terça-feira, 29 de setembro de 2015

2ª PARTE DE GALA NA BASE DE UM TRIUNFO INCONTESTÁVEL















FICHA DO JOGO




























O FC Porto saiu vitorioso em novo confronto com o poderoso Chelsea de José Mourinho, que saiu vergado face à maior qualidade apresentada pelos jogadores azuis e brancos, especialmente na segunda parte, onde só faltou apenas um pouquinho de sorte e eficácia no remate.

Julen Lopetegui voltou a causar surpresa ao apresentar no onze inicial Martins Indi como lateral esquerdo, deixando Miguel Layún no banco. Rúben Neves e Imbula, fizeram companhia a Danilo, André André, cada vez mais imprescindível no onze titular, jogou mais adiantado, ocupando preferencialmente a ala direita, ele que tem a capacidade de aparecer em todas as zonas do relvado, com coerência e eficácia, Brahimi, recuperado da lesão que o apoquentou durante a semana juntou-se no ataque a Aboubakar.
























A entrada portista na partida foi algo tímida e nervosa, permitindo ao Chelsea aparecer com mais perigo junto à área defendida por Casillas, que por duas vezes teve de se aplicar com afinco e competência para desfazer duas boas oportunidades, a primeira a remate de Fábregas e a segunda aos pés de Pedro Rodríguez.

Aos poucos os azuis e brancos foram ganhando confiança e equilibrando a partida até que aos 39 minutos, na sequência de uma jogada pela esquerda, Brahimi entrou na área, levantou a cabeça, atirou forte, Begovic lançado para o lado contrário ainda conseguiu corrigir e com o braço direito defender in-extremis, sobrando a bola para André André fazer a recarga vitoriosa, ele que teve o condão de acompanhar o lance a aparecer no sítio certo e no momento exacto para atirar para o golo.


















A partir de então os Dragões ganharam personalidade própria e começaram a actuar com inteligência, com mais simplicidade de processos e mais organização defensiva.

Porém, em cima do intervalo, veio um balde de água fria, que poderia ter esmorecido esse bom momento. Falta de Rúben Neves à entrada da área, perto da meia-lua, barreira mal orientada e golo de Willian, com Casillas pregado ao relvado, sem reacção e a queixar-se de falta de visibilidade.

A verdade é que o entusiasmo quer dos atletas, quer dos espectadores (46.120) não só não arrefeceu como se tornou mais apoteótico à medida que o nível do futebol portista ia crescendo.

E o golo portista não se fez tardar. Aos 58 minutos Rúben Neves marcou um pontapé de canto do lado esquerdo do ataque portista, a bola foi dirigida ao primeiro poste onde surgiu Maicon a desviar de cabeça para o golo do triunfo.






















O jogo tornou-se frenético, poucos minutos depois Diego Costa atirou à barra da baliza de Casillas, mas o FC Porto continuou com o pé no acelerador, ao ponto de vulgarizar a formação londrina que se viu bafejada pela sorte em dois ou três lances em que a bola não beijou as malhas da sua baliza pelo mero capricho da sorte.

Só nos minutos finais o Chelsea sacudiu a pressão para tentar o empate. Mas foi o FC porto a desperdiçar nova oportunidade com um cabeceamento de Danilo ao ferro.

Foi uma segunda parte de gala, protagonizada pela classe de quase todos os jogadores portistas, alguns bastante virtuosos e competentes, mas todos muito ambiciosos. É quase um contra-senso fazer destaques individuais, mas não resisto às performances de Rúben Neves, André André, Imbula, Aboubakar, até mesmo de Casillas, apesar da falha no golo consentido e de Maicon, com duas indecisões que por acaso não tiveram consequências.

Vitória inquestionável, com resultado escasso e exibição muito positiva. Que pena esta equipa ainda não conseguir jogar com a regularidade da segunda parte, durante todo o tempo e em todos os jogos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

SÓ UM PORTO PERFEITO PODERÁ PENSAR NA VITÓRIA










O FC Porto vai ter amanhã mais uma prova de fogo às suas capacidades actuais com a recepção ao poderoso Chelsea, que das três vezes que jogou no Dragão, para esta mesma prova, registou uma vitória (0-1 em Nov. de 2009), um empate (1-1 em Dez. 2007) e uma derrota (2-1 em Dez. de 2004), o que quer dizer que tem vindo a  melhorar de forma progressiva o seu desempenho.

