CONSTRUIR VITÓRIA E CONTROLAR

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto foi a Vizela triunfar de forma incontestável, aproveitando as escorregadelas de Braga e Benfica, que empataram os seus jogos, recuperando dois pontos a cada um deles.

Privado de Galeno e Wendell, os mais recentes lesionados, Sérgio Conceição fez três alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior, em Antuérpia. Jorge Sánchez, Francisco Conceição e Evanilson apareceram em vez de Wendell, André Franco e Galeno.

O técnico portista teve mais uma vez que fazer adaptações face às lesões mais recentes, dando a primeira titularidade a Jorge Sánchez, a actuar a lateral direito e a Francisco Conceição a jogar na ala à sua frente, deslocando João Mário para o lado contrário, bem como Pepê a fazer a ala esquerda.

Quiçá alertado pela forma como entrou em Antuérpia, os azuis e brancos, hoje com o equipamento alternativo amarelo desbotado, entraram fortes e decididos a construir o mais cedo possível o resultado que melhor servisse a conquista dos três pontos, sem  correr grandes riscos.

Com Francisco Conceição como grande agitador, os Dragões colocaram o adversário em sentido, obrigando-os a recorrer ao jogo faltoso, por vezes demasiado agressivo, com a complacência do "músico" do apito, a seguir a pauta habitual do deixa bater que eles aguentam, ai aguentam, aguentam, porque se refilarem muito mostro-lhes a eles a cor do cartão que eles mais detestam.

Nesse particular houve um «freguês» que esteve em particular destaque, um tal de Matheus Pereira que perante a postura do «musico» decidiu praticar râguebi, durante todo o jogo, massacrando o desgraçado do Francisco, que mostrou a coragem e a raça próprias dos Conceição, nunca virando a cara à luta nem dado parte fraca, pelo contrário, enfrentou, fintou, lutou e ainda teve tempo de se cotar com o homem do jogo. Grande Xico!

Os golos aconteceram na primeira parte e de forma natural. O primeiro de grande penalidade a castigar um derrube claro sobre Evanilson que Taremi executou superiormente (22') e o segundo por Stephen Eustáquio, num bom envolvimento ofensivo e um belo trabalho do médio portista a concretizar de forma espectacular (44').

Na segunda metade o jogo perdeu intensidade, com o FC Porto numa toada de controle do jogo e resultado, com um ou outro momento mais espevitado, mas sem grandes problemas a não ser uma terrível asneira de David Carmo que deixou Samú isolado mas com Diogo Costa a aparecer e a assustar o vizelense que atirou sobre a barra.

Vitória incontestável num jogo em que a atitude portista foi primordial para desfazer as dificuldades.

Fancisco Conceição foi eleito o Homem do Jogo e Diogo Costa recebeu o prémio Clean Sheet, por ter garantido a inviolabilidade na sua baliza.

 

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Na deslocação do FC Porto a Antuérpia, para defrontar o Royal Antuérpia, no âmbito da 3ª jornada do grupo H, da Champions League, o grande protagonista foi Evanilson. Com a equipa a perder por 1-0, o avançado brasileiro que tinha entrado pouco antes do intervalo (42'), a render Wendell que se tinha lesionado, assinou um hat-trick na segunda parte, a que se juntou mais um golo do médio Eustaquio, colorindo o resultado em 4-1.

Evanilson restabeleceu a igualdade aos 46 minutos, na sequência de um roubo de bola de Taremi. O iraniano progrediu no terreno e à entrada da área viu Evanilson bem colocado mais à direita, meteu-lhe a bola, com o avançado brasileiro a receber, evitar um adversário e a rematar vitoriosamente.

Bisaria na partida aos 69 minutos na conclusão de uma bela jogada ofensiva, conduzida pela esquerda por João Mário. O defesa portista avançou pelo corredor esquerdo até ao meio campo adversário, levantou a cabeça, evitou um adversário e cruzou para o lado contrário a solicitar a entrada de Pepê que de primeira assistiu Evanilson. O dianteiro arrancou um belo remate de primeira, em raquete, colocando a bola no fundo das malhas.

