segunda-feira, 29 de abril de 2019

YOUTH LEAGUE - FC PORTO CAMPEÃO!


















FICHA DO JOGO





























A equipa de Sub19 do FC Porto, sob o comando técnico do antigo atleta portista Mário Silva, cometeu a proeza de se sagrar Campeão Europeu, trazendo o troféu para Portugal, pela primeira vez, na história do futebol de formação.

A formação portista está longe de ser considerada, pela crítica portuguesa, uma escola de grande valor, ou não estivéssemos a falar de uma comunicação social maioritariamente alienada e hipotecada aos interesses do clube do regime, onde qualquer badameco, com algum jeito para jogar a bola é logo considerado uma estrela.

Mas o que nos interessa a nós portistas, é a competência dos nossos formadores e estes resultados que enchem de inveja os ditos alienados. 

Voltando ao feito azul e branco, depois de uma qualificação brilhante para a final four da prova, o FC Porto começou por bater os alemães do Hoffenheim, por 3-0, qualificando-se para a final.

Nesta final o técnico Mário Silva fez apenas uma alteração, em relação ao jogo com os alemães. O guarda-redes Diogo Costa assumiu a posição, depois de ter estado de prevenção pela equipa principal para o jogo de Vila do Conde, relegando para o banco Francisco Meixedo:





















Frente a um adversário categorizado, já vencedor desta prova por duas vezes, o FC Porto patenteou enorme capacidade, venceu e convenceu.

Durante toda a campanha foram utilizados 31 jogadores, os 18 que constam na ficha do jogo e ainda, Carlos Peixoto, João Gonçalo e Rafa Pereira (guarda-redes), Boris Enow, Cláudio Silva, Duarte Moreira, Juan Perea, Levi Faustino, Manuel Mané, Rodrigo Valente, Rúben Amaral, Diogo Bessa e Paulo Estrela.





















PARABÉNS AOS CAMPEÕES

sexta-feira, 26 de abril de 2019

SEGUNDA PARTE DEPLORÁVEL ENTREGA CAMPEONATO

















FICHA DO JOGO





























O FC Porto poderá ter hipotecado definitivamente a possibilidade de bisar o título nacional, ao permitir que o seu adversário de hoje, recuperasse de um resultado desfavorável de 0-2 na primeira parte, para uma igualdade frustrante, já no final da partida, naquilo que foram uns segundos 45 minutos de atitude arrogante, passiva e de futebol deplorável, a colocar-se bem a jeito para o que viria a acontecer.

Apenas com um impedimento, ou dois se metermos o guarda-redes Fabiano nesta equação, a primeira por castigo e a segunda por lesão, Sérgio Conceição operou duas alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior. Pepe voltou à sua posição de central, passando Militão para a lateral direita, relegando Wilson Manafá para o banco, enquanto lá na frente regressou Corona, em prejuízo de Soares, este a começar como suplente.























As deslocações ao Estádio dos Arcos, encerram por norma um conjunto de dificuldades, que os Dragões já se habituaram a encontrar. Estão bem avisados e procuram sempre preparar-se convenientemente para as ultrapassar.

Sem qualquer margem para errar, depois da derrota caseira contra a equipa do regime, os campeões nacionais encararam a partida com a responsabilidade que lhes era exigida. Tomar conta do jogo, obrigar o adversário a recuar e a cometer erros, foram os ingredientes principais para conseguirem uma vantagem de dois golos durante uma primeira parte bem conseguida.

O primeiro golo teve uma grande participação de Brahimi, já que foi ele que começou a jogada e a concluiu. O argelino recebeu a bola antes da linha de meio campo, foi avançando no terreno, lançou para a direita para a entrada de Otávio. O brasileiro ao chegar ao bico da grande área, levantou a cabeça e cruzou com conta, peso e medida, para a entrada oportuna de Brahimi, que livre de marcação não teve quaisquer dificuldades para de cabeça bater Léo Lima (18').