Sinal mais que evidente das dificuldades que esperam aos azuis e brancos que terão de se empregar até ao limite, se quiserem discutir com ambição o resultado.

Julen Lopetegui deixou de fora das suas opções para este jogo, o médio mexicano Hector Herrera e o médio-ala português Silvestre Varela. E contra partida chamou ao lote dos convocados, o estreante Sérgio Oliveira, mais Evandro e Alberto Bueno.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: CHAMPIONS LEAGUE 2015/16 - FASE DE GRUPOS - 2º JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO DO DRAGÃO - PORTO - PORTUGAL
DATA E HORA DO JOGO: TERÇA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO DE 2015, ÀS 19:45 H
ÁRBITRO NOMEADO: ANTÓNIO M. LAHOZ - ESPANHA
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: RTP 1

PARABÉNS A VOCÊ, NESTA DATA QUERIDA, MUITAS FELICIDADES, MUITOS ANOS DE VIDA





















Texto in Dragões Diário

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O QUE FALTOU? TALVEZ OS ASSOBIOS!
















FICHA DO JOGO


























Queixam-se alguns portistas mais sensíveis de ouvidos, dos assobios que por vezes são dirigidos aos jogadores, em pleno Dragão, afirmando mesmo que vale mais jogar fora de casa, onde só há aplausos e incentivos.

Não gostando eu dos assobios, especialmente os injustos, não deixo de perceber quem os dirige. O certo é que, com os climas descritos,  em casa o FC Porto soma por vitórias os jogos disputados enquanto fora leva apenas uma vitória e dois empates. Será falta dos assobios?

Apesar de conseguirem por duas vezes, colocarem-se em vantagem no marcador, os Dragões foram demasiadamente permissivos frente a um Moreirense bem mais modesto, mas com mais alma e querer.

Lopetegui, quiçá a pensar no Chelsea, decidiu mexer no onze titular, procedendo a três alterações, em relação ao jogo anterior. Rúben Neves, Imbula e Aboubakar, ficaram no banco, surgindo nos seus lugares Danilo, Herrera e P. Osvaldo. 























Costuma dizer-se que em equipa que vence não se mexe. Por outro lado, fazer gestão à 6ª jornada parece-me completamente descabido, mesmo que no horizonte esteja um jogo importante para a CL. De hoje até Terça-feira os atletas têm mais que tempo para recuperar. De resto a gestão deve ser feita no decorrer do próprio jogo, se possível. Primeiro garantir o resultado mais confortável e depois, se houver tempo, dar minutos a outros jogadores. É a minha opinião.

Frente a uma equipa de menores recursos e com um mau arranque neste campeonato, o FC Porto entrou confiante e dominador parecendo ter o jogo perfeitamente controlado. Ainda mais porque aos 18 minutos Maicon, na marcação de um livre directo abriu o marcador com um pontapé irrepreensível.























Sem praticar um futebol de encantar, os azuis e brancos, hoje de castanho (que raio de cor!), não tinham grandes dificuldades para controlar o adversário e aos 26 minutos Osvaldo obrigou Stefanovic a uma intervenção aparatosa, para evitar novo golo na sua baliza, apesar do fraco rendimento de Herrera (a jogar a passo e algo desconcentrado) bem como de Brahimi (sempre a escolher a pior opção e a perder lances atrás de lances).

Quase no fim da primeira parte o argelino lesionou-se e foi substituído por Varela, enquanto André André, ao seu estilo, fugiu pela esquerda, entrou na área, e bem colocado atirou rasteiro e em jeito, mas o guardião contrário adivinhou-lhe as intenções e defendeu.

No segundo tempo os jogadores portistas entraram convencidos que o adversário não teria argumentos para alterar o rumo dos acontecimentos e entraram para um toada morna, lenta, assim a modos que a cumprir os serviços mínimos. Disso se aproveitou a equipa da casa que aos 50 minutos fez a igualdade. Bola rechaçada à entrada da área portista por Maicon para o meio-campo, onde os jogadores do Moreirense controlaram e lançaram o ataque.  Tabela à entrada da área e Iuri Medeiros a ficar com uma auto-estrada frontal à baliza para atirar sem apelo nem agravo.

Lopetegui reagiu de imediato fazendo entrar Tello para a saída do improdutivo Herrera (literalmente perdido em campo), puxando Corona para a zona central. A equipa cresceu enquanto o adversário baixou as linhas na tentativa de segurar o saboroso empate.

