segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 2000) PARTE XVIII

Rolando - 106º internacional: Conta até ao momento com 12 internacionalizações pela Selecção nacional principal (todas ao serviço do FC Porto). A sua estreia concretizou-se em 11 de Fevereiro de 2009, em Lisboa, num amigável frente à Finlândia, com vitória portuguesa por 1-0.

Desde então, tem sido uma presença assídua nas convocatórias da equipa nacional, ainda que, face à qualidade da concorrência para o lugar (Pepe, Ricardo Carvalho e Bruno Alves), tenha tido poucas oportunidades de jogar. Ainda assim, participou em dois jogos de qualificação para o Mundial/2010, em cuja fase final não saiu do banco dos suplentes. Participou ainda em dois jogos de qualificação para o Europeu/2012.

Natural de S. Vicente, Cabo Verde, Rolando iniciou o seu trajecto como futebolista no Batuque FC, colectividade da sua cidade natal. Rumaria a Portugal com apenas 15 anos de idade para jogar no Campomaiorense, onde prosseguiu a sua formação. Os seus bons desempenhos acabariam por despertar a cobiça de clubes mais importantes,  acabando por se transferir para o FC Belenenses. Na equipa da capital, foi promovido à equipa principal, na época de 2004/05, realizando um trajecto de formação em crescendo, que lhe permitiu chegar à Selecção nacional portuguesa de Sub-21, tendo-se naturalizado português, depois de ter rejeitado um convite formal para representar o seu país de nascença.

No Verão de 2008, o defesa-central chegou a acordo com o FC Porto, numa operação avaliada em cerca de 750 M €. Foi chegar, ver e vencer, já que se assumiu como o parceiro preferencial de Bruno Alves, no eixo da defesa portista, apesar da concorrência de Pedro Emanuel e Stepanov, tendo mantido a titularidade até aos dias de hoje.

Jogador de elevada estatura física, tem como principais qualidades a marcação e o desarme, o jogo aéreo (defensivo e ofensivo), a disponibilidade física, a capacidade de antecipação, a agressividade, capacidade  de pressão e sentido posicional.

Palmarés ao serviço do FC Porto: 2 Campeonatos Nacionais (2008/09 e 2010/11); 3 Taças de Portugal (2008/09, 2009/10 e 2010/11); 3 Supertaças Cândido de Oliveira (2009/10, 2010/11 e 2011/12) e 1 Liga Europa (2010/11).

MAPA RESUMO DA 1ª DÉCADA DOS ANOS 2000

(Continua)


Fontes: European Football - national team matches 1872-2010; Base de dados pessoal de Rui Anjos 2000/Dez.2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

UM FELIZ NATAL

SÃO OS MEUS VOTOS SINCEROS PARA TODO O UNIVERSO PORTISTA EM GERAL, PARA OS VISITANTES DESTE ESPAÇO EM PARTICULAR E EM ESPECIAL PARA OS QUE ME HONRAM COM OS SEUS COMENTÁRIOS

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

DE «CEBOLADA»

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

Foi com uma vitória tangencial que o FC Porto bateu na Mata Real o Paços de Ferreira, na competição feita para o clube do regime ganhar, conhecida nos meandros futebolísticos por Taça «Lucílio Baptista», em homenagem a um dos mais «enganadores» artistas do apito português dos últimos anos (felizmente já retirado, mas ainda com inúmeros seguidores).

Os Dragões não poderiam ter entrado melhor na partida. Logo na primeira jogada do encontro,         Cristian Rodríguez, de ângulo fechado, sobre a esquerda, rematou cruzado à entrada da área pacence, fazendo a bola passar por cima de Cássio que se viu impotente para evitar o golo. Grande golo do uruguaio que fez uma partida de muito bom nível, uns furos acima dos demais companheiros de equipa.

Foram cerca de quinze minutos de domínio portista, com futebol interessante, agradável em que os azuis e brancos poderiam ter ampliado o marcador.

Terminada essa fase o jogo portista caiu numa pobreza franciscana, agravada pelo golo do empate, obtido numa jogada de bola parada, à entrada da área portista. Manuel José Bateu cruzado, Cohene, ganhou nas alturas a C. Rodríguez, cabeceando para a baliza, com Bracali a não ficar bem na fotografia ao defender para junto do seu poste esquerdo, onde apareceu William, mais rápido que Alex Sandro, a empurrar para o golo.

