainda que não muito brilhante e também para Belluschi, que quando entrou espalhou o perfume do seu futebol criativo.

O trabalho do árbitro ficou manchado por dois erros grosseiros. Otamendi devia ter visto o cartão vermelho no lance do penalty e O Gil Vicente devia ser castigado com nova penalidade no lance em que Varela foi derrubado e impedido de rematar para a baliza.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A VITÓRIA É O OBJECTIVO

Dar continuidade à carreira vitoriosa dos jogos anteriores, desta época, é naturalmente o que se espera do FC Porto, candidato natural ao título, que vai receber no seu estádio a aguerrida turma do Gil Vicente, autora de uma gracinha, na primeira jornada, frente ao clube do regime.

Espera-se um jogo muito disputado e com algumas dificuldades, ainda que o favoritismo penda para a equipa mais bem apetrechada, claramente o FC Porto.

A ausência de Falcao e Rúben Micael é a nota mais saliente da convocatória para este jogo, dando sentido aos rumores de uma alegada transferência de ambos os atletas, de resto, ainda não assumida pela SAD portista, ainda que esta tenha confirmado a existência de uma proposta do Atlético de Madrid, que está a estudar e obviamente procurará rentabilizar.

Para os seus lugares Vítor Pereira escalou Walter e Fernando, mantendo todos os outros que se deslocaram a Guimarães.

LISTA DOS CONVOCADOS:

Guarda-redes: Helton e Bracali;
Defesas: Sapunaru, Rolando, Otamendi, Maicon, Fucile e Álvaro Pereira;
Médios: Souza, Fernando, João Moutinho, Guarín e Belluschi;
Avançados: Hulk, Kléber, Walter, Silvestre Varela e Djalma. 

EQUIPA PROVÁVEL:
Competição: Liga Zon Sagres 2011/2012 - 2ª Jornada
Palco: Estádio do Dragão - Porto
Data e hora: 19 de Agosto de 2011, às 20:15 h
Árbitro: Rui Silva - A.F. Vila Real
Transmissão: Sport.Tv1

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 90) PARTE VI

Sérgio Conceição - 86º internacional: Vestiu a camisola da Selecção Nacional por 56 vezes (8 pelo FC Porto, 22 pela Lázio, 6 pelo Parma e 20 pelo Inter de MIlão), com estreia em 9 de Novembro de 1996, na cidade do Porto, num jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo, com vitória portuguesa por 1-0, frente à Ukrânia. Esteve durante bastante tempo tapado por Figo, no flanco direito, sendo utilizado circunstancialmente na ala oposta.

As suas qualidade e utilidade eram, no entanto, inquestionáveis, como o atestam algumas exibições memoráveis, como por exemplo, a que fez contra a Alemanha, no Euro/2000, onde assinou um «hat-trick», na vitória por 3-0, ou contra o Brasil, num particular que antecedeu o Mundial/2002, marcando o golo do empate (1-1).

Natural de Coimbra, Sérgio Conceição, depois de ter passado pelas camadas jovens do FC Porto, foi sendo emprestado ao Penafiel, Leça e Felgueiras, regressando às Antas na época de 1996/97, participando na conquista do título (o Tri), sagrando-se ainda bicampeão (o Tetra), na época imediata, contribuindo com oito golos. Foram duas épocas de grande nível que despertaram a cobiça de clubes italianos.

A Lázio de Roma foi a sua primeira experiência estrangeira, em 1998/99, mas antes de regressar ao FC Porto, em 2003, passaria ainda pelo Parma (2000/01), pelo Inter de Milão (2001/03), regressando à Lázio em 2003. Em Itália cumpriu 136 jogos e apontou 13 golos.

O seu regresso ao FC Porto não foi feliz. Com uma participação muito reduzida (11 jogos), o médio português apostou na sua transferência para a Bélgica, onde o Standard de Liége o recebeu de braços abertos e onde se alcandorou à figura de melhor jogador da época de 2004/05, desse país. Por este clube marcou 21 golos em 73 jogos realizados.

Antes de terminar a sua carreira jogou ainda no Al Qadisiya, na Arábia Saudita e no Paok, da Grécia, treinada então pelo português Fernando Santos.

Rui Correia - 87º internacional: Com duas internacionalizações (1 pelo SC Braga e outra pelo FC Porto), fez a sua estreia na Selecção Nacional em 15 de Agosto de 1985, ainda com atleta do clube minhoto. Faria o seu segundo e último jogo na equipa das quinas, desta vez como atleta azul e branco, em 20 de Agosto de 1997, em Setúbal, no Portugal-Arménia (3-1), jogo a contar para a fase de qualificação do Campeonato do Mundo.