O hat-trick surgiu aos 84 minutos, em mais uma assistência de Taremi que colocou a bola nas costas da defesa, com o brasileiro a fazer um chapéu, perante a saída do guardião contrário.

Evanilson torna-se no melhor marcador portista desta temporada com 6 golos (2 no campeonato nacional (1 na taça de Portugal e 3 na liga dos campeões), somando agora um total de 41 golos de Dragão ao peito, subindo ao 60º lugar, agora na companhia de Manuel António (1965/66 a 1967/68 - 64 jogos) e Luiz Díaz (2019/20 e 2020/21 - 125 jogos).

Mas aos 54 minutos Eustaquio assinou o seu golo, para colocar o marcador pela primeira vez em vantagem (2-1). Depois de um belo trabalho de João Mário pela direita, trocando os olhos ao seu opositor, passe atrasado para Eustaquio que recolheu com o pé esquerdo rematando de imediato com o outro pé, surpreendendo o guarda-redes do Antuérpia.

Segundo golo de Eustaquio nesta temporada (já tinha marcado no campeonato nacional), acumulando 9 golos de azul e branco. Sobe ao 185º lugar, na companhia de  Montaño (1959/60 e 1960/61 - 24 jogos), Carlos Baptista (1962/63 a 1966/67 - 37 jogos), Naftal (1963/64 a 1965/66 - 18 jogos), Bandeirinha (1981/82 a 1995/96 - 170 jogos), Esquerdinha (1998/99 a 2000/01 - 87 jogos), Belluschi (2009/10 a 2011/12 - 113 jogos), Diogo Jota (2016/17 - 30 jogos) e Mbemba (2018/19 a2021/22 - 138 jogos).

GOLEADA DE DRAGÃO COM DUAS FACES

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

Foi com um hat trick de Evanilson e mais um golo de Eustaquio que o FC Porto trouxe de Antuérpia mais um belo triunfo e uns milhões para os seus depauperados cofres, mantendo assim firme o objectivo de se qualificar para os oitavos-de-final da Champions League.

Depois da revolução no onze titular, operado por Sérgio Conceição, no jogo anterior para a Taça de Portugal, a equipa recuperou os nomes mais utilizados com os regressos de Diogo Costa, Pepe, David Carmo, Wendell, Stephen Eustaquio, Alan Varela e Mehdi Taremi.

Os Dragões subiram ao relvado do Bosuilstadion disfarçados de águias depenadas, tipo os milhafres da segunda circular, a meter aquele nojo de futebolzinho de trazer por casa e que tanto gozo provoca na cambada de alienados que pululam por pasquins e quejandos da dita comunicação social deste pobre país à beira mar plantado.

Vai daí toca de entrar completamente alheio ao jogo, sem agressividade, sem intensidade, sem organização, sem critério e sem lucidez. Pareciam onze mecos completamente desnorteados, incapazes de chamar a si o comando do jogo e pior que isso, permitindo uma fluidez de jogo ao adversário que acabaria por dar no resultado negativo com que chegaria ao intervalo.

No balneário, Sérgio Conceição terá dito aos seus jogadores, algo deste estilo: 

"-Óh minha gente, dou-vos os parabéns porque conseguiram imitar o clubezeco lá do Sul, o que tem levado na tarraqueta cada vez que joga nesta competição e ainda por terem provocado uma onda de orgasmos nas cabeçorras dos alienados que já invadiram as redes sociais onde escarrapacharam os seus famosos dislates. Pronto, já chega, agora subam ao relvado e portem-se como verdadeiros Dragões. Ah!, tem outra coisa, menos de quatro vou considerar derrota".

A verdade é que na segunda metade do jogo, foram mesmo os Dragões que se apresentaram a jogo e vai daí, veio ao de cima a classe, o domínio, a capacidade goleadora, o bom futebol e os golos.

Evanilson que tinha entrado ainda na primeira parte (42') a substituir o lesionado Wendel, abriu o livro e só à sua conta marcou 3 golos, dois deles um verdadeiro hino ao futebol espectáculo. Sim, a equipa transfigurou-se, a equipa reassumiu a sua condição de favorita e cilindrou o seu adversário. As oportunidades começaram a aparecer em catadupa, as jogadas prometedoras sucederam-se e o resultado poderia até chegado a números escandalosos.

