sábado, 28 de fevereiro de 2015

LUTA PELO TÍTULO AO RUBRO









Segue-se um novo teste rigoroso às ambições do FC Porto na Liga Nos, designação recente que parece cada vez mais querer dizer deles (clube do regime), com a recepção ao vizinho da 2ª Circular, o Sporting, que vem perseguindo e ameaçando de perto o 2º lugar.

Sem qualquer margem de erro, aos Dragões só lhes resta lutar com determinação pelos 3 pontos em disputa. Trata-se de um clássico, logo um jogo exigente, sem vencedor antecipado, que vai ter de ser encarado como mais uma final. Os atletas, estão de resto consciencializados para as dificuldades que terão de enfrentar e, espero, preparados para as ultrapassar com toda a competência e ambição.

Os regressos de Danilo, Alex Sandro e Casemiro à lista dos convocados correspondem às expectativas gerais, depois de afastamento por castigo. Gonçalo Paciência foi também chamado, para colmatar o impedimento físico de Aboubakar. De saída, em relação ao jogo anterior, no estádio do Bessa, estão os defesas Diego Reyes e José Ángel.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















Ainda sem Óliver Torres, mas agora com Casemiro, adensam-se as dúvidas quanto ao elemento que irá ocupar a vaga do jovem espanhol, São várias as alternativas (Rúben Neves, Evandro, Quintero ou mesmo Brahimi), mas só Lopetegui terá na sua cabeça a solução a apresentar.

Danilo, foi dado como apto, depois de ter treinado no ginásio, devido a uma contusão no pé direito, em princípio ocupará o seu lugar natural.

EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: LIGA NOS 2014/15 - 23º JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO DO DRAGÃO - PORTO
DATA E HORA DO JOGO: 1 DE MARÇO DE 2015, ÀS 19:15 H
ÁRBITRO NOMEADO: ARTUR SOARES DIAS - A.F. PORTO
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 92












ARTUR - Goleador Nº 92

Apontou 20 golos em 92 jogos, com a camisola do FC Porto, durante as três temporadas ao seu serviço (1996/97 a 1998/99).

Artur Duarte de Oliveira, nasceu no dia 27 de Dezembro de 1969, em Rio Branco, Brasil.

Avançado rapidíssimo, magrinho, capaz de fazer piques constantes durante os 90 minutos, Artur começou a sua carreira em 1989, no clube da sua cidade natal, o Rio Branco Atlético Clube. Mudou-se em 1992 para a cidade de Belém do Pará para representar o Clube do Remo. Nesse mesmo ano emigrou para Portugal para assinar pelo Boavista FC, clube que representou durante 4 épocas (1992/93 a 1995/96), onde foi figura de proa na frente de ataque axadrezado.

Esteve para se transferir para o Benfica, chegando mesmo a haver acordo entre as direcções dos dois clubes, mas uma reunião de última hora com Jorge Nuno Pinto da Costa, alterou-lhe os planos, optando por assinar pelo FC Porto.






















De azul e branco vestido, estreou-se oficialmente no dia 18 de Agosto de 1996, no Estádio das Antas, frente ao Benfica, em jogo da 1ª mão da Supertaça Cândido de Oliveira, com vitória portista, por 1-0. Na 2ª mão viria a abrir o marcador, na goleada portista por 5-0.

Foi um avançado muito rápido e desconcertante, fazendo bonitos e importantes golos. Apesar disso nunca foi titular indiscutível, chegando a perder espaço na equipa para Jardel, que entretanto se impôs de forma arrasadora. 









Por isso não completou a terceira época, fazendo apenas 10 jogos, acabando por regressar ao Brasil para representar o Esporte Clube Vitória, de Salvador da Bahía, onde esteve de Janeiro de 1999 a Dezembro de 2000. Em Janeiro do ano seguinte mudou-se para o Botafogo, do Rio de Janeiro. Em 2002 assinou pelo Figueirense FC, da cidade de Florianópolis e em 2004 encerrou a sua carreira de futebolista no Clube do Remo, onde já tinha passado quase no início, abraçando uns anos mais tarde a de treinador.

