segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) - PARTE LIV












Marc Janko - Internacional E54: Vestiu a camisola da Selecção nacional principal da Áustria, por 32 vezes (16 pelo FC Red Bull Salzburgo, 8 pelo FC Twente, 3 pelo FC Porto e 5 pelo Trabzonspor).  A sua estreia aconteceu em 23 de Maio de 2006, em Viena, num jogo amigável frente à Croácia, com derrota por 1-4.

Enquanto jogador do FC Porto, voltaria selecção do seu país, para concretizar a sua 25ª internacionalização, em 29 de Fevereiro de 2012, em Klagenfurt, no amigável Áustria-Finlândia, com vitória por 3-1.

Os seus dotes de goleador não lhe foram imediatamente reconhecidos pelo então seleccionador nacional Josef Hickersberg, que o deixou de fora dos convocados para o Euro/2008. Logo a seguir à saída deste seleccionador, Marc Janko passou a figurar como elemento indiscutível, contribuindo até ao momento com 13 golos da sua lavra, tornando-se inclusivamente capitão da equipa, símbolo que ostentou por 13 ocasiões.

Natural de Viena de Áustria, Marc Janko iniciou a sua carreira nas escolas de formação do tradicional Admira Wacker Modling, onde permanece 15 anos, dois dos quais como profissional. Na equipa principal foi porém muito pouco utilizado, apesar das performances interessantes, sempre que era chamado à equipa. Na época 2005/06, assinou pelo Red Bull Salzburg, onde conseguiu mostrar a sua veia goleadora, sagrando-se o melhor marcador da Bundesliga austríaca, em 2009, com uns impressionantes 39 golos em 34 jogos. Por este clube sagrou-se campeão nacional da Áustria por 3 vezes (2006/07, 2008/09 e 2009/10).

O seu bom desempenho levou-o até à Holanda, para defender as cores do FC Twente, na temporada 2010/11. Após um início de campeonato algo frouxo, Janko acabaria por se impor como goleador da equipa, ajudando a conquistar a Taça da Holanda (2010/11) e duas Supertaças (2010/11 e 2011/12).

Em Janeiro de 2012, o FC Porto anunciou a sua contratação por três anos e meio, passando os Dragões a deter os direitos desportivos e económicos do atleta, tendo a transferência custado três milhões de euros.

A estreia oficial com a camisola do FC Porto aconteceu em 6 de Fevereiro de 2012, no Estádio do Dragão, frente ao V. Setúbal, em jogo da 3ª jornada da Taça da Liga, ganho pelo conjunto portista, por 2-0. O avançado austríaco para além de ter sido o autor do 2º golo, mostrou ser um  típico jogador de área, pouco móvel mas muito oportuno e perigoso, nos seus 1,96 metros de estatura e 93 quilos de peso.

Dos 17 jogos oficiais que o FC Porto disputou até ao final da época, Marc Janko só não participou em 3 do Campeonato nacional e os 2 da Liga Europa, para os quais não se pode inscrever, por ter já participado na prova pelo anterior clube. Nos restantes 12, foi 7 vezes titular a tempo inteiro, 3 vezes titular substituído e 2 vezes suplente utilizado, concretizando um total de 5 golos, conforme mapa estatístico que se segue:







Esta temporada o avançado austríaco viu diminuída a sua margem de afirmação, com a contratação do colombiano Jackson Martinez, de 25 anos, num plantel que contava ainda com  Kléber, previsivelmente como 2ª opção para o lugar. Janko queria jogar com assiduidade e terá pedido para sair. 

O Trabzonspor da Turquia manifestou interesse na sua contratação, por valores muito aproximados aos da sua compra e a Sad portista não pôs entraves ao negócio, encarando com toda a naturalidade a cedência definitiva do atleta com 29 anos de idade.

Palmarés ao serviço do FC Porto:
1 Campeonato nacional (2011/12)

















































(Continua)
Fontes: European national football teams matches; Fifa.com; Worldfootball.net; Transfermarkt.co.uk e Base de dados actualizados de Rui Anjos.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

RESSACA DA CHAMPIONS, QUASE FATAL...















FICHA DO JOGO
























A ressaca da Champions League quase fazia das suas. A primeira parte portista foi um autêntico bocejo, um deserto de ideias e um espectáculo desolador! Atitude abúlica, jogadores desconcentrados e futebol sem arte nem inspiração, denotando um enorme desgaste físico e emocional.

Embora com maior posse de bola, os Dragões não conseguiram qualidade nos passes, na circulação e nos remates, face à lentidão e à lassidão com que actuaram, permitindo ao adversário organizar-se bem na defesa e lançar alguns contra-golpes.

