sábado, 31 de maio de 2014

PARTICIPAÇÃO PORTISTA NO MUNDIAL DO MÉXICO/1986

Depois da estreia portuguesa em fases finais do Mundial, em Inglaterra, foram necessários 20 anos para que a equipa nacional pudesse repetir a façanha.

O México foi o palco do certame e o FC Porto esteve representado em larga escala, com 8 jogadores seus, 6 no plantel português, um na selecção da Polónia e outro na selecção da Argélia.

O seleccionador/treinador era o «Magriço» José Torres, que estivera como atleta, na fase final do Inglaterra/1966 e escolheu um lote de 22 jogadores constituídos por, seis jogadores do FC Porto (João Pinto, Inácio, André, Jaime Magalhães, Futre e Fernando Gomes); dois do Boavista (Frederico e Ribeiro); sete do Benfica (Bento, A. Oliveira, Veloso, Álvaro, Carlos Manuel, Diamantino e Rui Águas); quatro do Sporting (Damas, Morato, Jaime Pacheco e Sousa); três do Belenenses (Jorge Martins, José António e Sobrinho).

Veloso acabou por ficar de fora face a um controle anti-doping positivo e foi substituído por Bandeirinha, da Académica.







































Dos seis jogadores lusos, do FC  Porto só João Pinto não saiu do banco.

Inácio cumpriu os 90 minutos dos três jogos disputados:






André participou nos dois primeiros jogos (90'+73'):





Jaime Magalhães participou nos dois últimos (17'+90'):





Paulo Futre interveio nos três jogos (17'+45'+90'):







Fernando Gomes esteve também nos três jogos (73'+45'+90'):






A Polónia que fez parte do Grupo de Portugal, logrou avançar para os oitavos-de-final, onde seria derrotada pelo Brasil.

O guardião portista J. Mlynarczyk esteve presente nos quatro jogos, perfazendo os 360':






A Argélia do «nosso» Rabah Madjer também não foi além da fase de grupos, mas o avançado argelino esteve nos três jogos (32'+90'+90'):






sexta-feira, 30 de maio de 2014

PARTICIPAÇÃO PORTISTA NO MUNDIAL INGLATERRA/1966

Prosseguindo o périplo pelo passado, no que diz respeito aos mundiais de futebol, hoje abordamos a participação portista no Inglaterra/1966, que coincidiu aliás com a primeira aparição portuguesa nos grandes certames internacionais de selecções, se excluirmos os Jogos Olímpicos.

Sob o comando de Manuel da Luz Afonso (seleccionador) e Otto Glória (treinador), do lote dos atletas escolhidos faziam parte três jogadores do FC Porto (Américo, Festa e C. Pinto); um do Leixões (Manuel Duarte); dois do Belenenses (José Pereira e Vicente); sete do Benfica (Germano, Cruz, Coluna, José Augusto, Eusébio, Torres e Simões); oito do Sporting (Carvalho, Morais, Alexandre Baptista, José Carlos, Hilário, Peres, Figueiredo e Lourenço; e um do Vitória de Setúbal (Jaime Graça).

Américo, o excelente guarda-redes, não chegou a ser utilizado, mas a sua escolha justificava-o perfeitamente, pois tratava-se de um dos melhores na sua posição e encontrava-se num momento de forma espectacular. Foi preterido por um, bem mais inferior e em fim de carreira.

C. Pinto, médio ofensivo, também não chegou a ser utilizado, apesar de ter efectuado uma época extraordinária, ao serviço do FC Porto.

Festa realizou três jogos, no seu lugar de defesa-direito, terminando com uma grande exibição frente à Rússia, em jogo que determinou o 3º lugar final.


















quinta-feira, 29 de maio de 2014

GOLEADORES PORTUGUESES NAS FASES FINAIS DO CAMPEONATO DO MUNDO

A Selecção nacional portuguesa já esteve presente em 5 fases finais do Campeonato do Mundo (Inglaterra/1966, México/1986, Coreia/Japão/2002, Alemanha/2006 e África do Sul/2010.

Com performances diferenciadas, sempre houve quem fizesse o gosto ao pé (ou cabeça), sendo que o que mais se destacou foi Eusébio, em 1966, que com os 9 golos marcados foi o rei dos artilheiros dessa edição. Mas outros atletas registaram o seu nome na lista dos marcadores.

O quadro abaixo relembra todos os que o fizeram:




quarta-feira, 28 de maio de 2014

OS GOLEADORES DOS MUNDIAIS

Continua a pertencer ao francês Juste Fontaine a melhor marca de golos marcados, nas fases finais do Campeonato do Mundo, com 13 golos apontados no Mundial da Suécia, no já longínquo ano de 1958.





















