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No passado Domingo, o FC Porto somou o quarto triunfo consecutivo, agora frente ao SC Farense, no Estádio São Luis, por 3-1. Os golos estiveram a cargo de Evanilson, com bis e de Alan Varela.

O primeiro surgiu aos 35 minutos. O avançado brasileiro recuperou a bola ainda no seu meio campo, lançando de imediato para a velocidade de Galeno, acompanhando em corrida a jogada. O número 13 portista conduziu o esférico até perto da linha de grande área e vendo o seu colega em boa posição fez a assistência perfeita para um remate espontâneo e certeiro, de pé esquerdo.

Evanilson bisou aos 76 minutos, colocando o resultado em 3-1. Falta sobre Francisco Conceição no circulo central do relvado. Falta cobrada por Alan Varela, para Pepê que avançou pelo corredor central  cedendo para Evanilson entrar na área e disparar para o golo, à matador.

Evanilson leva 18 golos marcados esta temporada (8 no Campeonato nacional, 6 na Taça de Portugal e 4 na Liga dos Campeões). Sete nos últimos 4 jogos, marcando consecutivamente. Soma agora 53 golos de Dragão ao peito, subindo ao 42º lugar e colando-se ao compatriota Flávio (1971/72 a 1974/75 - 90 jogos).

Alan Varela, cada vez mais enquadrado com a baliza adversária, fez o segundo golo portista aos 41 minutos. Canto cobrado para fora da área na direcção de Pepê. Recepção de pé esquerdo, cabeça levantada e passe atrasado a solicitar a boa posição de Alan Varela, que à vontade disparou de fora da área, colocado, fazendo a bola passar pelos centrais do Farense e anichar-se nas redes algarvias.

Segundo golo para o médio argentino, quer na temporada como com a camisola do FC Porto.

Subida meteórica ao 354º lugar (estava em último na 446ª posição), na companhia de um largo pelotão com a mesma marca.

TRIUNFO JUSTO DO DRAGÃO EM CRESCENDO

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

A deslocação do FC Porto a Faro redundou em mais um triunfo claro sobre o Farense, equipa combativa e sempre difícil de derrotar no seu reduto.

O onze titular portista registou apenas uma alteração, em relação ao jogo anterior frente ao Moreirense, com o regresso de Nico González, após castigo por limite dos cartões amarelos, em detrimento de Stephen Eustaquio.

Entrada forte do FC Porto a prometer exibição positiva que acabou por acontecer, apesar de alguns (poucos) percalços que poderiam ter criado alguns dissabores se bem aproveitados pelo adversário.

Os primeiros 17 minutos foram de clara superioridade do FC Porto, só quebrada por uma entrega de bola, completamente disparatada, de Galeno muito perto da grande área adversária, no desenvolvimento de um lance ofensivo, bem explorada pela equipa da casa que aproveitou para contra atacar e levar perigo à área portista. O lance terminou com a bola a esbarrar na barra da baliza de Diogo Costa com a recarga a ser falhada por pouco (18'). Seria um balde de água fria se o lance terminasse em golo.

Aos 29 minutos o árbitro João Pinheiro assinalou grande penalidade contra o Farense por falta na área sobre Evanilson. O VAR assinalou o lance como duvidoso e o árbitro, após visionamento das imagens decidiu reverter a falta. As imagens não são esclarecedoras. Há um ângulo que parece ser falta e há outro que deixa dúvidas. Qualquer decisão é motivo para polémica, mas o árbitro tinha de decidir e contra o FC Porto ficou mais fácil, obviamente.

Aos 32 minutos João Pinheiro assinalou penalty contra o FC Porto por bola no braço de Fábio Cardoso. A bola bateu no corpo ressaltando para o braço que estava elevado, pelo que aceito perfeitamente a decisão do árbitro, ainda que este critério esteja constantemente a ser banalizado, de acordo com as cores das camisolas. Quis o destino que o marcador do castigo tivesse falhado a pontaria rematando muito sobre a barra.

Na resposta o FC Porto chegou à vantagem no marcador por Evanilson (35'), com assistência de Galeno. Golo que o FC Porto já justificava pelo ascendente claro que evidenciava.

O FC Porto manteve o ascendente da partida até ao intervalo, dilatando o resultado aos 41 minutos por Alan Varela, que parece ter encontrado o gosto pelos golos.

O segundo tempo começou com os Dragões ainda mais acutilantes no ataque e em poucos minutos a bola andou muito perto de voltar a entra na baliza do Farense, mas Galeno, Wendell e Francisco Conceição falharam golos cantados.

