sábado, 30 de julho de 2016

INTERNACIONAIS PORTISTAS













RÚBEN NEVES - Internacional Português Nº 115

Conta com duas internacionalizações pela principal selecção nacional, com a estreia a registar-se no dia 14 de Novembro de 2015, em Krasnodar, frente à Rússia, em jogo de preparação para o Euro/2016.

O jovem médio portista foi o escolhido para substituir, nessa altura, João Moutinho que se apresentou com queixas no tornozelo direito e acabou dispensado pelo corpo clínico da selecção. Rúben Neves fez a sua estreia  nos convocados da selecção principal com vista aos dois jogos de preparação, acabando mesmo por ser utilizado.

Na sua estreia frente à Rússia saiu do banco aos 72 minutos para substituir o seu companheiro de equipa no FC Porto, André André e no segundo, frente ao Luxemburgo, disputado três dias depois, foi mesmo titular durante 80 minutos, altura em que cedeu o lugar a William Carvalho.

A imagem que se segue é deste segundo jogo, aquando do minuto de silêncio em memória das vítimas dos ataques terroristas de Paris. 




















Foi mesmo uma situação pontual pois não voltou a ser chamado aos trabalhos da selecção principal.


























Rúben Diogo da Silva Neves, nasceu no dia 13 de Março de 1997, em Mozelos, Santa Maria da Feira. É um nome que já está na história do FC Porto e do futebol português. É um produto das escolas de formação do FC Porto, chegando a capitanear a equipa Sub-17, da qual «saltou» directamente para a equipa sénior.

Talentoso e destemido, Rúben Neves causou impacto imediato na equipa portista e quebrou recordes à escala nacional e europeia.

Internacional pelos escalões jovens de Portugal, fez a sua estreia oficial como sénior a 15 de Agosto de 2014, frente ao Marítimo, no Estádio do Dragão, na jornada inaugural do Campeonato nacional de 2014/15. Além de titular, o médio apontou o primeiro golo do triunfo por 2-0, aos 11 minutos. Com apenas 17 anos e 155 dias, Rúben Neves tornou-se no mais jovem jogador a marcar no campeonato, abrilhantando uma estreia de sonho.

Mas as façanhas do menino Rúben Neves não se ficaram por aqui. Apenas cinco dias depois, a 20 de Agosto, voltou a assumir a titularidade frente ao Lille, na primeira mão do play-off de acesso à fase de grupos da UEFA Champions League. Aos 17 anos, 5 meses e 7 dias, o médio portista bateu o recorde de Cristiano Ronaldo (17 anos, 6 meses e 9 dias), tornando-se o jogador português mais jovem a disputar a principal competição de clubes da Europa.

Com uma maturidade assinalável, para tão tenra idade, este jovem Dragão impressiona pela disciplina táctica, visão de jogo e capacidade de passe, características essenciais para um médio.

Em 2015/16 voltou a bater mais um recorde na Champions, ao tornar-se o mais jovem capitão de equipa, na recepção ao Chelsea, com apenas 18 anos e 221 dias.







Outras internacionalizações:

Selecção Olímpica:  1  e 1 golo
Selecção Sub-21:   10 e  2 golos
Selecção Sub-18:     2
Selecção Sub-17:   31 e 2 golos
Selecção Sub-16:   10 e 1 golo
Selecção Sub-15:     2

Fontes: FPF e Site oficial do FC Porto

quarta-feira, 27 de julho de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 159













ESQUERDINHA - Goleador Nº 159

Apontou 9 golos em 87 participações oficiais com a camisola do FC Porto, durante as três temporadas ao seu serviço (1998/99 a 2000/01).

José Marcelo Januário Araújo, nasceu no dia 6 de Maio de 1972, em Caiçara, Brasil, ficando conhecido no Mundo do futebol por Esquerdinha.

Chegou às Antas proveniente do Vitória da Baía. Defesa lateral esquerdo, bom a defender e a apoiar o ataque pelo seu corredor, capaz de concluir as jogadas com excelentes cruzamentos, dono de remate forte e colocado era conhecido por fazer bastantes golos, alguns na conclusão de livres directos.

Antes de chegar ao FC Porto passou por vários clubes brasileiros (Santos, Botafogo, Corinthians, Paraguaçuense, Bahía, Fluminense e Vitória), registando 239 jogos oficiais em campeonatos brasileiros e 26 golos marcados, este um número importante para um defesa. Contribuiu para a conquista de campeonatos brasileiros, da Bahia e da Taça Mercosur.



