O Paços de Ferreira cresceu, o FC Porto desuniu-se e o trambolhão no marcador esteve quase a acontecer. 

C. Rodríguez continuava a ser o mais inconformado e o único a levar a bola até à área adversária com alguma consistência. Varela e Kléber mantinham-se como dois pesos mortos e Bellushi estragava mais do que aproveitava. Os seus remates disparatados voltaram a ser o seu «calcanhar de Aquiles».

Na segunda parte, Vítor Pereira deu sinal que queria mais ganhar o jogo do que, ao contrário do que afirmou, dar oportunidades aos jogadores menos utilizados, que não saíram do banco.

Lançou, primeiro João Moutinho e mais tarde Hulk e com isso garantiu o domínio de toda a segunda parte e o golo da vantagem no marcador, marcado pelo «Incrível», de grande penalidade a castigar falta de Fábio Faria sobre o brasileiro. 

O jogo conheceu ainda alguma reacção do Paços de Ferreira, mas com a entrada de Fernando para o lugar de Souza os Dragões asseguraram a vitória.

Foi um jogo morno com poucos momentos de futebol intenso e vibrante. 
O «Cebola» foi, como já referi, o melhor em campo. Mangala esteve bem mas sem impressionar e Alex Sandro teve alguns bons apontamentos, mas foi muito sóbrio. Pior estiveram Varela que voltou a desencantar, mostrando falta de confiança, falta de rasgo, falta de tudo. Parece um fantasma! Kléber andou perdido e foi muito pouco útil, perdendo quase todos os lances que disputou. Bellushi continua a alternar coisa boas com outras muito más e descabidas. Teve alguns bons movimentos mas foi mais estragador do que aproveitador. Fez muitas faltas desnecessárias, falhou alguns passes em zonas proibidas, como o que ia dando um golo a Melgarejo, aos 67 minutos e voltou a ser um rematador desastrado.

Seguem-se agora umas mini-férias de Natal para depois enfrentarmos a deslocação a Alvalade, em 7 de Janeiro.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

UMA TAÇA QUE NUNCA GANHAMOS..., PORQUE NÃO A QUEREMOS!

Em época natalícia, o FC Porto prepara-se para o último jogo do ano, antes de umas pequenas férias, numa competição onde a aposta, no dizer dos seus responsáveis, «é a de dar a oportunidade aos jogadores menos utilizados do plantel».

Vítor Pereira foi mais longe já que inclui na sua convocatória três jogadores da formação o guarda-redes Kadú, o defesa Tiago Ferreira e o avançado Thibaut Vion.

Em todo o caso, espero e desejo que os Dragões entram com o espírito de vitória, porque como costumo dizer, não gosto de perder nem a feijões!

Penso que o treinador portista vai escalar um onze titular que garanta o equilíbrio funcional, com um misto constituído por alguns habituais e outros menos.

De fora ficaram quatro titulares, Helton, Rolando, Álvaro Pereira e James Rodríguez, este por lesão e os outros por opção. No Departamento médico continuam Defour, Guarín e Emídio Rafael.

LISTA DOS CONVOCADOS
EQUIPA PROVÁVEL
Competição: Taça da Liga (Bwin Cup) - 1ª Jornada - Grupo D
Palco: Estádio da Mata Real - Paços de Ferreira
Data e hora: 21 de Dezembro de 2011, às 21:00 h
Árbitro: Rui Costa - A.F. Porto
Transmissão: SportTv1

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 2000) PARTE XVII

Bruno Alves - 105º internacional: Soma 47 internacionalizações (35 pelo FC Porto e 12 pelo Zenit). A sua estreia pela Selecção nacional principal aconteceu a 5 de Junho de 2007, no Kuwait, em jogo amigável que terminou com um empate por 1-1. Foi autor de 5 golos, ao longo destas internacionalizações, um dos quais na 1ª mão do Playoff de qualificação para o Mundial/2010, na África do Sul, precisamente contra a Bósnia, no estádio da Luz, que deu a vitória a Portugal por 1-0.