A equipa portista intensificou o ataque e como o golo não surgia, à passagem do minuto 77, o técnico portista arriscou tudo. Tirou Marcano e meteu no jogo mais um avançado, Aboubakar.

Viria a ser premiado pela audácia, com Corona, depois de um trabalho individual magnífico,  a chegar de novo à vantagem no marcador.






















Dois minutos depois Osvaldo podia ter matado o jogo, antecipando-se ao guarda-redes contrário e rematando para a baliza deserta, mas o remate não levou a força suficiente e acabou por ser afastada por um defensor, antes da linha fatal.

Pensava-se que o resultado estaria feito, mas a equipa da casa, num assomo de raça, coragem e muito querer, aproveitando a descompensação provocada pela saída de Marcano e o recuo de Danilo para a sua posição, procurou o golo do empate. Casillas ainda conseguiu negá-lo aos 83 minutos, com uma bela e vistosa defesa, mas cinco minutos depois, na sequência de um cruzamento largo da direita, foi impotente para deter o cabeceamento sem oposição, na entrada da pequena área, de André Fontes que fixou o resultado.

O FC Porto deixou assim dois pontos em Moreira de Cónegos, num jogo em que os meus destaques vão para Corona e André André, para mim os mais próximos do seu rendimento habitual.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

PENSAR APENAS NO MOREIRENSE, SERÁ POSSÍVEL?









O FC Porto vai deslocar-se a Moreira de Cónegos, na próxima Sexta-feira, para mais uma jornada da Liga NOS 2015/16, num jogo que por mais fácil que pareça se revestirá sempre de algumas dificuldades que os azuis e brancos certamente procurarão, com empenho, responsabilidade e ambição, ultrapassar.

No horizonte, o jogo de Terça-feira imediata, para a Champions League, frente ao Chelsea, por mais que a equipa técnica e os jogadores se queiram abstrair, na tentativa de focarem completamente no jogo de amanhã, a verdade é que tal não deverá acontecer. Logo porque, apesar de não haver alterações na convocatória de Julen Lopetegui, acredito que o onze inicial acabará por reflectir alguma gestão, a pensar nesse jogo da CL. A ver vamos.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: LIGA NOS 2015/16 - 6ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO COMENDADOR JOAQUIM ALMEIDA FREITAS - MOREIRA                                         DE CÓNEGOS
DATA E HORA DO JOGO: SEXTA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2015, ÀS 20:30 H
ÁRBITRO NOMEADO: VASCO SANTOS - A.F. PORTO
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1

terça-feira, 22 de setembro de 2015

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 118













REBOREDO - Goleador Nº 118

Apontou 13 golos em 39 participações com a camisola do FC Porto, durante as três temporadas ao seu serviço (1936/37 a 1938/39).

Francisco "Paco" Reboredo Mosquera, nasceu no dia 3 de Setembro de 1914, em Buenos Aires, Argentina.

Chegou ao FC Porto em 1937 tendo-se estreado em 28 de Fevereiro desse ano, contra o Leixões, em Matosinhos, em jogo a contar para a 6ª jornada da I Liga, com vitória portista por 5-0, então orientado pelo treinador austríaco François Gutkas.

Reboredo desempenhou com mérito as posições de médio e avançado, tendo integrado o grupo de 14 bravos atletas que, em 1938/39 deram ao FC Porto o primeiro título de Campeão Nacional da Primeira Divisão, contribuindo com dois golos. Atleta aguerrido, representava, do ponto de vista técnico, a velha e boa "escola argentina" e jogava muito bem com a cabeça, que costumava envolver com um lenço enrolado sobre a testa e apertado atrás.


































O mapa acima não reflecte a importância real deste atleta na equipa portista, que foi considerável, tendo até curiosamente tido uma maior eficácia, na produção de golos, no Campeonato Regional do Porto, dado que em 17 jogos rubricou 32 golos, isto tudo nas duas últimas épocas, em que foi campeão regional.

Segue-se uma das fotos possíveis da sua titularidade:
























Representou o Desportivo da Corunha entre 1941/42 e 1946/47, fazendo parte dos atletas mais importantes desse clube espanhol.

Serviu mais tarde o FC Porto como treinador, na época de 1949/50, acabando os seus dias na cidade do Porto, tornando-se um tripeiro honorário e de muitos amigos. Faleceu em 22 de Janeiro de 1973, com 58 anos.