O segundo golo não se fez esperar muito. Lançamento da linha lateral efectuado por Corona, Militão cabeceou mais para dentro da área, Rúben Semedo aliviou como pode, a bola sobrou para Marega, que de imediato desferiu um remate letal. A bola roçou em Junio Rocha, acabando por enganar o seu guarda-redes (22'). O golo ainda chegou a ser atribuído ao defesa vilacondense, mas foi mais tarde emendado, no site da Liga Portugal, como sendo da autoria de Marega.

O FC Porto continuou a dominar o jogo, com alguma serenidade,  a criar oportunidades, mas a não conseguir concretizar e o intervalo chegou sem mais alterações no resultado.

No segundo tempo, a equipa do Rio Ave apareceu mais impetuosa e a acreditar que poderia reduzir o marcador. Já os jogadores do FC Porto, acharam que o jogo estava já resolvido e encararam este período como um passeio e uma boa altura para relaxar.

Puro engano! Os vilacondenses empertigaram-se, aproveitaram a arrogância portista e foram deixando avisos sérios.

Aos 49 minutos, Bruno Moreira apareceu dentro da área, livre de marcação, a cabecear... para fora!; Aos 52 minutos Nelson Dala rematou forte, obrigando Casillas a defender a dois tempos; Aos 73 minutos, Filipe Augusto rematou forte à barra; Aos 80 minutos Nuno Santos obrigou Casillas a defesa apertada. Tudo isto com a maior e enervante das passividades dos jogadores portistas, impávidos e displicentes.

A manutenção desta atitude acabaria por ser fatal. O resultado viria a ser reduzido aos 85 minutos. Bola reposta por Casillas com pontapé longo e ganha na linha de meio campo pelos jogadores do Rio Ave que com 3 toques, desmarcaram para a entrada, nas costas da defesa, de Nuno Santos que à saída do guardião portista teve a frieza de lhe picar a bola e fazer um golo de belo efeito.

Se o Rio Ave estava por cima no jogo, o golo ainda o espevitou mais. Acreditou que era possível fazer melhor e continuou a por em sobressalto a defensiva portista.

O golo do empate acabou por surgir sem qualquer surpresa ainda que tenha sido algo fortuito. A bola rematada por Ronan, sofreu um desvio no corpo de Alex Telles traindo Casillas que nada podia fazer para o evitar (90').

Castigo justo para uma segunda parte deplorável e indigna de quem representa este Clube. 

Com a cedência de mais estes dois pontos, o campeonato, se já estava inclinado para o toupeiral, fica agora praticamente decidido (estou convencido que o Braga não tem «estofo» para lhes roubar pontos).

quarta-feira, 24 de abril de 2019

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 282













NOISE - Goleador Nº 282

Apontou 2 golos em 5 partidas oficiais, de carácter nacional, com a camisola do FC Porto, durante as 3 épocas ao seu serviço (1925/26 a 1927/28).

António Oliveira, imortalizado para o futebol com a alcunha de «Noise», foi um atleta que representou o nosso clube numa fase em que as competições do nacional começavam a dar os primeiros passos, com a criação do Campeonato de Portugal, na temporada de 1921/22.

Os registos existentes dessa altura são bastante escassos e porventura pouco fidedignos, razão pela qual procurei cruzar informação das poucas publicações a que tive acesso.

Relativamente a este atleta, o que apurei foi que jogava a avançado, tendo participado, ao longo das três temporadas, em 13 jogos do Campeonato Regional do Porto, onde concretizou 5 golos, sagrando-se tricampeão regional.

























Essas vitórias no Campeonato Regional, serviram para apurar o FC Porto para o Campeonato de Portugal, onde aliás não viria a ser muito feliz. Três participações sem glória. Eliminado nas meias-finais pelo Marítimo (1925/26); Batido pelo Belenenses na 2ª eliminatória (1926/27) e afastado pelo Salgueiros na 2ª eliminatória (1927/28). 

Noise, estreou-se em competições nacionais com a camisola do FC Porto, no dia 9 de Maio de 1926, no Campo do Covelo, no Porto, frente ao Vila Real, com goleada portista por 10-0, em jogo da 1ª eliminatória do Campeonato de Portugal, embora tenha começado a envergar o emblema portista a partir de 11 de Outubro de 1925, quando alinhou frente ao Salgueiros, na 1ª jornada do Campeonato regional, com vitória azul e branca por 4-2.