Brasileiros e alemães dominam em número de vezes que colocaram os seus atletas no pódio (3 vezes), seguidos de argentinos, húngaros e italianos (2 vezes). 

Portugal também regista um primeiro lugar neste pódio, quando Eusébio, em 1966 se destacou com a marca de 9 golos.

terça-feira, 27 de maio de 2014

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 2000) - PARTEXXIII












Em período de selecções nacionais, faz todo o sentido voltarmos a esta rubrica, agora para fazer a apresentação de dois novos internacionais portugueses, que se estrearam na equipa principal durante a época que terminou.

Hoje vamos elencar o internacional portista português nº 111. Para a próxima semana falaremos do nº 112.

Licá - 111º internacional português: Conta apenas com 1 internacionalização pela selecção nacional principal, mas registava já 5 aparições na selecção de Sub-21.

Foi chamado episodicamente por Paulo Bento, para substituir o lesionado Danny, quando Portugal preparava  os embates com a Irlanda do Norte, em jogo de qualificação para a fase final do Mundial/2014 e com o Brasil, em jogo particular de preparação. Foi precisamente frente à canarinha que teve a oportunidade de se tornar internacional A, em 11 de Setembro de 2013, na cidade americana de Boston, quando a 5 minutos do fim substituiu Vieirinha, na derrota portuguesa por 3-1.

























Luís Carlos Pereira Carneiro, nasceu em 8 de Setembro de 1988, em Lamelas, Castro Daire, onde fez a sua formação como futebolista, mais precisamente na Academia Cultural e Recreativa de Castro Daire, O Castro, entre as temporadas de 2003/04 e 2005/06. Passou depois pelo Social Lamas (2006/07), pela Académica de Coimbra (2007/08). Na época seguinte foi emprestado ao Tourizense, regressando a Coimbra para jogar mais duas temporadas (2008/09 e 2009/10), acabando por voltar a ser dispensado por empréstimo ao Trofense (ainda em 2009/10 e 2010/11).  Em 2011/12 assinou contrato com o Estoril Praia, onde despertou a atenção dos responsáveis do FC Porto.

No Verão de 2013 assinou pelos Dragões, fazendo um início de época bastante promissor que lhe valeu a sua primeira internacionalização.

Fontes: ZeroaZero.pt e Portal da FPF.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 57












CATOLINO - Goleador Nº 57

Apontou 39 golos em 66 jogos, com a camisola do FC Porto, nas provas de carácter nacional, durante as 4 temporadas em que esteve ao seu serviço (1944/45 a 1947/48).

Adelino Augusto Catolino Monteiro, nasceu em 16 de Abril de 1931, na cidade do Porto.

A sua estreia oficial na equipa principal do FC Porto aconteceu no dia 17 de Setembro de 1944, no Campo Augusto Leça, na cidade do Porto, frente à equipa local, o Salgueiros, em jogo a contar para a 1ª jornada do Campeonato Regional do Porto, com vitória portista por 2-3, era então treinado pelo húngaro Lipo Herczka.

Nesta competição, fez 24 jogos e marcou mais 22 golos.






















Em provas de âmbito nacional, a sua primeira aparição com a camisola portista aconteceu em 26 de Novembro de 1944, no Campo das Salésias, frente ao Belenenses, em jogo a contar para a 1ª jornada do Campeonato Nacional, com derrota azul e branca, por 3-2.

Os momentos mais marcantes da sua carreira terão sido a sua participação numa goleada de 11-0, frente ao Atlético, uma das equipas mais fortes do campeonato de então, na temporada de 1945/46; Noutra goleada, esta por 18-0, sobre o Salgueiros, na última edição do Campeonato Regional do Porto, na temporada de 1946/47; As vitórias sobre o Valência, em Espanha, com golo da sua autoria e sobre o Arsenal de Londres, no Estádio do Lima, por 3-2 e ainda a sua participação na festa de despedida do famoso «Pinga».












Pela negativa, o azar que lhe bateu à porta em forma de lesão, que o afastou dos relvados durante bastante tempo.

Jogou ainda no Boavista na temporada de 1951/52.

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar; ZeroaZero.pt


sábado, 24 de maio de 2014

ANDEBOL FEZ HISTÓRIA

















A equipa de andebol do FC Porto entrou para a história da modalidade, em Portugal, ao vencer pela sexta vez consecutiva o campeonato nacional.

