RANKING GOLEADORES PORTISTAS

O derradeiro encontro do campeonato nacional (Liga Portugal Bwin), proporcionou três golos para o pecúlio de Mehdi Taremi, Otávio e Evanilson.

Frente ao Vitória Sport Clube, o marcador começou bem cedo a funcionar, com o primeiro golo portista a ser concretizado aos 8 minutos, na sequência de uma arrancada brutal de Pepê pela esquerda, após canto dos visitantes, com o brasileiro a passar por Bamba e a cruzar atrasado para Taremi que na passada atirou a contar.

Com este golo, o avançado portista atinge a marca de 31 golos na temporada (2 na supertaça C.O., 22 no campeonato nacional, 2 na taça da liga e 5 na liga dos campeões). Sagrou-se o melhor marcador do campeonato, à frente de Gonçalo Ramos (SLB), 19 golos e da dupla João Mário (SLB) e Fran Navarro (GVFC),ambos com 17 golos.

Mehdi Taremi mantem o 16ª lugar deste ranking, agora com 80 golos e fica a dois de igualar José Maria (1949/50 a 1956/57 - 183 jogos).

Fruto de um domínio territorial, o FC Porto chegou ao 2-0, à passagem do minuto 32. Marcano ganhou a bola junto da sua área, lançando de imediato para a esquerda, na direcção de Galeno. O ala portista progrediu no terreno, derivou um pouco para o interior, viu Otávio no lado contrário livre de adversários, colocou-lhe a bola e o médio portista fez recepção orientada rematando de pronto, forte e colocado, não dando hipóteses ao guarda-redes Varela.

Otávio marcou o seu sexto golo na temporada (5 no campeonato e 1 na taça de Portugal) e soma agora 30 golos pela equipa principal do FC Porto. Mantem a 85ª posição, mas agora na companhia de Lopes Carneiro (1930/31 a 1938/39 - 100 jogos) e Edmilson (1995/96 e 1996/97 - 85 jogos).

O terceiro e último golo do encontro foi obra de uma insistência portista, com Otávio a recuperar a bola à entrada da área, passe para Taremi e este a assistir Evanilson que com remate cruzado obtém um golo de belo efeito.

Décimo golo da temporada para o avançado brasileiro (1 na supertaça C.O., 7 no campeonato nacional, 1 na taça de Portugal e 1 na liga dos campeões). Acumulou 35 golos de Dragão ao peito, subindo ao 73º lugar do ranking, na companhia de Costuras (1937/38 e 1938/39 - 37 jogos) e de Hector Herrera (2013/14 a 2018/19 - 245 jogos).

RESILIÊNCIA PORTISTA INSUFICIENTE PARA ALTERAR GUIÃO PREVIAMENTE ESCRITO

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto cumpriu a sua obrigação de  vencer o último jogo do campeonato, frente ao Vitória SC, dando luta pelo campeonato até ao limite, como foi prometido por Sérgio Conceição, depois da vitória na Luz, na 27ª jornada, altura em que encurtou a distância pontual para 7 pontos. Não foi suficiente para revalidar o título, tanto mais que o guião deste campeonato estava já escrito de forma a impor outro campeão, o clube do regime, nem que para isso fosse, como foi, necessário ferir gravemente a verdade desportiva.

É certo que os Dragões tiveram performances demasiado incompetentes, que lhe valeram alguns dissabores, a que se juntaram erros muito graves da APAF, em prejuízo do FC Porto e outros também eles graves que favoreceram o clube querido.

Fica o orgulho da luta até ao fim, com que não contavam, com 9 vitórias consecutivas na parte final do campeonato.

O jogo desta tarde era, para os mais realistas, uma mera formalidade para cumprir calendário, mas ainda assim  a equipa do FC Porto fez questão de acabar em beleza, vencendo e convencendo, num jogo quase sem história.

O técnico portista procedeu a duas alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior, frente ao Famalicão. Matheus Uribe e Evanilson foram os eleitos em detrimento de Marko Grujic e Toni Martínez.

Esperava-se um jogo bem mais competitivo face ao valor do adversário, mas a expulsão de Handel aos 2 minutos, precipitou o domínio territorial dos azuis e brancos.

Os Dragões, com um futebol dinâmico, intenso e criativo chegaram cedo à vantagem no marcador, aos 8 minutos por Taremi e durante toda a primeira parte jamais tiraram o pé do acelerador, construindo um resultado confortável, com mais dois golos, Otávio (32') e Evanilson (39').

Este resultado acabou por influenciar a segunda parte, com o FC Porto a baixar o ritmo e a gerir o esforço com vista ao último encontro da temporada, a final da Taça de Portugal.