Vítor Pereira tinha chamado os seus atletas à atenção, para a importância deste jogo e para a qualidade do adversário. O treinador passou a mensagem de não querer facilitar ao fazer, no onze titular, apenas as duas alterações a que se viu obrigado, em função dos castigos a que Mangala e Alex Sandro foram sujeitos. Não foi suficiente.

Os substitutos, Maicon e Quiñones, não mostraram a mesma qualidade e o central portista esteve mesmo ligado ao primeiro golo do encontro ao avaliar de forma errada a trajectória da bola, permitindo a Braga recolhê-la à vontade, num lance em que também Helton não ficou muito bem na fotografia. Antes porém, o FC Porto teve a oportunidade de se adiantar no marcador, quando Marat Izmaylov, um dos poucos que apesar de lento se apresentava mais esclarecido, quando aos 31 minutos Filipe Augusto pisou ostensivamente o russo, no interior da área e o árbitro não teve outro remédio senão assinalar a grande penalidade clara.

Jackson Martinez correu decidido para a bola e atirou à «Panenka», mas Oblack, que ainda não se tinha movido, percebeu a intenção, limitando-se a recolher a bola quase morta. 

Se o público não estava a gostar do jogo, com este lance caiu na indignação.

A perder por 0-1 e a jogar mal, adivinhavam-se ainda mais dificuldades, porém a equipa portista não se desorientou e reagiu até bem ao golo sofrido, despertando um pouco da letargia que a vinha tolhendo.

O empate surgiu já em cima do intervalo, numa nova grande penalidade bem assinalada pelo árbitro da partida. Quiñones foi à linha cruzar e Marcelo meteu o braço à bola. Jackson desta vez não perdoou atirando forte ao canto superior esquerdo da baliza de Oblack, que ainda tocou na bola.

No segundo tempo Izmaylov ficou no balneário dando o seu lugar a James Rodríguez e a atitude e a qualidade do futebol portista apresentaram-se transfigurados. Agora já parecia de novo o FC Porto habitual, dominador, ambicioso e sufocante. As oportunidades apareceram e Oblack  teve de demonstrar a sua inegável qualidade, negando golos à equipa portista.

Golo que chegaria aos 76 minutos num lance de fabrico colombiano. James Rodríguez, sob a esquerda levantou a cabeça, lançou na direcção do seu compatriota Jackson Martinez, que recebeu a bola com o pé direito e com o esquerdo fez a bola passar pelo meio das pernas do guardião do Rio Ave, fazendo vibrar de alegria e alívio a plateia azul e branca.





















Estava consumada mais uma vitória difícil mas muito importante para as aspirações de renovação do título nacional.

Os portista ainda tiveram oportunidades para dilatar o marcador, mas a vitória tangencial reflecte com mais justiça as dificuldades deste jogo.

Nesta exibição de duas faces, salvaram-se como elementos preponderantes, João Moutinho, que não sendo tão exuberante como o costume, demonstrou que não sabe jogar mal e empurrou os seus colegas para uma segunda parte de bom nível. 





















Também gostei de Otamendi e Izmaylov. James e Defour estão de novo a caminho da melhor forma, com apontamentos bastante interessantes. Quiñones, ainda que longe da capacidade de Alex Sandro, mostrou-se seguro, desinibido e algumas vezes ousado.

Pela negativa, Danilo especialmente pela insistência dos remates disparatados, Maicon, ainda longe da sua melhor forma, hoje muito lento a desfazer-se da bola e muito mal batido no lance do golo sofrido, tal como Helton.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ESSENCIAL MANTER ÍNDICES DE CONCENTRAÇÃO








O FC Porto vai voltar a pisar o mal tratado relvado do Dragão, desta vez para mais uma jornada da Liga Zon Sagres, para tentar garantir a manutenção da liderança .





















O adversário é de respeito, tendo em conta as suas performances mais recentes, demonstrando ser uma equipa muito perigosa, possuindo elevada qualidade individual e colectiva.

Depois de um jogo desgastante, física e emocionalmente, os campeões nacionais não devem ceder à tentação de descomprimir, para não terem surpresas. Embora se admita alguma gestão do plantel, para além da imposta pelos castigos e lesões, é de crer que a equipa se apresentará com os índices de responsabilidade e ambição que o momento exige.

Privado de Mangala e Alex Sandro, que cumprem um jogo de castigo, Vítor Pereira também não poderá contar com Christian Atsu, baixa de última hora, devido a dores musculares no adutor da coxa esquerda. Sebá é a outra ausência da lista dos convocados, este por opção.

Abdoulaye, Quiñones, Defour e Kelvin, regressam a este lote.

LISTA DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Liga Zon Sagres 2012/13 - 20ª Jornada
PALCO DO JOGO: Estádio do Dragão - Porto
DATA E HORA DO JOGO: 23 de Fevereiro de 2013, às 20:15 h
ÁRBITRO NOMEADO: Artur Soares Dias - A.F. Porto
TRANSMISSÃO: Sport Tv1

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

DOMÍNIO AVASSALADOR SÓ RENDEU UM GOLO!

















