quarta-feira, 30 de novembro de 2016

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 170













ÓLIVER TORRES - Goleador Nº 170

Apontou até agora oito golos em 55 jogos realizados com a camisola do FC Porto, durante a temporada de 2014/15 e a que está a decorrer (2016/17).

Óliver Torres Muñoz nasceu no dia 10 de Novembro de 1994, em Navalmoral de La Mata,   Cáceres, Espanha. É um produto das escolas de formação de Atlético de Madrid, clube a que pertence desde a temporada de 2006/07. Foi também neste clube que se tornou profissional, quando fez parte do plantel principal em 2012/13, tendo sido emprestado ao Villareal na temporada seguinte (2013/14).

Chegou ao FC Porto na época de 2014/15, por empréstimo e por influência do técnico espanhol Julen Lopetegui.

























A figura jovem e ainda franzina esconde um jogador de enorme potencial, um criativo destro, dono de uma técnica apuradíssima, que lhe permite ultrapassar os adversários com classe. É um desequilibrador nato, que faz a diferença pela superior qualidade técnica no drible e condução da bola, e pela assinalável precisão no passe, velocidade de execução e acerto na tomada de decisão incomuns para tão tenra idade. Sabe sempre o momento de conduzir ou procurar o passe vertical. Percebe o momento de iniciar o ataque rápido ou segurar e iniciar a organização.

A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 15 de Agosto de 2014, no Estádio do Dragão, frente ao Marítimo, em jogo a contar para a 1ª jornada da Liga NOS 2014/15, com vitória portista, por 2-0.

É desse jogo a foto da equipa titular que se segue:


O seu primeiro golo de azul e branco vestido, foi obtido no dia 31 de Agosto de 2014, no Estádio do Dragão, frente ao Moreirense, em jogo da 3ª jornada da Liga NOS. Óliver Torres abriu o marcador aos 69 minutos e Jackson Martinez bisou aos 83' e 87', colorindo o resultado nuns claros 3-0.

Um ano, 40 jogos, sete golos e seis assistências bastaram para conquistar o coração e a admiração dos adeptos do FC Porto. Na época passada voltou ao Atlético de Madrid, mas deixou muitas saudades. 

Óliver Torres está agora de regresso ao Dragão, uma casa que diz também ser a sua, ao Clube, à cidade, aos adeptos pelos quais se apaixonou, como referiu no dia em que foi anunciado como reforço para esta temporada que passa a contar, ainda por empréstimo de duas temporadas com opção de compra, com um talento a três dimensões: visão de jogo, habilidade e intensidade.









Fontes: Site oficial do FC Porto e ZeroaZero.pt

terça-feira, 29 de novembro de 2016

SÓ MUDARAM AS MOSCAS...





















FICHA DO JOGO





























EQUIPA TITULAR


























É inacreditável o que se está a passar no FC Porto. Quinto jogo consecutivo sem conseguir vencer e quarto sem conseguir marcar um único golo. É obra. Nuno, estás a caminho de passar o Natal em família e no desemprego. Basta só que não venças o Braga e o Leicester (que é o mais provável) e acredito que terás a guia de marcha.

É solução? Pela forma com que os objectivos vão sendo perdidos e alguns cada vez mais próximos desse caminho, acredito que o melhor é começar a preparar a próxima época.

Lamento muito mas a equipa não consegue encarreirar para uma exibição convincente e hoje até fez mudanças e teve o ensejo de jogar contra 10, mais de 50 minutos. Futebol nada criativo, amorfo, sem ideias, confuso e ineficaz, faz desta equipa uma formação acessível e fácil de anular.

Culpa do treinador que não sabe conduzir o grupo de trabalho, não lhe dá as ferramentas que ela necessita, conseguindo transformar jogadores de média classe em atletas banais e alguns mesmo toscos.

Hoje foi mais do mesmo. Esta época só vi esta equipa jogar razoavelmente contra o Roma e o Nacional da Madeira.  Muito pouco para quem tem a obrigação de lutar pelos títulos em todas as frentes.

BASTA!


sábado, 26 de novembro de 2016

SOMOS QUÊ?...TEM JUÍZO NUNO

















FICHA DO JOGO































EQUIPA TITULAR


























Foi com uma exibição anedótica que o FC Porto perdeu mais dois pontos, agora frente a essa «potência» do futebol luso chamado Belenenses!

Nuno E. Santo não convence com o seu discurso bacoco e muito menos com a forma como está a conduzir esta equipa que mais parece de matrecos. As suas declarações de hoje no final do jogo foram no mínimo anedóticas.

Sinceramente, hoje não vejo motivos para falar do jogo jogado, uma vez que a exibição foi tão medíocre que não encontro nada de positivo para destacar.

Foi um Dragão de faz de conta que se exibiu hoje no péssimo relvado do Restelo, um Dragão de papelão que não convenceu ninguém, que não assusta ninguém e que não se faz respeitar. Falar de arbitragem hoje seria redutor e até capa protectora para a incompetência da equipa do FC Porto, que teima em aliar a falta de capacidade com a cor de equipamentos que nada tem a ver com o Clube, amarelos tão pálidos como a falta de imaginação de quem os idealizou e de um manifesto alheamento de quem os autorizou.