A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 13 de Fevereiro de 1999, no estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, frente ao Vitória local, em jogo a contar para a 22ª jornada do campeonato nacional (Esquerdinha tinha sido um dos reforços de Inverno), com derrota por 3-2, resultado que não esmoreceu a vontade férrea de chegar ao PENTA, como veio a acontecer.

A imagem que se segue refere-se ao jogo de Alvalade, de 22 de Maio de 1999, com o FC Porto já virtualmente pentacampeão, na 33ª jornada e que terminou com um empate (1-1).




































No final da temporada de 2000/01, foi considerado dispensável e acabou por sair para Espanha para defender o emblema do Zaragoza, cuja experiência não foi muito feliz, chegando a fazer 3 jogos pela Académica de Coimbra, antes de regressar ao Brasil, onde jogou no Goiás, terminando a sua carreira no Botafogo em 2007.

Palmarés ao serviço do FC Porto (4 títulos):

1 Campeonato Nacional (1998/99)
2 Taças de Portugal (1999/00 e 2000/01)
1 Supertaça C. Oliveira (1998/99)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar; ZeroaZero.pt 

sábado, 23 de julho de 2016

INTERNACIONAIS PORTISTAS













ANDRÉ ANDRÉ - Internacional Português Nº 114

Regista 4 internacionalizações pela Selecção A (1 ao serviço do V. Guimarães e 3 ao serviço do FC Porto), com 1 golo apontado.

A sua estreia com a camisola principal da equipa das quinas aconteceu no dia 31 de Março de 2015, num jogo amigável disputado no Estoril, frente a Cabo Verde, com derrota por 2-0. André era então atleta do Vitória de Guimarães.

Enquanto atleta do FC Porto, André voltaria a envergar a camisola de Portugal no dia 11 de Setembro de 2015, no jogo de qualificação para o EURO/2016, frente à Sérvia, disputado em Belgrado, com vitória por 2-1. Era a sua segunda internacionalização A.

























André Filipe Brás André, nasceu no dia 26 de Agosto de 1989, em Vila do Conde.

Filho de António André, antigo e excelente jogador do FC Porto, chegou ao Dragão, proveniente do Vitória de Guimarães, em Julho de 2015, com 25 anos, apenas menos um ano do que a idade com que o pai entrou no clube, em 1984, proveniente do Varzim. Foi também no Varzim que André André realizou quase toda a sua formação, exceptuando a época de 2007/08 em que jogou emprestado nos júniores do FC Porto, tendo inclusivamente a oportunidade de participar na vitória dos azuis e brancos na entretanto extinta Liga Intercalar.

Em 201/12 já era capitão da equipa do Varzim, na Segunda Divisão, e no percurso seguiu-se o Vitória de Guimarães. O médio continuou a crescer, a evoluir, a ganhar experiência e a dar nas vistas, sendo sempre muito utilizado, inclusivamente na final da Taça de Portugal conquistada frente ao Benfica (2-1). Estabeleceu-se como capitão da equipa, titular indiscutível, chegando assim à selecção A, revelando ainda uma inesperada faceta goleadora (11 golos na Liga).

Como o seu progenitor, André André é também um médio todo-o-terreno, capaz de ocupar quase todos os lugares do meio-campo e tão técnico a atacar como dedicado e eficaz a defender.

Entrou na equipa portista de forma tão espectacular que houve quem dissesse que o Porto de então era o André e mais dez. O seu impacto foi tão marcante que foram dele os golos das vitórias frente ao Benfica e Chelsea, no Estádio do Dragão.

Após uma arreliadora lesão que o afastou durante algum tempo da equipa, o médio portista não mais recuperou o fulgor antes demonstrado levando Fernando Santos, seleccionador nacional, a excluí-lo dos 23 escolhidos para a fase final do EURO/2016.









Outras internacionalizações:

Selecção Sub-19: 1

Fontes: Sites oficiais do FC Porto e FPF.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 158













BANDEIRINHA - Goleador Nº 158

Apontou 9 golos em 170 participações com a camisola do FC Porto, durante as 11 temporadas ao seu serviço (1981/82 e 1986/87 a 1995/96).