FICHA DO JOGO
























(Clicar no quadro para ampliar)






















Foi com um belo espectáculo de futebol que o FC Porto alcançou mais uma vitória importante, na prova rainha do futebol europeu.

Frente a um adversário que esta época tem sido uma agradável revelação (não tinha sofrido qualquer derrota na fase de grupos e é a defesa menos batida da Liga espanhola), os campeões nacionais portugueses, dominaram por completo durante todo o jogo, não permitindo ao seu adversário qualquer possibilidade de chegar com êxito à sua baliza.

Sempre muito pressionante, intensa e criativa, a turma azul e branca provocou uma autêntica avalanche ofensiva, obrigando os espanhóis a um recuo no terreno que provavelmente não estaria nas suas previsões.

A ambição portista era evidente em cada lance disputado e a intensidade do jogo diabólica. Faltou apenas mais alguma concentração atacante, especialmente visível  na última decisão (opção errada, fraca definição no remate e passes mal calculados), que originou o nulo no resultado, ao intervalo.

O segundo tempo não foi muito diferente. Sempre bem impulsionados pelo seu público, os dragões continuaram avidamente à procura do golo que acabaria por chegar numa insistência frenética de Alex Sandro (forte na disputa, rápido na condução e inteligente na entrega da bola), desmarcando de forma soberba João Moutinho, que na cara do golo, não se fez rogado. Bola entre as pernas do guarda-redes e Estádio do Dragão em delírio.





















Mas o Porto queria mais e continuou, embora com menos intensidade, à procura de novo golo  que não conseguiu por alguma imperícia no remate.

Foi uma exibição muito agradável,  moralizadora mas com resultado magro.

A equipa, de forma geral, esteve toda em bom plano, com destaques merecidos para o incansável Alex Sandro (parece que já joga no FC Porto há muitos anos. Já ninguém se lembra do seu antecessor) e para o prodigioso, acutilante e electrizante João Moutinho, para mim o melhor homem em campo.





















A 2ª Mão no La Rosaleda, em 13 de Março, vai exigir ao FC Porto um jogo muito concentrado, inteligente e ambicioso, para assegurar a passagem aos quartos-de-final.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

TEREMOS UNHAS PARA ESTA GUITARRA?








Regressa amanhã a prova rainha do futebol europeu com o FC Porto, único representante português, a tentar levar de vencida um obstáculo bem duro de roer, o Málaga.

Esta equipa espanhola embora não tenha tradições nas provas europeias, é esta temporada uma equipa de respeito, capaz de fazer tremer os grandes da Europa, como aconteceu na fase de grupos, levando a melhor no confronto directo com o Milan, vencendo o seu Grupo e deixando os italianos na segunda posição, com menos 4 pontos.

Espera-se portanto um grande jogo e um FC Porto fiel à sua identidade, capaz de lutar por um resultado positivo e se possível sem sofrer golos.

A tarefa perece de monta se levarmos em linha de conta que o Málaga tem a defesa menos batida do campeonato espanhol e ocupa de momento a 4ª posição.

Silvestre Varela é a novidade da lista dos convocados, ele que recuperou da lesão que o afastou do jogo do campeonato nacional. Entrará provavelmente para a equipa inicial, dado que apoia com mais eficácia o sector defensivo, no seu corredor. Kelvin ficou de fora.

LISTA DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Champions League - Oitavos-de-final - 1ª Mão
PALCO DO JOGO: Estádio do Dragão - Porto - Portugal
DATA E HORA DO JOGO: 19 de Fevereiro de 2013, às 19:45 h
ÁRBITRO NOMEADO: Mark Clattenburg - Inglaterra
TRANSMISSÃO: TVI

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

VITÓRIA SEGURA E TRANQUILA

















FICHA DO JOGO

























O FC Porto voltou às vitórias hoje em Aveiro, num jogo tranquilo e seguro, frente a uma equipa sem ambição que se preocupou apenas e só em defender a sua baliza.

Foi por isso o jogo do gato e o rato, com os Dragões a imporem o domínio e o controlo durante todo o jogo. O Beira-Mar foi ofensivamente inexistente. 

Os azuis e brancos tiverem de fazer um jogo paciente e persistente para tentar abrir espaços que raras vezes eram consentidos pelo «autocarro» aveirense.

O jogo tranquilo e pausado dos jogadores portistas deixava adivinhar algumas dificuldades. Depois de algumas boas tentativas, o jovem internacional ganês Atsu, hoje de regresso à equipa, após uma prolongada ausência para participar na CAN/2013, desferiu um remate certeiro, de fora da área, desbloqueando o jogo.





















