quarta-feira, 28 de setembro de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 162













CARLOS PEREIRA - Goleador Nº 162

Apontou 8 golos em 154 jogos realizados com a camisola do FC Porto, no que diz respeito a encontros oficiais e de carácter nacional (os regionais não contam para esta estatística), ao longo das oito temporadas ao seu serviço (1933/34 a 1940/41).

Nesse período de Dragão ao peito, foi por 7 vezes campeão Regional, tendo disputado 66 jogos e apontado 6 golos.

Carlos de Jesus Pereira, nasceu no dia 3 de Setembro de 1910, no Funchal. Terá iniciado a sua carreira no Marítimo, tendo chegado ao FC Porto em 1933, depois de ter sido observado num jogo contra o Sporting, em que o médio se exibiu a grande nível.

Antes porém, passou pelo Boavista numa altura em que o seu conterrâneo e amigo Artur de Sousa (Pinga) era jogador do FC Porto.


Futebolista de óptimas qualidades técnicas e pulmão inesgotável, encheu os campos nacionais quer como defesa quer como médio, lugar em que acabaria por assentar definitivamente, de forma competente e autoritária. Houve quem lhe chamasse, primeiro o «patrão» da defesa e mais tarde o «chefe de orquestra», pela qualidade que emprestava ao seu futebol.

Enérgico mas de invulgar sangue frio, foi um capitão de eleição e um distribuidor de jogo de excelência, reconhecido pelos seleccionadores nacionais que o elegeram por 13 vezes (ver aqui).

A sua estreia oficial de Dragão ao peito, aconteceu no dia 19 de Novembro de 1933, no Campo da Constituição, frente ao Leixões, em jogo da 2ª jornada do Campeonato Regional do Porto, com empate a dois golos. Em provas de âmbito nacional, a sua estreia aconteceu no dia 20 de Janeiro de 1935, no Campo das Salésias, Lisboa, frente ao Belenenses, em jogo da 1ª jornada do Campeonato nacional (I Liga), com mais um empate, desta vez a 1 golo.

A foto que se segue é a da equipa vencedora do Campeonato de Portugal de 1936/37, onde Carlos Pereira era figura de destaque.








































Palmarés ao serviço do FC Porto (4 títulos):

3 Campeonatos Nacionais (1934/35, 1938/39 e 1939/40)
1 Campeonato de Portugal (1936/37)

Fonte: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar

terça-feira, 27 de setembro de 2016

DRAGÕES SEM "PEDALADA" PARA A EUROPA

















FICHA DO JOGO































O FC Porto provou hoje em Leicester que não tem argumentos para disputar provas internacionais da UEFA. O seu futebol continua, à imagem do passado recente, demasiadamente insípido, desorganizado, ingénuo, inconsistente e sem raça, para poder encarar com optimismo e ambição quaisquer das duas competições organizadas pela entidade máxima do futebol Europeu. Esta é a triste realidade.

Esta pobreza franciscana tem vindo a ser escamoteada pelos responsáveis portistas que ainda não perceberam para onde estão a empurrar o Clube.

A exibição de hoje em Inglaterra foi disso a prova mais evidente, frente a uma equipa campeã do seu país, é verdade, mas muito mais acessível do que outras bem mais poderosas da Terra de Sua Magestade, onde aliás os Dragões não só não conseguiram uma única vitória, e já lá jogou 18 vezes, como também de lá saiu vergado a humilhantes goleadas.

A equipa portista perdeu uma bela oportunidade de fazer história, face ao real valor do seu adversário de hoje, mas tal como desconfiava, os azuis e brancos, hoje de amarelo, estão a anos luz de rivalizar com adversários mais confiantes, agressivos, ambiciosos, que suam as camisolas e disputam cada bola como se fosse a última.

Falta tudo a este FC Porto. Raça, nervo, determinação, espírito de sacrifício e muito mais empenhamento, ingredientes que adicionados à técnica inegável de alguns dos seus jogadores e a uma organização constante e coerente que não existe,  lançariam a equipa, de forma radical para outros voos.

Assim, vamos somando desilusões e dissabores, umas atrás das outras, num rosário que começa a ficar insustentável.

Disse Pinto da Costa que este é o ano de transição (ano zero?) Engano. Anos de transição ou anos zero já contei 3 e a continuar assim caminhamos a passos largos para o 4º!

Num Clube de campeões não há tempo para ter tempo. Ou encaramos os problemas de frente, com olhos de ver e encontramos as soluções ou então dediquemos-nos à pesca.