Natural de S. João da Madeira, veio transferido do SC Braga, em 1997/98, sagrando-se desde logo Campeão Nacional, partilhando a baliza portista com Hilário e Eriksson. Pertenceu-lhe a titularidade na final da Taça de Portugal, da mesma época, na vitória por 3-1, frente ao SC Braga, onde registou uma excelente exibição.
(Continua)
Fontes: European Football.info; FC Porto - Figuras & Factos 1893-2005, de J.Tamagnini Barbosa e Manuel Dias e International Matches 2000-2003:

domingo, 14 de agosto de 2011

GANHAR A COMPLICAR!

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

Com duas alterações, em relação ao jogo da Supertaça (Otamendi no lugar de Maicon e Guarín no lugar de Rúben Micael), o FC Porto acabou por rubricar a pior exibição dos três confrontos.
Os Dragões podem-se queixar do lamentável estado do relvado, da excessiva rudeza dos adversários com a complacência do árbitro, mas também e principalmente da falta de velocidade, inspiração e eficácia. Não podem é queixar-se da sorte do jogo.

O FC Porto venceu em Guimarães, mas foi bafejado pela estrelinha dos campeões. Pela frente teve uma equipa aguerrida (no melhor e no pior sentido do termo), organizada, mas de uma incapacidade atroz de fazer golos, apesar de algumas excepcionais oportunidades.

A lentidão com que os azuis e brancos abordaram o jogo, deu desde logo a entender que, a não ser alterada esta atitude, o jogo iria ser penoso e  desinteressante.

Das raras vezes que os jogadores portistas entenderam dar mais rapidez ao seu jogo, o perigo espreitou a baliza contrária, mas aí faltou a eficácia para materializar esses momentos (Kléber, Hulk e Falcao não estiveram nos seus dias).

Só de grande penalidade o FC Porto conseguiu violar as redes vimaranenses e mesmo nesse lance Nilson ainda tocou na bola, mas foi impotente para evitar o golo.

Sinceramente esperava muito mais desta excelente equipa e fiquei com a ideia que a forma está em decrescendo. Jogar desta forma contra equipas de nível superior seria o descalabro.

A destacar alguém pela positiva, só me resta escolher Hulk (não tanto pela exibição mas pelo importante golo que marcou) e Helton (Importante a defender o remate de Toscano).
A arbitragem de Olegário Benquerença foi de uma dualidade de critérios inexplicável. Demorou a mostrar amarelos aos jogadores minhotos que usaram e abusaram da rispidez, dos empurrões, do jogo perigoso, enfim... Por incrível que pareça, foi lesto a amarelar Moutinho e os amarelos a Souza e Rolando são de bradar aos céus. Esteve bem na pronta indicação da marca de grande penalidade, por descarado puxar de pescoço de L. Olímpio a Sapunaru.

Para as contas ficam os três pontos conquistados, num estádio onde a época passada o FC Porto cedeu o primeiro dos três empates.

sábado, 13 de agosto de 2011

ENTRAR A VENCER É IMPORTANTE

Tal como na época passada, o FC Porto vai começar este campeonato nacional com uma deslocação, desta vez a Guimarães, para defrontar o Vitória local, naquele que será o terceiro confronto consecutivo, em provas oficiais, com este adversário ( depois da Final da Taça de Portugal, em 22.05.2011 e Supertaça Cândido de Oliveira, em 07.08.2011).

Comandados por Vítor Pereira, promovido a treinador principal depois do abandono de AVB, os Dragões depositam todas as esperanças e a ambição de construir um resultado, idêntico ao dos dois confrontos anteriores, para entrar na prova com o pé direito, conscientes das dificuldades que este valoroso adversário irá colocar.

Contando já com todos os internacionais Sul-americanos  que disputaram a Copa América, mas ainda sem James Rodríguez, Alex Sandro e Iturbe, envolvidos no Mundial Sub20, Vítor Pereira procedeu apenas a uma alteração na convocatória, em relação ao jogo anterior. Trata-se da entrada de Álvaro Pereira para o lugar de Sereno.

As notas mais salientes desta convocatória  são a continuidade das ausências de Fernando, Walter e Beto.


LISTA DOS CONVOCADOS


Guarda-redes: Helton e Bracali;
Defesas: Sapunaru, Rolando, Maicon, Otamendi, Fucile e Álvaro Pereira;
Médios: Souza, João Moutinho, Rúben Micael, Guarín e Belluschi;
Avançados: Hukl, Kléber, Falcao, Djalma e Silvestre Varela.


Em relação ao onze inicial, suscitam algumas dúvidas a utilização de Álvaro Pereira, Guarín e Falcao, face ao atraso na preparação que registam, em função das suas prestações nas respectivas Selecções. Eu inclino-me para a mesma formação que iniciou o jogo em Aveiro.