Enfim, mais uma demonstração de incompetência e a confirmação que Santos da casa não fazem milagres.

De empate em empate, os Dragões vão-se afundando na sua incapacidade e vão tornando todos os objectivos numa miragem.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 169













PEPE - Goleador Nº 169

Apontou 8 golos em 89 jogos com a camisola do FC Porto, durante as três temporadas ao seu serviço (2004/05 a 2006/07).

Képler Laveran Lima Ferreira, conhecido nos meandros do futebol por Pepe, nasceu no dia 26 de Fevereiro de 1983, em Maceió, estado de Alagoas, Brasil, tendo adquirido a cidadania portuguesa em 2007, ano a partir do qual passou a integrar a selecção nacional lusa.

Formado nas escolas de formação do Club de Regatas Brasil, da sua cidade natal, foi transferido  para o Corinthians Alagoano como forma de pagamento de uma dívida entre os dois clubes.

Aos 18 anos rumou a Portugal, ingressando na equipa B do Club Sport Marítimo, tendo-se estreado na formação principal já muito perto do fim da temporada de 2001/02, mais precisamente no dia 12 de Abril de 2002, conseguindo fixar-se definitivamente, quer como central, quer como médio defensivo, fazendo mais duas temporadas de muito bom nível na equipa insular.

Pretendido por vários clubes europeus, acabou por assinar pelo FC Porto, em 2004, por 1 milhão de euros.

























Tecnicamente impecável, tacticamente perfeito, boa colocação, força, velocidade de execução e de movimentos, aliadas à boa leitura do jogo e inteligência, para além do domínio do jogo aéreo e das saídas controladas e lúcidas desde trás, fizeram dele um jogador imprescindível do onze titular do FC Porto.

A sua estreia oficial de Dragão ao peito,  aconteceu no dia 27 de Agosto de 2004, no Estádio Louis II, no Mónaco, frente aos espanhóis do Valência, em jogo da final da Supertaça Europeia, com derrota portista, por 2-1.

A foto que se segue é do encontro efectuado no estádio da Luz, em Fevereiro de 2006, com resultado negativo, mas que não obstou à conquista do campeonato dessa temporada.


























Pepe foi titular indiscutível e um dos atletas mais influentes na conquista de vários títulos nacionais. As suas belas performances despertaram naturais cobiças a que o FC Porto nada pode fazer para as dissipar. 










O inevitável aconteceu. Em 10 de Julho de 2007, o Real Madrid garantiu a sua aquisição a troco da módica quantia de 30 milhões de euros, emblema que ainda hoje representa.

Pepe obteve a nacionalidade portuguesa em Agosto de 2007 para poder representar a selecção nacional, tendo-se estreado em 21 de Novembro de 2007, no Estádio do Dragão, frente à Finlândia, em jogo de qualificação para o Euro/2008, com empate sem golos. Soma já 81 internacionalizações e quatro golos marcados.

Palmarés ao serviço do FC Porto (4 títulos):
2 Campeonatos nacionais (2005/06 e 2006/07)
1 Taça de Portugal (2005/06)
1 Supertaça Cândido de Oliveira (2005/06)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e ZeroaZero.pt

terça-feira, 22 de novembro de 2016

NÃO ATA NEM DESEMPATA

















FICHA DO JOGO































O FC Porto continua sem encontrar o caminho da baliza para fazer golos, queimando sucessivamente as oportunidades de vencer os seus desafios, alguns até de forma clara, afastando-se assim dos objectivos traçados no início da época.

Hoje em Copenhaga os Dragões confirmaram a pouca apetência para a finalização, desperdiçando uma efectiva oportunidade de garantir a passagem imediata aos oitavos-de-final da prova rainha do futebol europeu.

Nuno Espírito Santo apresentou o onze considerado mais forte e consensual do momento azul e branco, com as inclusões de Óliver Torres e Jesús Corona, para além de Casillas, que não tinham jogado em Chaves.























Grandes dificuldades na primeira parte para aguentar a tentativa de assalto da sua área pela equipa dinamarquesa, que foi mais ameaçadora, conseguindo controlar e até dominar na maior parte dos 45 minutos, apesar de não ter conseguido criar oportunidades claras de golo. Uma ou outra ameaça mais perigosa que a equipa portuguesa conseguiu suster.

No segundo tempo surgiu finalmente o FC Porto dominador, incisivo mas demasiadamente perdulário no momento da concretização, em função do caudal eminentemente ofensivo e das oportunidades flagrantes de golo.

Muita precipitação, pouca lucidez e alguma falta de maturidade foram os ingredientes que contribuíram de forma decisiva para que as redes do Copenhaga terminassem incólumes.

Sem golos não há vitórias e sem elas fica difícil sustentar quaisquer tipo de aspirações. Embora ainda seja matematicamente possível a qualificação já que a equipa portista continua a depender de si própria, a verdade é que a manter-se esta alergia ao golo tal desiderato poderá transforma-se em mais uma desilusão.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

JÁ FOSTE? JÁ MOR!
















