sexta-feira, 30 de novembro de 2012

DEPOIS DA ESTRELINHA, O INFORTÚNIO














FICHA DO JOGO
























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Que não há jogos iguais já todos nós sabemos, é dos livros, como também eram conhecidas as dificuldades que o FC Porto ia voltar a encontrar, na sua deslocação a Braga, tanto mais que era previsível a gestão do plantel portista, tendo em conta os objectivos traçados por Vítor Pereira, para esta época.

O técnico azul e branco foi ousado na formação do onze titular, apresentando apenas 4 dos jogadores que começaram o jogo de Domingo passado, para o Campeonato (Otamendi, Mangala, Fernando e James Rodríguez).

Os campeões nacionais apresentaram-se com uma estratégia diferente, menos dominadora mas de maior controlo, com menos posse de bola mas com pressão mais alta,  menos pro-activa mas mais reactiva. 

Foi um sistema que os atletas souberam interpretar quase na perfeição durante toda a primeira parte, chegando à vantagem no marcador ainda antes do quarto de hora de jogo, num lance de bola parada, muito bem aproveitada por Mangala para desfeitear o guardião Quim, uma das duas alterações de Peseiro, em relação ao jogo do fim de semana.
























Depois do golo, o FC Porto refinou o seu rigor defensivo, geriu a vantagem e não permitiu veleidades.

Na segunda parte, a equipa da casa, como lhe competia, surgiu com maior pressão ofensiva obrigando os azuis e brancos a trabalho mais aturado, que com maior ou menor dificuldades foi sendo resolvido, até que uma decisão demasiado rigorosa do artista do apito, desequilibrou definitivamente o rolar dos acontecimentos, a partir do minuto 72. Castro que já tinha um cartão amarelo foi admoestado com novo cartão e foi expulso.

Vítor Pereira demorou a reagir e o meio-campo portista ressentiu-se. Mas para piorar a situação, Danilo que entrara para substituir o também amarelado Miguel Lopes, foi protagonista de mais um infortúnio, ao marcar na própria baliza, num lance em que a bola cruzou a área sem perigo  e se destinava a perder-se pela linha de cabeceira. O defesa brasileiro, colocado perto do segundo poste decidiu recolhê-la, tocando-a displicentemente para a baliza.

O Braga empolgou-se e partiu com frenesim na procura da vantagem que chegaria cinco minutos depois, por Éder, num remate dentro da área, onde foi mais rápido que Abdoulaye.

Mesmo em inferioridade numérica os Dragões nunca se deram por vencidos tendo mesmo criado duas excelentes ocasiões para voltarem a empatar, primeiro por Lucho, com Quim a defender instintivamente com as pernas e depois por Kléber, em boa posição dentro da área, rematou forte, a bola bateu no braço de Quim, ficando a rolar perto da linha de golo, para Douglão finalmente afastar.

Derrota que atira o FC Porto para fora da Taça de Portugal, principalmente pelo infortúnio nos dois momentos capitais acima referidos. Vítor Pereira apostou numa gestão ousada mas só terá falhado por não ter sido rápido a compensar o meio-campo, após a expulsão de Castro.

Gostei da atitude da equipa, do seu rigor defensivo, principalmente na primeira parte e da reacção depois de ter sofrido o segundo golo.

Hoje apenas vou destacar, pela negativa as actuações de Miguel Lopes e Kléber, nitidamente os elementos mais fracos desta equipa e talvez do plantel, do menor acerto de Atsu, de quem se espera muito mais e da displicência de Danilo no lance do golo na própria baliza (inexplicável).

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

OUTRA VEZ EM BRAGA PARA REPETIR FELICIDADE








O FC Porto vai voltar a Braga, agora para o jogo da 5ª Eliminatória da Taça de Portugal, mas vai com a mesma ambição de ganhar e deixar pelo caminho este difícil obstáculo.

Como ficou provado no jogo do Campeonato, trata-se de uma missão muito complicada e desta vez quem perder sai fora, pelo que é um jogo de tolerância zero.

Os campeões nacionais têm no horizonte o jogo da CL que vai decidir a liderança no seu grupo, jogo que envolverá como se sabe as duas equipas já qualificadas para os oitavos-de-final da prova. Ao contrário, o SC Braga está já sem hipóteses de continuar na Liga Europa pelo que pode perfeitamente jogar com esse factor a seu favor, não necessitando de fazer a gestão do plantel.

Vítor Pereira já disse que vai proceder a algumas modificações no onze titular, de modo a poder apresentar a mesma capacidade competitiva nestes dois próximos jogos. 

Helton, por troca com o jovem Kadú, constitui a única alteração na lista dos convocados, deixando perceber que a baliza ficará mais uma vez entregue a Fabiano, a exemplo das eliminatórias anteriores.

Quanto ao resto só VP saberá quem vai utilizar.