Os seus dois golos foram obtidos no dia 4 de Março de 1928, frente ao Vila Real, em jogo da 1ª eliminatória do Campeonato de Portugal, com goleada portista por 13-1. 


















Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt

sábado, 20 de abril de 2019

EVIDENTE DESGASTE NA BASE DE MENOR PERFORMANCE
















FICHA DO JOGO





























Foi com uma exibição pouco ou nada brilhante que o FC Porto superou um adversário muito concentrado, bem estruturado e agradavelmente competitivo, num jogo em que o desgaste provocado pela jornada europeia foi bem evidente.

Sérgio Conceição teve pouco tempo para preparar a equipa e sobretudo para a recuperar, quer física como animicamente, face à insensibilidade dos responsáveis da Liga de Clubes, de que de resto o técnico portista previamente se lamentou.

Com Pepe (nem sequer foi convocado) e Corona (suplente) debilitados fisicamente, a equipa titular sofreu essas duas alterações, colmatadas com as chamadas de Wilson Manafá e Soares.
























Face aos condicionalismos já apontados, o jogo desenrolou-se de uma forma geral, sem nenhum brilhantismo, com os jogadores portistas desinspirados, presos de movimentos, perante um adversário competente a defender e perigoso a contra atacar.

Foram mesmo os forasteiros a dar o primeiro sinal de perigo, chegando a introduzir a bola na baliza do FC Porto, mas num lance ferido de ilegalidade, por fora de jogo, prontamente assinalado pela equipa de arbitragem e confirmado posteriormente pelo VAR (9').

Na resposta, Soares esteve perto de fazer o golo, mas foi desarmado no último momento por Fábio Cardoso (12').

Seis minutos depois (18') os campeões nacionais viram coroado de êxito o seu maior pendor ofensivo. Uma boa triangulação entre Brahimi, Herrera e Otávio, colocou o brasileiro em situação privilegiada para marcar, o remate foi repelido pelo guarda-redes Marco, sobrando a bola para Marega, que no sítio certo fez a recarga vitoriosa.



A vencer, a equipa tendeu a adormecer o jogo e baixar o ritmo para poder de alguma forma entrar em gestão de esforço, só que a equipa açoriana nunca permitiu grandes poupanças, colocando sistemáticos problemas, a deixar em alerta os jogadores portistas.

A ilustração disso mesmo, foram as duas jogadas muito perigosas, de contra ataque, gizadas aos  23' e 41'. Na primeira com a bola a sair a rasar o poste de Casillas e o segundo com  o esférico a beijar as malhas, mas mais uma vez, com golo bem anulado, por fora de jogo.

Ficava no entanto o aviso de que para vencer este jogo, os azuis e brancos haveriam de suar e trabalhar sem descanso, porque felizmente e a bem da salutar transparência, os nossos responsáveis, ao contrário de outros, não compram nem mandam comprar resultados, nem jogadores adversários para facilitarem a vida.

No segundo tempo não houve golos, mas houve muita luta, muito empenho e muita raça, de ambas as equipas, para melhorarem o resultado. Os jogadores portistas tudo tentaram mas era notória a fadiga que lhes tolhia a performance. Corona e Fernando Andrade, chamados ao jogo, dispuseram de oportunidades flagrantes, mas a deficiente finalização fez com que o resultado não sofresse alteração.

No final mais uma vitória justa, muito valorizada por um adversário muito competitivo que tudo tentou pata roubar pontos.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

DRAGÃO COM CARÁCTER NÃO RESISTIU À ABISSAL DIFERENÇA DE QUALIDADES

















FICHA DO JOGO































Foi uma equipa de grande carácter que subiu hoje ao relvado do Dragão para tentar reverter o resultado negativo da 1ª mão, tarefa que veio a tornar-se de missão impossível, face à gritante diferença de potencial, patenteado mais uma vez pela equipa britânica que não deixou os seus créditos por mão alheias, apesar de ter tido a seu favor, mais uma arbitragem sem grande competência (1º golo muito duvidoso e mais uma grande penalidade por assinalar).