Evanilson foi obviamente considerado o homem do jogo, enquanto Pepê arrecadou o Mérito e Valores Porto..

Ao fim desta terceira jornada, O Barcelona comanda o grupo com 9 pontos, o FC Porto é segundo com 6 pontos, seguido de Shakhtar, com 3 pontos e R.Antwerp, com 0 pontos. Na próxima jornada o FC Porto volta a defrontar o R.Antwerp, mas no Dragão.

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 André Franco e Evanilson foram os autores dos dois golos que derrotaram o modesto clube do 4º escalão do futebol nacional, o Vilar de Perdizes, na primeira aparição dos Dragões na Taça de Portugal desta temporada (2023/24), de cujo troféu é o detentor, aspirando a ergue-lo de novo na final da competição.

Num jogo obviamente de sentido único, o FC Porto inaugurou o marcador apenas aos 36 minutos, momento em que finalmente foi possível derrubar a muralha defensiva do adversário. Jogada ofensiva desenvolvida na direita, com João Mário a cruzar para a entrada da área onde apareceu André Franco a recolher. O número 20 portista fez a bola descair para a sua esquerda, enquadrando-se com a baliza e de seguida aplicou um pontapé forte e colocado, obtendo um magnífico golo.

Primeiro golo da temporada para o médio portista e o quarto de Dragão ao peito que o faz subir 25 lugares (é agora o 266º classificado), na companhia de um batalhão de atletas com a mesma marca.

O golo da confirmação surgiu aos 65 minutos, numa altura em que Sérgio Conceição já tinha mexido no onze titular. Cinco minutos antes, Galeno e Fran Navarro tinham saído para as entradas de Francisco Conceição e Evanilson. Pois coube ao avançado brasileiro acertar com as redes contrárias ao concluir de cabeça um cruzamento atrasado de André Franco.

Terceiro golo da temporada para Evanilson (2 no Campeonato nacional e 1 na Taça de Portugal) e o 38º de acumulado pela equipa principal do FC Porto, que o coloca na 68ª posição, na companhia de Vital (1948/49 a 1951/52 - 58 jogos).

MISSÃO CUMPRIDA EM JOGO COM AROMA DE PELADINHA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

Após o interregno imposto para os jogos das selecções, o FC Porto deslocou-se a Chaves para defrontar o Vilar de Perdizes, equipa do 4ª escalão do futebol nacional, no âmbito da 3ª eliminatória da Taça de Portugal.

Sérgio Conceição voltou a ter de improvisar tendo em conta a ausência nos treinos de preparação para este jogo, uma série de lesionados e dos internacionais, alguns dos quais a chegarem em cima da hora.

Foram 7 as alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Portimonense. Diogo Costa, David Carmo, Wendell, Alan Varela, Romário Baró, Evanilson e Mehdi Taremi, foram rendidos por Cláudio Ramos, Fábio Cardoso, André Franco, Marko Grujic, Wenderson Galeno, Fran Navarro e Danny Namaso.

As vicissitudes do sorteio colocaram no caminho dos azuis e brancos um modesto clube do 4º escalão nacional, pelo que o jogo teve um natural sentido único, tanto mais que teve de ser jogado em campo emprestado, face às condições exíguas das instalações próprias.

O Vilar de Perdizes bateu-se com galhardia, todos juntinhos perto da sua área, complicando a tarefa ofensiva portista, equipa que se apresentou pouco inspirada e em ritmo de treino, a pecar sobretudo por pouco critério na finalização.

O resultado é escasso, por mérito defensivo da equipa adversária, pela incapacidade do ataque portista, mas também pela habitual mediocridade da arbitragem que entre uma série de decisões equivocas,  sonegou uma clara grande penalidade (esta eliminatória ainda não teve VAR), permitindo alguma agressividade excessiva aos jogadores da casa.