LISTA DOS CONVOCADOS

























Sendo certo que o treinador portista pretende fazer alguma gestão do plantel e tendo em conta a dificuldade do jogo, são previsíveis algumas (poucas) alterações no onze titular. Eu vou arriscar um onze que julgo não andará muito longe das cogitações do técnico.

EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Taça de Portugal - 5ª Eliminatória
PALCO DO JOGO: Estádio Axa - Braga
DATA E HORA DO JOGO: 30 de Novembro de 2012, às 20:15 h
ÁRBITRO NOMEADO: Olegário Benquerença - A.F. Leiria
TRANSMISSÃO: SportTv1

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) - PARTE XLII












Fredy Guarín - Internacional E42: Envergou a camisola da Selecção nacional da Colômbia por 38 vezes (9 pelo Saint-Étienne, 25 pelo FC Porto e 4 pelo Inter de Milão). A sua estreia aconteceu em 25 de Maio de 2006, em Nova York, no jogo amigável entre as Selecções principais do Equador e da Colômbia, que terminou com um empate de 1-1.

Enquanto atleta do FC Porto, voltaria a vestir a camisola do seu país, para concretizar a sua  10ª internacionalização, em 20 de Agosto de 2008, na cidade americana de New Jersey, curiosamente mais uma vez frente ao Equador, em novo jogo amigável, que desta vez teve como resultado final a derrota dos colombianos, por 1-0.

Em termos das mais importantes competições internacionais, Guarín apenas conseguiu estar presente na dase final da Copa América de 2011, onde a Colômbia foi afastada nos quartos-de-final pelo Perú.

Natural de Puerto Boyacá, cidade colombiana situada a cerca de 280 Km da capital Bogotá, este médio possante, de 1,84 m, começou a dar os primeiros pontapés na bola no Patriotas FC, passou ainda pelo Atlético Huila, mas foi no Envigado que se tornou profissional em 2004, antes de ser emprestado ao Boca Júnior, da Argentina, na temporada de 2005/06, clube onde permaneceu apenas essa temporada, jogando preferencialmente nas camadas jovens, num aproveitamento do seu bom desempenho na Selecção colombiana de Sub-20. Ainda assim, participou em dois jogos da equipa principal que venceu o Torneio Clausura.

Em Julho de 2006, quando o Boca Júnior parecia interessado em  adquirir o seu passe, o Envigado cedeu-o ao Saint-Étienne, de França, onde permaneceu duas temporadas (2006/07, por empréstimo e 2007/08, cedido definitivamente), tendo participado em 36 jogos da 1ª Liga francesa.

Médio com capacidade para desempenhar qualquer das posições do sector, distinguia-se pela força, potência no remate e uma atitude perante o jogo que não lhe permitia desistir de nenhuma bola.

Chegou ao FC Porto em Julho de 2008,  contratado ao Saint-Étienne, num negócio em que os Dragões emprestaram Paulo Machado e pagaram um milhão de euros por 50% do passe. O colombiano, mais do que fãs, foi ganhando lugar no lote dos ódios de estimação dos adeptos portistas. Após os primeiros jogos, poucos entendiam  a razão deste médio colombiano fazer parte do plantel. A sua adaptação ao Clube e aos processos da equipa não foi fácil, ainda por cima com uma concorrência de qualidade.

Estreou-se oficialmente de Dragão ao peito em 16 de Agosto de 2008, no Estádio do Algarve, em jogo da final da Supertaça Cândido de Oliveira, que o FC Porto viria a perder para o Sporting, por 2-0.

Fredy Guarín nunca foi um titular indiscutível e demorou a afirmar-se na equipa azul e branca. A temporada 2010/11, viria a revelar-se como a mais profícua da sua carreira, conseguindo a sua maior participação em jogos (44) e em golos (10). Uma demorada e arreliadora lesão a que se somou  uma vontade inabalável de mudar de ares, fizeram com que Vítor Pereira deixasse de contar com ele, tendo sido emprestado, com uma cláusula de opção de compra, ao Inter de Milão, na janela de transferências de Inverno 2011/12. No final da temporada o clube italiano exerceu o direito de opção, deixando nos cofres portistas mais 11 milhões de euros.