Mais uma vez, contra a corrente do jogo, o Farense dispôs de nova ocasião para marcar de grande penalidade, agora sem motivos para dúvidas, por falta de Alan Varela, completamente despropositada, já que o jogador do Farense até estava a sair da área portista quando disputou o lance. Bruno não desperdiçou reduzindo para 1-2.

O FC Porto não tremeu e viu um golo bem anulado de Pepê (71') por fora de jogo de Galeno, mas aos 76 minutos Evanilson marcou sem remissão (1-3).

Vitória merecida e clara, com mais uma exibição muito positiva, sem ser isenta de erros demasiado ingénuos.

Destaques para Evanilson (homem do jogo), a marcar pelo quarto jogo consecutivo e para Pepê (Mérito e Valores Porto).

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A subida de produção da equipa do FC Porto, teve tradução directa no resultado do último encontro, frente ao Moreirense, equipa considerada revelação da 1ª volta, com uma goleada (5-0).

Wendell, em dose dupla, Evanilson, Galeno e Alan Varela, coloriram o resultado final.

O marcador começou cedo a funcionar (8 minutos). Jogada desenrolada pela ala direita, com Francisco Conceição a receber de João Mário. O número 10 portista levantou a cabeça, viu uma aberta à esquerda, cruzou para o segundo poste onde apareceu de rompante Wendell, livre de marcação a empurrar para as redes.

Voltaria a marcar aos 72 minutos, para o quarto da noite. Bola conduzida pelo próprio a meio campo, cedendo para Francisco Conceição, o ala portista correu até à entrada da área, lançando mais à direita para João Mário. O defesa na passada viu três companheiros bem colocados para o remate, cruzou ligeiramente atrasado e Wendell mais rápido e melhor colocado correspondeu com remate espontâneo, batendo de novo Kewin Silva.

Com este bis, Wendell acumula três golos esta temporada (tinha curiosamente marcado na primeira volta em Moreira de Cónegos), subindo ao 223º lugar deste ranking com um total de 6 golos, tantos quantos mais 16 atletas.

O segundo golo portista surgiu aos 60 minutos numa combinação entre Wendell e Alan Varela, na marcação de um canto. O argentino cruzou para a zona do primeiro poste onde Evanilson, de costas para a baliza, desviou de forma subtil de cabeça, fazendo um belo golo.

Evanilson mantem a veia goleadora agora com 16 golos na temporada (6 no Campeonato nacional, 6 na Taça de Portugal e 4 na Liga dos Campeões). Sobe ao 45º lugar com 51 golos de Dragão ao peito, colando-se a Silvestre Varela (2009/10 a 2013/14 e 2015/16 - 229 jogos).

Wenderson Galeno foi o autor do terceiro golo portista aos 69 minutos. O número 13 azul e branco recebeu ainda antes da linha do meio campo, ligou o turbo correndo com a bola dominada junto ao pé direito até às imediações da grande área e no momento exacto desferiu remate em arco, fazendo a bola entrar junto ao poste mais distante.

Galeno ultrapassou Taremi, esta temporada, somando 7 golos (2 no Campeonato, 1 na Taça de Portugal e 4 na Liga dos campeões), subindo ao 99º lugar do ranking, com um acumulado de 24 golos, na companhia de Pratas (1940/41 a 1942/43 - 45 jogos), Pavão (1965/66 a 1973/74 - 229 jogos) e André Silva (2015/16 a 2016/17 - 58 jogos).

Alan Varela estreou-se finalmente a marcar de Dragão ao peito, concretizando o 5º golo portista aos 83 minutos. Reposição de bola do guarda-redes Kewin Silva precipitada face à pressão alta desenvolvida por Romário Baró, numa tentativa de colocar em Ofori. Varela ganhou a frente ao seu adversário e à entrada da área rematou contra o corpo do guarda-redes, ganhando a sobra para com serenidade e classe enganar um defensor e rematar para o golo.

Quis o destino que o número 22 portista  tivesse que esperar pela sua 22ª participação para encontrar o caminho do golo. Alan Varela encerra assim a longa lista deste ranking, na 446ª posição.

GOLEADA ASSENTE NA CONSISTÊNCIA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto recebeu e goleou o Moreirense, com uma exibição consistente, a confirmar a subida de forma que a equipa tem patenteado nos últimos 3 encontros.