Neste jogo (treino) destaque para André Franco que apareceu como falso defesa lateral esquerdo, a explorar muito bem o meio campo e a faixa. Nota mais para o primeiro remate perigoso dos Dragões, aos  9 minutos, para o belo golo, aos 36 minutos e para a assistência no segundo golo aos 65 minutos. Também para a estreia do jovem Martin Fernandes (17 anos), que entrou aos 73 minutos a render João Mário e a mostrar toda a sua qualidade, bem como a do lateral esquerdo da equipa B, João Mendes.

INTERNACIONAIS PORTISTAS

Jorge Sánchez é o mais recente internacional do FC Porto, a partir do dia 15 do corrente mês, altura em que foi titular a tempo inteiro, pelo México frente ao Gana (vitória por 2-0), num jogo de preparação, disputado na cidade norte americana de Charlotte, no estado da Carolina do Norte, concretizando a sua 37ª participação na selecção principal do seu país, voltando a ser utilizado dois dias mais tarde, frente à Alemanha (2-2), cumprindo todos os minutos desse jogo, disputado em Filadélfia (EUA).

Jorge Eduardo Sánchez Ramos, nasceu em 10 de Dezembro de 1997 na cidade de Torreón, estado de Coahuila, México.

A sua ligação às selecções do México começou no ano de 2018 no escalão de S21, concretizando 5 participações (4 como titular e 1 como suplente utilizado), estendendo-se em  2021, na equipa Olímpica, com mais 5 participações (todas como titular), colaborando na conquista da medalha de bronze.

Porém, a estreia na selecção principal aconteceu no dia 27 de Março de 2019, num jogo de preparação frente ao Paraguai (vitória por 4-2), disputado nos Estados Unidos, mais precisamente na cidade de Santa Clara, estado da Califórnia, onde o defesa direito completou os 90 minutos da partida.

Jorge Sánchez começou a sua carreira no Santos Laguna onde fez toda a sua formação, passando para o plantel principal na temporada de 2016/17. Por lá ficou duas épocas, transferindo-se para o CF América (2018/19 a 2021/22).

O Ajax descobriu-o e contratou-o para a temporada de 2022/23, onde participou em 26 jogos (5 deles na Liga dos Campeões), marcou 3 golos e fez outras tantas assistências.

Nos últimos dias de Agosto deste ano (2023), em cima do fecho do mercado de transferências, assinou pelo FC Porto, num empréstimo de uma temporada com cláusula de compra de 5 milhões de euros, se cumprir determinados objectivos.

INTERNACIONAIS PORTISTAS

Mehdi Taremi foi mais um dos internacionais portistas em actividade neste período aberto aos jogos das selecções, em representação do Irão que efectuou dois encontros no Torneio quadrangular organizado pela Jordânia, disputados em Amã.

Duas vitórias, a primeira frente à Jordânia (3-1) com um golo do avançado portista e a segunda frente ao Qatar (4-0).

Taremi soma agora 73 internacionalizações, 28 das quais enquanto atleta do FC Porto.

INTERNACIONAIS PORTISTAS

A selecção nacional de Portugal concluiu ontem a dupla jornada da fase de qualificação para o Euro/2024 que se vai disputar na Alemanha.

A participação portuguesa tem sido um passeio, já que conta por vitórias todas as oito partidas já realizadas, garantindo desde já a liderança do grupo J e a respectiva qualificação para a fase final.

O guardião do FC Porto, Diogo Costa foi o único representante portista frente à Eslovaquia, jogado no Estádio do Dragão (vitória por 3-2) e contra a Bósnia-Herzgovina (5-0), disputado em Zenica, completando todos os minutos desses jogos.

Soma agora 18 internacionalizações, todas enquanto atleta do FC Porto.

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

Apesar da superioridade territorial da equipa do FC Porto frente ao Portimonense, criando várias jogadas prometedoras, contudo estragadas pela deficiente finalização, o ataque portista conseguiu marcar dois golos, só um considerado válido, isto na opinião do VAR, que inventou um fora de jogo de 2 centímetros, anulando o belo remate de Toni Martínez (94').