Esteve presente na fase final do Euro/2008 onde apenas participou num jogo e foi totalista na fase final do Mundial/2010.

Bruno Alves representou ainda os Sub-21 de Portugal por 19 vezes.

Natural da Póvoa de Varzim, Bruno Alves foi formado nas escolas do Varzim SC, transferindo-se mais tarde para os juniores do FC Porto. Antes de se fixar no plantel principal, passou por um período de três épocas de empréstimos sucessivos, Sporting Farense (2002/03), Vitória de Guimarães (2003/04) e AEK de Atenas (2004/05). Regressou ao FC Porto em 2005/06, com o holandês Co Adriaanse, não sendo muito feliz, tendo inclusivamente cometido erros primários, razão pela qual não foi muito utilizado.

Com a chegada de Jesualdo Ferreira, na época seguinte, o defesa central ganhou a titularidade ao lado de Pepe formando uma dupla que se completava. Mesmo com a cedência de Pepe ao Real Madrid, Bruno Alves continuou a crescer e a afirmar-se cada vez mais como uma das peças chave do FC Porto.

Senhor de uma estampa física de respeito, que utiliza a preceito, Bruno Alves possui uma capacidade de impulsão impressionante que o torna quase invencível no jogo aéreo e muito perigoso nos lances de bola parada, na área adversária. Possui uma grande apetência para o jogo ofensivo e excelente colocação de bola em lançamentos longos. Tem explorado com algum êxito a execução de livres directos.

A sua ambição de aumentar a sua folha salarial levou-o até à Rússia, para representar o Zenit de St. Petersburgo, em 2010/11, deixando nos cofres do Dragão o belo montante de 22 milhões de euros, numa altura em que a massa adepta azul e branca revia nele a famosa mística do Clube, que o transformou num grande capitão da equipa do FC Porto.

Palmarés ao serviço do  FC Porto: 4 Campeonatos nacionais (2005/06, 2006/07, 2007/08 e 2008/9); 3 Taças de Portugal (2005/06, 2008/09 e 2009/10) e 1 Supertaça Cândido de Oliveira (2008/09).

Palmarés ao serviço do Zenit: 1 Campeonato nacional (2010/11)
(Continua)

Fontes: European Football National Team Matches 1872/2010; International Matches 2011

sábado, 17 de dezembro de 2011

VITÓRIA ARRANCADA A FERROS

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

Que não ia ser fácil, todos sabíamos. Que os insulares iam apostar numa organização defensiva cerrada, era previsível. Que quase abdicariam de preocupações atacantes, era o esperado. O que não estaria nas previsões gerais era tanta ineficácia, tanta atrapalhação, tanta inoperância, tanta falta de imaginação, tanta aselhice  e tão pouca lucidez, da parte dos Campeões nacionais, nem mesmo quando, aos 41' ficaram a jogar contra 10, por expulsão de Roberge.

Os Dragões entraram no jogo com vontade de fazer funcionar cedo o marcador, com Belluschi a desferir um remate frontal, fora da área, que Peçanha teve dificuldades em defender, os ponteiros do relógio marcavam 11' de jogo. O fulgor portista foi-se entretanto perdendo à medida que o tempo avançava, sendo evidente o pouco acerto dos cruzamentos, dos passes, dos lançamentos em profundidade e dos remates.

Até que aos 33' o guardião madeirense resolveu oferecer um brinde de Natal. Com a bola dominada, sem qualquer pressão, tocou inadvertidamente na bola colocando-a ao alcance de Belluschi, que agradeceu mas foi incapaz de o desfeitear, deixando displicentemente que Peçanha corrigisse o monumental erro, levando ao desespero as bancadas do Dragão! Momento incrível para qualquer dos atletas visados.

Três minutos depois foi a vez de aparecer em cena o «artista» do apito a negar uma grande penalidade claríssima sobre Belluschi, autenticamente abalroado por João Luiz!

A insistência portista continuava a esbarrar na defensiva do Marítimo, face ao acumular de erros primários dos portistas, cada vez mais ansiosos praticando um futebol previsível e fácil de anular.

Nem com a expulsão, aos 41' de Roberge, o FC Porto conseguiu ser mais eficaz.