Para tal, terá contribuído a aposta num onze titular homogéneo e quase sem alterações, hoje apenas uma em função do castigo de Nico Gonzalez (cinco amarelos), entrando para o seu lugar Eustaquio, bem como a alteração do sistema táctico (passou do 4x4x2 para o 4x2x3x1).

Apesar da goleada, os Dragões não tiveram tarefa fácil, sobretudo na primeira parte.

Sérgio Conceição tinha elogiado a forma de jogar do Moreirense, uma equipa muito bem organizada defensivamente mas com capacidade de se desdobrar nas tarefas ofensivas com grande facilidade, aproveitando o adiantamento posicional dos adversários.

Estas características confirmaram-se e foi necessária uma exibição muito segura para os azuis e brancos poderem sair do encontro com a sua baliza inviolável.

O golo cedo de Wendell (8 minutos) facilitou bastante a tarefa portista que pôde explanar o seu futebol com mais calma, com mais controle e menos aventureirismo, isto apesar de algumas entregas de bola disparatadas, no seu terço mais avançado, que originaram alguns contra ataques e aproximações à baliza de Diogo Costa, perfeitamente evitáveis.

Com Pepê vagabundo no terreno, normalmente atrás do avançado, e os alas (Francisco e Galeno) bem projectados, os Dragões foram criando sérias dificuldades à defensiva contrária que foram capazes de adiar a derrocada, durante a primeira parte, com o intervalo a chegar com a magra vantagem de 1-0.

A entrada portista no segundo tempo voltou a ser dominadora, apesar do ligeiro adiantamento do Moreirense, na tentativa de aparecer com mais perigo na área portista, o que quase nunca conseguiram.

Com serenidade, diversidade de métodos e alguma criatividade, o FC Porto conseguiu ampliar a vantagem à passagem do minuto 60, numa demonstração de instinto matador de Evanilson (terceiro jogo consecutivo a marcar) e o encontro tornou-se ainda mais fácil. O Moreirense desuniu-se e a derrocada foi inevitável. Mais três golos em catadupa (Galeno aos 69', Wendell aos 72' e Alan Varela aos 83') e o resultado mais volumoso do FC Porto, desta temporada.

Terceiro jogo consecutivo a vencer sem golos sofridos (1 foi para a Taça de Portugal) e equipa a prometer voos mais consolidados.

Wendell (Homem do jogo), Alan Varela (Mérito e Valores Porto) e Diogo Costa (Clean Sheet), foram os premiados da noite.

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O FC Porto encerrou a primeira volta do campeonato nacional (Liga Portugal Betclic) com uma clara vitória sobre um dos quatro candidatos ao título, o SC Braga, reforçando de momento o 3º lugar, com mais 5 pontos que este adversário.

Fábio Cardoso e Evanilson, coloriram o resultado final (2-0), num jogo bem disputado, no Dragão.

O marcador começou a funcionar aos 12 minutos. Livre cobrado por Francisco Conceição para o coração da área, onde surgiu o central Fábio Cardoso a elevar-se e a cabecear certeiro. 

Primeiro golo na temporada para o central portista e o 4º de Dragão ao peito. Subida meteórica de 35 posições, ocupando agora o 269º lugar deste ranking, na companhia de mais 29 atletas, entre os quais João Mário, André Franco, Wendell e Marko Grujic, todos colegas do plantel actual.

Evanilson fechou a contagem aos 49 minutos, de penalty a castigar derrube sobre si mesmo do guarda-redes minhoto, Matheus. O avançado portista bateu para o meio, fazendo a bola passar por debaixo das pernas do guardião, que se lançara para o seu lado direito.

Décimo quinto golo de Evanilson, nesta temporada (4 na Liga dos Campeões, 5 no Campeonato nacional e 6 na Taça de Portugal). Mantém a 48ª posição do ranking, com 50 golos, colando-se a Gomes da Costa (1936/37 a 1946/47 - 107 jogos), Francisco Nóbrega (1962/63 a 1973/74 - 296 jogos) e Ricardo Quaresma (2004/05 a 2007/08 e 2013/14 a 2014/15 - 225 jogos).

DRAGÃO COMPETENTE TRIUNFA CLARAMENTE

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto recebeu e bateu o SC Braga (2-0), de forma categórica e clara, num jogo muito bem conseguido.

Sérgio Conceição apresentou o mesmo onze que tão bem tinha jogado frente ao Estoril, no jogo anterior.