Nas três temporadas e meia no Dragão, Guarín participou em 117 jogos, tendo apontado 21 golos, conforme detalhes no quadro abaixo:

Palmarés ao serviço do FC Porto:
1 Liga Europa (2010/11)
3 Campeonatos Nacionais (2008/09, 2010/11 e 2011/12)
3 Taças de Portugal (2008/09, 2009/10 e 2010/11)
3 Supertaças Cândido de Oliveira (2008/09, 2009/10 e 2010/11)




















































(Continua)
Fontes: Fifa.com; Worldfootball; Home Football, Statistics and Story; Transfermarket e Base de dados pessoais de Rui Anjos

domingo, 25 de novembro de 2012

VITÓRIA ARRANCADA A FERROS


















FICHA DO JOGO
























(Clicar no quadro para ampliar)

Jogo de dificuldade máxima em Braga como se previa. Os campeões nacionais entraram fortes e dominadores, impondo a sua superioridade na primeira quinzena de minutos, período em que poderia ter chegado à vantagem, primeiro por Jackson Martinez que na sequência de um cruzamento atirou ao ferro, aos 2 minutos do jogo e depois por Otamendi a falhar na direcção do remate, depois de servido na pequena área, livre de marcação.

A equipa da casa só depois conseguiu libertar-se, acertar as marcações e a pensar mais no ataque, conseguindo primeiro algum equilíbrio e lá mais para o fim do 1º tempo, alguns momentos de ligeiro ascendente. As equipas recolheram aos balneários com o resultado inalterado, sendo que o empate até se justificava.

Na segunda parte o futebol praticado pelas duas equipas foi mais pausado, mais táctico e mais cauteloso, perdendo algum brilho só recuperado numa ou noutra jogada mais vistosa. 

O final do encontro caminhava a passos largos dando a ideia que o resultado não iria sofrer alterações. José Peseiro parecia satisfeito com o resultado. Tirou Hugo Viana para dar o seu lugar a Rúben Amorim (um médio mais ofensivo por outro mais defensivo) e já mais perto do final voltou a dar sinais de querer segurar o empate, utilizando o mesmo critério, trocando Rúben Micael por Djamal. Vítor Pereira mostrou mais ambição, como lhe competia, principalmente quando aos 88 minutos trocou Lucho por Kléber, numa manifestação clara de inconformismo.

E a mensagem passou, com alguma felicidade à mistura, mas passou. O menino James Rodríguez, que até nem foi muito feliz durante todo o jogo, teve o seu momento de glória, quando, em cima do minuto 90, rematou forte de fora da área, a bola ainda ressaltou em Douglão, antes de bater com estrondo na barra da baliza de Beto e anichar-se na sua baliza.























O jogo prolongou-se por mais 5 minutos com o Braga a tentar reagir. Peseiro chamou ao jogo mais um avançado, Carlão. Mas haveria de ser o FC Porto a matar o jogo aos 93 minutos. Salino ao tentar lançar a bola para o seu ataque, atirou contra o corpo de Jackson Martinez. O colombiano recolheu, avançou para a área, evitou um adversário e rematou forte, sem hipóteses de defesa para Beto. O apito final viria dois minutos depois.























Vitória muito suada frente a um adversário que demonstrou grande qualidade e valorizou este teste à liderança portista.

Destaque para Helton que esteve muito atento e desfez com classe uma série de bons remates bracarenses, para a defensiva em geral, com Danilo a dar uma imagem mais real das suas capacidades, para Fernando e Lucho Gonzalez, muito produtivos e claro, para os marcadores dos golos, a dupla colombiana James e Jackson, não tanto pelas exibições, mais pela importância dos remates certeiros que coloriram o resultado final, que garante a manutenção da liderança no campeonato.

sábado, 24 de novembro de 2012

TESTE QUALITATIVO À LIDERANÇA








Com os níveis de exigência a aumentarem consideravelmente, o FC Porto tem como próximo adversário o SC Braga, considerado já, com todo o mérito, um dos 4 principais Clubes do nosso país, pela qualidade que tem apresentado nos últimos anos.

É uma deslocação de risco que vai colocar à prova a liderança portista, presa pela diferença de 1 golo, razão mais que suficiente para que a coesão, a raça, o querer, a ambição, a competência e a paixão, qualidades que caracterizam os campeões, marquem uma vez mais a diferença entre a equipa do FC Porto e as outras.





















Vítor Pereira, a quem só falta Maicon, ainda lesionado, para poder ter o naipe de jogadores nucleares que escolheu para o seu plantel, decidiu manter na lista dos convocados todos os que foram chamados para o jogo anterior, contra o Dínamo de Zagrebe. Desta vez porém, estou convencido que fará alinhar como titulares A.Sandro e Fernando.

LISTA DOS CONVOCADOS

























EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Liga Zon/Sagres 2012/13 - 10ª Jornada
PALCO DO JOGO: Estádio Axa - Braga
DATA E HORA DO JOGO: 25 de Novembro de 2012, às 20:15 h
ÁRBITRO NOMEADO: Carlos Xistra - A.F. Castelo Branco
TRANSMISSÃO: SportTv1

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

OBJECTIVOS CUMPRIDOS

















FICHA DO JOGO
























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O FC Porto cumpriu todos os objectivos que eram supostos para este jogo: venceu, garantiu a manutenção da liderança isolada, manteve o prestígio inabalável e recheou os cofres com mais uma importante verba. Só em termos de exibição não foi tão contundente, apesar do resultado.