Voltando ao jogo de hoje (jogo?). Nuno E. Santo apostou no onze titular que defrontou o Boavista, algo inédito esta temporada.























A equipa entrou confiante e parecia ter a lição bem estudada, mas foi Sol de pouca dura. Bastou que os ingleses sacudissem a pressão inicial e tudo se transformou, numa completa desorganização, com muita precipitação à mistura e sobretudo muita indecisão, incapacidade de colocar bem a bola, reacção tardia à sua perda e dificuldades na marcação. 

Perante este cenário, o golo na sua baliza era quase inevitável, seria uma questão de tempo. Slimani, conhecendo bem as fragilidades dos defensores portistas foi explorando-as e ao minuto 25 teve o prémio procurado. Cruzamento para a área, o argelino iludiu Felipe que ficou indevidamente de costas para o lance, permitido que o avançado aparecesse decidido a cabecear para o golo. Falha grosseira da defensiva portista castigada sem apelo nem agravo.


















Durante o resto do tempo até ao intervalo, a reacção dos Dragões foi confrangedora e se o resultado não se dilatou foi porque o Leicester não forçou e se sentiu confortável com a incapacidade portista.

No segundo tempo, a turma portista voltou a evidenciar as mesmas fragilidades e só nos últimos 15 minutos conseguiu encostar o campeão inglês à sua área, procurando o golo da igualdade, que podia ter aparecido pelos pés de Jesús Corona, lançado ao minuto 77 a substituir Óliver Torres, mas o ferro negou as suas intenções. 

Nesse período, o FC Porto foi mais ambicioso mas procurou o golo de forma precipitada, sem arte nem engenho.

Para a história fica a 16ª derrota e cinco jogos consecutivos sem marcar um único golo em Inglaterra. É obra!

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

GANHAR FORA PARA RECUPERAR A CHAMA DO DRAGÃO











O FC Porto vai defrontar amanhã a equipa campeã de Inglaterra, o Leicester City FC, em jogo a contar para a 2ª Jornada da Fase de Grupos da Champions League.

Depois da entrada em falso, em pleno Dragão, na 1ª jornada, onde os Dragões não foram além do empate por 1-1, frente à turma dinamarquesa do Copenhaga, é de todo imperioso recuperar fora os pontos surpreendentemente perdidos em casa, isto claro está, se a equipa portuguesa quiser chamar para si o favoritismo que o "ranking" dos clubes lhe confere.

Tarefa muito complicada se pensarmos que nunca o FC Porto logrou vencer em Terras de Sua Magestade, adicionando o facto de que os azuis e brancos ainda não conseguem apresentar futebol consistente e  convincente, capaz de impor supremacia em qualquer campo ou contra qualquer adversário. Ao contrário, o futebol exibido tem sido bastante intermitente, alternando alguns momentos agradáveis com outros bem mais preocupantes, onde saltam à vista um conjunto de defeitos, carências e equívocos, que se não forem urgentemente dissipados, colocarão este grupo de trabalho no caminho mais curto para mais uma época de dissabores e decepções.

A equipa técnica chefiada por Nuno Espírito Santo, levou para Inglaterra um conjunto de 20 atletas, onde o destaque principal recai no regresso de Maxi Pereira, que esteve afastado por lesão, desde o jogo da segunda mão do play-off de acesso à fase de grupos da CL, em Roma. O uruguaio já fez treino sem limitações e é muito provável que recupere o seu lugar de titular.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS

















EQUIPA PROVÁVEL

O treinador portista já mostrou que tem confiança em todos os jogadores do plantel e por isso tem mexido de forma recorrente no onze titular. Tudo leva a crer que para o jogo de amanhã, a gestão do plantel continue a verificar-se. Várias são as hipótese possíveis. Eu arrisco nesta (é a que eu julgo estar na mente do treinador e que pode coincidir ou não com a que eu escolheria).


























COMPETIÇÃO: Champions League -  Grupo G - 2ª Jornada
PALCO DO JOGO: King Power Stadium - Leicester - Inglaterra
DATA E HORA DO JOGO: Terça-feira, 27 de Setembro de 2016, às 19:45 h
ÁRBITRO NOMEADO: Cuneyt Çakir - Turquia
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: RTP 1

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

MAIS PERTO DE "SERMOS PORTO"

















FICHA DO JOGO






























O FC Porto recebeu e bateu o Boavista por 3-1, num jogo em que os axadrezados se adiantaram no marcador ainda cedo (5') em lance ferido de ilegalidade que o árbitro auxiliar não assinalou, vá lá saber-se porquê, quando aos 56  assinalou um fora de jogo inexistente a Adrián López. Os Dragões conseguiram reverter o resultado ainda durante a primeira parte e confirmar a vitória já perto do fim do encontro.