Palmarés ao serviço do FC Porto (6 títulos):
3 Campeonatos nacionais (1996/97, 1997/98 e 1998/99)
1 Taça de Portugal (1997/98)
2 Supertaças Cândido de Oliveira (1995/96 e 1997/98)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e ZeroaZero.pt

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

VITÓRIA DO QUERER
















FICHA DO JOGO



























O FC Porto encerrou a 22ª jornada da Liga Nos com mais uma vitória, cumprindo assim a sua parte no que diz respeito à manutenção da luta pelo título, que em todo o caso parece já estar reservado para o clube de regime, que de colo em colo vai sendo sustentado na liderança.

Esperavam-se imensas dificuldades para ultrapassar o adversário de hoje, alimentadas por um conjunto de factores adversos para o conjunto portista. Um relvado sintético, as ausências de 4 dos habituais titulares e a rivalidade de um derby sempre muito quente, eram as principais expectativas. A verdade é que o jogo acabou por confirmar alguns desses aspectos a que se somou a já habitual tendência da arbitragem para subverter as leis do futebol, em prejuízo claro para as cores azuis e brancas.

Julen Lopetegui foi obrigado a mexer no onze titular, mas foi mais além do que era suposto. Em vez das quatro alterações obrigatórias, pelas ausências de Danilo, Alex Sandro, Casemiro e Óliver Torres, o técnico portista juntou mais duas, deixando no banco dos suplentes Brahimi e Cristian Tello, banco esse que também contou com uma novidade de última hora, a presença de Gonçalo Paciência em vez de Aboubakar, vítima de uma lombalgia contraída no último treino.

Ricardo Pereira, José Ángel, Rúben Neves, Quintero, Hernâni e Quaresma foram os escolhidos para completar o onze titular.























Ciente da necessidade de vencer, os Dragões tomaram o comando do jogo, como sempre, e imprimiram o futebol que mais gostam de praticar, assente na posse e circulação de bola, à espera da conquista de espaços para poder alvejar a baliza contrária. Por sua vez, o Boavista, como quase todos os adversários, remeteu-se a uma super-defensiva bastante organizada e solidária que foi roubando espaços de penetração, uma vez ou outra com alguma rispidez não sancionada pelo homem do apito. 

Ainda assim, durante o primeiro tempo, pelo menos por 3 ocasiões o FC Porto poderia ter-se adiantado no marcador. Na primeira, por volta dos 12 minutos, numa bela jogada de ataque, a bola foi trocada em progressão por Quintero, Herrera, Jackson Martinez, de novo Herrera, com o mexicano a solicitar com um passe a rasgar para a entrada de Quaresma, que bem colocado para fazer o golo, optou por uma tentativa, não se percebeu muito bem se de chapéu ou cruzamento, perdendo uma bela ocasião; Dois minutos depois, na sequência de um canto do lado esquerdo do ataque portista, num lance estudado, Quaresma marcou curto para Quintero, o colombiano meteu para a entrada da pequena área, junto à linha de cabeceira onde apareceu Marcano a tocar para o centro da grande área, a solicitar a entrada de Hernâni que foi derrubado pelo defesa João Dias, perante a conivência de Hugo Miguel, que bem colocado nada assinalou; 





















Finalmente, aos 44 minutos, Jackson Martinez, na cara de Mika, atirou ao lado.

Estes foram os lances mais perigosos da primeira parte, mas outros o FC Porto foi conseguindo produzir, sustentados numa posse de bola que chegou a atingir os 75%, mas nem sempre bem aproveitados.

Nesta primeira parte destaque ainda para mais uma decisão polémica do árbitro lisboeta, ao perdoar o cartão vermelho a João Dias por mais uma entrada muito dura sobre Hernâni e nem amarelo viu.

Na segunda metade o FC Porto intensificou o seu assédio à baliza boavisteira de forma ainda mais sufocante, acreditando ser possível derrubar o muro axadrezado. Algumas investidas portistas pecaram por más decisões no último momento. Remate em vez de passe ou vice-versa levaram a retardar o golo.

Com a igualdade a permanecer, o Boavista foi-se tornando mais agressivo e também mais atrevido, com destaque para Brito, em três ou quatro jogadas de insistência, mas que a defesa portistas sempre soube anular.