Sim, a primeira parte foi mais uma daquelas para não repetir. É verdade que os portistas assumiram as despesas do jogo desde o primeiro apito do árbitro, mas fizeram-no numa toada lenta, sem inspiração e ainda com alguma sobranceria que lhe poderia ter custado caro, não fosse a ineficácia atacante do adversário.

Nesse período os Dragões aproveitaram a única possibilidade de marcar enquanto o Dínamo desperdiçou três excelentes ocasiões. Uma delas defendida pelo poste da baliza de Helton, a  segunda salva in-extremis por Otamendi, a tirar o «pão da boca», na última fracção de segundo e a última salva em cima da linha de golo por Silvestre Varela. Os campeões nacionais regressaram aos balneários com um resultado feliz e lisonjeiro.

No segundo tempo tudo se modificou, ainda que se mantivessem alguns desacertos, agora de forma intermitente. O futebol portista passou a ser mais intenso, mais veloz e mais acertivo. Perderam-se menos passes, acertaram-se marcações e tudo ficou mais fácil. O resultado avolumou-se e a equipa de Zagrebe não mais incomodou.


Destaque para Defour, para mim o jogador mais certinho enquanto esteve em campo. Bem a defender, a organizar e a sair para o ataque. Também para os três bonitos golos especialmente a jogada do terceiro,  um hino ao futebol espectáculo e ao primeiro toque.

El Comandante ao marcar mais um golo, entrou no Top Ten dos goleadores portistas nas competições da UEFA, juntando-se no 10º lugar a Drulovic, com 11 golos marcados

terça-feira, 20 de novembro de 2012

DEFENDER LIDERANÇA, PRESTÍGIO E O COFRE









De regresso à Champions League, o FC Porto vai receber o Dínamo de Zagrebe, num jogo que porá em confronto o primeiro do grupo contra o último, mas nem por isso se esperam maiores facilidades.

Manter a liderança isolada, ganhar mais dinheiro e cimentar o prestígio, serão certamente razões suficientes para que a equipa portista encare este jogo com a responsabilidade que o mesmo merece.














Após algumas semanas de paragem devido a lesão, Alex Sandro e Fernando encontram-se finalmente aptos e constituem as principais novidades na lista dos convocados, onde as saídas de Rolando e Iturbe completam as alterações, em relação ao último jogo.

Fora das opções continuam ainda Maicon e Emídio Rafael, com lesões em estádios diferentes de recuperação. O brasileiro ainda  longe do relvado e o português em treino integrado condicionado.

LISTA DOS CONVOCADOS
























Com o regresso de Alex Sandro e Fernando, tudo indica que serão opções para o onze titular, pelo que a maior dúvida situa-se no eixo da defesa. Abdoulaye ou Mangala? Eu inclino-me para o central francês.
EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Champions League - Grupo A - 5ª Jornada
PALCO DO JOGO: Estádio do Dragão - Porto
DATA E HORA DO JOGO: 21 de Novembro de 2012, às 19:45 h
ÁRBITRO: Paolo Tagliavento - Itália
TRANSMISSÃO: SportTv1

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) - PARTE XLI












Cristian Rodríguez - Internacional E41: Envergou a camisola da Selecção nacional do Uruguai por 51 ocasiões (8 pelo Clube Atlético Peñarol, 6 pelo Paris Saint-Germain, 7 pelo SL Benfica, 25 pelo FC Porto e 5 pelo Atlético de Madrid). A sua estreia aconteceu em 16 de Outubro de 2003, em Chicago, no jogo amigável entre as selecções principais do México e do Uruguai, com o resultado favorável aos uruguaios, por 0-2.

Enquanto atleta do FC Porto, voltaria a envergar a camisola nacional do seu país, para concretizar a sua 22ª internacionalização, em 20 de Agosto de 2008, na cidade japonesa de Saporo, no jogo amigável que pôs em confronto as equipas do Japão e do Uruguai, com triunfo claro dos sul-americanos, por 1-3.

Em termos de grandes torneios internacionais de selecções, Cristian Rodríguez esteve presente em 3 fases finais da Copa América (2004, 2007 e 2011), tendo-se sagrado campeão na sua 3ª participação.

Natural de Juan Lacaze, cidade uruguaia situada numa das margens do Rio del Plata, iniciou a sua carreira de futebolista no Clube Atlético Peñarol, de Montevideu, no ano de 2002, tendo aí chegado à titularidade e se sagrado campeão nacional, na temporada de 2003.