Sérgio Conceição já pode contar com Pepe e Herrera, de castigos cumpridos, procedendo a mais uma alteração com a entrada de Brahimi, relativamente ao jogo de Anfield. Éder Militão voltou à lateral deixando o centro de defesa para o regressado luso brasileiro. Maxi Pereira, Óliver Torres e Soares ficaram no banco dos suplentes.
























Com o estádio quase lotado, o FC Porto fez uma entrada no jogo muito ambiciosa e  prometedora. Foram 30 minutos de asfixia do categorizado adversário, com Corona a dar o mote logo no primeiro minuto do jogo. Futebol rápido, prático, consistente, lúcido e muito competente.

Como vem sendo habitual, a má definição do último passe bem como a ineficácia no remate foram os  principais defeitos que contribuíram para que o marcador não funcionasse. Nessa meia hora de luxo, a equipa portista criou os lances necessários para virar do avesso a tendência da eliminatória e colocar o Liverpool em posição bastante desconfortável.

Em alta competição tais incapacidades pagam-se caro e foi o que aconteceu. O FC Porto não marcou e na única jogada de maior perigo o Liverpool chegou  à vantagem, ainda que num golo muito duvidoso, anulado em primeira instância pelo árbitro da partida, por posição de fora de jogo de Mané, mas revertido pelo VAR.

O lance é mesmo muito discutível, mas na dúvida, a equipa de arbitragem/VAR decidiram pelo benefício da equipa mais forte.

O golo foi um rude golpe para os campeões nacionais que apesar do infortúnio não baixaram os braços, continuando a lutar, com o espectacular apoio dos seus adeptos, que nunca faltaram com os seus entusiasmados incitamentos.

No reinicio da partida, o técnico portista substituiu Otávio por Soares, numa tentativa de colocar mais dinamite na área contrária. Porém, o ânimo da equipa começou a esmorecer e a classe dos jogadores do Liverpool começou a vir ao de cima.

Salah, aos 65 minutos deu a estocada final no jogo e na eliminatória, numa jogada de contra-ataque letal.

Nem assim a plateia portista desistiu de apoiar, bem pelo contrário. Os incitamentos redobraram, dando alento aos seus atletas. Lindo!

Talvez esse estímulo tenha sido a mola impulsionadora para chegar ao mais que merecido golo de honra. Éder Militão subiu mais alto e de cabeça reduziu para 1-2, na sequência de um canto (69').























Mas a equipa já estava muito desgastada, quer física como animicamente, acabando por sucumbir na parte final do encontro.

Disso se aproveitou o adversário, impondo um ritmo forte e rápido que acabou por render mais dois golos.

Derrota pesada que deixa transparecer a real superioridade da equipa do Liverpool, mas simultâneamente esconde de algum modo a bela primeira parte do FC Porto e sobretudo a qualidade dos 30 primeiros minutos. Tivéssemos nós mais qualificados atiradores à baliza e outro galo cantaria.

sábado, 13 de abril de 2019

COMO TORNAR O DIFÍCIL FÁCIL

















FICHA DO JOGO





























O FC Porto foi a Portimão cumprir o seu objectivo, frente a um adversário muito difícil e competitivo, que obrigou o campeão nacional a ser atento, concentrado e competente, num relvado onde os outros três candidatos ao título saíram beliscados (Sporting e Benfica com derrota e Braga com empate).

Depois de um jogo desgastante, em Liverpool, Sérgio Conceição, para além de ter de mexer no onze titular por indisponibilidade de Felipe (a cumprir o segundo e último jogo de castigo),  colocando no seu lugar Pepe, foi mais além, recuperando Wilson Manafá, Herrera e Brahimi, em detrimento de Maxi Pereira, Óliver Torres e Otávio.
