Havia alguma expectativa para saber como iria reagir a equipa depois de um resultado negativo na anterior jornada. Nuno E. Santo voltou a mexer na equipa, operando quatro alterações. Boly, Rúben Neves, Brahimi e Depoitre foram preteridos em relação a Marcano, Danilo Pereira, Óliver Torres e Adrán López.

O jogo até começou mal para os Dragões que começaram a sofrer um golo logo aos cinco minutos, num lance que deveria ser anulado por fora de jogo. Na sequência de um livre marcado perto da grande área portista, Henrique, beneficiando da sua posição ligeiramente adiantada em relação aos defensores azuis e brancos, cabeceou certeiro, batendo Casillas, com o beneplácito incompreensível do árbitro auxiliar, dando continuidade a uma tendência que já vem da 1ª jornada. 

Os azuis e brancos, fortemente apoiados pelo seu público, tentaram reagir de pronto, mas foram sentindo algumas dificuldades em penetrar no muito povoado reduto adversário que procurava a todo o custo manter-se impenetrável.

Só a partir do minuto 17, altura em que Danilo rematou de cabeça ao poste, é que os Dragões perceberam que jogando com mais velocidade, o bloco boavisteiro abria brechas e seria bem mais fácil criar lances de golo.

Cerca de dois minutos depois, essa evidência ficou confirmada. Cruzamento longo de Alex Telles para a área axadrezada, Marcano foi empurrado por um dos três defesas que saltaram com ele, ficando ostensivamente  impedido de disputar o lance (o árbitro achou normal!), a bola foi afastada para a entrada da área, Otávio recebeu com o peito, lançando de pé direito para a entrada da pequena área, onde surgiu André Silva a rematar para a igualdade.





















A partir de então os jogadores portistas encontraram a fórmula certa para chegar com perigo à área contrária colocando uma série de problemas à equipa do Bessa.

Aos 34 minutos, na sequência de um canto, Danilo Pereira voltou a ter a baliza à sua mercê, mas um cabeceamento defeituoso fez gorar tão magnífica oportunidade de reverter o resultado.

Cinco minutos depois, Otávio, num trabalho técnico de elevado talento, levou a bola até à linha final, dentro da área, ganhou a oposição do seu adversário, mas foi rasteirado. O árbitro desta vez aplicou as leis do jogo apontando a marca de grande penalidade. André Silva cobrou com competência, colocando o FC Porto em vantagem no marcador, com toda a justiça.





















No segundo tempo os Dragões entraram descontraídos e mais controladores. Procuraram gerir o resultado e o esforço (Terça-feira há jogo para a CL). Não deixaram por isso de ir criando algumas jogadas de perigo.

Aos 56 minutos o árbitro auxiliar inventou o tal fora de jogo a Adrián Lópes, que por acaso e apesar de se encontrar em óptima posição até atirou por cima da barra. Aos 76 minutos foi Diogo Jota, que tinha entrado para o lugar do avançado espanhol a desperdiçar uma boa ocasião atirando à figura do guarda-redes do Boavista. No minuto seguinte o mesmo Diogo Jota entrou na área contrária, disputando o lance em que ganhou a posição, sendo depois empurrado sem qualquer sanção da equipa de arbitragem (este lance na 2ª circular teria certamente outro desfecho). Aos 82 é André Silva que não aproveita um cruzamento para a área, cabeceando à figura de Agayev. Aos 85 minutos Danilo Pereira atirou forte, em remate de meia distância que saiu perto do poste. Perto dos 86 minutos, Brahimi que tinha rendido Otávio, levou a bola até à entrada da área, sob a esquerda, solicitando a entrada de Alex Teles, com o brasileiro a tentar a sua sorte rematando cruzado. Agayev tentou segurar a bola mas deixou-a escapar para o interior da baliza, num «frango» monumental. 

















Estava selado o resultado final que até poderia ter sido dilatado num lance espectacular ocorrido já em tempo de descontos. Alex Telles acorreu a um lançamento longo para dentro da área, rematando forte sem preparação, mas desta vez o guardião boavisteiro correspondeu com uma bela defesa, redimindo-se de algum modo do outro lance infeliz.