As suas boas performances levaram-no até França onde, em Julho de 2005, assinou pelo Paris Saint-Germain. Pelos franceses jogou duas temporadas, ampliando o seu palmarés com a conquista da Taça de França de 2005/06. Porém, as suas exibições não foram suficientes para convencer os responsáveis do clube parisiense, acabando emprestado ao SL Benfica, a partir de Agosto de 2007, onde conseguiu mostrar as suas qualidades, cotando-se como um dos jogadores mais importantes e influentes da formação lisboeta.

«Cebola», alcunha pela qual é conhecido, manteve negociações com os encarnados durante vários meses, para firmar contrato definitivo, chegando-lhe a ser proposto o maior ordenado de entre todos os jogadores benfiquistas, mas num autêntico «raid» negocial, o FC Porto convenceu-o a mudar de ares, assinando um contrato de quatro anos, válido a partir de Julho de 2008, deixando os responsáveis do clube do regime à beira de um ataque de nervos, ao ponto de lhe terem chamado traidor.

Estreou-se oficialmente de Dragão ao peito em 16 de Agosto de 2008, no Estádio do Algarve, em jogo da final da Supertaça Cândido de Oliveira, que o FC Porto viria a perder para o Sporting, por 2-0. Durante a primeira época Cristian ainda conseguiu mostrar algumas das qualidades que lhe eram reconhecidas (rapidez, força física, raça e bom pé esquerdo), fazendo uma temporada bastante equilibrada e prometedora. Contudo, as suas performances foram-se esmorecendo época após época, devido a lesões,  ao menor empenho e até mesmo a alguns episódios de indisciplina que o foram impedindo de aparecer do lote dos convocados, até ser afastado compulsivamente do plantel e convidado a procurar clube, um pouco antes do fim da época e do seu contrato.

Nas quatro épocas de azul e branco, Cristian Rodríguez participou em 121 jogos, tendo apontado 17 golos.









Terminado o vinculo com o FC Porto, assinou pelo Atlético de Madrid, um contrato de 4 anos, válido a partir de Julho de 2012, a custo zero, acabando por se revelar num dos piores negócios para a Sad portista.

Palmarés ao serviço do FC Porto:
1 Liga Europa (2010/11)
3 Campeonatos Nacionais (2008/09, 2010/11 e 2011/12)
3 Taças de Portugal (2008/09, 2009/10 e 2010/11)
3 Supertaças Cândido Oliveira (2008/09, 2009/10 e 2010/11)

































































(Continua)
Fontes: Worldfootball; Fiafa.com; Home of Football, Statistics and Story; Transfermarket e Base de dados pessoal de Rui Anjos.

sábado, 17 de novembro de 2012

GESTÃO INTELIGENTE GERA VITÓRIA JUSTA
















FICHA DO JOGO
























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O FC Porto qualificou-se esta noite para os oitavos-de-final da Taça de Portugal ao vencer na Madeira o Nacional.

Vítor Pereira apresentou um onze titular mesclado com jogadores titulares e outros menos utilizados, equipa que eu previ, no lançamento deste jogo, com uma única diferença: Otamendi em vez de Rolando.

A aposta deu resultado pois conseguiu gerir, com êxito, o esforço e o seu plantel. Não foi um jogo fácil, como aliás se esperava, mas mesmo sem fazer uma exibição exuberante, os campeões nacionais souberam sempre controlar o jogo e o adversário, conquistando um resultado justo e inequívoco.

Os Dragões não impuseram uma toada muito intensa, perante um adversário muito mais preocupado em defender mas sempre alerta para lançar o contra-ataque, aproveitando as falhas portistas, especialmente os passes mal efectuados, na fase de construção azul e branca. Atsu e Otamendi foram protagonistas de dois desses falhanços que poderiam ter tido consequências mas que acabaram por ser bem resolvidas.

O FC Porto foi sempre a equipa mais perigosa e a que mais assumiu a vontade de continuar na prova. Kléber desperdiçou, logo aos sete minutos, uma oportunidade clara  de abrir o activo, quando, depois de um passe fatal de Lucho, apareceu desmarcado, enquadrado com a baliza e livre de adversários, para atirar de cabeça... ao lado! Aos 27 minutos, porém , a vantagem portista surgiu de uma jogada bem construída, desde o passe perfeito de Defour para a direita onde Atsu recolheu, livrou-se de um adversário, levantou a cabeça, cruzou para a esquerda, onde, ao segundo poste surgiu «El Comandante» a rematar de primeira, com o pé esquerdo, fazendo a bola anichar-se dentro da baliza. Golo bem trabalhado e artisticamente concretizado.















O Nacional ensaiou então uma reacção mas nada que os defensores portistas, com Otamendi no comando, não pudessem anular.

Depois do intervalo a equipa da casa procurou com mais entusiasmo igualar a partida, com os Dragões cada vez mais a controlar, a gerir e a adormecer o jogo, até que o ganês Atsu, desta vez pela esquerda, passou por dois adversários invadiu a área, cruzou par a entrada de Mangala que em antecipação desviou a bola para as redes contrárias, dando um rude golpe às pretensões dos insulares.