Ao intervalo Vítor Pereira deixou James Rodríguez nos balneários e fez entrar Kléber, deslocando Hulk para a ala, mas as melhorias não se fizeram notar. Belluschi insistia em rematar, mas quase sempre deficientemente, mostrando à saciedade não ser esse o seu forte, bem pelo contrário. A solução haveria de vir do banco. Primeiro coube a Cristian Rodríguez ser chamado à liça, saindo do jogo Maicon, deixando Djalma com a dupla função de defender e atacar pelo seu corredor. As jogadas trapalhonas, os cruzamentos sem nexo e os remates disparatados continuavam na ordem... da noite. Vítor Pereira tinha que tentar tudo por tudo. Iturbe rendeu Djalma, passando para Fernando a tarefa de cobrir o lado direita da defesa.

E o escândalo esteve quase a acontecer. Num fugaz contra-ataque dos ilhéus, Danilo Dias teve o golo nos pés, mas a sorte do jogo fez com que a bola roçasse a barra de Helton, já batido.

Mas eis que aos 80', na resposta, Rodríguez tirou o coelho da cartola. Bem dentro da área, aproveitando aquilo que me pareceu ser mais um toque na bola infeliz de Belluschi, destinado em princípio a morrer na defensiva insular, o uruguaio, bem colocado, foi rápido a recolher e rematar na passada, obrigando o esférico a beijar as malhas. O Dragão explodiu de contentamento e de alívio.

Três minutos depois, veio o golo da confirmação. Na sequência de um canto marcado por Hulk, Otamendi tocou para a baliza e fez o 2-0.

Os 10 minutos finais foram de descompressão, com os jogadores portistas a acalmarem o ritmo e a trocar a bola para trás, fazendo correr o tempo, numa clara falta de ambição. Estavam já satisfeitos!

A vitória não deixa de der justa, tendo em conta a disposição clara do seu opositor em colocar o «autocarro» estacionado junto sua área. No entanto sobressaiu uma evidente incapacidade portista para praticar bom futebol, demonstrando em largos períodos do jogo demasiada falta de inspiração. A contrário do treinador, não gostei do jogo, nem do desempenho da maior parte dos atletas. A jogar desta forma, vai ser muito complicado conseguir cumprir os objectivos traçados.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

DA MADEIRA, SEM BAILINHO... ESPERO!

O FC Porto vai defender no próximo sábado a liderança do campeonato, que é seu, com todo o mérito, frente à valorosa equipa do Marítimo, que vem fazendo um inicio de época muito interessante.
Como é óbvio, esperam-se as dificuldades habituais mas também o empenho e atitude dos campeões nacionais para levarem de vencida o seu adversário, mantendo os Dragões na rota das vitórias e com a chama da ambição bem viva.

Vítor Pereira vai mantendo a confiança na equipa que vem sendo titular, tendo procedido a duas alterações na lista dos convocados para este jogo. Walter e Silvestre Varela foram preteridos, entrando para os seus lugares Kléber e Cristian Rodríguez.

No «estaleiro» continuam Guarín, Defour, Fucile e Emídio Rafael.
EQUIPA PROVÁVEL
Competição: Liga Zon Sagres 2011/12 - 13ª Jornada
Palco: Estádio do Dragão - Porto
Data e hora: 17 de Dezembro de 2011, às 20:30 h
Árbitro: Duarte Gomes - A.F. Lisboa
Transmissão: TVI

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 2000) PARTE XVI

Bosingwa - 104º internacional: Vestiu a camisola da Selecção nacional principal por 24 vezes (11 como atleta do FC Porto e 13 pelo Chelsea), com estreia a 2 de Junho de 2007, em Bruxelas, num jogo de qualificação para o Euro 2008. Portugal defrontou a Bélgica e venceu por 2-1. Esteve em três jogos da fase final disputada na Suíça.

Nascido em Kinshasa, mas de origem portuguesa, mudou-se para a zona da Guarda ainda com tenra idade. Bosingwa foi presença regular nas camadas jovens da selecção nacional portuguesa. Em Abril de 2004, internacional Sub-21, rejeitou um convite da Federação de Futebol do Congo para fazer parte da sua Selecção, optando por continuar a defender as cores portuguesas. Esteve presente nas Olimpíadas de Atenas/2004, de má memória para Portugal. A derrota frente ao Iraque (2-4), onde Bosingwa marcou um dos golos foi o pronúncio para o pesadelo. Portugal não passaria da primeira fase.