A equipa portista confirmou a boa exibição conseguida a semana passada, na Amoreira, desta feita frente a um adversário bem mais ambicioso, considerado por vários analistas, como um dos quatro candidatos ao título, vencendo com autoridade num jogo em que foi claramente superior ao seu categorizado adversário.

A entrada forte, decidida, competente, rápida e desconcertante, produziu os seus efeitos aos 12 minutos. Francisco Conceição, uma seta apontada à área minhota, foi travado à margem das leis do futebol e na sequência da falta cobrada pelo próprio para a área, Fábio Cardoso deu seguimento, acorrendo no timing perfeito a cabecear certeiro, a abrir o marcador.

Foram cerca de 30 minutos de futebol consistente, rápido, com ligação fácil, boa organização, pressão alta, rápida reacção à perda da bola e talento individual, qualidades muito difíceis de contrariar, como foi o caso.

Ainda que as oportunidades de golo não tivessem acontecido para dilatar o resultado, a exibição portista manteve-se autoritária e só por uma vez o Braga conseguiu levar algum perigo à área portista, com Diogo Costa a anular superiormente essa escassa tentativa.

No segundo tempo foi mais do mesmo. Entrada forte portista com  manutenção da pressão alta que acabaria por originar erro crasso da defensiva bracarense. Pepê pressionou Borja, este perdeu a bola, em favor de Evanilson que entrou na área, acabando abalroado pelo guarda-redes Matheus. O árbitro Hélder Malheiro (eu escrevi árbitro?), desculpem, eu corrijo, o assoprador do apito perante tão evidente falta, hesitou e terá pensado inicialmente sonegar mais um flagrante penalty ao FC Porto (aos 35 minutos fez vista grossa a uma mão de Paulo Oliveira), mas um alerta do auxiliar, tê-lo-á  feito mudar de ideias, apontando a muito custo a marca da grande penalidade. Evanilson não perdoou (49').

A vencer com margem confortável, o FC Porto passou a fazer um jogo mais calmo, mais controlado, a não deixar o Braga pôr o pé em ramo verde, e aqui e ali, engendrar mais alguns lances de perigo.

Malheiro, entretanto, mantinha a sua bitola proteccionista ao perdoar a expulsão de Álvaro Djaló (82'), por falta grosseira sobre Eustaquio. Ai se fosse ao contrário!

Vitória justa e incontestável, com exibição a condizer. 

Evanilson (Homem do jogo), Fábio Cardoso (Mérito e Valores Porto) e Diogo Costa (Clean Sheet), foram os premiados do jogo.

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Evanilson foi o grande herói da vitória frente ao Estoril (4-0), ao assinar um hat-trick, em jogo a contar para os oitavos-de-final da Taça de Portugal.

O avançado brasileiro começou a marcar ao minuto 24, com um belo golo. Passe longo de Pepe para a área, Evanilson recebeu com o peito e de primeira disparou batendo o guardião do Estoril.

Bisou aos 31 minutos, de grande penalidade a castigar falta de Mangala sobre Francisco Conceição. Bola para um lado, guarda-redes para o outro.

Hat-trick aos 56 minutos num remate à matador, na conclusão de uma jogada, autêntico hino ao futebol espectáculo. A jogada começou ainda no meio-campo portista com Wendell a lançar longo para a esquerda onde apareceu Pepê a receber. O médio portista temporizou, colocando a bola para a zona central da entrada da área. Evanilson simulou, deixando a bola passar para Wendell, que tinha acompanhado a jogada, devolvendo-lhe a bola numa tabela perfeita. Evanilson, de primeira rematou em raquete introduzindo a bola nas redes. Simplesmente fantástico.

Evanilson reforçou a sua condição de melhor marcador do FC Porto, nesta temporada, somando 14 golos (4 no Campeonato nacional, 6 na Taça de Portugal e 4 na Liga dos Campeões). Em termos de ranking, isolou-se na 48ª posição, agora com um acumulado de 49 golos.

Coube a Galeno encerrar a contagem, aos 76 minutos. Jogada simples, rápida, prática e eficaz. Junto do grande círculo, Pepê isolou Galeno, com passe a rasgar a defensiva contrária. O brasileiro, na cara de Dani Figueira, driblou-o e entre dois defensores que entretanto tentaram recuperar posições, atirou a contar.