A par deste feito inédito, os Dragões somaram ainda um conjunto de recordes. Tratou-se do décimo título em 16 anos, e isto depois de 47 anos para que os portistas conseguissem vencer os restantes 9 títulos dos seu palmarés.

Do plantel portista, apenas cinco atletas participaram neste hexa: Hugo Laurentino, Ricardo Moreira, Tiago Rocha, Gilberto Duarte e Wilson Davyes.








O técnico Ljubomir Obradovic dirigiu a equipa nos últimos cinco anos, sendo que o primeiro responsável técnico desta série foi Carlos Resende.












































PLANTEL CAMPEÃO



























Parabéns aos HEXA-CAMPEÕES NACIONAIS.

Fontes: Site Oficial do FC Porto e Jornal O jogo on Line

sexta-feira, 23 de maio de 2014

CURIOSIDADES DOS MUNDIAIS DE FUTEBOL

Depois da apresentação dos logotipos seguem-se os quadros com todas as Selecções e Países Campeões do Mundo, ao longo da história.

Das 19 edições já realizadas, o Brasil detém ainda o maior número de troféus conquistados (5), logo seguido pELA Itália (4) e Alemanha (3).



Seis países garantiram vitórias no ano em que foram organizadores da prova (Uruguai/1930; Itália/1934; Inglaterra/1966; Alemanha/1974; Argentina/1978 e França/1998)



quinta-feira, 22 de maio de 2014

VEM AÍ O MUNDIAL DE FUTEBOL

Agora que o futebol português entrou de férias, as atenções vão-se virar para o Mundial de futebol, que vai ter lugar no Brasil, já no próximo mês.

Como portista que sou, com muito orgulho, vou dedicar, como habitualmente, espaço ao acontecimento, tanto mais que vão estar nesse certame bastantes jogadores (espero) do actual plantel do FC Porto, razão mais que suficiente para acompanhar e dar alguma cobertura ao acontecimento.

O pontapé de saída aqui no Dragãopentacampeão é a apresentação de todos os 20 logotipos utilizados, incluindo naturalmente o da edição que vai começar.


quarta-feira, 21 de maio de 2014

RESUMO GLOBAL DA PERFORMANCE PORTISTA

Para encerrar os aspectos estatísticos da performance do futebol da equipa principal do FC Porto, ao longo do seu historial, passo a apresentar o quadro global (actualizado) de todas as provas oficiais, de carácter nacional e internacional:














Creio não ter ficado nenhum aspecto estatístico por abordar, mas se encontrarem alguma lacuna, estarei sempre receptivo para a abordar, dentro da medida do possível.

terça-feira, 20 de maio de 2014

RANKING NACIONAL DE TÍTULOS (ACTUALIZAÇÃO)

Terminadas todas as provas nacionais e todas as participações internacionais oficiais dos clubes portugueses, impõe-se fazer a actualização do ranking nacional de títulos conquistados, aquém e além fronteiras.

Apenas dois clubes conquistaram troféus, FC Porto (1 - Supertaça C.O.) e Benfica (3 - Campeonato, Taça de Portugal e Taça da Liga).

O clube do regime conseguiu deste modo aproximar-se da liderança, que pertence ainda ao FC Porto, por 2 troféus de diferença.




segunda-feira, 19 de maio de 2014

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 56












LOURENÇO - Goleador Nº 56

Apontou 39 golos em 87 jogos, com a camisola do FC Porto, em competições de carácter nacional, nas 6 temporadas em que esteve ao seu serviço (1942/43 a 1947/48).

José Lourenço Ferreira Barbosa nasceu em 26 de Setembro de 1922, no Porto.

Estreou-se oficialmente na equipa sénior do FC Porto, em 11 de Outubro de 1942, no Campo do Bessa, Porto, frente ao Boavista, em jogo a contar para a 1ª jornada do Campeonato Regional do Porto, com vitória portista, por 0-3 e último golo da sua autoria. 

Nessa temporada voltaria a ser utilizado apenas mais uma vez, na 7ª jornada da mesma competição, frente ao Leixões, no Campo de Santana, com nova vitória portista, por 2-3. O treinador era o húngaro Lipo Herczka.























Lourenço foi bastante utilizado no Campeonato Regional, nas temporadas seguintes, participando em 30 jogos nos quais apontou 27 golos. Foi campeão regional por 5 vezes.

A nível nacional a sua primeira aparição com a camisola azul e branca aconteceu em 28 de Novembro de 1943, no Estádio do Lima, frente à Académica de Coimbra, com vitória portista por 3-2.