O golo apareceria aos 79 minutos, numa altura em que Lopetegui já tinha chamado ao jogo Tello e Brahimi. Ricardo foi à linha cruzar, a bola sobrevoou o guarda-redes, Tello recebeu, dominou e foi à linha, do lado esquerdo, cruzar para o coração da pequena área onde surgiu Jackson Martinez a desviar para as redes.




















A partir de então a estratégia de Petit ruiu e o Boavista foi obrigado a abrir um pouco mais o seu jogo, dando finalmente o espaço que os Dragões procuravam e o segundo golo surgiria naturalmente, como corolário de um futebol eminentemente ofensivo. Herrera lançou Tello na esquerda, o ala espanhol deu a Brahimi, mais ao centro e o virtuosismo do argelino fez o resto. Evitou dois adversários, olhou para a baliza e rematou colocado, sem hipóteses para Mika. Estava garantida mais uma vitória justa, trabalhosa e ainda mais suada, outra vez pela cegueira crónica do homem do apito.

Até final ouviram-se olés, vinda do topo repleto com as vibrantes claques portistas que incentivaram a equipa de princípio até ao fim.





















Tendo em conta os factores especiais que determinaram a preparação deste jogo, já acima mencionados, considero que a equipa não acusou demasiado tantas alterações. Ricardo, Ángel e Rúben Neves exibiram-se bem. Quintero, Quaresma e Hernâni não estiveram tão felizes.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

VENCER OU PERDER DE VEZ O COMBOIO









O FC Porto vai ser o último a entrar em cena, nesta 22ª jornada da Liga Portuguesa, sabendo que os principais rivais venceram os seu jogos. Será pois mais um motivo extra para tentar, no difícil estádio do Bessa, somar mais três pontos, único pecúlio que manterá os Dragões ligados à máquina, que é como quem diz, ainda em condições de lutar pelo título.

Julen Lopetegui vai ter de operar uma mini-revolução no seu onze titular, uma vez que, de uma assentada se viu privado de 4 dos habituais titulares (Danilo, Alex Sandro e Casemiro, por castigo federativo e Óliver Torres, lesionado).

Relativamente à convocatória para o jogo anterior (Basileia), o técnico basco, para além dos 4 elementos referidos, deixou igualmente de fora o guardião Ricardo Nunes (relembro que essa convocatória contava com 20 elementos) e chamou desta vez Ricardo Pereira, José Angel e Diego Reyes.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















Face aos impedimentos referidos, pelo menos 4 caras novas serão chamadas ao onze titular. Nas laterais da defesa deverão estar Ricardo e Ángel, Rúben Neves poderá ser o trinco (ou não) e o terceiro elemento do meio campo deverá recair na escolha de Evandro. A ver vamos.

EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: LIGA NOS 2014/15 - 22ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO DO BESSA - PORTO
DATA E HORA DO JOGO:SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015, ÀS 20:00 H
ÁRBITRO NOMEADO: HUGO MIGUEL - A.F. LISBOA
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

EMPATE MUITO SUADO, EM JOGO DE SENTIDO ÚNICO














FICHA DO JOGO




























Perante uma equipa bastante competitiva, mas nitidamente inferior, o FC Porto teve de se contentar com uma igualdade que, pelo facto de ter marcado fora, poderá ser importante para as ambições nesta prova.

Julen Lopetegui optou por fazer apenas uma alteração ao onze do jogo anterior, colocando Tello em vez de Quaresma.























Cedo se percebeu que caberia ao FC Porto assumir o comando do jogo, com os suíços mais na expectativa e resguardando-se de forma organizada no seu último reduto. Paulo Sousa manifestou ter a lição bem estudada forçando a sua equipa a uma pressão alta, que os jogadores portistas no entanto quase sempre conseguiram superar, com muita lucidez, capacidade técnica e organização. Pior foi lá na frente, onde a rudeza dos defensores contrários, algumas vezes a roçar a violência, foi raras vezes sancionadas a preceito pelo juiz inglês, bem mais rigoroso com os jogadores do FC Porto.