Fernando Óscar Bandeirinha Barbosa, nasceu no dia 26 de Novembro de 1962, na cidade do Porto. Começou a prática do futebol nas escolas de formação do FC Porto, a partir da temporada de 1975/76 para integrar a equipa mais jovem dos escalões portistas. Começou cedo a destacar-se demonstrando grandes qualidades, «drible» fácil, rapidez, polivalência e rigor táctico. Foi utilizado como defesa lateral (nas duas faixas) bem como a médio, correspondendo sempre com enorme eficácia.

Terminado o percurso da formação foi integrado no plantel principal, na temporada de 1981/82, sob a orientação técnica do austríaco Hermann Stessl. 

























Nessa temporada fez apenas um jogo, o da estreia na equipa principal, no dia 17 de Abril de 1982, no Estádio das Antas, frente ao Penafiel, a contar para a 25ª jornada do Campeonato Nacional, com vitória portista, por 1-0. Bandeirinha foi titular e jogou o tempo todo.

Nas duas temporadas seguintes (1982/83 e 1983/84) esteve  emprestado no Paços de Ferreira, sem qualquer evolução, passando a representar o Varzim (1984/85) e depois a Académica (1985/86), ambos por empréstimo, mas desta vez com performances bastante interessantes. Aliás, o seu desempenho na equipa estudantil valeu-lhe a chamada à selecção nacional e no final dessa temporada o regresso às Antas.

Depois seguiram-se dez épocas ininterruptas a defender os Dragões, umas vezes com mais efectividade, outras menos, mas sempre com a mesma raça e paixão.

Em baixo uma das várias fotos possíveis de Bandeirinha a titular. Esta corresponde ao jogo da 11ª jornada do Campeonato nacional 1988/89, captada no dia 30 de Outubro de 1988, no Estádio Municipal de Fafe, tendo como adversário o A.D. Fafe.








































Em 1996/97 assinou pelo Felgueiras e no final da mesma encerrou a sua actividade, dedicando-se à experiência de treinador.

Foi nessa qualidade que em 1999/2000 regressou ao FC Porto para orientar a equipa B, lugar que ocupou até à temporada de 2005/06, no fim da qual passou para o Departamento de Scouting, tendo sido distinguido com um Dragão de Ouro para o funcionário do ano de 2012.

A partir de 2013/14 passou a Coordenador da Formação do FC Porto, lugar em que continua.

Palmarés ao serviço do FC Porto (13 títulos):

6 Campeonatos nacionais: 1987/88, 1989/90, 1991/92, 1992/93, 1994/95 e 1995/96
3 Taças de Portugal: 1987/88, 1990/91 e 1993/94
2 Supertaças Cândido de Oliveira: 1990/91 e 1993/94
1 Taça dos Clubes Campeões Europeus: 1986/87
1 Supertaça Europeia: 1986/87

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e ZeroaZero.pt



quinta-feira, 14 de julho de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 157













NAFTAL - Goleador Nº 157

Apontou 9 golos em 18 jogos em que participou com a camisola do FC Porto, durante as três temporadas ao seu serviço (1963/64 a 1965/66).

Domingos Lucas Naftal, nasceu no dia 23 de Abril de 1941 em Moçambique, na altura ainda Província Ultramarina portuguesa.

Ingressou no FC Porto na temporada de 1963/64, sobe a orientação técnica do técnico húngaro Janos Kalmar.  Avançado promissor acabou por não corresponder às expectativas, sendo poucas vezes utilizado, apesar de ter estado à ordem de 4 treinadores diferentes (Janos Kalmar, Otto Glória, Flávio Costa e Virgílio Mendes).

























A sua estreia oficial com a camisola do FC Porto aconteceu no dia 26 de Abril de 1964, no Estádio das Antas, frente ao Vitória de Guimarães, em jogo a contar para a 1ª mão dos oitavos-de-final da Taça de Portugal. Os Dragões venceram por 3-1 com um golo por si apontado (na altura o golo do empate, 1-1).

A imagem abaixo, uma das várias possíveis em que Naftal jogou a titular.
























Como se pode verificar pelo quadro abaixo, a melhor época de Naftal foi a segunda (1964/65), temporada em que fez mais jogos e mais golos.












Com tão pouca utilização, acabou por mudar de ares tendo assinado pelo Vitória de Guimarães, clube que representou apenas uma temporada (1966/67).

Seguiu-se o Tirsense onde jogou durante duas temporadas (1967/68 e 1968/69), depois o Marinhense (1969/70 a 1971/72), pondo de seguida termo à sua carreira.