Fez parte da equipa que derrotou a considerada melhor equipa do Mundo, naquela altura, o Arsenal de Londres.


Depois de deixar os Dragões, Lourenço ingressou no Boavista FC, onde se sagrou campeão nacional da II Divisão, terminando a sua carreira no SC Cruz.

Fonte: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar

sábado, 17 de maio de 2014

CONTAS FINAIS DA TEMPORADA (CONTINUAÇÃO)

IV PARTE


No computo geral, a produção de golos apenas divergiu da temporada anterior pela diferença de menos 2 alcançados.





















Destaque mais uma vez para o avançado colombiano Jackson Martinez, que bisou a sua condição de melhor marcador, quer do Campeonato nacional, quer no total de todas as provas. 

Também para Quaresma que apenas foi integrado em Janeiro e, ainda assim conseguiu ser o 3º mais produtivo.













































No ranking de goleadores portistas, tabela que vem sendo apresentada semanalmente, estas performances influenciaram a classificação já apresentada, com as subidas de Lucho Gonzalez, para a 24º posição, com 62 golos, ultrapassando Emil Kostadinov (61 golos), de Jackson Martinez ao 26º lugar, com 60 golos, destronando Azumir (59 golos) e de Silvestre Varela ao 44º lugar, com 48 golos, ultrapassando Lemos e Jaime Magalhães, ambos com 46 golos.




























(...)





sexta-feira, 16 de maio de 2014

CONTAS FINAIS DA TEMPORADA (CONTINUAÇÃO)

PARTE III

A temporada portista foi composta por 53 jogos oficiais, relativos a 6 provas distintas e que apenas rendeu um título, ficando bastante aquém da performance da temporada anterior.













Esta temporada realizou mais 6 jogos, teve menos 5 vitórias, mais 3 empates,  mais 3 derrotas, marcou menos 2 golos e sofreu mais 24 golos.








































(Clicar no quadro para ampliar)

As equipa técnicas utilizaram 30 atletas nas seis provas em que o FC Porto esteve envolvido. Jackson Martinez foi o que participou em mais jogos e o que registou mais minutos em campo.












































































(Continua)

quinta-feira, 15 de maio de 2014

CONTAS FINAIS DA TEMPORADA (CONTINUAÇÃO)

PARTE II

Apesar das performances inconstantes, o FC Porto foi avançando razoavelmente, pelo menos em termos de resultados, quer na Taça de Portugal, quer na Taça da Liga. Em ambas as provas foi eliminado nas meias-finais.

Trofense, V. Guimarães, Atlético e Estoril foram os adversários que se cruzaram no caminho dos Dragões e foram sendo eliminados sucessivamente na Taça de Portugal.

Nas meias finais, jogadas a duas mãos, os azuis e brancos ainda venceram no Dragão, o Benfica, por 1-0, numa das melhores exibições portista de época, onde foram desperdiçadas oportunidades de golo que poderiam ter sentenciado a eliminatória. Não conseguindo concretizar mais que um golo, o FC Porto ficou à mercê do adversário, que em sua casa foi mais eficaz, revertendo o resultado a seu favor.









Também na Taça da Liga, última oportunidade para garantir o título, o FC Porto não foi feliz. Começou por se qualificar para a meia final, liderando o seu grupo em que teve como adversários o Sporting, o Penafiel e o Marítimo.

Nas meias-finais, jogadas no Dragão, mais uma vez contra o Benfica, os Dragões não foram capazes de marcar no tempo regulamentar, apesar das inúmeras oportunidades falhadas, algumas escandalosamente e na lotaria das grandes penalidades, a actuação, mais uma vez desastrosa, ditou o destino da eliminatória.









Duas eliminações frente ao Benfica, de forma absolutamente imperdoáveis.

Em termos internacionais, também a actuação portista esteve muito longe do que seria exigível.

Colocado no Grupo G da Champions League, na companhia de Áustria de Viena, Atlético de Madrid e Zenit Ste. Petersburgo, os Dragões acabaram por ter uma das piores prestações de sempre, nesta prova. Em 6 jogos apenas venceu 1 (na Áustria), fez 2 empates e acumulou 3 derrotas, duas das quais em sua própria casa, local onde não logrou vencer qualquer partida.



















O 3º lugar averbado permitiu-lhe ser relegado para a Liga Europa, onde era suposto ter mais hipóteses.

Mas também nesta prova a performance portista foi marcada por uma inconstância permanente, capaz de coisas bonitas e outras banais durante os jogos, razão pela qual não passou dos quartos-de-final da prova, eliminado pelo Sevilha de uma forma estrondosa (4-1, no Rámon Sánchez Pizjuán).