Com vantagem no marcador e ciente da falta de ambição do adversário, os campeões nacionais mantiveram o ritmo baixo, como que a descansar com bola.

A segunda metade foi um pouco a repetição do primeiro, com o FC Porto a dominar e a controlar, procurando aqui ou ali, acelerar para criar desequilíbrios mas sem exuberâncias.

Aos 73' os Dragões dilataram o resultado numa jogada rápida, com Danilo a fazer um passe longo a rasgar, Jackson já dentro da área recebeu a bola com o pé esquerdo, evitando simultaneamente um defesa, flectiu para a direita e num belo gesto técnico atirou para a baliza, não dando hipóteses de defesa. Belo golo e vão 20 para a sua conta pessoal, neste campeonato, que o coloca para já na 3ª posição dos melhores marcadores europeus.

Até final ainda houve tempo para Xistra deixar a sua marca com uma expulsão mais que ridícula a Mangala.

Destaque para Atsu (um dos principais desequilibradores portistas), para Izmaylov (sempre muito prático, pendular e com grande qualidade de passe, apesar da sua lentidão) e para a grande qualidade de ambos os golos.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

GARANTIR OS TRÊS PONTOS É O PRINCIPAL








Num verdadeiro braço de ferro com as «papoilas saltitantes», o FC Porto vai deslocar-se a Aveiro para tentar defender a liderança, que segura pela diferença de golos (4 de vantagem), no jogo da Liga Zon Sagres, antecipado para Sexta-feira em função da sua participação nos oitavos-de-final da Champions League, já na próxima Terça-feira.





















Espera-se e deseja-se que o acumular de jogos, neste período, não destabilize o grupo de trabalho, que deve focar-se nas exigências que cada um  lhes vai suscitar, sem pensar demasiado no que vem a seguir.

Sei que não é fácil pedir aos atletas que se concentrem exclusivamente no próximo jogo, mas estou certo que a experiência que quase todos já possuem será determinante para o desempenho individual de cada um, na valorização do colectivo e na procura de um resultado que lhes possa permitir alguma gestão do esforço.

Trata-se de mais um jogo para vencer e continuar na luta pela renovação do título, apesar das dificuldades naturais que o adversário lhe irá colocar.

Os regressos de James Rodríguez e Christian Atsu, constituem os maiores destaques da convocatória para este jogo. Afastado por lesão desde o dia 5 de Janeiro, no jogo contra o Nacional, James está finalmente recuperado e pronto para dar o seu contributo. O ganês volta a ser opção, depois da sua participação na Taça das Nações Africanas (CAN), que se realizou na África do Sul, entre 19 de Janeiro e 10 de Fevereiro.

A estes dois regressos há a somar o de Kelvin, depois de duas jornadas ao serviço da equipa B. 

De fora ficaram desta vez Silvestre Varela, que acusou fadiga muscular, Abdoulaye e Tozé.

LISTA DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Liga Zon Sagres 2012/13 - 19ª Jornada
PALCO DO JOGO: Estádio Municipal de Aveiro - Aveiro
DATA E HORA DO JOGO: 15 de Fevereiro de 2013, às 20:30 h
ÁRBITRO NOMEADO: Carlos Xistra - A.F. Castelo Branco
TRANSMISSÃO: SportTv1 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

LÁ QUERER QUERIAM, MAS NÃO CONSEGUiRAM

Os porcos da A Bola, bem fizeram a sua campanha alienante para impedir o FC Porto de seguir em frente na Taça da Liga. Chegaram ao ridículo de dedicar uma PRIMEIRA PÁGINA ao assunto, anunciando o afastamento dos Dragões nessa prova.







































O Departamento Jurídico do FC Porto estudou o «caso» e chegou à conclusão que tinha argumentos inequívocos para defender a continuidade do FC Porto na referida competição e apresentou-os a quem de direito.

Hoje, o Conselho de Disciplina da FPF deu razão ao FC Porto, decidindo manter os azuis e brancos, com base no regulamento de inscrição e participação de equipas B na II Liga por Clubes da I Liga.

Mais uma derrota para os alienados vermelhos e para todos quantos chamaram de incompetentes os dirigentes do FC Porto.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) - PARTE LIII












Alex Sandro - Internacional E53: Vestiu a camisola da Selecção principal do Brasil em 6 ocasiões (todas ao serviço do FC Porto). A sua estreia aconteceu em 10 de Novembro de 2011, em Libreville, num jogo amigável frente ao Gabão, com vitória brasileira por 2-0.

Antes de chegar à selecção principal canarinha, Alex tinha já percorrido outros escalões, com a selecção do seu país, fazendo parte da equipa que se sagrou campeã do Sudamericano Sub-20, em 2011, que se disputou no Perú, entre 16 de Janeiro e 13 de Fevereiro e também fez parte da equipa que venceu o Mundial Sub-20, que se disputou na Colômbia, entre 29 de Julho e 20 de Agosto do mesmo ano, título conquistado frente à selecção de Portugal que saiu derrotada por 3-2, após prolongamento.