Vitória inquestionável da equipa mais apetrechada, que ofereceu ao seus adeptos uma exibição bem mais agradável e bem mais próxima, apesar dos erros cometidos, do que se pretende para o futuro.

domingo, 18 de setembro de 2016

COM FUTEBOL DESTE CALIBRE, O TÍTULO SÓ PODE SER UMA MIRAGEM
















FICHA DO JOGO

O FC Porto voltou a decepcionar ao empatar em Tondela, onde praticou um futebol medíocre, incapaz de ultrapassar uma equipa defensiva como se esperava, sobressaindo as imensas fragilidades dos comandados de Nuno Espírito Santo, que nunca foram capazes de discernir uma única jogada com princípio, meio e fim. Futebol deste calibre não convence nem pode alimentar quaisquer aspirações de luta pelo título.

O técnico portista decidiu voltar a mexer no onze inicial, promovendo cinco alterações, regressando ao 4x4x2. Boly (em estreia com a camisola azul e branca), Rúben Neves, André André, Brahimi e Depoitre foram os eleitos para substituir Marcano (nem no banco apareceu), Danilo Pereira, Herrera, Óliver Torres e Jesús Corona, isto em relação ao jogo de quarta-feira para a Liga dos Campeões.
























Frente a uma equipa sem outros argumentos que não fossem a garra, o físico e a capacidade para destruir de qualquer jeito, os Dragões nunca mostraram arte nem engenho para desmontar essa atitude. Deixaram-se enredar, caindo numa mediocridade aterradora que meteu dó, resultando um espectáculo indigno de um campeonato que se deseja competitivo e, não há que esconder, impróprio para um pretenso candidato ao título.

Foi assim quase todo o jogo, com excepção dos últimos minutos em que os da casa já não podiam com uma gata pelo rabo, mas nem assim, apesar das boas oportunidades para marcar, os jogadores portistas foram capazes de acertar com a baliza. Incrível!



quinta-feira, 15 de setembro de 2016

CEDENCIAS-REFORÇOS-PLANTEL E STAFF TÉCNICO 2016/17

Como habitualmente, o plantel do FC Porto vai alterando ciclicamente, ao sabor das oportunidades de negócio, das necessidades de reforço da equipa e do enquadramento das equipas técnicas.

Relativamente à época anterior, a SAD portista decidiu substituir o staff técnico, apostando no regresso, agora como treinador, do antigo guarda-redes Nuno Espírito Santo, homem que conhece bem os cantos da casa. Com ele vieram  adjuntos da sua confiança mas sobejamente conhecidos pelos responsáveis, mantendo-se no entanto Rui Barros.













Em  termos de saídas, foram sete os atletas que mudaram de ares e mais um que terminou a carreira. Maicon foi «despachado» ainda no decorrer da época anterior, acabando por ser definitivamente cedido ao São Paulo onde actua também Kelvin por empréstimo; Os outros seis atletas que a foto a seguir documenta, foram emprestados e Helton decidiu, após dispensa, pendurar as chuteiras.
























Para colmatar estas saídas, o FC Porto foi ao mercado reforçar-se com novos atletas, aproveitando apenas dois dos que pertencendo ao Clube, estavam emprestados, casos de Otávio e Adrián Lopez. O guarda-redes João Costa, dos Sub19, ocupou a vaga de Helton. Óliver Torres (outro regresso) e Diogo Jota vieram emprestados pelo Atlético de Madrid, o primeiro com cláusula de rescisão. Felipe, Boly, Alex Telles, João Carlos e Depoitre, foram adquiridos aos seus anteriores clubes.





















O plantel ficou assim constituído, pelo menos até à próxima janela de transferências de Inverno que reabre em Janeiro/2017:






















































































Dez portugueses em 26 atletas é uma percentagem interessante e o futebol português agradece. Agora é pôr mãos à obra com confiança, determinação, ambição e competência, para podermos superar os rivais e as suas «moletas» ou «andores».

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

ESTREIA POUCO CONVINCENTE

















FICHA DO JOGO































A estreia do FC Porto na liga milionária desta temporada não foi como se esperava. Uma exibição pouco determinada proporcionou ao adversário explanar o jogo que pretendia, logrando sair do Dragão com um saboroso empate.

Nuno Espírito Santo bem avisou que o adversário merecia especial atenção e não podia ser encarado como presa fácil, mas os seus comandados parece não terem levado a sério e o resultado acabou por ser uma desilusão.

O técnico portista regressou ao 4x3x3, apostando nas entradas de Herrera e Corona para o onze titular, relegando para o banco de suplentes, André André e Depoitre.
