Época desastrosa com responsabilidade a dividir por todos (SAD, equipas técnicas e jogadores), a não repetir.

(Continua)

quarta-feira, 14 de maio de 2014

HORA DAS CONTAS FINAIS DA TEMPORADA


PARTE I


Encerradas todas as competições da temporada, para o FC Porto, está na hora do balanço e apresentação das contas finais.

Terminado o ciclo de Vítor Pereira no comando técnico da equipa portista, Pinto da Costa decidiu apostar num treinador sem experiência, mas que se revelara no comando do Paços de Ferreira, classificando-o num surpreendente 3º lugar e qualificando-o para o play-off da Champions League. Paulo Fonseca.






















Com as saídas de João Moutinho e James Rodríguez, para o AS Mónaco, o FC Porto teve de ir ao mercado para reforçar a equipa.














A estes juntar-se-iam os emprestados, Jorge Fucile e Abdoulaye.

























Deste plantel foram sendo afastados sucessivamente, Tiago Rodrigues (emprestado ao V. Guimarães), Iturbe (emprestado com cláusula de opção ao Hellas Verona), Castro (emprestado com cláusula de opção ao Kasimpasa), Abdoulaye (emprestado ao V. Guimarães e repescado na janela de Inverno), Marat Izmaylov (dispensado para tratar de assuntos pessoais e depois emprestado ao FK Qabala), Otamendi (vendido no mercado de Inverno ao Valência) e finalmente Jorge Fucile (proibido de treinar com o plantel, após incompatibilização com o treinador).

Ricardo Quaresma foi a contratação de Inverno.

Paulo Fonseca começou por alterar o triângulo do meio campo, fazendo a equipa actuar com dois médios mais recuados, no apoio à defesa e um mais avançado, no caso Lucho Gonzalez, bem mais junto do ponta de lança.

A época começou em bom nível, com a vitória na Supertaça Cândido de Oliveira (a 5ª consecutiva), disputada no Estádio Municipal de Aveiro, frente ao V. de Guimarães e com resultado (3-0) a condizer com a exibição.





















A equipa também entrou bem no Campeonato nacional e à oitava jornada dispunha de uma vantagem de 5 pontos para os principais rivais, porém, foi perdendo o gás e resvalando para exibições cinzentas que lhe custaram a perda de pontos, a liderança e o afundamento na classificação com desvantagem pontual que chegou aos 13 pontos finais.























Paulo Fonseca, impotente e incapaz de reverter a situação pediu várias vezes a sua demissão, mas só em Março, Pinto da Costa decidiu aceitar e colocar no cargo, de forma interina, o treinador da equipa B, Luís Castro, que também não conseguiu fazer melhor.

Realmente o jovem e inexperiente técnico sentiu dificuldades e mostrou não estar preparado para conduzir um grupo de jogadores ambiciosos, com tiques de vedetas e cabeças ocupadas com contratos milionários. Era necessária firmeza, disciplina, pulso e visão, qualidades que o técnico raras vezes demonstrou.

(Continua)

terça-feira, 13 de maio de 2014

O REI DOS GOLEADORES





















Jackson Martinez sucede-se a si próprio na conquista do Troféu «Bola de Prata», que premeia o melhor marcador do Campeonato nacional, com a marca de 20 golos apontados, deixando atrás de si Derley, do Marítimo (16 golos) e Rafael Martins, do V. Setúbal (15 golos).

O avançado colombiano iguala assim o feito de Fernando Gomes e Mário Jardel, que eram os únicos jogadores portistas a conseguir este título individual em duas épocas consecutivas, se bem que ambos não se ficassem por aqui.

Jackson Martinez arrecadou para o FC Porto, a 23ª Bola de Prata, subindo à 3ª posição do ranking portista de vitórias neste troféu, atrás dos consagrados acima referidos e ao 26º lugar do ranking dos goleadores portistas de todos os tempos, agora com 60 golos no total. 

Dos 15 atletas portistas que foram os melhores marcadores do Campeonato (5 deles sem direito a troféu, uma vez que só a partir de 1952/53 é que foi instituído), 12 só o conseguiram por uma vez, o que atesta a dificuldade de repetir.






































































Menos produtivo esta temporada, o goleador colombiano voltou a ser o melhor marcador do FC Porto, com 29 golos em todas as provas (menos 2 que na temporada passada), agora em 51 jogos (mais 8 que na temporada anterior).