Depois de um domínio quase territorial os Dragões acabaram surpreendidos numa jogada de puro contra-ataque, aos onze minutos, numa diagonal que apanhou a defesa portista adiantada. Alex Sandro não acompanhou devidamente o movimento do seu adversário, que chegou primeiro à bola, desviando-a para a baliza, à saída extemporânea de Fabiano, incapaz de anular o lance. Foi aliás, durante todo o jogo a única oportunidade dos suíços.

O domínio portista intensificou-se mas sem grandes ocasiões de golo. Danilo por volta dos 20 minutos foi o autor do remate mais perigoso de fora da área, obrigando Vaclik a aplicar-se e aos 30 minutos Jackson Martinez foi agarrado por Samuel, dentro da área, num lance de penalty claro que o árbitro inglês não assinalou.




















A derrota ao intervalo era assim um resultado injusto e falso.

Depois do intervalo os Dragões vieram com a mesma disposição, sempre mais dominadores, bastante ofensivos, na procura do golo do empate, que surgiu aos 48 minutos, numa recarga de Casemiro, a um remate de Maicon, que o árbitro pprontamente validou e largos segundos depois viria a anular por fora de jogo posicional de Marcano e Jackson Martinez, tornando a decisão algo caricata. Aqui, as únicas falhas a apontar ao juiz da partida foram, primeiro a validação do golo e depois a demora na reposição da verdade. Para mim, foi clara a interferência de Marcano na jogada, estorvando a acção do guarda-redes, pelo que o lance deveria ter sido imediatamente anulado, num jogo em que a equipa de arbitragem foi composta por 5 elementos.

O incidente não refreou a vontade portista de correr atrás do prejuízo com o golo a ficar mais perto de acontecer, em dois lances. Um com Tello, bem colocado a permitir a defesa do guardião contrário e o outro com Jackson Martinez, na cara do guarda-redes a tentar um chapéu que saiu ligeiramente acima.

O empate surgiria aos 79 minutos de grande penalidade, cometida por Samuel, que já tinha um cartão amarelo, ao travar com o braço, um cruzamento que parecia destinado ao êxito. Desta vez o árbitro não teve dúvidas mas esqueceu-se de mostrar o 2º amarelo ao infractor.

Danilo, chamado a marcar, não perdoou, minorando a injustiça do resultado. 






















Depois do empate, a equipa portista pareceu conformada e cautelosa, limitando-se a controlar o jogo, ao invés de aproveitar o finalmente adiantamento da equipa adversária.

Num jogo de praticamente sentido único, o FC Porto teve de se limitar a um empate, que de qualquer maneira o coloca em vantagem na eliminatória, fruto do golo marcado fora de casa.

Destaque para o empenhamento de toda a equipa, no entanto com algumas exibições menos conseguidas: Alex Sandro, Casemiro, Brahimi e Tello, estiveram francamente abaixo do que podem e devem produzir.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

CHAMPIONS LEAGUE, O NOSSO HABITAT NATURAL









O único representante português na Uefa Champions League, encontra-se já na Suíça para esgrimir, frente CF Basel, treinado pelo português Paulo Sousa, a passagem aos quartos-de-finais da prova.

Nesta fase e a este nível, todos os adversários são de valor pelo que não adianta atribuir favoritismos. O Basel tem neste momento a seu favor o factor casa que pode determinar algum ascendente, sendo certo que os Dragões se apresentam sempre, em qualquer estádio, com a ambição de vencer.

A única garantia dos portistas é que não terão de enfrentar os homens da APAF, sempre disponíveis para trucidar as leis dos jogo, em prejuízo claro das cores azuis e brancas, o que à partida é um bom handicape.

Espera-se naturalmente um jogo muito complicado em que vão ser determinantes a concentração, a organização, a competência e a eficácia.  

Julen Lopetegui não mexeu quase nada na lista dos convocados, fazendo subir para 20 o número dos seus eleitos. Aos 19 das duas últimas convocatórias, o treinador basco acrescentou o guarda-redes Ricardo Nunes.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















Apenas duas dúvidas quanto ao onze titular a apresentar. Marcano ou Martins Indi? Quem vai fazer companhia a Brahimi e Jackson Martinez na frente de ataque? Quaresma ou Tello?

EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: UEFA CHAMPIONS LEAGUE - OITAVOS-DE-FINAIS - 1ª MÃO
PALCO DO JOGO: SAINT JACOB PARK - BASILEIA - SUÍÇA
DATA E HORA DO JOGO: QUARTA-FEIRA, 18 DE FEVEREIRO DE 2015, ÀS 19:45 H
ÁRBITRO NOMEADO: MARK CLATTENBURG - INGLATERRA
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: TVI

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 91












JOÃO PINTO - Goleador Nº 91

Apontou 20 golos, em 587 jogos com a camisola do FC Porto durante as 16 temporadas ao seu serviço (1981/82 a 1996/97).

João Domingos da Silva Pinto, nasceu no dia 21 de Novembro de 1961, em Vila Nova de Gaia.

Começou a dar os primeiros pontapés na bola no clube da sua terra natal, o FC Oliveira do Douro, até aos 14 anos, altura em que transitou para as escolas de formação do FC Porto, para não mais conhecer outra camisola, que não fosse a da Selecção nacional.

Estreou-se na principal equipa portista no dia 1 de Dezembro de 1981, no estádio da Luz, contra o Benfica, em jogo da 1ª mão da Supertaça Cândido de Oliveira, com derrota por 2-0, resultado que viria a ser rectificado no Estádio das Antas, na 2ª mão, com vitória portista por 4-1. Se na 1ª mão, o treinador austríaco Hermann Stessl, lançou o defesa portista aos 70 minutos, para substituir Adelino Teixeira, na lateral esquerda, no jogo da 2ª mão entrou para os 45 minutos do segundo tempo, a substituir Jaime Pacheco, na linha média.

João Pinto foi sempre um atleta muito versátil e pujante, capaz de se adaptar a qualquer posição no relvado. Foi sempre assim desde a formação, onde foi utilizado nas mais diversas posições. Creio que apenas lhe faltou experimentar a baliza.

Rapidamente se tornou um líder carismático envergando a braçadeira de capitão durante longos anos. Tornou-se um ídolo do clube e um símbolo, ainda hoje muito acarinhado. É um dos atletas que que serve de modelo para definir um «jogador à Porto»: raça, querer, ambição, paixão, competência, solidariedade e muita sede por títulos.

Não foi à toa que se manteve durante 16 épocas, na crista da onda, sempre de dragão ao peito, tornando-se no atleta portista com mais jogos disputados, de todos os tempos.

Poderá relembrar outros aspectos da sua carreira aqui, na rubrica INTERNACIONAIS PORTISTAS», publicado em 6 de Junho de 2011.
























Palmarés ai serviço do FC Porto (24 títulos):
9 Campeonatos Nacionais (1984/85, 1985/86, 1987/88,1989/90,1991/92, 1992/93,1994/95, 1995/96 e 1996/97)
4 Taças de Portugal (1983/84, 1987/88, 1990/91 e 1993/94)
8 Supertaças Cândido Oliveira (1980/81, 1982/83, 1983/84, 1985/86, 1989/90, 1990/91, 1992/93 e 1993/94)
1 Taça Clubes Campeões Europeus (1986/87)
1 Supertaça da Uefa  (1986/87)
1 Taça Intercontinental (1987)

Este glorioso palmarés coloca-o no 2º lugar do ranking dos jogadores portistas mais titulados (menos 1 que Vítor Baía, enquanto atleta do FC Porto).

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar, Historia Oficial do FC Porto, de Alfredo Barbosa e FC Porto - Figuras e Factos 1893-2005, de J. Tamagnini Barbosa e Manuel Dias.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

PROVA SUPERADA COM DUAS FACES
















FICHA DO JOGO



























O FC Porto conseguiu mais três pontos importantes, num jogo de duas faces, perante uma equipa que entrou tímida e saiu atrevida, muito em função do rendimento diferenciado dos jogadores portistas, que foram sufocantes em toda a primeira parte e algo desconcentrados em quase toda a segunda metade.

Julen Lopetegui apenas introduziu uma alteração no onze titular que jogou em Moreira de Cónegos. Brahimi ocupou o lugar de Cristian Tello.