Vítor Pereira ainda chamou ao jogo Moutinho e James. Foi mesmo dos pés do médio português que saiu o passe, a romper a defesa, bem aproveitado por Kléber para colorir o resultado final.

Exibição quanto baste da equipa portista, com destaques para Atsu, com duas assistências para golo, para Lucho Gonzalez, para Otamendi e também para o guardião Fabiano.

Quanto à arbitragem da equipa chefiada por Paulo Baptista, penso que esteve dentro daquilo que nos vem habituando. Se a falta que assinalou contra o FC Porto, aos 62 minutos, num contra-ataque dos madeirense foi caricato, o cartão amarelo mostrado a Christian Atsu, na sequência dessa pretensa falta não foi mais que anedótica! A menos que tenha sido como castigo de o ganês ter entregue a bola ao adversário, provocando esse contra-ataque!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

NA MADEIRA COM AMBIÇÃO








O FC Porto vai deslocar-se à Madeira para defrontar o Nacional, no âmbito da 4ª Eliminatória da Taça de Portugal, prova que os bi-campeões nacionais pretendem conquistar.

Para além da valia do adversário e do difícil terreno da Choupana, os Dragões tiveram ainda o contratempo da falta de tempo, na incorporação dos seus internacionais, que levaram a uma deficiente preparação para este jogo. James e Jackson chegaram, não treinaram, mas ainda assim foram convocados.

Consciente destas dificuldades, Vítor Pereira vai ter que gerir com eficácia o seu plantel, para dar uma resposta positiva. Na lista dos convocados apenas uma alteração, em relação à anteriror. Kléber surge em vez de Kelvin.

LISTA DOS CONVOCADOS

























Tendo em conta tudo o que foi dito, é natural que o treinador portista proceda a algumas modificações no onze titular, no sentido da gestão do esforço, sem descaracterizar a equipa, ao contrário do que fez na eliminatória anterior, apresentando desta vez uma mescla, de forma a manter a equipa muito competitiva. Trata-se de um jogo a eliminar que requer o máximo de cuidados.

EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Taça de Portugal - 4ª Eliminatória
PALCO DO JOGO: Estádio da Madeira - Choupana - Funchal
DATA E HORA DO JOGO: 17 de Novembro de 2012, às 20:15 h
ÁRBITRO: Paulo Baptista - A.F. Portalegre
TRANSMISSÃO: SportTv1

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

INTERNACIONAIS PORTISTAS EM ACÇÃO

Foram 7 os atletas portistas envolvidos em jogos das suas selecções, em data disponibilizada pela FIFA, que mais uma vez colide com os interesses dos clubes. Ainda por cima, numa altura que antecede a participação do FC Porto em três provas distintas, A Taça de Portugal, já no próximo Sábado, que implica uma deslocação à Madeira, para defrontar o Nacional, sem tempo portanto para fazer sequer um treino  com a participação de parte destes elementos. Depois, segue-se, na Quarta-feira, o jogo da Champions League, frente ao Dínamo de Zagrebe e finalmente a deslocação a Braga, para a Liga Zon/Sagres, no Domingo seguinte.













Hoje, só Christian Atsu regressou aos treinos, no Complexo Desportivo do Olival, depois de ter jogado ontem em Lisboa a segunda parte do Cabo Verde 0 Gana 1.

João Moutinho e Silvestre Varela foram utilizados por Paulo Bento, na deslocação ao Gabão, onde Portugal não foi além de um vergonhoso empate (2-2), num relvado mal tratado e com uma exibição deplorável a que os dois portistas não escaparam. Moutinho jogou 71 minutos e Varela 67.

Defour esteve em Bucareste e jogou 57 minutos do jogo Roménia 2 Bélgica 1, enquanto em New Jersey, nos Estados Unidos da América, James Rodríguez e Jackson Martinez se empenharam, com exibições bem conseguidas, no empate a uma bola, entre o Brasil e a Colômbia. O médio portista jogou os 90 minutos e o avançado só foi substituído a cinco minutos do fim.

Quanto ao senegalês Abdoulaye, sabe-se que esteve nos convocados que se deslocaram a Niamei, capital do Níger, com quem o Senegal empatou 1-1, porém, nesta altura desconhece-se a sua eventual utilização.

O certo é que Vítor Pereira vai receber alguns destes atletas em cima da hora do embarque para a Madeira, sendo incerta a sua inclusão na lista dos convocados.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) - PARTE XL












Mariano Gonzalez - Internacional E40: Envergou a camisola da Selecção nacional da Argentina em 9 ocasiões ( 8 pelo Racing Clube e 1 pelo FC Porto). A sua estreia na Selecção principal do seu país aconteceu em 31 de Janeiro de 2003,  em San Pedro Sula, no jogo amigável entre as Honduras e a Argentina, com resultado favorável aos argentinos por 3-1.