Pepe, Galeno e Evanilson (63') deram os lugares a Rodrigo Conceição, Verón e Toni Martínez, Otávio (73') a  André Franco e Wendell (82') a Danny Namaso.

Diogo Costa (Clean Sheet), Mehdi Taremi (Homem do jogo) e Matheus Uribe (Mérito e Valores Porto) , foram os premiados deste jogo.

Mehdi Taremi sagrou-se o melhor marcador da prova, com 22 golos, mas disso falarei noutra altura.

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 A deslocação a Famalicão foi ultrapassada com sucesso graças à pontaria afinada de Mehdi Taremi, que assinou um poker, dando expressão mais justa ao resultado do confronto.

Três dos quatro golos do iraniano, foram curiosamente obtidos da marca de grande penalidade. Digo curiosamente porque não tem sido normal as equipas de arbitragem terem coragem para as assinalar, muito menos no mesmo jogo.

A façanha de Taremi começou aos 7 minutos, depois de uma primeira tentativa falhada, mas salva por invasão indevida da área de um defensor do Famalicão. Bola para um lado, guarda-redes para o outro.

O segundo foi de bola corrida, numa insistência atacante do FC Porto, com Otávio a fazer um belo passe a rasgar, para a entrada do avançado portista, que tirou a bola do alcance do guarda-redes, rematando de seguida, já com um ângulo muito apertado, mas a não falhar o alvo.

O terceiro, segundo de grande penalidade a castigar mão na bola de um defensor contrário, surgiu aos 67 minutos, restabelecendo nova vantagem no marcador (3-2). Remate forte e colocado que Luiz Júnior não conseguiu deter.

O último da série, aconteceu aos 75 minutos, a castigar um pisão em Evenilson, alertado pelo VAR. Taremi voltou a estar competente, fazendo a bola viajar para o lado contrário do guarda-redes.

Com este poker, Mehdi Taremi atingiu a marca dos 30 golos esta temporada (2 na supertaça C.O., 21 no campeonato nacional, 2 na taça da liga e 5 na liga dos campeões). Saltou para a liderança dos melhores marcadores do campeonato, com 3 golos à maior e é agora o 16º do ranking dos goleadores portistas, com 79 golos de acumulado de Dragão ao peito.

POKER DE TAREMI AMANSOU A RAIVA MINHOTA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto voltou a cumprir a sua missão de complicar ao máximo a passagem de testemunho, no que ao título de campeão diz respeito, vencendo o seu jogo, frente ao Famalicão, num jogo de cambiantes diversos, marcado pela raiva minhota, como consequência das incidências dos jogos entre as duas equipas, nas meias finais da Taça de Portugal.

Sérgio Conceição já pode contar com Marcano e Otávio, livres de castigos, juntando-os a Grujic e Toni Martínez, as 4 alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior, contra o Casa Pia. Fábio Cardoso, Matheus Uribe, André Franco e Evanilson, foram os sacrificados.

Esperava-se um jogo muito complicado, tendo em conta a competitividade do Famalicão, pelo facto de jogar em sua casa, mas também pelas incidências dos jogos recentes para a Taça de Portugal.

Os Dragões entraram decididos, começando a tronar mais fácil a sua missão, chegando a uma vantagem de dois golos, nos primeiros 9 minutos do jogo, com golos de Taremi (6' e 9').

Esta atitude do FC Porto passou a impressão que o jogo ia ser um passeio, mas a verdade é que a pouco e pouco o Famalicão começou a equilibrar e acabou mesmo por marcar aos 33 minutos, muito por culpa da menor atenção portista, facilitando aos minhotos  algumas transições perigosas.

Os Dragões mantiveram a capacidade ofensiva, criaram oportunidade para dilatar o marcador, mas foi o Famalicão a marcar, de grande penalidade muito duvidosa, aos 45 minutos, encerrando-se a primeira parte com o empate (2-2).

No segundo tempo, os ainda campeões nacionais submeteram o Famalicão à sua defesa, forçando-os aos erros e às faltas que originaram mais duas grandes penalidades.

Mehdi Taremi foi o cobrador das mesmas, com a eficácia a que nos tem habituado, elevando o marcador para 4-2 e amansando de alguma forma a raiva incontida de alguns jogadores da equipa da casa, ainda a sofrer da azia provocada pela eliminação da Taça de Portugal (Riccieli, Columbato e Ivo Rodrigues, em especial).

Vitória justa da melhor equipa sobre o relvado, que garante desde logo o apuramento directo para a liga dos campeões e evita que o rival festeje o título no sofá.