Com Paulo Bento no comando técnico da Selecção, deixou de ser convocado a partir do jogo particular frente à Argentina, jogo em que Bosingwa foi dispensado pelo departamento médico da equipa nacional.

O seleccionador acusou o jogador recentemente, após a renúncia deste enquanto Paulo Bento se mantiver à frente da equipa, de ter simulado a lesão, pelo que deixou de contar com ele.

Bosingwa começou a jogar futebol no Fornos de Algodres, clube da região da Guarda. Com a idade de juvenil rumou ao Boavista FC, onde ficaria até Dezembro de 2000. A estreia como profissional seria proporcionada pelo Freamunde, na Liga de Honra, clube que o recebera por empréstimo.

Regressou ao Bessa em 2001/02, onde o treinador Jaime Pacheco o testou em várias posições, chegando a ser utilizado como médio defensivo ou como lateral direito, mas foi a extremo direito que mais vezes alinhou pelos «axadrezados».

Duas épocas depois (2003/04), transferiu-se para o FC Porto, por indicação de José Mourinho, que viu nele o substituto ideal para a vaga deixada por Paulinho Santos. Contudo, o «Special One» viria a reconhecer nele as características perfeitas para jogar no corredor, pela velocidade e cumprimento que dava ao jogo, colocando-o por diversas vezes a defesa lateral-direito.

Na temporada 2005/06, com o holandês Co Adriaanse, Bosingwa voltou a afirmar-se como um jogador polivalente, mas rapidamente foi convertido, definitivamente, a defesa-direito, afirmando-se como indiscutível no arriscado sistema de três defesas.

A troco de 20,5 milhões de euros, Bosingwa assinou pelo Chelsea na época2007/08.

Palmarés ao serviço do FC Porto: Campeão nacional em 2003/04, 2005/06, 2006/07 e 2007/08; Taça de Portugal 2005/06; Supertaça Cândido de Oliveira 2004/05 e 2006/07; Liga dos Campeões em 2003/04 e Taça Intercontinental em 2004/05.

Palmarés ao serviço do Chelsea: Premier League em 2009/10; Taça de Inglaterra em 2008/09 e 2009/10; Supertaça de Inglaterra em 2009/10.
(Continua)


Fonte: International Matches 2007/2010

domingo, 11 de dezembro de 2011

LIDERANÇA GARANTIDA

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

O FC Porto mantém-se na liderança do Campeonato nacional, ao vencer hoje em Aveiro o Beira-Mar. Como se esperava a tarefa não foi fácil. Os aveirenses optaram por se organizarem numa defensiva muito povoada, tapando o melhor possível os caminhos da sua baliza e cedendo poucos espaços para a manobra azul e branca.

Os Dragões tiveram por isso o domínio territorial do encontro, somando mais ataques, mais remates e maior posse de bola. Apesar disso, na maior parte do tempo o FC Porto apresentou um futebol lento e inócuo. Em alguns fogachos os campeões nacionais lá conseguiam desequilibrar e criar perigo.

A equipa da casa, com alguma paciência, foi esperando pelas «abébias» que a defensiva portista sempre oferece. Foi assim que o Beira-Mar se adiantou no marcador. O chinês Zhang (não confundir com o célebre chinês que o Paulo Futre anunciou que traria para o Sporting se a sua lista vencesse as eleições), apareceu no coração da área, entre Rolando e Maicon, cabeceando para as malhas, na sequência de um livre marcado, sob o lado esquerdo da área portista, inaugurando o marcador, pouco depois da meia hora de jogo, já Moutinho e Belluschi tinham posto em dificuldades o guardião contrário. Resultado injusto e falso como Judas. O Beira-Mar pouco ou nada tinha ainda feito para merecer tal sorte.

Os Campeões nacionais não se desuniram e a resposta surgiu seis minutos depois, através de um remate colocado de James Rodríguez, após assistência de Hulk, levando o encontro empatado para o intervalo.