EQUIPA PROVÁVEL


Competição: Liga Zon Sagres 2011/2012 - 1ª Jornada
Palco: Estádio D. Afonso Henriques - Guimarães
Data e hora: 14 de Agosto de 2011, às 19:00 h
Árbitro: Olegário Benquerença - A.F. Leiria
Transmissão: SportTv1

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 90) PARTE VI

Carlos Secretário - 85º internacional: Vestiu a camisola da Selecção nacional por 35 vezes (31 pelo FC Porto e 4 pelo Real Madrid). Fez a sua estreia pela Selecção portuguesa em 18 de Dezembro de 1994, em Lisboa, no Portugal- Liechtenstein, com goleada portuguesa por 8-0, em jogo de qualificação para o Campeonato da Europa.

Natural de S. João da Madeira, trocou o Sporting pelo FC Porto em finais da década de 80, ainda na categoria de júnior. Jogava então a médio-direito, fazendo da velocidade e do rigor táctico as suas melhores armas.

Como sénior do FC Porto, sentiu naturais dificuldades para se fixar no plantel, tendo sido emprestado sucessivamente ao Penafiel, Famalicão e Braga, até regressar e se impor finalmente, na época de 1993/94, sucedendo a Jaime Magalhães.

Em apenas três épocas venceu dois Campeonatos e jogou em bom nível a Liga dos Campeões, registando em Bremen, uma das mais espectaculares exibições da sua carreira, contribuindo com um dos cinco golos com que os Dragões cilindraram o Werder Bremen, uma das equipas alemãs e europeias mais fortes da altura.

Por necessidades tácticas e estratégicas, Secretário foi utilizado como defesa lateral-direito, lugar que assumiu com tanta naturalidade e determinação, que os seus desempenhos, confirmados no excelente Campeonato Europeu que executou, despertaram a cobiça de clubes estrangeiros.

O Real Madrid procurava um substituto para Chendo e o lateral portista foi o eleito. Porém, em Madrid não foi feliz. Jogou apenas 13 partidas na sua primeira época e na seguinte não chegou a alinhar na equipa principal, tendo regressado ao FC Porto, a meio da temporada. O Clube que o projectou recebia-o assim de braços abertos, numa prova de carinho, confiança nas suas qualidades e gratidão.

No FC Porto reencontrou a alegria de jogar e a sentir o sabor de novos triunfos, até experimentar um momento de rara infelicidade, em Alvalade, quando inadvertidamente assistiu Acosta para o segundo golo do Sporting, no jogo do título que os Dragões perderiam. As duas últimas épocas, de dragão ao peito, foram sobretudo marcadas pela importante transmissão aos mais novos, da famosa mística portista. 

Secretário coleccionou no FC Porto 6 Campeonatos nacionais (1994/95, 1995/96, 1997/98, 1998/99, 2002/03 e 2003/04), 5 Taças de Portugal (1993/94, 1997/98, 1999/00, 2000/01 e 2002/03), 4 Supertaças Cândido de Oliveira (1993, 1994, 1998 e 1999) e 1 Taça Uefa (2002/03)
(Continua)
Fontes: European Football.info; FC Porto - Figuras & Factos 1893-2005, de J.Tamagnini Barbosa e Manuel Dias e International Matches 2000-2001

domingo, 7 de agosto de 2011

TRI, TRI, TRI, MAIS UMA SUPERTAÇA QUE JÁ MORA AQUI!

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)
O FC Porto conquistou esta noite o Tri na Supertaça Cândido de Oliveira, ao vencer o Vitória de Guimarães, no seu 70º Título da História do Clube.
Numa partida marcada pela natural superioridade azul e branca, os Dragões adiantaram-se no marcador muito cedo, permitindo controlar a partida e o adversário. Foram cerca de dez minutos de ritmo forte que deixaram o adversário sem reacção.  

O primeiro golo surgiu de uma vistosa jogada, com um toque de calcanhar de João Moutinho a desmarcar na direita Hulk que cruzou de «letra» para o coração da área onde surgiu Rolando a cabecear com grande oportunidade para as redes.

O FC Porto teve ainda mais três boas ocasiões para dilatar o marcador, com remates de Hulk (2) e Rolando. Depois abrandou o ritmo e permitiu um jogo mais equilibrado.

O Guimarães aproveitou para aparecer mais vezes junto da área portista e acabou mesmo por empatar por Toscano, pouco depois da meia hora de jogo, correspondendo a um cruzamento, onde saltou mais alto que os defensores portistas.

O FC Porto voltou a acelerar e Rolando bisou na partida. O intervalo chegaria a prometer uma segunda parte mais disputada.

O segundo tempo não trouxe nada de novo, ou seja, voltamos a ter um FC Porto mais controlador que dominador. Criou novos lances perigosos, três dos quais passíveis de grande penalidade que Proença optou por não assinalar, quiçá para manter o equilibrío no marcador até final.

Vitória portista justa mas escassa. Realce para a veia goleadora de Rolando e para a habitual classe e importância do incrível Hulk.

Última palavra para Vítor Pereira que se estreia na conquista dos títulos mais importantes do futebol nacional, como técnico principal.