Como se antevia, a equipa da casa voltou a criar grandes dificuldades pela sua capacidade de sair apoiado, com boa troca de bola, sustentada na boa técnica de grande parte dos seus jogadores. Os primeiros minutos da partida mostrou essas qualidades, obrigando a equipa azul e branca, hoje toda de azul, a um trabalho muito atento e concentrado na defesa, com destaque para a dupla de centrais Pepe e Éder Militão, mais uma vez imperiais na sua jurisdição.

Os campeões nacionais foram conseguindo livrar-se do espartilho criado pelo Portimonense, muito à custa das jogadas de profundidade para Marega que foi sempre uma seta apontada à baliza contrária, ainda que nem sempre com a melhor definição.

O primeiro remate portista enquadrado com a baliza deu golo. Marega fugiu pela direita apanhando a defensiva contrária descompensada, foi à linha, cruzou atrasado, surgindo Brahimi, livre de marcação a rematar, fazendo a bola passar entre as pernas de um defesa, traindo o seu guarda-redes (15').

A reacção do Portimonense não se fez esperar, obrigando a equipa portista a baixar o seu bloco, para suster a avalanche atacante que se seguiu. Soares quase traía Casillas, desviando um remate para o poste da sua baliza. Mas antes o guardião portista teve de se aplicar para deter um livre marcado por Lucas Fernandes. Mais uma vez a grande qualidade de Pepe veio ao de cima, varrendo a sua zona.

O FC Porto neste período sentiu dificuldades em sair para o ataque, várias vezes por má definição do último passe.

Na segunda metade do encontro os campeões nacionais procuraram dilatar o marcador para poderem pensar na gestão do esforço. Tiveram de ser concentrados a defender e mais competentes a lançar Marega.

Foi Alex Telles que aos 73 minutos serviu o avançado maliano, com um passe magistral a rasgar a defensiva contrária, bem aproveitada  e concluída com um remate de elevada capacidade técnica.

A vencer com margem mais confortável, o FC Porto baixou o ritmo do jogo, geriu o esforço e ainda se deu ao luxo de dilatar o marcador, na sequência de um canto, batido pelo jovem Bruno Costa. Éder Militão saltou mais alto, desviando de cabeça para o segundo poste onde surgiu Herrera a rematar à vontade.

Vitória justa, quiçá demasiado gorda em função da excelente réplica do adversário.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 281













COELHO DA COSTA -  Goleador Nº 281

Concretizou 2 golos em 12 participações oficiais, de carácter nacional, com a camisola da equipa principal do FC Porto, durante as 6 temporadas ao seu serviço (1923/24 a 1928/29).

Trata-se de um atleta que serviu o nosso Clube nos primórdios das competições em Portugal, numa altura em que apenas se disputavam os Campeonatos regionais e o Campeonato de Portugal, este de âmbito nacional, precisamente o que interessa para este ranking.

Infelizmente são escassas as informações sobre o jogador, pelo que só encontrei alguns vestígios nas publicações a que tive acesso. Não são conhecidas as suas origens nem a sua data de nascimento. Aquilo que se sabe ao certo é que apareceu no FC Porto a partir da temporada de 1923/24, terá jogado em duas posições, médio e avançado e terá concretizado 2 golos no Campeonato de Portugal.

























Ser apurado para esse Campeonato implicava vencer o Campeonato Regional do Porto e aí, Coelho da Costa terá disputado, ao longo das seis temporadas, 22 jogos e apontado 1 golo. Terá sido campeão regional em todas essas épocas.

A sua estreia oficial com a camisola do FC Porto, aconteceu no dia 18 de Maio de 1924, no Campo da Constituição, frente à Académica de Coimbra, em jogo da 1ª eliminatória do Campeonato de Portugal, com vitória portista, por 3-2.

Os seus dois golos foram obtidos nos dias 28 de Junho de 1925 e 4 de Março de 1928. O primeiro, frente ao Sporting, disputado no Campo do Monserrate, em Viana do Castelo, na final que o FC Porto venceu, por 2-1. Coelho da Costa foi o autor do 2º golo portista, aos 53 minutos de grande penalidade.

O outro, frente ao Vila Real, disputado no Porto, na 1ª eliminatória do Campeonato de Portugal, com vitória portista por 13-1.