Mehdi Taremi (Homem do jogo) e Otávio (Mérito e Valores Porto), foram os premiados do jogo.

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

A 32ª jornada da Liga Portugal Bwin (Campeonato Nacional), rendeu ao FC Porto mais uma vitória (2-1), desta vez frente ao Casa Pia, no estádio do Dragão.

Mehdi Taremi  e Danny Namaso foram os grandes protagonistas ao assinarem um golo cada um, garantindo a cambalhota no marcador e os deliciosos três pontos.

O FC Porto perdia ao intervalo com um auto golo de Evanilson e o jogo tornara-se cada vez mais complicado, mas a entrada portista na segunda parte fazia antever uma nova atitude e uma enorme vontade de reverter o resultado.

Mehdi Taremi logrou empatar à passagem do minuto 56, numa insistência de Verón,  a roubar a bola ao defensor do Casa Pia, tocando primeiro para Evanilson que rematou contra o guardião Ricardo Batista. Verón recolheu de novo a bola tocando-a para Taremi, que melhor colocado só teve de empurrar para o fundo da baliza.

Taremi alcançou o 26º golo da temporada (2 na supertaça C.O., 17 no campeonato nacional, 2 na taça da liga e 5 na liga dos campeões). Mantem a 20ª posição deste ranking, de forma isolada, agora com um acumulado de 75 golos de Dragão ao peito.

O golo da vitória foi obtido em tempo de compensação, mais precisamente aos 93 minutos, por Danny Namaso, na sequência de um canto cobrado na esquerda por Galeno, para fora da área na direcção de Pepê. O avançado portista recolheu e cruzou para a cabeça de Toni Martinez,  este amorteceu-a para a entrada fulgurante de Namaso que com a coxa esquerda empurrou a bola para a baliza.

Namaso conseguiu o seu sétimo golo da temporada (3 no campeonato nacional, 1 na taça de Portugal e 3 na taça da liga), com um acumulado de 8 golos pela equipa principal do FC Porto, que lhe garante a subida ao 192ª lugar, na companhia de  Carlos Pereira (1933/34 a 1940/41 - 154 jogos), Amaury (1965/66 - 30 jogos), Mihtarski (1991/92 e 1992/93 - 16 jogos), Toni (1991/92 a 1993/94 - 34 jogos), Paulinho Santos (1992/93 a 2002/03 - 316 jogos), Quinzinho (1995/96 e 1998/99 - 24 jogos) e André André (2015/16 e 2016/17 - 70 jogos).

DRAGÃO MASOQUÍSTA ADIOU FESTA LAMPIÓNICA MAIS UMA SEMANA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto continua a cumprir a promessa de lutar até à última pela revalidação do título, tarefa praticamente impossível, porque a dois jogos do fim, a diferença pontual continua de 4 pontos para a liderança.

A vitória caseira frente ao Casa Pia, teve todavia a virtude de adiar a festa lampiónica, pelo menos mais uma semana, mas também permitiu manter a vantagem de 5 pontos para o terceiro classificado, importante para a conquista do segundo lugar que dá direito à entrada directa na Liga dos Campeões.

O onze titular portista voltou a sofrer alterações, face aos impedimentos de Marcano e Otávio, por via dos castigos por limite de cartões amarelos, aos quais se juntou Marko Grujic, por opção técnica, relativamente ao jogo anterior frente ao Arouca. Fábio Cardoso, Matheus Uribe e André Franco foram os eleitos.

Este final de temporada tem-se revelado para a equipa do FC Porto um verdadeiro tormento, apesar dos resultados positivos, que colocam a equipa a lutar até ao seu limite.

A recepção ao Casa Pia foi mais um capítulo dessa tormenta, com os jogadores azuis e brancos a patentearem evidente desgaste físico e psicológico que os atira para patamares de performance muito abaixo do desejável. A equipa lutou, suou, esgotou-se, mas sempre mais com o coração do que com a cabeça. Correu muito, conseguiu muita posse de bola, criou algumas jogadas de ataque interessantes, mas no momento de decidir ou de concretizar falhou clamorosamente, umas vezes por precipitação, outras por deficiência técnica momentânea e outras ainda por falta de lucidez. A par disso, perdeu bolas em locais proibitivos, expondo-se de forma escandalosa aos contra ataques do adversário, sempre à espera para poder ferir a defensiva portista. Para piorar a situação, Evanilson fez auto-golo já em tempo de descontos para o intervalo, colocando a equipa a perder e a ter que correr contra o prejuízo. Se isto não é masoquismo...

Depois de um intervalo mais alargado por via da preleção (digo eu) do treinador, os Dragões regressaram ao jogo com uma outra clarividência, provocando um recuo mais acentuado do adversário que só muito raramente voltou a conseguir incomodar Diogo Costa e seus pares.