Enquanto atleta do FC Porto, voltaria a vestir a camisola alviceleste, para concretizar a sua 9ª e última internacionalização, em 20 de Agosto de 2008, em Minsk, no jogo amigável entre a Bielorrússia e a Argentina, que terminou com uma igualdade, sem golos.

Mariano tinha feito parte da Selecção argentina que participou nas Olimpíadas de Atenas de 2004, onde ganhou a medalha de ouro. Na Selecção principal esteve na fase final da Copa América de 2004.

Natural de Tandil, cidade argentina da província de Buenos Aires, começou a sua carreira no Racing Club de Avellaneda, clube que o lançou na I Divisão do futebol argentino, aos 21 anos de idade, disputando 64 partidas, com a obtenção de 14 golos.

Considerado uma promessa do país das pampas, partiu para Itália, em Julho de 2004 para representar o US Palermo, da Série A, onde jogou regularmente durante a primeira época. A segunda temporada não lhe correu tão bem, começando a perder espaço no plantel. Foi por isso emprestado ao Inter de Milão (2006/07), não tendo conseguido fixar-se na equipa principal, onde predominavam Stankovic e Luís Figo.

Jovem jogador de selecção, rápido, boa técnica e rigoroso tacticamente, o FC Porto viu nele um futuro promissor, conseguindo-o por empréstimo, com opção de compra, em Julho de 2007.

Estreou-se oficialmente de dragão ao peito em 12 de Agosto de 2007, em Leiria, em jogo da final da Supertaça Cândido de Oliveira, que o FC Porto viria a perder para o Sporting, por 1-0. Mariano começou no banco, entrando aos 77 minutos, rendendo Raúl Meireles, numa tentativa de reverter o resultado que já era desfavorável.

Na sua primeira época teve um rendimento razoável, participando em 35 jogos (21 CN, 6 TP, 1 TL, 1 ST e 6 CE), apontando 2 golos. No final da época o FC Porto accionou a cláusula de opção, comprando o seu passe ao Palermo.

As épocas seguintes não foram, no entanto, nada fáceis para este internacional argentino. Jogador de enorme fragilidade anímica, era facilmente permeável ao ambiente pesado e algumas vezes hostil, impostos por uma parte da massa adepta, tornando-o num «mal amado» ou «patinho feio». A verdade é que Mariano Gonzalez produzia exibições de uma enorme inconstância. No mesmo jogo, era capaz de criar lances verdadeiramente fantásticos como logo a seguir cair na mediocridade, provocando o desespero ao mais calmo dos adeptos.

A sua entrega ao jogo, o seu espírito de sacrifício, a sua solidariedade e o seu rigor técnico, conquistaram a admiração e a aposta do treinador Jesualdo Ferreira, que nunca se conformou com a forma com que os adeptos o «mimavam». Deu-lhe por isso muitas mais oportunidades do que a outros que nunca conseguiram impor-se.

Em 2008/09 participou em 40 jogos (24 CN, 6 TP, 3 TL e 7 CE); Em 2009/10 participou em 32 jogos (18 CN, 4 TP, 4 TL, 1 ST e 5 CE) e em 2010/11, com André Villas-Boas no comando técnico da equipa, participou apenas em 14 jogos (10 CN, 2 TP e 2 TL), completando ao serviço do FC Porto 121 jogos e 11 golos.

Livre de compromissos e sem espaço no plantel, Mariano assinou pelo Estudiantes de La Plata, regressando à Argentina mas levando no coração o amor assumido pelo FC Porto.

Palmarés ao serviço do FC Porto:
2 Campeonatos nacionais (2008/09 e 2010/11)
3 Taças de Portugal (2008/09, 2009/10 e 2010/11)
2 Supertaças Cândido de Oliveira (2008/09 e 2009/10)































(Continua)
Fontes: Worldfootball; Fifa.com; Home of Football Statistics and Story; Transfermarket e Base de dados pessoais de Rui Anjos.

domingo, 11 de novembro de 2012

DIFÍCIL, COMO SE ESPERAVA

















FICHA DO JOGO
























(Clicar no quadro para ampliar)

Como se esperava, não foi fácil a vitória do FC Porto frente à Académica de Coimbra. Os estudantes cumpriram com o sistema táctico que quase todas as equipas adoptam na sua deslocação ao Dragão. Preocupações defensivas e alerta para o aproveitamento de eventuais falhas portistas.

A primeira parte foi jogado em ritmo lento, com os azuis e brancos a patentearem acomodação, falta de inspiração e de intensidade, provocando um futebol pastoso, sem brilho , mal jogado e desinteressante. Muito passe falhado, más recepções da bola, tabelas mal combinadas, enfim, um jogo cinzentão.