Palmarés ao serviço do FC Porto (2 títulos):
1 Campeonato de Portugal (1936/37)
1 Campeonato Nacional (1938/39)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Figuras e Factos 1893-2005, de J. Tamagnini Barbosa e Manuel Dias

domingo, 20 de setembro de 2015

ANDRÉ ANDRÉ FEZ ROMBO NO MANTO PROTECTOR
















FICHA DO JOGO


























André André foi mesmo o mestre que decidiu o jogo frente aos lampiões, enchendo o campo todo, mais uma vez, cotando-se como o melhor jogador em campo, reivindicando de forma categórica a titularidade que tem feito por merecer.

Lopetegui alterou o xadrez, em relação ao jogo de Kiev, recuperando o central Ivan Marcano, o médio Imbula e o ala Corona, em vez de Martins Indi, Danilo e Herrera.
























Nos primeiros seis minutos o FC Porto pressionou o adversário e apareceu mais perto da sua área, mas sem resultados práticos. De seguida, os protegidos pelo manto, começaram a tomar conta das operações, a surgir mais perto da área de Casillas e até a criar lances perigosos. Esta toada durou até 15 minutos do final da primeira parte, altura em que os Dragões voltaram a equilibrar a partida, com o nulo a arrastar-se até final. As notas dominantes deste primeiro tempo foram as duas defesas brilhantes de Casillas,  a vista grossa do árbitro da partida para o jogo passivo do Benfica, muito ao estilo das equipas de escalão inferior e da habitual dualidade de critério no julgamento das faltas.

No segundo tempo tudo se modificou. Os azuis e brancos entraram mais acutilantes e ambiciosos, partindo para cima do adversário com tudo. Logo aos três minutos Aboubakar desperdiçou o lance mais flagrante de golo cabeceando ao poste, na sequência duma excelente assistência de André André. Mais tarde os mesmos intervenientes fabricaram mais uma oportunidade, desta vez negada pela saída decisiva de Júlio César que saiu combalido da jogada.

As papoilas saltitantes ficavam cada vez mais atadas e incapazes de fazer perigar a baliza de Casillas. As paragens de jogo, as provocações e o jogo faltoso eram o repertório encarnado mais utilizado, com a conivência do homem do apito. Nélson Semedo só viu o amarelo, pasme-se, aos 79 minutos, ele que se fartou de reincidir no jogo faltoso, André Almeida que levara um amarelo aos 49 minutos escapou de novo amarelo quando aplicou uma cotovelada  no André André, Samaris conseguiu o feito de sair incólume, apesar das diversas faltas perigosas que fez, enfim, ainda assim o aziado do treinador dos arruaceiros teve a lata de no final da partida se insurgir contra a arbitragem!

À parte destes critérios, só dava FC Porto. Por isso foi com toda a justiça que os Dragões chegaram finalmente ao golo. Brahimi, que fez um jogo medíocre, serviu Varela e este com um toque de classe deixou André André na cara de Júlio César a perguntar-lhe para que lado queria a bola. Como o guardião contrário não respondeu, o médio portista não se fez rogado e colocou com muito amor e carinho a bola no fundo das redes, levando à loucura a imensa  e vibrante plateia azul e branca, enquanto as papoilas saltitantes se submetiam ao silêncio sepulcral. 























Estava garantida mais uma vitória justa, especialmente pela grande melhoria do futebol portista, na segunda metade da partida. 

SERÁ ESTE PORTO CAPAZ DE RASGAR O MANTO PROTECTOR QUE NOS VISITA?








A dúvida parece-me legítima tendo em conta que esse manto foi inequivocamente o factor mais decisivo para o bicampeonato do clube da capital do Império falido, levado ao colinho pelos elementos da APAF e CA da FPF que nomeou para este jogo um dos melhores árbitros nacionais, no dizer de alguns, mas que nos jogos grandes, sempre que apita os Dragões, aplica invariavelmente uma gritante dualidade de critério, em prejuízo das nossas cores.

Por isso e não só, outra dúvida, também ela legítima, ressalta no meu espírito. Maxi Pereira, outrora no clube que nos visita, caceteiro incorrigível, especialmente contra nós, alvo de protecção desse mesmo manto, hoje de azul e branco vestido, que em 4 jornadas já leva 3 amarelos, conseguirá acabar o jogo?

A terceira dúvida prende-se finalmente com o que a nós diz respeito. Será a nossa equipa suficientemente competente para evitar os erros de Kiev, que nos custaram a perda de dois preciosos pontos?