Fonte: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar

terça-feira, 12 de julho de 2016

INTERNACIONAIS PORTISTAS













DANILO PEREIRA - Internacional Português Nº 113

Conta com 17 internacionalizações pela selecção principal de Portugal (2 ao serviço do Marítimo e 15 como atleta do FC Porto), com um golo apontado.

A sua estreia com a camisola das quinas aconteceu no dia 31 de Março de 2015, num amigável frente a Cabo Verde, realizado no Estoril, com uma surpreendente derrota, por 2-0. Danilo defendia ainda o emblema da equipa insular.

Como atleta do FC Porto, este promissor médio defensivo, voltaria a vestir a camisola da principal selecção portuguesa, no dia 4 de Setembro de 2015, num jogo amigável contra a França, disputado em Lisboa, com mais uma derrota, desta vez por 1-0. Era então a sua 3ª internacionalização.

























Danilo Luís Hélio Pereira nasceu no dia 19 de Setembro de 1991, na Guiné-Bissau, mas rumou com apenas seis anos de idade a  Mem Martins para se reencontrar com a mãe. O menino tímido, recatado e bom estudante, ansiava ser futebolista e tinha como protótipo o francês Patrick Vieira.

Quando em 2011 se destacou como uma das maiores figuras da selecção nacional de Sub-20, vice-campeã do Mundo na Colômbia, poucos o conheciam. Jogava no Aris de Salónica (2010/11), da Grécia, emprestado pelo Parma (2010/11), clube que nunca lhe deu palco para brilhar, até aparecer o Marítimo (2013/14 a 2014/15). Aí sim, Danilo Pereira provou todas as qualidades que lhe apontavam e lhe permitiram chegar ao topo do futebol português, para representar o FC Porto (2015/16).

Danilo começou a dar os primeiros toques na bola no Arsenal 72 (2002/03 a 2004/05), continuou no Estoril (2005/06 a 2007/08), e completou a formação no Benfica (2008/09), clube em que acabou dispensado (2009/10). Tentou em vão, a sua sorte no futebol italiano (2009/10 e 2011/12), passou pelo grego (2010/11) e holandês (Roda 2012/13) até chegar pela primeira vez à I Liga portuguesa (2013/14), para se cotar como um dos jogadores revelação da edição 2014/15.

Danilo Pereira é um «seis», que também pode jogar a «oito», que utiliza a sua estampa física para se impor, quer nos duelos a meio campo, quer nas incursões pelo ataque.

Destaca-se pela inteligência posicional e capacidade de recuperação que garante equilíbrio à equipa, sempre em alta intensidade, revelando uma capacidade inata para recuar criteriosamente até ao eixo defensivo, sector que não lhe é desconhecido e em que até já foi utilizado esporadicamente como central. Forte a destruir a construção do adversário, também sabe tecer o jogo da própria equipa, com uma calma e tranquilidade assinaláveis na saída de bola durante a primeira fase de construção.

Esteve presente na fase de qualificação para o Euro/2016, tendo participado em três encontros e foi o único jogador do FC Porto escolhido para fazer parte do plantel de Portugal, na fase final, em França.

Danilo Pereira participou em cinco dos sete jogos (falhou contra a Áustria e contra a França), tendo sido a aposta inicial de Fernando Santos para a posição de trinco. É pois o primeiro jogador portista CAMPEÃO DA EUROPA, pela selecção nacional portuguesa.


Outras internacionalizações:

Selecção Sub-21 -   3  
Selecção Sub-20 - 19 - 3 golos marcados
Selecção Sub-19 - 17
Selecção Sub-18 -   5 - 1 golo marcado

Fontes: Site oficial do FC Porto; site da FPF e ZeroaZero.pt

segunda-feira, 11 de julho de 2016

PORTUGAL É CAMPEÃO DO EUROPEU/2016



















FICHA DO JOGO



























Contra a maioria dos prognósticos, Portugal é o novo Campeão Europeu. Campeões alicerçados numa fé inquebrantável, numa união arrasadora e num pragmatismo calculado.

Cientes das suas qualidades e dos seus defeitos, Portugal exibiu-se neste Europeu de forma realista, competente e foi capaz de realizar o sonho adiado desde 2004. 

Parabéns a quantos contribuíram para este desfecho.

Fernando Santos tinha todos os jogadores disponíveis e escolheu o onze que mais garantias lhe dava para abordar este jogo da final contra a favorita França.

Pepe e William de Carvalho recuperaram as suas posições, depois de lesão e castigo, respectivamente, constituindo as duas únicas alterações ao onze inicial.
