Os Dragões entraram muito fortes, muito dominadores, muito sufocantes mas menos eficazes, pois desperdiçaram algumas boas oportunidades, apenas aproveitaram uma, aos 31 minutos por Brahimi. Trabalho individual de Óliver Torres no centro da área, levando consigo três defesas, abertura para a esquerda para a entrada do argelino, que à vontade, atirou para o golo.





















A equipa produziu bom futebol, com jogadas bem construídas, obrigando o adversário a porfiar na sua defesa, sem tempo para sair em contra-ataque. Foi um sufoco absoluto onde apenas falhou a finalização.

Na segunda metade do encontro a equipa portista entrou num ritmo mais lento e muito desconcentrado, perdendo muitos passes e permitido que o Vitória equilibrasse em termos de posse de bola.

Nos primeiros quinze minutos os Dragões tiveram dificuldades para avançar no terreno, com Herrera a acusar desgaste e pouca atenção.

Julen Lopetegui não estava a gostar do que via e decidiu tomar medidas. Lançou no jogo, de uma assentada Rúben Neves e Cristian Tello, tirando Herrera e Brahimi, ambos muito apáticos e a dar bolas ao adversário, algumas vezes de forma displicente.

Foi remédio santo, a equipa portista recompôs-se, voltou a dominar o encontro mas continuou muito perdulário no capítulo do remate.

A equipa minhota foi, na segunda parte, uma equipa bastante trabalhosa, dispôs de dois remates perigosos que Fabiano resolveu bem, mas nunca teve oportunidades flagrantes de marcar.

Por isso a vitória portista é indiscutível e peca por escassa, numa exibição de duas faces, muito boa a da primeira parte, onde a equipa jogou como tal, sofrível na segunda parte com alguns atletas provavelmente a resguardarem-se para o jogo da Liga dos Campeões.

Critério no mínimo estranho do árbitro da partida, no aspecto disciplinar, com a mostragem de 3 cartões amarelos a jogadores portistas, que estarão impedidos de jogar a próxima jornada e «apenas» 4 a jogadores do Vitória que passaram todo o jogo a cometer faltas, algumas merecedoras de vermelho, como por exemplo a entrada assassina de Cafú sobre Casimiro. Decididamente, as leis do jogo não são iguais em todos os estádios, nem para todas as equipas!  

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

CONCENTRAÇÃO E EFICÁCIA, RECEITA DE UMA VITÓRIA DESEJADA









Sem margem para desperdiçar pontos, os Dragões vão ter mais um duro teste para por à prova toda a capacidade e ambição dos seus jogadores, no que diz respeito à luta pelo objectivo de conquistar o título.

Pela frente vão ter um adversário que tudo vai fazer para contrariar o maior favoritismo portista, nada mais, nada menos que o actual 5º classificado, com menos 10 pontos que o FC Porto, mas um dos que roubou pontos à turma azul e branca (1-1), no jogo da 1ª volta, ainda que com «outros factores» a influenciarem de forma decisiva nesse empate.

Com um importante jogo da Liga dos Campeões no horizonte, é de bom tom que os atletas portistas se consigam focar apenas e só no jogo que se segue, para evitar surpresas desagradáveis.

Julen Lopetegui, apenas impedido de utilizar o lesionado Adrián Lopez, optou por convocar todos os  19 elementos da convocatória do jogo anterior.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: LIGA NOS 2014/15 - 21ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO DO DRAGÃO - PORTO
DATA E HORA DO JOGO: SEXTA-FEIRA, 13 DE FEVEREIRO DE 2015, ÀS 20:30 H
ÁRBITRO NOMEADO: NUNO ALMEIDA - A.F. ALGARVE
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 90












FREDY GUARÍN - Goleador Nº 90

Apontou 21 golos em 117 jogos, com a camisola do FC Porto, durante as três épocas e meia ao seu serviço (2008/09 a 2011/12).

Fredy Alejandro Guarín Vásquez, nasceu no dia 30 de Junho de 1986, em Puerto Bocayá, na Colômbia.