Posteriormente, e já como atleta do FC Porto, fez parte da equipa nacional brasileira olímpica, que conquistou a medalha de prata, perdendo a final contra o México, nos Jogos Olímpicos de Londres/2012, que se disputou entre 26 de Julho e 12 de Agosto de 2012.

Natural de Catanduva, região de São Paulo, Brasil, Alex Sandro começou a sua carreira nas escolas de formação do Atlético Paranaense, onde percorreu todos os escalões até aos Sub-20. Em Janeiro de 2010 foi cedido ao Santos FC, com 19 anos de idade. Neste clube destacou-se, contribuindo  para as conquistas  da Copa do Brasil (2010) e da Taça dos Libertadores (2011).

Referenciado pelo «Scouting» portista, o defesa lateral esquerdo brasileiro, chegou a ser dado como certo no rival Benfica, mas uma vez mais, a destreza negocial de Pinto da Costa e seus pares, conseguiu reverter a situação, tendo conseguido que o atleta assinasse um compromisso válido por cinco temporadas, com uma clausula de rescisão no valor de 50 milhões de euros, de acordo com a nota enviada à CMVM. O custo da operação, de acordo com a mesma nota, cifrou-se pelo montante de 9,6 milhões de euros, com os dragões a garantirem cem por cento  dos direitos desportivos do jogador, ainda antes da fase final do Campeonato do Mundo Sub-20, para o qual Alex se encontrava convocado.

Esquerdino rápido, fisicamente forte, muito evoluído tecnicamente, grande capacidade de drible, bom sentido posicional, inteligente na dinâmica defesa-ataque, boa capacidade de recuperação, ofensivo quanto baste e pendular a defender, Alex Sandro notabiliza-se ainda pela sua versatilidade, podendo desempenhar com eficácia todos os lugares na sua faixa (defesa/médio/extremo).

A estreia oficial com a camisola do FC Porto aconteceu a 15 de Outubro de 2011, no Parque de Jogos Pardal Monteiro, frente ao Pêro Pinheiro, em jogo da 3ª eliminatória da Taça de Portugal, ganho pelo conjunto portista por uns claros 8-0.

Na época de estreia andou na sombra de Álvaro Pereira, mas a azia do uruguaio aliada à consistência que ia evidenciando, de cada vez que era chamado à equipa , abriram-lhe definitivamente as portas de uma titularidade indiscutível, tornando-se rapidamente numa das mais cintilantes estrelas do firmamento azul e branco.

Enquanto jogador do FC Porto,  Alex Sandro participou até ao presente momento (jogo de ontem incluído) em 34 jogos, concretizando 2 golos, conforme quadro estatístico que se segue:








Palmarés ao serviço do FC Porto:
1 Campeonato Nacional (2011/12)
1 Supertaça Cândido de Oliveira (2011/12)





























(Continua)
Fontes: Worldfootball.com; Transfermarkt.co.uk e Base de dados actualizados de Rui Anjos.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

DESILUSÃO VEIO DE OLHÃO...

















FICHA DO JOGO

























O FC Porto não foi capaz, na noite de hoje, de voltar a rubricar uma exibição similar às dos dois últimos encontros.

Mérito do seu adversário, obviamente, que com a lição bem estudada conseguiu roubar espaços, tolher movimentos e provocar desacertos na máquina portista, que poucas vezes se entendeu com tamanha organização defensiva.

Também algum demérito da equipa azul e branca que hoje não foi capaz de tornear os obstáculos, muito por culpa da pouca fluidez do seu futebol, das constantes indefinições do último passe e sobretudo da imensa ineficácia no remate, responsável pelo desperdício de duas ou três magníficas ocasiões de golo a que se juntou o falhanço de uma grande penalidade.

O jogo começou mal para os Dragões, que se viram a perder a partir do 6º minuto, depois de uma perda de bola de Alex Sandro que a equipa algarvia transformou num contra-ataque bem conduzido e melhor finalizado por Targino.

O futebol praticado estava a ser tão medíocre que nem o S. Pedro gostou, escorraçando  todos os intervenientes para o balneário, à pedrada, em forma de granizo, por volta dos 17 minutos, por ordem do juiz da partida, o calvo Cosme Machado, não fosse as pedrinhas de gelo furarem-lhe os miolos.





















O reatamento não trouxe consigo um melhor desempenho. Os Dragões não se entendiam definitivamente com o futebol do Olhanense. Alguns jogadores portistas voltaram ao registo antigo, que é como quem diz, medíocre. Danilo, lento, complicativo a insistir no remate de longe invariavelmente para as nuvens; Mangala pouco decidido e muito permissivo, Fernando, trapalhão, Lucho a indefinir o último passe, Varela a mostrar-se «pastelão» e Jackson, esforçado mas pouco eficaz. Foi aliás do avançado colombiano a única oportunidade portista criada e falhada, em toda a primeira parte.