Os portugueses entraram demasiado ansiosos, perdendo alguns lances de forma quase infantil, mas aos poucos foram recuperando a confiança, perante a maior consistência futebolística do adversário.

Foi um desafio próprio de uma final entre duas equipas com potenciais e filosofias de jogo diferentes, inevitavelmente marcado pela lesão de Cristiano Ronaldo, que o fez ter de abandonar o relvado a partir do minuto 25. Entrada rispida de Payet que o árbitro britânico nem sequer assinalou. 



















Revés doloroso numa equipa já de si débil mas prontamente solucionado pelo técnico português de forma inteligente, mudando o 4x4x2 para o 4x3x3, com a entrada de Ricardo Quaresma.

Sem grandes alardes a equipa lusitana foi levando a água ao seu moinho, mantendo a sua baliza inviolável nos 90 minutos do jogo, apesar de uma ou outra ocasião dos franceses.

O jogo acabaria por ser decidido no minuto 109 do prolongamento, por Éder, o herói improvável, que tinha entrado aos 79 minutos para substituir Renato Sanches.





















Depois foi defender com unhas e dentes o resultado alcançado para no final fazer a festa tão desejada.

























domingo, 10 de julho de 2016

ULTIMO FADO EM PARIS










Paris será o palco onde se vai compor o ultimo fado português (destino; sorte; fortuna; fatalidade), que desejo seja cantado de forma vibrante, num grito só de todos nós e em lusitano genuíno.

Depois de bafejados pela FORTUNA do sorteio, ao colocar Portugal num grupo perfeitamente acessível que até deu para se qualificar no 3º lugar e ser atirado pela SORTE de um golo da Islândia no ultimo segundo, para o ramo mais fácil do emparelhamento, quis o DESTINO que o jogo que tudo vai decidir fosse contra a selecção anfitriã, país organizador do Torneio, que tem constituído uma FATALIDADE nas nossas mais nobres aspirações. Tudo isto existe, nem tudo é triste, tudo isto é FADO. 
























O sonho comanda a vida e sempre que um homem sonha o Mundo pula e avança. A fé move montanhas, abre rios, faz milagres.

Não sei se Fernando Santos sabe cantar o fado, mas que alimenta o sonho e possui uma fé inquebrantável, disso não tenho dúvidas. «Tenho a certeza que só estarei em Portugal no dia 11 de Julho» - esta frase é bem elucidativa. Não a proferiu ontem. Disse-o antes de começar o Europeu e repetiu-a durante a fase de grupos, quando as coisas pareciam complicar-se.

Não vai ser fácil, Portugal não apresenta um futebol de encantar, o adversário é a «besta negra» da nossa selecção, pela primeira vez, neste certame não somos favoritos, são tudo factores desfavoráveis. Os grandes obstáculos e desafios devem ser também os mais motivadores. Se perder será a normalidade, mas se ganhar será um feito histórico.

Vamos Portugal.































Saint-Denis encontra-se localizada 10 km a norte do centro de Paris e é mais precisamente nesta cidade que o desafio terá lugar.














Stade de France é o estádio que vai acolher o jogo. Começou a ser construído em Setembro de 1995 para receber a final do Campeonato do Mundo de 1998. Tem capacidade para 80.000 espectadores.

O jogo inaugural disputou-se em Janeiro de 1998, num amigável entre a França e a Espanha, com vitória gaulesa, por 1-0.

Tornou-se um estádio mítico para os franceses, pois foi lá que conquistaram o Mundial/1998 e tem sido lá que têm conseguido grandes resultados.










































Como de costume o jogo terá transmissão televisiva na RTP1 e SPORT.TV1, pelas 20:00 H

sexta-feira, 8 de julho de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 156













CARLOS BAPTISTA - Goleador Nº 156

Apontou 9 golos em 37 jogos com a camisola do FC Porto, durante as 5 temporadas ao seu serviço (1962/63 a 1966/67).

Carlos Baptista da Silva, nasceu no dia 4 de Fevereiro de 1938, em Braga.

Começou a sua carreira de futebolista nas escolas de formação do S.C. Braga tendo entrado como júnior em 1954 e onde fez quase todo o seu percurso com a excepção dessas 5 temporadas em que vestiu de azul e branco. Fez-se profissional em 1957/58 e as suas qualidades levaram-no até às Antas na temporada de 1962/63.

