Tendo em conta ter sido objecto de apreciação individual, neste blog, na rubrica «INTERNACIONAIS PORTISTAS ESTRANGEIROS), editado em 26 de Novembro de 2012, convido os leitores a recordar aqui, as incidências da sua carreira, que continua a ser preenchida, ainda ao serviço da turma italiana do Inter de Milão.






























Apenas referir que em termos de internacionalizações, Fredy Guarín soma agora 52 presenças na selecção principal do seu país, tendo participado em 3 jogos do último Mundial, no Brasil.

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Base de dados actualizados de Rui Anjos.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

VITÓRIA ASSEGURADA E O GOLO 5000 É DO CHA CHA CHA, POIS ENTÃO?
















FICHA DO JOGO



























Não foi um brilhante jogo de futebol, longe disso, mas também dificilmente poderia ser melhor, perante um adversário, que sem melhores argumentos, tudo fez para tapar o mais possível todos os caminhos da sua baliza.

Haveria pois que ter paciência, porfiar e aproveitar ao máximo qualquer falha na organização super defensiva do adversário e também as eventuais jogadas de génio que os Dragões soubessem criar.

Foi neste clima que decorreu quase o jogo todo, sobrando muito pouco para grandes alardes técnicos.

Julen Lopetegui, apesar de ter já às suas ordens Martins Indi e Brahimi, fez alinhar o mesmo onze que goleou o Paços de Ferreira.























O FC Porto tinha que vencer para não deixar morrer de vez a chama do título e por isso chamou a si, desde o apito inicial, as despesas do jogo. Logo se percebeu que a tarefa ia ser complicada. Desmoronar aquele muro ia exigir muita aplicação, algum engenho e alguma sorte.

Os jogadores portistas nesse particular não se fizeram rogados e sem conseguirem produzir o futebol espectáculo, quase impossível nestas circunstâncias, foram teimando, circulando a bola, experimentando várias soluções, desde o jogo apoiado a lançamentos em profundidade com várias mudanças de flanco, que aqui e ali foram abrindo algumas brechas na organização defensiva do Moreirense.

Havia também que estar atento e evitar perdas de bola que privilegiassem perigosos contra-ataques. Também aqui, sem ser perfeita, a equipa portista esteve quase sempre bem, ainda que tivessem permitido dois ou três remates bastante perigosos, um deles ao lado e os outros dois bem resolvido por Fabiano.

O golo, o tal 5000 apareceria ao minuto 28 pelo incontornável Jackson Martinez. Herrera meteu na área, num passe de muita classe a rasgar para a entrada do colombiano que recebeu de pé direito, rematando com o esquerdo com uma execução perfeita. A bola ainda tabelou num defesa, ajudando a trair o guarda-redes.






















Mas antes, aos 4 minutos, Quaresma ensaiara a sua famosa trivela, mas não foi feliz, a bola saiu perto do travessão e aos 12 minutos, numa jogada de insistência, Maicon apareceu na cara do guarda-redes, desviou-lhe a bola e sofreu um toque que o impossibilitou de concluir o remate. Carlos Xistra fez vista grossa a uma grande penalidade claríssima. 





















Aos 17 minutos, na sequência de um canto a bola foi beijar o ferro em mais um lance de pura sorte para Marafona.

A vantagem ao intervalo era merecida mas demasiado escassa.

Depois do descanso o FC Porto regressou com as mesmas intenções e aos 54 minutos Cristian Tello foi rápido a fugir pela esquerda, levando atrás de si os defensores contrários, mas descaiu demasiado ficando sem ângulo para rematar com êxito. A bola saiu muito perto do poste mais distante.

O segundo golo apareceria aos 59 minutos em mais um cruzamento de Herrera, aparecendo no coração da pequena área Marcano, que não chegou à bola, e nas suas costas Casemiro, mais eficaz a rematar na passada para o golo da tranquilidade.





















A partir de então os Dragões passaram a controlar e a jogar no ritmo que mais lhe interessava, garantindo os três pontos de forma justa e indiscutível.

Hoje gostei sobretudo da ambição da equipa, da sua capacidade para contrariar o futebol curto, fechado, duro, às vezes ríspido, do adversário e de algumas exibições individuais: Jackson, Herrera, Maicon e Casemiro, sem terem sido brilhantes, estiveram uns furos acima dos restantes.