Na segunda parte o FC Porto entrou com a missão de chegar depressa ao golo do empate, antes que a ansiedade tomasse conta da equipa. Esse golo chegou dez minutos depois do recomeço, por Jackson Martinez que só teve de empurrar a bola para a baliza, depois desta ter esbarrado no poste e ir ao encontro do melhor marcador do campeonato que soma agora 19 golos em 18 jogos.






















O Porto cresceu ainda mais obrigando o Olhanense a colocar o «autocarro» bem perto da sua área, mas sem nunca abdicar dos perigosos contra-ataques. A verdade é que por duas vezes Helton teve de se aplicar para evitar novos golos na sua baliza.

Os campeões nacionais, apesar de tudo, iam forçando, tentando e falhando. Dez minutos depois do empate surgiu uma possibilidade de ouro para se adiantarem no marcador. Jander tocou a bola com o braço, dentro da sua área e o juiz da partida, bem colocado não hesitou, apontando para a marca de grande penalidade. Mas Jackson atirou sobre a barra para desespero do pouco público presente no Dragão, em noite de Inverno. Era noite não para os azuis e brancos que até ao final do jogo tentaram de todas as maneiras o golo da vitória, mas quase sempre sem grande discernimento. Faltou algumas vezes sorte mas também calma, precisão e eficácia.

Numa palavra, desilusão.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

DRAGÃO COMPETENTE PARA DERRUBAR MURO OLHANENSE








É com a equipa a crescer de jogo para jogo que o FC Porto vai receber no Dragão a equipa algarvia do Olhanense.

Mas esperam-se evidentemente muitas dificuldades já que, como vem sendo habitual, os adversários que se deslocam ao reduto portista, costumam apresentar um bloco defensivo muito compacto, procurando antes do mais não sofrer golos e se correr bem, poder tirar partido de algum eventual erro ou alguma jogada infeliz dos campeões nacionais, para fazerem um brilharete.

Compete aos jogadores azuis e brancos demonstrar que as exibições nos dois últimos jogos não aconteceram por acaso e voltar a explanar o futebol virtuoso, dinâmico e eficaz que nos encheu de confiança e orgulho, no sentido de cimentar a liderança.





















Vítor Pereira, apesar de ter recebido os jogadores internacionais, que estiveram em acção esta semana, a conta gotas (Jackson Martinez só este Sábado voltou aos treinos e Atsu só hoje terminou a sua participação na CAN/2013), decidiu manter os mesmos 18 que levou a Guimarães, na lista dos convocados para o jogo de amanhã. James e Defour continuam indisponíveis, a recuperar das suas lesões.

LISTA DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Liga Zon Sagres 2012/13 - 18ª Jornada
PALCO DO JOGO: Estádio do Dragão - Porto
DATA E HORA DO JOGO: 10 de Fevereiro de 2013, às 20:15 h
ÁRBITRO NOMEADO: Cosme Machado - A.F. Braga
TRANSMISSÃO: SportTv1

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

SEMANA DAS SELECÇÕES

Como já vem sendo habitual, os internacionais portistas estiveram esta semana em evidência ao serviço das suas selecções. Desta vez, apesar de tudo em menor número, face às lesões de Defour e James Rodríguez.

Foram cinco os atletas ausentes dos treinos do FC Porto, para representarem as cores dos seus países:








João Moutinho e Silvestre Varela alinharam ontem em Guimarães, pela Selecção de Portugal, que jogou um particular frente ao Equador. O médio portista jogou todo o encontro ao seu melhor nível enquanto o extremo foi chamado à equipa a partir do minuto 62, para realizar uma exibição muito sóbria. Portugal saiu derrotado por 2-3, numa exibição tão negra quanto a cor do equipamento alternativo que estreou.

Em Miami, Jackson Martinez brilhou a grande altura, concretizando os dois primeiros golos da vitória, por 4-1, da Colômbia frente à Guatemala, em jogo que serviu de preparação para a fase de qualificação do Mundial no Brasil. O artilheiro esteve em acção durante toda a primeira parte.

Christian Atsu, tem estado envolvido na fase final da CAN/2013, que se está a disputar na África do Sul. O extremo portista tem sido de grande utilidade à sua selecção, o Gana, tendo sido utilizado em todos os cinco jogos já disputados, registando 3 vitórias, 1 empate e 1 derrota, esta registada ontem frente ao Burkina-Faso, no desempate por grandes penalidades, com o Gana a ser afastado da final (1-1 durante o tempo regulamentar e prolongamento e 2-3 nas g.p.). Atsu cumpriu, concretizando o seu penalty, ele que já tinha concretizado um dos golos da vitória por 3-0, frente ao Níger.  Vai certamente estar presente no jogo de atribuição dos 3ª e 4º lugares, em 9 de Fevereiro frente ao Mali.