A sua estreia de Dragão ao peito aconteceu no dia 26 de Setembro de 1962, no Estádio do Bonfim, em Setúbal, frente ao Vitória local, em jogo da 1ª eliminatória da Taça de Portugal, com derrota portista por 2-0.

Carlos Baptista nunca conseguiu impor-se como um jogador indiscutível, aparecendo na equipa pontualmente, mesmo com a alteração do comando técnico (Janos Kalmar, Otto Glória, Flávio Costa e José Maria Pedroto).

A imagem que se segue refere-se ao jogo da 6ª jornada do Campeonato nacional da temporada de 1963/64, disputado no estádio da Luz, com o resultado de 2-2.






































Terminado o vinculo com o FC Porto, Carlos Baptista regressou ao SC Braga, jogando regularmente até pendurar as botas em 1973/74, dedicando-se posteriormente à formação como treinador.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

FINAL(MENTE) COM UMA VITÓRIA



















FICHA DO JOGO




























Portugal está na final do Euro/2016 depois de conseguir a primeira vitória, nos 90 minutos, muito mais pela crença, alma e ambição do que pela qualidade do seu futebol. Valha a verdade, que se a sorte do emparelhamento das equipas mais favoritas não estivesse do lado oposto talvez este sonho não fosse possível de concretizar.

Sem a possibilidade de voltar a repetir o onze do jogo anterior (Pepe lesionado e William Carvalho impedido por excesso de amarelos), Fernando Santos chamou Bruno Alves (estreia neste Europeu) e Danilo Pereira para os substituir. Raphael Guerreiro, recuperado de lesão, voltou ao seu lugar.


























As duas formações começaram por apresentar um futebol excessivamente cauteloso e com alguma dificuldade para assumir o jogo, manifestando respeito mutuo, já que em causa estava a presença na final. Portugal foi no entanto mais fiel ao seu sistema habitual, ao contrário do País de Gales que se mostrou bem mais defensivo do que costume.

O futebol então praticado ficou muito condicionado, principalmente durante a primeira parte, com a equipa portuguesa a tentar colocar sistematicamente a bola na área adversária à custa de cruzamentos, desfeitos com facilidade enquanto os galeses construíram algumas jogadas ofensivas bem mais objectivas, ainda assim sem fazer perigar grandemente a baliza de Rui Patrício.

A manter-se esta disposição, o jogo encaminhar-se-ia para mais um empate, porém, já na segunda parte e na sequência de um canto, Cristiano Ronaldo subiu mais alto e cabeceou certeiro. Estava aberto o caminho para a final.



















Três minutos depois veio o segundo golo por Nani e a partida ficou praticamente resolvida.






















O País de Gales foi à procura do prejuízo, abriu mais, deu mais espaço e Portugal esteve até perto de dilatar o marcador. Danilo Pereira, numa recarga viu o guardião contrário negar-lhe essa possibilidade.

Os minutos finais foram de grande controlo e da certeza de Portugal voltar a uma final do Europeu, doze anos depois.

PORTUGAL NA FINAL? EM TERMOS DE FAVORITISMO JÁ LÁ ESTAMOS, MAS TEMOS QUE O DEMONSTRAR EM CAMPO










A selecção nacional portuguesa vai esgrimir com a congénere do País de Gales a passagem à final do Euro/2016.

Trata-se do primeiro confronto oficial entre as duas selecções que já se defrontaram todavia, por três vezes em jogos de carácter particular, com duas vitórias para os lusitanos contra uma derrota. O último confronto dista já 16 anos.

De lá para cá muita coisa se alterou. O País de Gales é um estreante na fase final do Campeonato da Europa, enquanto Portugal vai disputar a sua quinta meia-final deste certame.

Em teoria a equipa portuguesa é a favorita, mas não nos podemos esquecer que a nossa selecção ainda não conseguir vencer, nos 90 minutos, nenhum dos cinco jogos que disputou, mesmo que a teoria lhe atribuísse maior favoritismo.

Vai ser portanto mais um jogo de grandes expectativas em que vai ser necessário muita coesão e carradas de sorte.

A cidade de Lyon vai acolher este encontro.































Será um regresso do Portugal a esta bela cidade, já que foi aqui que disputou o jogo da 3ª jornada da fase de grupos, contra a Hungria.

























Por isso, o Stade de Lyon voltará a ser o palco previligiado.














































Jogo com transmissão televisiva a cardo da RTP1 e SPORT.TV1, pelas 20:00 H