No segundo tempo o cariz do jogo não se alterou, com o FC Porto no comando das operações em busca do golo da vitória enquanto o Beira-Mar continuava lá atrás, com o «autocarro» bem estacionado perto da sua baliza. 

Mas a maior velocidade portista começou a desunir a defensiva aveirense e as oportunidades começaram a aparecer com mais frequência, até que a reviravolta no marcador ficou consumada. Hulk recebeu um passe teleguiado de Álvaro Pereira, rematando cruzado para o segundo golo.

Até ao final, o FC Porto poderia em várias ocasiões ter dilatado o marcador, mas no último lance do desafio, a defesa portista voltou a oferecer mais uma «abébia», com o chinês a desperdiçar uma flagrante ocasião para empatar. O repórter da SportTv chegou mesmo a gritar golo do Beira-Mar, para mais tarde corrigir e apelidar de um «quase-golo»!

Vitória justa que peca por escassa, numa exibição sóbria, muito distante da realizada frente ao Zenit, no Dragão.

Destaques para Fernando, para mim o melhor jogador em campo, James, Hulk e Moutinho (estes a espaços).

A liderança e a invencibilidade no Campeonato continuam intactas.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

MANTER A ATITUDE E MARCAR GOLOS

Os Campeões nacionais vão-se deslocar a Aveiro, para tentar manter a liderança da Liga Zon Sagres.
Os azuis e brancos vão por à prova a melhoria exibicional que tem caracterizado as últimas actuações, frente à defesa menos batida do campeonato, o que desde logo prenuncia dificuldades acrescidas, face às dificuldades habituais dos Dragões para ultrapassarem defesas bem organizadas. Para ganhar são necessários golos. Por isso, vamos jogar bem e marcar.

Vítor Pereira deu a entender que vai fazer poucas mexidas no onze que tem mantido nos últimos três jogos. Defour, lesionado, deverá por isso ser a única alteração. 

A convocatória para este jogo deixa antever isso mesmo. Sapunaru e Fucile não foram chamados, confirmando a aposta em Maicon como lateral direito. Kléber também ficou de fora pelo que o mais provável é voltarmos a ter Hulk a ponta-de-lança. A maior dúvida coloca-se ao nível do meio campo, onde o treinador poderá optar por diversas soluções. Uma delas poderá ser o recuo de James Rodríguez para jogar nas costas de Hulk, solução ensaiada na segunda parte do jogo contra o Zenit,  que proporcionaria a utilização de Varela ou Iturbe na ala esquerda. Belluschi seria outra das soluções ou até Souza. Veremos qual a aposta do treinador.
EQUIPA PROVÁVEL
Competição: Liga Zon Sagres 2011/12 - 12ª Jornada
Palco: Estádio Municipal de Aveiro - Aveiro
Data e hora: 10 de Dezembro de 2011, às 18:30 h
Árbitro: Carlos Xistra - A. F. Portalegre
Transmissão: SportTv1

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

RESCALDO DA CL E ACTUALIZAÇÕES

O nulo no último encontro da fase de Grupos da Champions League ditou o afastamento prematuro do FC Porto da prova rainha da Europa.

Os Dragões ficaram instalados na terceira posição do grupo G, garantindo a continuação da sua presença em jogos europeus, a partir de agora na Liga Europa, onde poderá defender o título que ostenta.

Vítor Pereira utilizou 20 jogadores do seu plantel, com destaque para Helton e Álvaro Pereira, únicos totalistas. Moutinho e Hulk apenas falharam 12 minutos.

O FC Porto apenas marcou 7 golos, sendo que um deles foi obtido por um jogador adversário, na própria baliza. Hulk destacou-se ao assinar 4 da sua autoria.

Seguem-se os quadros respectivos:
O incrível Hulk ameaça cada vez mais o terceiro lugar do pódio, no ranking dos goleadores portistas nas provas da UEFA (os golos na Taça Intercontinental não estão incluídos por se tratar de uma prova da FIFA), colocando-se agora na quarta posição a apenas dois golos do «Bi-bota de ouro».
Segue-se o mapa das participações internacionais portistas, devidamente actualizado:

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

INEFICÁCIA NA BASE DO ADEUS À CL

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)
Com o nulo no resultado do jogo de hoje, o FC Porto falhou a qualificação para os oitavos-de-final da Champions League, resultado que se fica a dever apenas e só à ineficácia dos seus avançados.