Finalmente Abdoulaye Ba, central portista que representou o Senegal, num jogo particular disputado em Paris contra a Guiné-Conakri, jogado no dia 5 deste mês. Abdoulaye esteve em campo 45 minutos e o resultado final foi um empate, 1-1.

À excepção de Atsu, todos os outros deverão estar disponíveis para o jogo da 18ª Jornada da Liga Zon Sagres, frente ao Olhanense, no próximo Domingo.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) - PARTE LII












Kléber - Internacional E52: Vestiu a camisola da Selecção nacional do Brasil por duas ocasiões (ambas ao serviço do FC Porto). A sua estreia aconteceu em 10 de Novembro de 2011, em Libreville, num jogo amigável frente ao Gabão, com vitória brasileira por 2-0.

De resto e com alguma surpresa, Mano Menezes, seleccionador brasileiro da altura, manifestou alguma curiosidade para experimentar novas opções para a sua equipa e lembrou-se deste avançado do FC Porto que jogava ao lado de Hulk. Assim, em Setembro de 2011, começou por convocar o atleta para os amigáveis agendados contra o México e a Costa Rica, mas uma inconveniente lesão no ombro esquerdo afastou a possibilidade de estreia. Porém, em Novembro, já recuperado, Kléber não foi esquecido e Mano Menezes voltou a convoca-lo para nova sessão de dois jogos amigáveis. Foi a possibilidade do jovem avançado brasileiro se mostrar, contra o Gabão e o Egipto, jogos que não correram particularmente bem  ao avançado portista, que teve uma participação residual (entrou para os últimos 20 minutos, no primeiro jogo e nos últimos 10, no segundo) e não mais foi chamado. 

Natural de Estância Velha, região de Porto Alegre, Brasil, Kléber iniciou a sua carreira nas escolas de formação do Residencial Praia de Camburi (RPC), localizado em Jardim Camburi, Vitória. Deixou a cidade natal para ir jogar em Minas Gerais, representando o Atlético local, onde, em 2009, foi lançado na equipa principal e se tornou profissional.

Na falta de oportunidades para jogar no campeonato brasileiro, o jovem avançado foi emprestado ao CS Marítimo da Madeira em Agosto de 2009. Na Ilha portuguesa, foi consolidando a sua titularidade ajudando a equipa insular a classificar-se para a Liga Europa.

Surgiu então o interesse do FC Porto que reconhecendo nele potencialidades e margem de progressão e sabendo da sua situação de emprestado, entrou em negociações directas com o detentor dos seus direitos desportivos, o Atlético de Minas Gerais, que chegou mesmo a aceitar a proposta portista. Mas como o vinculo de empréstimo ao Marítimo se prolongava até Junho de 2011, a negociação viria a ser abortada pela insistência do presidente do clube madeirense, que em rota de colisão com o FC Porto (já tinha perdido Djalma, a custo 0), entendia ter direito a uma indemnização, que obviamente os Dragões não estavam dispostos a pagar.

Seguiu-se uma sucessão de episódios rocambolescos, com o jogador a tentar forçar a sua saída imediata para o Dragão, enquanto o presidente maritimista tentava coloca-lo no Sporting. Nenhuma das situações teve êxito e o atleta teve de conformar-se e continuar a defender as cores do Marítimo até ao fim do empréstimo.

Em Julho de 2011 o FC Porto voltou à carga e a troco de cerca de 2,5 milhões de euros conseguiu negociar com o Atlético MG os direitos desportivos e os 50% dos direitos económicos, que os clube brasileiro detinha, tornando-se Dragão como pretendia e com uma clausula de rescisão de 40 milhões de euros.

Kléber começou o seu percurso no FC Porto de forma auspiciosa e prometedora, ao anotar 5 golos no mesmo número de jogos disputados durante a pré-época, tendo marcado mais 10 golos nos 33 jogos oficiais, durante a sua primeira época vestido de azul e branco.

A estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu em 7 de Agosto de 2011, em Aveiro, frente ao V. de Guimarães, em jogo da final da Supertaça Cândido de Oliveira, ganha pelo conjunto portista por 2-1, onde Kléber cumpriu com normalidade os 90 minutos do jogo.

As sua performances na temporada de 2011/12 foram aceitáveis até uma parte da época, mas depois de uma lesão que o afastou durante algumas semanas não mais conseguiu estabilizar.