As substituições que Sérgio Conceição foi procedendo durante esse período foram resultando e a reviravolta no marcador acabou mesmo por acontecer, de forma natural mas emocionante, como descarga das tensões vividas durante todo o jogo. Gabriel Véron, entrado aos 55 minutos para a saída de Fábio Cardoso, assistiu para o golo de Taremi, aos 57 minutos e Toni Martínez, entrado aos 84 minutos a render Evanilson, assistiu para o golo da vitória, marcado por Danny Namaso, aos 93 minutos, ele que também tinha entrado aos 84 minutos a substituir André Franco.

Danny Namaso (Homem do Jogo) e Gabriel Veron (Mérito e Valores Porto), foram os premiados do jogo.

 

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

Iván Marcano, o defesa mais goleador da história do FC Porto, desbloqueou o marcador em Arouca, garantindo mais uma vitória e os respectivos 3 pontos, importantes para se manter na luta cada vez mais difícil pelo título e alargar a vantagem de 5 pontos para o Braga, 3º classificado.

O golo foi obtido aos 44 minutos, na sequência de um canto cobrado à esquerda por Eustaquio. Taremi disputou de cabeça mas perdeu o lance com o defesa do Arouca a saltar mais alto e a desviar a bola para fora da área sobre o lado direito, onde apareceu Otávio que levou a melhor sobre três adversários. Tabelou com Grujic e cruzou com peso, conta e medida, par Marcano aparecer no sítio certo a cabecear para o golo.

Sétimo golo na temporada para o central espanhol  (4 no campeonato nacional, 2 na taça de Portugal e 1 na taça da liga).

Mantém a 88ª posição do ranking, agora com 28 golos, tantos quantos os de Vermelhinho (1982/83 a 1988/89 - 123 jogos ) e de Toni Martínez (desde 2020/21 - 110 jogos)

DRAGÃO SOMA E SEGUE

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto deslocou-se a Arouca onde foi arrecadar mais três pontos para o seu pecúlio, com um golo solitário de Marcano, num jogo que se esperava mais complicado do que acabou por ser.

Foi com 5 alterações no onze titular que o FC Porto se apresentou no estádio municipal de Arouca. Diogo Costa, Marcano, Eustaquio, Evanilson e Taremi, renderam Cláudio Ramos, Wilson Manafá, Fábio Cardoso, Matheus Uribe e Toni Martínez, relativamente ao jogo anterior frente ao Famalicão, para a Taça de Portugal.

Era suposto o FC Porto sentir dificuldades para bater o Arouca, face ao bom momento da equipa da casa, mas uma entrada forte e uma capacidade defensiva autoritária facilitaram a vida dos Dragões.

Mas a equipa azul e branca, apesar do domínio territorial não foi capaz de materializar essa superioridade em golos. A equipa não atravessa um bom momento e isso nota-se principalmente no último terço do relvado, onde parece que a equipa está pondo em prática a arte de bem estragar todas as boas jogadas que até à área adversária é capaz de construir. 

A sorte foi que o Arouca também nunca foi capaz de assustar o último reduto portista, não criando uma única jogada  de perigo real.

Marcano desbloqueou no resultado aos 44 minutos, numa assistência de Otávio que cruzou, com peso, conta e medida para o defesa portista aparecer com oportunismo a cabecear para o golo da vitória.

Vitória justa, num jogo tranquilo que merecia um resultado bem mais gordo.

Otávio (Homem do jogo), Marcano (Mérito e Valores Porto) e Diogo Costa (Clean Sheet), foram os premiados da noite.

CAMPEÃO EUROPEU DE HÓQUEI EM PATINS

O FC Porto sagrou-se hoje campeão europeu de hóquei em patins ao bater na final o Valongo por claros 5-1. 

Os Dragões haviam deixado já pelo caminho, Benfica e Barcelona, pelo que este título é bastante saboroso, após 33 anos de interregno e onze finais falhadas.

Parabéns a todos os atletas e staff que contribuíram para mais este glorioso feito.

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

As meias-finais da Taça de Portugal ficaram marcadas por mais uma vitória muito difícil do FC Porto, num jogo em que os azuis e brancos tiveram de recuperar por duas vezes, acabando por garantir in extremis a passagem à final do Jamor.

Galeno, Otávio e Evanilson deram corpo à suada vitória portista.

Estava a decorrer o minuto 27 quando Uribe apareceu na área a rematar, mas a ser carregado com um pontapé na zona abdominal. O árbitro Manuel Mota preparava-se para deixar passar em claro a falta, mas alertado pelo VAR foi visionar o lance, decidindo então assinalar o castigo máximo.