Os Dragões, muito bem apoiados por uma massa humana numerosa (46.512 espectadores) ruidosa e vibrante, mostraram muita vontade de fazer a festa, mas claudicaram no essencial, no sal do futebol, no orgasmo futebolístico, o golo.
Não foi por não terem sido criadas boas oportunidades para o alcançar. A verdade é que os azuis e brancos, perante o «autocarro» russo, conseguiram burilar uma mão cheia de ocasiões privilegiadas de chegar ao golo, mas a precipitação, a atrapalhação e a desconcentração, nuns casos e a superior exibição de Malafeev, o guardião russo, noutras ocasiões, abortaram a possibilidade de consagrar aquilo que eu considero uma das melhores exibições portistas desta época.
O FC Porto entrou forte e determinado, com Djalma a falhar logo aos seis minutos uma excelente oportunidade para facturar. O domínio e o controlo do jogo foram territoriais em toda a primeira parte, mas o muro defensivo russo conseguiu manter o nulo  na sua baliza, indo ao encontro das suas pretensões.

Vítor Pereira, ao intervalo, sem hesitações tornou a equipa mais ofensiva, colocando Kléber no  coração da área, Hulk foi para o seu lugar natural e James Rodríguez passou a actuar nas costas do ponta-de-lança. Por pouco esta aposta não deu os frutos desejados, com Kléber a tabelar com Hulk,  este em boa posição a falhar o alvo. Dois minutos depois James Rodríguez, à entrada da área também não acertou com a baliza.

O golo portista parecia iminente, mas a ansiedade e a precipitação estragava a concretização. Moutinho tentou de longe mas o guarda-redes russo foi sempre espectacular. Álvaro Pereira surgiu com muito perigo, solto de marcação, mas também atirou para fora. Perto dos 80 minutos James voltou a desperdiçar. A frustração começou a alastrar. Vítor Pereira tentou tudo.  Tirou Otamendi e lançou Belluschi, adiantou Rolando para a área contrária, jogando no fio da navalha. Foi então que o Zenit, aproveitando o desequilíbrio defensivo portista, apareceu então com muito perigo junto do último reduto azul e branco, mas Helton, Fernando e Maicon, desfizeram com muito empenho e muita classe as veleidades forasteiras.

O jogo terminaria sem glória mas com honra. O FC Porto não foi feliz mas merecia melhor sorte e melhor resultado. Fica no entanto a dever a si próprio o falhanço da qualificação.

Resta-lhe defender o título conquistado na época passada, na Liga Europa.

Não me parece justo destacar individualmente qualquer exibição. Acho que todos cumpriram, em atitude, raça, querer e ambição. A única falha, repito, foi a ineficácia e quem não marca, por muito bem que  jogue, não ganha.

Não posso deixar de fazer uma referência muito especial à mole humana que se deslocou ao Dragão. Foi exemplar em apoio, dedicação e sacrifício, numa altura em que a crise que abala o país nos deixa a todos de tanga.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A HORA DA VERDADE

No jogo do tudo ou nada, no que à Liga dos Campeões diz respeito, o FC Porto vai ter com certeza uma tarefa muito complicada, tendo em conta o valor do adversário bem como o facto de aos Dragões apenas servir um único resultado: a vitória.
Vai por isso ser um jogo a requerer muita concentração, paciência, inteligência, capacidade de sofrimento e muita ambição.


O público portista vai estar em peso para apoiar a equipa em mais uma jornada que se pretende de glória. Em jogo estarão milhões de euros e prestígio.


Vamos pois estar ao lado da equipa, incondicionalmente. Temos de ser o 12ª jogador.


Em relação à última convocatória, para o jogo com o Braga, Vítor Pereira promoveu apenas a uma alteração. O uruguaio Cristian Rodríguez, a contas com uma lesão dá o seu lugar ao recuperado Mangala. 

A cargo do Departamento médico, para além do «cebola», continuam Emídio Rafael, Iturbe, Alex Sandro e Guarín. 