A Académica, com a lição bem estudada, fechava bem os espaços não dando grandes possibilidades de penetração na sua área. O FC Porto, lento e acomodado à espera de um lance de inspiração dos seus mais criativos jogadores que se perdiam em vulgaridades. Ainda assim, o golo poderia ter acontecido em duas ocasiões protagonizadas pelo jogador portista mais esclarecido, combativo, ambicioso e inteligente: Jackson Martinez.  Foi sem dúvida o melhor jogador em campo. Não merecia ter terminado o jogo sem fazer balançar as redes. Não foi feliz quando aos 9 minutos, apareceu isolado, sob a direita e, com a codícia que se lhe reconhece, atirou em «chapéu» sem acertar no alvo. Voltou a não ser feliz ao 32' num remate frontal que também saiu ao lado. Foi quanto o ataque portista conseguiu produzir de mais positivo durante toda a primeira parte.

No segundo tempo as equipas apresentaram-se muito mais competitivas. A Académica que só tinha feito um remate de jeito, entrou para o recomeço com dois perigosos remates. O FC Porto respondeu prontamente com o seu futebol sufocante que lhe haveria de render dois bons golos e outras tantas oportunidade para ampliar o resultado. O primeiro surgiu de uma boa combinação de Lucho Gonzalez que lançou James Rodríguez pela direita, com o colombiano a invadir a área e a rematar rasteiro para o fundo da baliza. O segundo num remate colocado e espectacular de João Moutinho, que a cerca de 25 metros da baliza disparou forte, sem hipóteses de defesa.





















Os estudantes, mais atrevidos, já sem nada a perder estiveram perto de reduzir, por volta dos 85 minutos, quando Cissé, depois de ter passado por Danilo, rematou em arco com Helton batido e a bola a passar muito perto da barra da baliza.

Um ou dois minutos mais tarde foi Atsu, que entretanto tinha substituído o complicado Varela, a desperdiçar incrivelmente uma oportunidade clara de golo. Isolado frente a Ricardo, com o guardião estudantil já estirado no relvado, em vez de lhe picar a bola, atirou rasteiro contra o seu corpo! São estes pequenos pormenores que definem quem é ou não «craque» .

Ao contrário, Wilson Eduardo, aproveitando uma bola aliviada da área por Lucho Gonzalez, disparou forte do meio da rua, fazendo o golo de honra da Académica, ainda que com a colaboração de Helton, que deixou a bola bater na sua frente, deixando a sensação de ter sofrido um «frango».

A vitória assenta bem na única equipa que quis vencer desde o primeiro apito do árbitro, apesar da primeira parte muito mal jogada.

Numa exibição que vale pela segunda parte, destaque para o labor e inteligência de Jackson Martinez (faltou o golo que merecia), para Lucho e James (na segunda parte) e para o golo fabuloso de Moutinho que não esteve nos seus melhores dias.

Pela negativa a incapacidade de Danilo. O que é que se passa com este promissor atleta? Tão reivindicativo pela titularidade foi no passado recente e ainda não o vi fazer um jogo que enchesse as medidas. Hoje esteve particularmente permissivo a defender e pouco activo a atacar. Também Varela voltou ao registo de «pastelão», enveredando por um futebol atabalhoado, aos repelões, sempre mal definido e inútil.

Outra coisa que não entendo são as substituições no período de compensação, que não sejam por lesão! Coisa de equipa sem ambições. 

sábado, 10 de novembro de 2012

PARA VENCER COM ENCANTO









A Académica de Coimbra é o próximo adversário do FC Porto, no trajecto, que todos ambicionamos, seja para o TRI.

Adversário complicado, combativo, ambicioso e organizado, a equipa dos estudantes não nos trás boas memórias de um passado recente. A época passada empatou no Dragão e eliminou os campeões nacionais da Taça de Portugal, razões mais que suficientes para os jogadores azuis e brancos não esmorecerem e lutarem desde o primeiro minuto, com raça, concentração e responsabilidade, no sentido de garantirem os três pontos em disputa, importantes para garantir a liderança, presa apenas por um golo.






















Ainda com Alex Sandro, Maicon e Fernando lesionados, Vítor Pereira não fez grandes alterações na lista dos convocados para este jogo.  Quiñones e Kléber ficaram de fora, o colombiano por opção e o brasileiro por lesão (mialgia de esforço na coxa direita) e Kelvin regressa.

LISTA DOS CONVOCADOS 

























EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Liga Zon/Sagres 2012/13 - 9ª Jornada
PALCO DO JOGO: Estádio do Dragão - Porto
DATA E HORA DO JOGO: 11 de Novembro de 2012, às 18:00 h
ÁRBITRO: Hugo Pacheco - A.F. Porto
TRANSMISSÃO: Sport Tv1