A resposta a estas dúvidas só vamos saber quando Artur Soares Dias, der o último apito hoje no Estádio do Dragão.

Ivan Marcano, de regresso após castigo que o afastou de Kiev e Silvestre Varela, fazem parte das novidades na lista de convocados de Julen Lopetegui, que também regressa ao banco. As outras são a redução para 18 atletas, em vez dos 20 para a Ucrânia, com o afastamento de João Costa, guarda-redes da equipa B, Cissokho, Evandro e Alberto Bueno.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL























COMPETIÇÃO: LIGA NOS 2015/16 - 5ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO DO DRAGÃO - PORTO
DATA E HORA DO JOGO: DOMINGO, 20 DE SETEMBRO DE 2015, ÀS 19:15 H
ÁRBITRO NOMEADO: ARTUR SOARES DIAS - A.F. PORTO
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

TER O PÁSSARO NA MÃO A TRÊS MINUTOS DO FIM!














FICHA DO JOGO



























Um empate a dois golos, foi o resultado possível em Kiev, num jogo com uma ponta final emocionante, depois de quase todo o tempo "amarrado".  Gusev abriu o marcador aos 20 minutos para a equipa da casa, Aboubakar respondeu três minutos depois e a nove dos noventa deu expressão mais correcta a um período de ascendência, colocando a sua equipa na frente do marcador. Mais uma falha defensiva acabaria no entanto por ditar o empate final, a um minuto do fim do tempo regulamentar.

Os Dragões, hoje sob o comando técnico de Rui Barros, face ao castigo imposto pela UEFA a Lopetegui, apresentaram-se com três alterações no onze titular, relativamente ao último jogo do campeonato. Marcano, também a cumprir castigo, deu lugar a Martins Indi, Imbula cedeu para Danilo e Corona para Herrera, com o FC Porto a apresentar-se num sistema de 4x4x2, em grande parte do tempo, com André André a desdobrar-se na perfeição em situações de ataque, evoluindo mais pela esquerda, ele que acabou por percorrer todos os cantos do relvado. Danilo e Rúben Neves foram os dois pivots defensivos e Herrera o armador de jogo.

O jogo começou com as duas equipas a temerem-se mutuamente, apostando quase sempre na contenção, nas cautelas, na ponderação, resultando num futebol demasiado táctico, sem grandes espaços, muito disputado, muito "amarrado" e por isso pouco espectacular.

Os guarda-redes pareciam assim confortáveis, já que o perigo era quase nulo. Porém, numa falha defensiva portista, (Gusev apareceu sozinho no interior da área, depois de uma perda de bola de Layún que deixou a defesa descompensada) os ucranianos aproveitaram para inaugurar o marcador.

Porém, os festejos dos adeptos da casa duraram pouco tempo. Na resposta Maicon lançou Layún  na esquerda, o mexicano cruzou com peso, conta e medida e Aboubakar cabeceou para o golo do empate, na primeira vez que conseguiu tocar na bola.























O jogo prosseguiu no mesmo tom, sempre muito pensado e cauteloso, sem grandes oportunidades. Até ao intervalo ficou uma excelente defesa de Casillas a evitar novo golo da equipa da casa.

No segundo tempo o FC Porto conseguiu ter mais a bola e exercer algum domínio. Apareceu mais ofensivo e perigoso. Antes do segundo golo,  André André, Maicon, Aboubakar e Jesus Corona, que entrara a substituir Brahimi, estiveram muito perto de marcar, com o mexicano a obrigar Rybka a uma defesa espectacular, enviando a bola para canto.

O mote estava dado e o golo acabaria por ser o corolário lógico do melhor período portista na partida. Na sequência desse canto, batido do lado direito, Maxi Pereira cruzou, o guarda-redes ucraniano defendeu para a frente, a bola sobrou para Aboubakar que dominou, evitou um adversário a atirou a contar.
























A nove minutos do final, os azuis e brancos, hoje com o seu equipamento alternativo castanho, tinham tudo para sair de Kiev com mais uma vitória. Mas não foi isso que aconteceu.

Nos minutos finais os ucranianos forçaram o empate que acabaria por chegar a um minuto do fim do tempo regulamentar, num lance polémico em que a defensiva portista não esteve bem. Livre perigoso à entrada da área portista, a bola embateu na barreira, sobrou para um jogador ucraniano que meteu na área no justo momento em que a defensiva em bloco deu um passo em frente para colocar os adversários em fora de jogo, Buyalskiy aproveitou e correndo de trás chegou à bola isolado batendo Casillas. O árbitro validou o golo, apesar de haver um jogador ucraniano em fora de jogo, que apesar de imóvel estorvou a acção do guarda-redes portista, tendo por isso interferência directa no lance.