Wenderson Galeno assumiu a cobrança e com um remate forte e colocado não deu quaisquer hipóteses ao guardião contrário, restabelecendo a igualdade no marcador e simultaneamente a vantagem na eliminatória.

Décimo quinto golo de Galeno, nesta temporada (8 no campeonato nacional, 3 na taça de Portugal, 2 na taça da liga e 2 na liga dos campeões), com um acumulado de 17 golos pela equipa principal do FC Porto. Subiu ao 126º lugar, na companhia de Ângelo Silva (1936/37 e 1937/38 - 11 jogos), Bruno Alves (2005/06 a 2009/10 - 174 jogos) e Rolando (2008/09 a 2012/13 - 175 jogos).

Perante um adversário aguerrido e personalizado, os Dragões tiveram de voltar a correr atrás do prejuízo para restabelecer novo empate que surgiu já em tempo de descontos do prolongamento, mais precisamente aos 121 minutos. Lançamento lateral de Matheus Uribe, corte de cabeça de Mihaj para a entrada da área onde surgiu Otávio a encher o pé e rematar uma bomba plena de força e colocação, num golo de fazer levantar todo o estádio. 

Otávio é por norma um médio com pouco golo e esta temporada leva apenas 5 da sua autoria (4 no campeonato nacional e 1 na taça de Portugal). O seu acumulado acusa agora 29 golos, colocando-se de forma isolada na 85ª posição deste ranking.

A machada final foi perpetrada por Evanilson aos 124 minutos, exactamente no último minuto dos descontos assinalados no quadro respectivo e mostrados a todo o Mundo.

Novo lançamento lateral, desta vez na direcção de Taremi, que recebeu, conduziu o esfério até bem perto da área, driblou um adversário e colocou para a entrada rápida de Evanilson. O brasileiro fez uma recepção orientada adiantando a bola de forma a rematar na passada, surpreendendo o guardião Luiz Júnior, garantindo mais uma vitória do FC Porto (3-2).

Nono golo de Evanilson na temporada (1 na supertaça C.O., 6 no campeonato nacional, 1 na taça de Portugal e 1 na liga dos campeões). Soma agora 34 golos de Dragão ao peito e sobe ao 75º lugar, na companhia de Fernando Perdigão (1952/53 a 1962/63 - 128 jogos) e Ernesto Farías (2007/08 a 2009/10 - 83 jogos).

DRAGÃO SUOU, MAS CUMPRIU

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto recebeu e bateu o Famalicão por 3-2, após prolongamento, qualificando-se para a final da Taça de Portugal, podendo então defender o título que conquistou a temporada passada.

Foram cinco as alterações promovidas pelo técnico Sérgio Conceição, no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Boavista. Cláudio Ramos, Fábio Cardoso, Marko Grujic, Galeno e Toni Martínez, renderam Diogo Costa, Iván Marcano (impedido por castigo), Stephen Eustaquio, Mehdi Taremi e Evanilson.

Adivinhava-se um jogo complicado, tendo em conta o valor e ambição do adversário, mas perfeitamente ao alcance dos Dragões, que começaram o jogo com a vantagem de 1 golo, trazido do jogo da 1ª mão, todavia, ainda que alertados para essas dificuldades, a equipa portista pareceu surpreendida com a forma ambiciosa com que o Famalicão se apresentou neste jogo. Personalidade, carácter, agressividade, boa troca de bola e muita vontade de ganhar, foram os ingredientes que retraíram os azuis e brancos que durante largos períodos do encontro caíram numa vulgaridade atroz, com jogadores abúlicos, displicentes, desconcentrados, a perder lances ingenuamente e até, em alguns casos, patenteando alguma falta de inteligência.

O Famalicão agradeceu esta postura e partiu para uma exibição de sonho, conseguindo em largos períodos do jogo, dominar com futebol de melhor qualidade, colocando-se em vantagem no marcador por duas vezes. Marcaram o primeiro golo aos 21 minutos, por Cádiz. Os Dragões empataram aos 28 minutos, por Galeno, de grande penalidade.

No segundo tempo, repetiu-se um pouco o panorama da primeira, com o Famalicão a voltar a marcar aos 75 minutos, igualando a eliminatória.

Foi só no prolongamento que o FC Porto conseguiu a reviravolta com os golos de Otávio (121') e Evanilson (124'), mas também nesse período foram os minhotos que começaram melhor. 

Vitória muito suada e talvez feliz, valorizada pela competitividade do seu adversário.

Otávio recebeu o prémio Mérito e Valores Porto.