A foto que se segue refere-se à época de 1924/25, com alguns dos atletas que conquistaram o Campeonato de Portugal:








































Coelho da Costa, depois de seis temporadas de Dragão ao peito, passou a representar o rival Benfica, onde esteve outras 6 épocas.

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt

terça-feira, 9 de abril de 2019

DESTINO (QUASE) TRAÇADO

















FICHA DO JOGO






























O FC Porto voltou a não ser feliz na sua deslocação a Inglaterra, onde registou mais uma derrota, perfeitamente previsível mas, desta vez,  muito influenciada pela desastrosa actuação da equipa de arbitragem e, pasme-se, do próprio VAR. Mas esta nova derrota também teve uma grande percentagem de culpas próprias, quer no que diz respeito aos erros de palmatória, bem como na flagrante ineficácia no remate. Em alta competição ter estes três factores contra, só pode acabar mal.

Privado do concurso de Pepe e Herrera, ambos castigados por acumulação de cartões amarelos, Sérgio Conceição já teve Felipe, que fez dupla com Éder Militão no centro da defesa, recorrendo ao concurso de Maxi Pereira e Óliver Torres para completar as alterações ao onze titular, relativamente ao encontro anterior frente ao Boavista.


























A entrada portista na partida deu a falsa impressão que o Liverpool iria ter pela frente uma equipa personalizada, competente e ambiciosa. Marega aos 2 minutos fez um remate de primeira, que surpreendeu a defesa britânica, mas a bola saiu a rasar o poste.

Mas aos 5 minutos, numa boa combinação atacante o Liverpool ganhou vantagem no marcador. O remate de Keita ainda embateu em Óliver, traindo Casillas que ficou impotente perante o desvio da trajectória da bola.

A equipa inglesa, rapidamente tomou conta da partida, dominando uma boa parte do primeiro tempo de forma categórica, com os jogadores portistas a ver jogar, patenteando uma incapacidade confrangedora para ganhar a bola. A equipa da casa colocava constantes problemas à defensiva portista, com passes, desmarcações, criatividade e classe, deixando a equipa azul e branca de cabeça perdida. Otávio aos 22 minutos entregou o ouro ao bandido, num passe recuado para o adversário, mas por sorte Salah falhou o alvo, após saída de Casillas.

Aos 26 minutos Firmino concluiu à boca da baliza, livre de marcação, uma jogada que ele próprio criou, com os defensores portistas a ver a banda passar.

Chegou-se a temer uma nova goleada, tal era a inoperância dos campeões nacionais portugueses, como que hipnotizados pela classe do adversário.

Só aos 30 minutos o FC Porto deu mostras de reagir e Marega teve a grande chance de marcar, mas Alisson correspondeu com uma grande defesa.

O minuto seguinte foi o um dos grandes momentos da equipa de arbitragem /VAR. Mão na bola, bem clara, de um defensor britânico, dentro da área e surpreendentemente a acção faltosa não foi sancionada!

O Liverpool voltou a forçar e a criar novas jogadas difíceis de parar. Militão mostrou-se muito seguro, sendo um dos mais inconformados jogadores portistas, não permitindo que o marcador se dilatasse ainda mais.

O segundo tempo foi bem diferente para melhor. O FC Porto ganhou mais consistência, dividiu mais o jogo e em especial, depois da entrada de Brahimi, a render Soares aos 62 minutos, foi mais proactivo no ataque e mais competente a defender.

Aos 66 minutos nova falta para penalti (mão na bola) que mais uma vez o árbitro/VAR não castigaram. Mas os erros da arbitragem não se ficaram por aqui. Salah foi poupado ao cartão vermelho, após entrada de pitons sobre Danilo e nem o amarelo viu!

Derrota que castiga o desnorte momentâneo da equipa, mas bastante influenciada por uma arbitragem desastrosa que coloca o FC Porto praticamente fora da prova. São necessários 3 golos e não sofrer nenhum, que frente a adversário tão valioso torna a tarefa quase impossível de realizar.

Palavra de enorme apreço para o grande apoio desse magnífico e impressionante MAR AZUL, que NUNCA FALHA.