Final de jogo com o FC Porto a deixar fugir o pássaro que teve na mão, no cair do pano.

Destaques bem positivos para Rúben Neves, André André (a encher o campo) e Aboubakar.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

HONRAR OS PERGAMINHOS










A equipa do FC Porto está já em Kiev para defrontar o Dínamo daquela cidade, em jornada inaugural da Champions League desta temporada. Trata-se da 20ª participação na prova rainha do futebol de clubes da Europa e o jogo número 157, desde que há 23 anos a competição adoptou o actual formato.

Julen Lopetegui não vai poder orientar a equipa, face ao castigo aplicado pela UEFA, no jogo da época passada frente ao Bayern de Munique. No seu lugar estará o seu adjunto Rui Barros. Ivan Marcano, também castigado, não faz parte da lista dos convocados, que apresenta duas novidades, em relação à convocatória anterior. Evandro e o guarda-redes da equipa B, João Costa, são as únicas alterações.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS


















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: CHAMPIONS LEAGUE 2015/16 - FASE DE FRUPOS - 1ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO OLÍMPICO DE KIEV - KIEV - UCRÂNIA
DATA E HORA DO JOGO: 16 DE SETEMBRO DE 2015, ÀS 19:45 H
ÁRBITRO NOMEADO: FELIX BRYCH - ALEMANHA
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1

sábado, 12 de setembro de 2015

TRIUNFO TRANQUILO COM ESTREIA DE SONHO
















FICHA DO JOGO


























O FC Porto alcançou hoje em Arouca um triunfo tranquilo, com Corona a estrear-se da melhor maneira. Dois golos da sua lavra e uma exibição prometedora.

Aboubakar, o autor do terceiro golo esteve também em grande destaque com uma exibição irrepreensível que até merecia mais golos.

André André, juntamente com a defensiva são o meu terceiro destaque, pela regularidade exibicional.

Lopetegui apresentou de início quatro alterações em relação ao onze que derrotou o Estoril, na jornada anterior. Layún e Corona, os mais recentes reforços, Rúben Neves e André André, foram desta vez os eleitos.

























O FC Porto, hoje todo de branco, entrou bem na partida, a dominar e a procurar a vantagem no marcador, contra uma equipa bem organizada defensivamente, capaz de jogar até ao meio-campo portista, mas sem argumentos para chegar com perigo até à baliza de Casillas.

Como se esperava foram os Dragões a criar as primeiras oportunidades e à sexta tentativa surgiu o golo inaugural. Jogada construída desde o meio-campo, com a bola a sair dos pés de Imbula para André André, esta a lançar para a direita para Rúben Neves, que de imediato colocou em Corona. O mexicano meteu na área para Aboubakar que em diagonal para a direita recebeu, fez um compasso de espera tocando de calcanhar para o centro onde surgiu Corona que tinha acompanhado o lance para encostar para as redes.























O Arouca tentou reagir, equilibrou o jogo, acertando as marcações mas nunca foi capaz de intimidar a defensiva portista que com alguma facilidade anulava as tímidas tentativas.

Na parte final da primeira parte o FC Porto voltou a carregar no acelerador e o dilatar do marcador esteve eminente.

No recomeço, os azuis e brancos entraram a perder muitos passes e Lopetegui entendeu que tinha de fazer qualquer coisa para que a equipa conseguisse ser de novo dominadora e mais incisiva. Tirou o apagado Brahimi e fez entrar Danilo, adiantando André André.

A substituição deu resultado, pois alguns minutos depois, André André atirou forte, Bracalli rechaçou com os punhos, a bola sobrou para Corona que com toda a calma fez a recarga vitoriosa.


























O Arouca sentiu a estocada e poucos minutos depois chegava o terceiro, desta vez por Aboubakar. Troca de bola entre Rúben Neves, André André e Aboubakar, com este a cabecear para a baliza desguarnecida.




























O Arouca marcaria o golo de honra, por Mourides, irmão de Maicon, mas já nada mais havia a fazer.

Vitória justa, num jogo com mais uma arbitragem ardilosa do "conceituado" João Capela que mostrou nada mais nada menos que sete cartões amarelos, sendo que seis para jogadores do FC Porto. Normal nesta figura típica do apito encarnado.