Galeno chegou aos 6 remates certeiros na temporada (1 no Campeonato nacional, 1 na Taça de Portugal e 4 na Liga dos Campeões), encostando-se a Taremi com os mesmos 6 golos. Sobe ao lugar 102, com um total de 23 golos, agora na companhia de Geraldão (1987/88 a 1990/91 - 128 jogos), Alenitchev (2000/01 a 2003/04 - 139 jogos) e Maniche (2002/03 a 2004/05 - 124 jogos).

FINALMENTE UMA VITÓRIA CLARA E TRANQUILA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto foi ao difícil estádio António Coimbra da Mota, golear o Estoril (4-0), finalmente de forma clara e tranquila, contrariando as dificuldades que este adversário costuma colocar.

Foram quatro as alterações promovidas pelo técnico Sérgio Conceição no onze titular, relativamente ao jogo anterior no Bessa. Alan Varela, Nico González, Francisco Conceição e Galeno foram os eleitos em detrimento de Marko Grujic, Stephen Eustaquio, André Franco e Toni Gonzalez.

Havia uma grande expectativa relativamente ao desempenho da equipa, nesta deslocação a um campo tradicionalmente complicado e frente a um adversário que esta temporada já tinha derrotado os Dragões em dois jogos (um para o Campeonato, no Dragão e o outra para a Taça da Liga, na Amoreira), para além das exibições pouco animadoras dos tempos mais recentes.

A verdade é que desta vez, sem fazer uma exibição de encher o olho, o FC Porto foi amplamente superior, banalizou o seu adversário, goleou de forma tranquila e ainda se deu ao luxo de falhar um punhado de oportunidades flagrantes de dilatar o marcador.

Pepê foi hoje um verdadeiro motor da equipa, rubricando uma exibição bem mais consistente, muito acima do que tem sido habitual, com reflexos directos na exibição colectiva. Destaque também para o hat-trick de Evanilson, com golos de verdadeiro matador, que lhe valeu o prémio Mérito e Valores Porto. Diogo Costa, que neste jogo não teve muito trabalho, mesmo assim teve duas boas defesas que lhe garantiram o prémio Clean Sheet.

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Toni Martínez quebrou o jejum de cinco meses, marcando o únigo golo do FC Porto frente ao Boavista, no derby da invicta, que terminou com um empate (1-1), no estádio do Bessa.

Foi aos 23 minutos, numa jogada algo confusa, um golo assim a modos que aos trambolhões.  André Franco flectiu para dentro, colocando a bola por cima da defesa axadrezada, assistindo Pepê que cruzou para Evanilson finalizar. O brasileiro tentou a finalização em jeito, escorregou e no chão conseguiu dar um ligeiro toque na bola, assistindo Toni Martínez que só teve de encostar. Mérito do espanhol a aparecer no sítio certo e no momento exacto.

Terceiro golo na temporada para Toni Martínez (todos na Campeonato nacional) e o 31º de Dragão ao peito, que o torna no atleta espanhol de sempre mais goleador, ao serviço do FC Porto, ultrapassando Iván Marcano (2014/15 a 2017/18 e 2019/20 a 2023/24 - defesa - 30 golos).

Na história do FC Porto, sublinhe-se, são 16 os jogadores espanhóis que representaram o Clube. José Dieste (1954/55 - defesa - 0 golos), foi o pioneiro. Herédia (1972/73 - avançado - 3 golos - argentino de nascença, naturalizado espanhol), Pizzi (2000/01 - avançado - 4 golos), Óliver Torres (2014/15 e 2016/17 a 2018/19  - médio - 12 golos), Cristian Tello (2014/15 e 2015/16 - avançado - 10 golos), Adrián López (2014/15, 2015/16 e 2018/19 - avançado - 7 golos), José Campaña (2014/15 - médio - 0 golos), Andrés Fernández (2014/45 - guarda-redes - 0 golos), José Ángel (2014/15 e 2015/16 - defesa - 0 golos), Iker Casillas (2015/16 a 2019/20 - guarda-redes - 0 golos), Alberto Bueno (2015/16 - avançado - 2 golos), Iván Jaime (2023/24 - médio - 1 golo), Nico González (2023/24 - médio - 0 golos), Fran Navarro (2023/24 - avançado - 1 golo).

Toni Martínez sobe assim dois lugares neste ranking de goleadores portistas, do 86º para o 84º lugar, agora na companhia de Alberto Costa (1978/79 a 1984/85 - 199 jogos), André (1984/85 a 1994/95 - 382 jogos), Jesús Corona (2015/16 a 2020/21 - 287 jogos) e Otávio (2016/17 a 2023/24 - 283 jogos).