Primeira parte bem melhor que a segunda, mas ainda assim muito longe do que seria de esperar. Para além da boa jogada que deu o golo portista, numa bela combinação entre Otávio e André Silva em que o brasileiro aproveitou para «fuzilar» a baliza de Olsen, não lhe dando qualquer hipótese de defesa, pouco mais o FC Porto conseguiu construir de forma a poder dilatar o marcador. 





















Já durante esse período foram evidentes as imensas dificuldades para ultrapassar o excelente bloco defensivo contrário, que actuou com grande eficiência, determinação e muita raça e também não foi fácil suster a melhor organização colectiva, melhor troca e circulação de bola a que se juntaram algumas ameaças para a baliza de Casillas.

No intervalo era suposto que os jogadores azuis e brancos tivessem tido um puxão de orelhas do seu treinador, mas a verdade é que regressaram do balneário mais desleixados, permitindo uma ligeira supremacia dos dinamarqueses, que redundou no golo do empate. Bola cruzada da esquerda para a direita ao segundo poste, Alex Telles saltou sem chegar à bola, aparecendo nas suas costas Cornelius a receber com o peito, numa primeira fase Alex ainda conseguiu tocar fazendo-a subir, permitindo ao avançado cabecear para a baliza com Casillas nas covas. Golo muito consentido e balde de água gelada no Dragão.

Ao técnico portista não lhe restava outra atitude que não fosse mexer na equipa. Depoitre, Brahimi e Diogo Jota foram entrando sucessivamente, mas o resultado não se alterou nem mesmo jogando contra 10, a partir do minuto 66 com a expulsão de Gregus, apesar de algumas boas oportunidades para chegar ao golo.

A falta de soluções e de determinação foram fundamentais para este resultado pouco positivo.

sábado, 10 de setembro de 2016

COM ÁRBITROS COMPETENTES A VITÓRIA TRANSFORMA-SE NA NORMALIDADE
















FICHA DO JOGO






























Três golos sem resposta confirmaram um FC Porto psicologicamente limpo e ciente de que a anterior derrota teve o dedo da arbitragem. Aliás ficou bem patente neste encontro que as leis do jogo são bem diferentes para as equipas da capital do império.

Hoje André Silva marcou um golo em que a bola lhe bateu no braço e o juiz da partida aplicou as leis do jogo, ao contrário do apitador do jogo de Alvalade, com as consequências conhecidas.

Nuno Espírito Santo, que apenas não podia contar com o ainda lesionado Maxi Pereira, optou por apresentar dois pontas de lança e Óliver Torres no meio campo, em vez do habitual Herrera.


























A primeira parte foi bastante equilibrada com os vimaranenses a jogar no campo todo e a colocar algumas dificuldades ao futebol azul e branco. A bola rondou ambas as balizas com algum perigo e chegou mesmo a beijar as malhas ao minuto 19, no tal lance protagonizado por André Silva, prontamente anulado por Jorge Sousa, que acha que andebol só no Dragão Caixa, ou em Alvalade. Curiosa a reacção de Iker Casillas que parece ter perguntado se as leis do jogo não eram iguais para todos!

Mas o maior pendor atacante portista acabaria por sortir efeito na marcação de um canto, marcado por Miguel Layún. Depoitre desviou de cabeça ao primeiro poste e Marcano, muito oportuno surgiu a rematar com êxito.





















Perto do intervalo o mexicano Layún viu o ferro devolver o esférico, na conclusão de um livre directo.

No segundo tempo, os Dragões entraram decididos a resolver a partida rapidamente e no primeiro minuto um remate intencional de Otávio apanhou Óliver Torres no caminho a desviar a bola para as redes à guarda do surpreendido Douglas.





















Estava assim aberta uma exibição tranquila, agradável e competente, dez minutos mais tarde confirmada com um terceiro golo. Miguel Layún cruzou para a pequena área dos minhotos, Óliver Torres tocou subtilmente para André Silva fazer o golo, ma foi o defesa João Aurélio a chegar primeiro à bola e a desvia-la para a sua própria baliza.























A vencer confortavelmente, a equipa portista passou a gerir a vantagem e a descansar para o próximo compromisso europeu, mas ainda assim teve boas ocasiões para dilatar o resultado. Depoitre (58') e Corona (88') bem podiam ter feito melhor.

Triunfo justo e inquestionável da melhor equipa sobre o terreno, num jogo em que a arbitragem se mostrou competente.