A verdade é que, conforme reconheceu, veio para ser segunda opção, aprender e progredir com um jogador de referência e eleição, que era Falcao, mas a súbita e surpreendente saída do avançado colombiano nos derradeiros momentos do fecho do mercado, acabou por precipitar o seu  precoce lançamento «às feras». A sua reacção inicial foi positiva, mas a sua débil estrutura emocional acabou por fazer mossa. Kléber sentiu demasiado a responsabilidade de substituir um goleador incomparável e não conseguiu libertar-se da sua sombra, caindo numa irregularidade galopante que o transformou num jogador ansioso, trapalhão, instável, inútil e por isso muito pouco utilizado.

Viu-se ultrapassado pela contratação de Inverno, o austríaco Marc Janko e na temporada em curso, com a contratação de Jackson Martinez e agora de Liedson, ficou sem espaço. O treinador Vítor Pereira manifestou já que não contava com ele e só um episódio caricato protagonizado pela SAD do Sporting abortou a sua transferência para os leões. Agora o seu destino talvez seja o Brasil, onde o mercado só fecha no final de Fevereiro.

Enquanto jogador do FC Porto, Kléber participou até ao momento, em 43 jogos e concretizou 11 golos, conforme quadro estatístico que se segue:








Palmarés ao serviço do FC Porto:
1 Campeonato nacional (2011/12)
2 Supertaças Cândido de Oliveira (2010/11 e 2011/12)


























(Continua)
Fontes: Transfermarkt.co.uk; Worldfootball.co e Base de dados actualizados de Rui Anjos.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

CHÁ, CHÁ,CHÁ QUE RICO CHÁ, CHÁ, CHÁ

















FICHA DO JOGO
























Foi com mais uma bela exibição que o FC Porto goleou o V. Guimarães, num jogo que se previa complicado, mas que os bicampeões nacionais trataram de simplificar.

A equipa da casa, como se previa, concentrou as suas preocupações na sua organização defensiva, actuando com o seu bloco muito recuado, no sentido de não dar espaço para que os azuis e brancos pudessem criar desequilíbrios que levassem o perigo à sua baliza.

Contra este esquema, o FC Porto respondeu com intensidade, circulação de bola, controlo, domínio, rapidez na recuperação da bola e muita, muita ambição. Cedo se percebeu que a equipa minhota iria ter muitas dificuldades para suster a avalanche portista.

Silvestre Varela deu o lamiré, um minuto antes de Mangala, na sequência de um canto, inaugurar o marcador, com um potente remate de cabeça, depois de uma impulsão espectacular.




















Os minhotos, a perder não desmontaram o seu esquema super defensivo mas viram-se aflitos para travar a máquina portista, cada vez mais trituradora. Não fora a desatenção do árbitro auxiliar e talvez o marcador tivesse funcionado mais cedo e mais vezes. Lucho aos 7 minutos viu uma sua incursão na área ser mal interrompida por fora de jogo que não existiu, bem como a Jackson Martinez, aos 17 minutos, com o colombiano isolado frente ao guardião vimaranense e ainda Lucho aos 35 minutos, em mais uma boa ocasião. Em quatro foras de jogo assinaladas, na primeira parte, ao ataque dos Dragões, o «artista» só acertou em uma!

Porém, a qualidade do futebol portista, superou essas falhas e num novo pontapé de canto chegou o segundo golo, agora da autoria de Jackson Martinez, que saltando mais alto que a concorrência enviou a bola para o fundo das malhas. 




















Os vimaranenses bem tentaram roubar espaços, mas a teia urdida pelos portistas conseguiu sempre baralhar esses intentos, de forma a cimentar a sua supremacia, plasmada numa posse de bola esmagadora, evidenciando a impotência da equipa da casa para alterar o rumo dos acontecimentos.

O segundo tempo foi uma repetição do primeiro, com o FC Porto sempre com o pé no acelerador, na procura de dilatar o marcador, mas com uma diferença, o show de Chá Chá Chá, enriquecido com mais dois golos. O primeiro, depois de um passe espectacular de Fernando, a rasgar,  a que o colombiano correspondeu com uma exemplar desmarcação, recebendo a bola e atirando para a baliza, sem hipóteses de defesa e o segundo, depois de um excelente trabalho, na esquerda, de Silvestre Varela que cruzou com conta, peso e medida, para a cabeça de Jackson fazer o «hat-trick» e cimentar a liderança dos melhores marcadores do campeonato, agora com 18 golos.

Foi como disse, uma exibição de gala, no seguimento da efectuada na Segunda-feira passada, frente ao Gil Vicente. Fica assim mais difícil fazer destaques individuais, quando toda a gente se exibiu com grande qualidade, mas não resisto evidenciar a eficácia de Jackson Martinez e a exuberância de Mangala.  Quero também destacar a estreia a titular de Izmaylov, cuja performance foi muito positiva como também a estreia de Liedson, para jogar apenas cerca de um quarto de hora e por isso sem tempo para se mostrar.