Salvou-se o golo obtido aos 9 minutos, por Evanilson. Bola recuperada a meio campo por Wendell com toque para a frente na direcção de Pepê, que com boa visão de jogo lançou para a entrada de Evanilson. O avançado brasileiro fez uma recepção orientada no sentido da baliza rematando de seguida. O esférico ainda sofreu um ligeiro desvio no central do Portimonense que acorrera em desespero, mas não o suficiente para evitar o caminho glorioso das redes da baliza de Vinicius.

Segundo golo da temporada para o avançado portista, que como se sabe tem andado às voltas com uma série de lesões, em prejuízo de melhor performance. Acumula 37 golos de Dragão ao peito, pela equipa principal, subindo ao 69º lugar deste ranking, colando-se a Semedo (1983/84 a 1995/96 - 311 jogos).

REGRESSO ÀS PÁLIDAS VITÓRIAS

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto regressou às vitórias, após duas derrotas consecutivas (campeonato e liga dos campeões), na recepção ao Portimonense, em mais uma exibição pouco consistente, especialmente no que diz respeito à finalização.

Com uma série de jogadores lesionados, entre os quais os centrais Marcano e Pepe a que se juntou o castigado Fábio Cardoso, coube ao capitão da equipa B, Zé Pedro estrear-se a titular, juntando-se a Nico González e Evanilson, as três alterações, relativamente ao jogo anterior contra o Barcelona, na vez de Fábio Cardoso, Stephen Eustaquio e Galeno.

Os dragões entraram fortes a empurrar o seu adversário para o seu reduto defensivo e até marcaram relativamente cedo, por Evanilson (9'), após a terceira tentativa.

Pode dizer-se que foi um jogo de sentido único, que tinha tudo para se tornar fácil mas os jogadores portistas quando ligam o complicador, as dinâmicas ficam comprometidas e sai um fartote de jogadas prometedoras completamente estragadas. Lançamentos longos nada calibrados, recepções de bola deficientes, remates disparatados, perdas de bola em locais proibitivos, tudo o que o futebol espectáculo dispensa.

Nestas circunstâncias, o resultado fica no limbo e ao sabor das incidências de que o futebol é fértil. E elas aconteceram. Diogo Costa foi chamado a uma defesa de recurso para evitar o empate (58'), numa jogada que nasceu de uma falta grosseira sobre Evanilson que o apitador de serviço decidiu ignorar. Aos 83', David Carmo viu o segundo cartão amarelo, numa falta desnecessária e foi expulso, deixando a sua equipa em inferioridade numérica e obrigando Sérgio Conceição a inventar uma solução para refazer a defesa. João Mário passou da direita para a esquerda; Wendell para central e o mexicano Jorge Sánchez foi chamado ao jogo para se colocar na direita, saindo Nico González.

Mesmo a jogar com menos um, o FC Porto chegou ao segundo golo (94') por Toni Martínez, anulado pelo VAR por fora de jogo de 2 cm! Foram as repas do cabelo que traíram o Toni? Enfim...

Vitória mais que merecida, face ao volume de futebol ofensivo e das oportunidades criadas e falhadas (não estou a incluir um punhado de defesas espectaculares do guardião da equipa algarvia a negar o golo). 

HARAQUIRI DE BARÓ DITOU DERROTA INJUSTA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

Foi com enorme carácter que o FC Porto recebeu o Barcelona, demonstrando a razão de se encontrar entre os clubes com mais presenças na melhor Liga do Mundo, a Champions League.

Perdeu o jogo que merecia ter ganho, traído por um erro primário, que a este nível é normalmente fatal, mas também pela deficiente definição e finalização de um punhado de jogadas muito prometedoras. 

O técnico portista apostou no mesmo onze que se deslocou à Luz na semana passada, mas com os jogadores a desempenharem tarefas diferentes.

O FC Porto realizou uma exibição de bom nível, lutando olhos nos olhos frente a uma das melhores equipa do Mundo. Foi superior em grande parte do encontro, falhando no tal lance fatal e na falta de eficácia na definição e na finalização.

Foi também prejudicado num lance de penalti claro sobre Taremi, que passou em claro por toda a equipa de arbitragem.