LISTA DOS CONVOCADOS

Guarda-redes: Helton e Bracali;
Defesas: Fucile, Rolando, Otamendi, Maicon, Mangala e Álvaro Pereira;
Médios: Fernando, João Moutinho, Belluschi, Souza e Defour;
Avançados: Hulk, Kléber, James Rodríguez, Silvestre Varela e Djalma .

EQUIPA PROVÁVEL
Competição: Champions League - Grupo G - 6ª Jornada 
Palco: Estádio do Dragão - Porto
Data e hora: 06 de Dezembro de 2011, às 19:45 h
Árbitro: Velasco Carballo - Espanha
Transmissão: RTP1

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 2000) PARTE XV

Raul Meireles - 103º internacional: Vestiu até ao momento, por 53 vezes a camisola da Selecção Nacional A (38 enquanto jogador do FC Porto, 10 como jogador do Liverpool e 5 pelo Chelsea). A estreia aconteceu em Coimbra, a 15 de Novembro de 2006, no Portugal-Cazaquistão, jogo de qualificação para o Euro/2008, com vitória portuguesa por 3-0.

Na fase final desse Europeu, participou em três jogos e marcou contra a Turquia.

Com Carlos Queirós no comando da equipa das quinas foi mais vezes utilizado. Foi ele que marcou o golo que carimbou definitivamente a ida de Portugal à fase final do Campeonato do Mundo, na África do Sul, frente à Bósnia. No Continente africano, esteve presente nos quatro jogos em que Portugal participou, marcando um golo à Coreia do Norte, em partida que terminou com o volumoso resultado de 7-0.

Com Paulo Bento continua de pedra e cal, no meio campo da selecção, tendo sido um dos suportes da qualificação de Portugal para a fase final do Euro/2012.

Convocado regularmente para as selecções de formação, Raul Meireles tem no seu currículo um título de Campeão da Europa Sub-17, conquistado em Israel, no ano de 2000. No Verão de 2004, Meireles fez parte da equipa portuguesa que conseguiu o terceiro lugar no Campeonato da Europa de Sub-21, na Alemanha, que valeu a Portugal e a si próprio a presença nos Jogos Olímpicos de Atenas.

Natural do Porto, fez toda a sua formação nas escolas do Boavista FC. Foi emprestado nas duas primeiras épocas como sénior ao Desportivo das Aves. Regressaria ao Bessa no Verão de 2003, para se assumir como unidade nuclear dos «axadrezados», o que lhe valeu em 2003/04, o estatuto de «Revelação da Liga».

No Verão de 2004 transferiu-se para o FC Porto, onde foi ganhando espaço e preponderância. Teve algumas dificuldade iniciais, face à concorrência de Costinha e Maniche e mais tarde do prodígio Anderson. Contudo, a experiência adquirida e a sua qualidade técnica acabaram por vir ao de cima, catapultando-o para uma carreira de grande nível.

Centro-campista defensivo de corpo franzino mas de elevada energia, que combina a resistência física com uma invejável cultura táctica e um sentido posicional fora do comum, é dotado ainda de grande agressividade, capacidade de pressão, de desarme e poder de antecipação. Raul Meireles possui igualmente um remate espontâneo e colocado, de meia distância, que lhe garante muitos e bons golos, alguns dos quais decisivos.

A cobiça dos principais emblemas europeus não tardou e Meireles não resistiu à tentação do capital e da possibilidade de participar no Campeonato considerado o mais competitivo do Mundo. Assim, em 28 de Agosto de 2010, assinou pelo Liverpool, proporcionando ao FC Porto o encaixe de 13 milhões de euros. Logo na sua primeira época ao serviço dos «Red Scousers», foi considerado o melhor estrangeiro a actuar em Inglaterra.

No dia 31 de Agosto de 2011, trocou o Liverpool pelo Chelsea, poucas horas antes do encerramento da janela de transferências.

Títulos conquistados, enquanto jogador do FC Porto: 4 Campeonatos Nacionais (2005/06; 2006/07; 2007/08 e 2008/09); 3 Taças de Portugal (2005/06; 2008/09 e 2009/10); 3 Supertaças Cândido de Oliveira (2006/07; 2009/10 e 2010/11).

(Continua)

Fonte: International Matches 2006/2011