FICHA DO JOGO






























O FC Porto foi surpreendentemente (ou não) eliminado da Taça de Portugal por uma equipa modesta, primo-divisionária, que transformou um jogo, pretensamente de futebol, numa sessão foleira de circo, tal a palhaçada a que recorreu, com a conivência desse «artista» famoso do apito de nome João, "pode ser" o João Capela, mas também, há que dizê-lo com toda a clareza, muito por culpa da equipa portista, que hoje não passou de uma caricatura.

Depois da longa paragem das competições de clubes antecedida por uma "propalada" grande exibição frente ao líder do campeonato, o jogo para a Taça de Portugal em Chaves apresentava-se com a expectativa redobrada para se perceber se o discurso de Nuno E. Santo de então, teria algo a ver com a realidade, ou se pelo contrário confirmaria a minha impressão, no final desse jogo,  expressa na conclusão da crónica que efectuei.

A verdade é que infelizmente a equipa hoje teve o comportamento que eu desconfiava que teria, frente a equipas sem expressão que compõem na sua maioria o ramalhete das competições nacionais.

O técnico portista, ciente das dificuldades que ia encontrar, não facilitou e limitou-se a proceder a três alterações no xadrez titular, relativamente ao tal encontro anterior. O guarda-redes José Sá, surgiu no lugar de Casillas (como na eliminatória anterior), André André, em vez de Óliver Torres e Silvestre Varela, no lugar de Jesús Corona.

Do jogo de futebol quase nada de positivo à a retirar face ao déficit de qualidade que ambas as equipas apresentaram, com maior fatia de responsabilidade para o FC Porto que raras vezes foi capaz de elaborar jogadas com critério e lucidez e sobretudo ser eficaz na finalização das poucas oportunidades de golo que criou, desbaratadas de uma forma geral por falta de classe e competência, exceptuando o remate intencional de André André que o ferro devolveu.

A equipa foi lenta, não teve criatividade nem intensidade, andou perdida, confusa, até atordoada pelos números circenses do adversário e do árbitro, que tiveram o condão de perturbar os jogadores portistas, ao ponto de Maxi Pereira ter visto um cartão amarelo numa das suas tão famosas quanto ridículas intervenções, do tempo em que jogava de águia ao peito e nada lhe acontecia.



















Na  noite fria de Chaves, a capacidade dos jogadores portistas congelou, virou vulgaridade, tornando-se um pesadelo com a decisão pelas grandes penalidades.

Aí, mais uma vez a falta de capacidade que a equipa vai patenteando foi mais que evidente. Layún, Depoitre e André Silva falharam clamorosamente, entregando o ouro ao bandido.

Para ser franco, estive sempre muito céptico quanto à possibilidade do FC Porto poder ultrapassar este obstáculo, em função quer do futebol apresentado que ainda não me convenceu como do próprio discurso do treinador que me parece demasiadamente rebuscado.

Como não quero ser repetitivo apenas refiro que ficou ainda mais vincada na minha mente a conclusão com que terminei a crónica do passado dia 6.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 168













QUINZINHO - Goleador Nº 168

Apontou 8 golos em 24 jogos com a camisola do FC Porto, durante as duas temporadas ao seu serviço (1995/96 e 1998/99).

Joaquim Augusto Silva, Quinzinho no mundo do futebol, nasceu no dia 4 de Março de 1974, em Luanda, Angola.

Com passagens no seu percurso futebolístico, pelo Ferroviário, Sporting de Angola e Asa, chegou ao FC Porto em Janeiro de 1996, rubricando um contrato válido por 3 anos.

Jogador alto (1,83 m) e bem constituído fisicamente (83 kg), o ponta-de-lança portista tinha como características principais a facilidade no remate e um bom jogo de cabeça, razões pelas quais o departamento de scouting o tinha referenciado há bastante tempo.

Aproveitando a estadia da selecção de Angola, a estagiar por essa altura em Coimbra, os responsáveis portistas aproveitaram a oportunidade para concretizar a sua contratação.

























A sua estreia oficial com a camisola azul e branca aconteceu no dia 10 de Janeiro de 1996, no Estádio das Antas, frente ao União de Lamas, equipa da II Divisão, em jogo da 5ª eliminatória da Taça de Portugal, que terminou com o surpreendente empate a zero, depois de disputados 120 minutos e que obrigaria os Dragões a terem que jogar em Lamas, para decidir a passagem à eliminatória seguinte. A imagem que se segue é referente a esse jogo de estreia de Quinzinho, onde foi titular.























O internacional angolano acabou por não ter grandes oportunidades para se afirmar no onze titular, face à concorrência, bem mais talhada para a forma de jogar da equipa (treinada numa fase inicial por Bobby Robson, depois por Inácio) e por essa razão foi emprestado nas duas temporadas seguintes ao U. Leiria (1996/97) e depois ao Rio Ave (1997/98), por indicação do treinador António Oliveira.

Regressou na temporada de 1998/99, agora sob a orientação técnica de Fernando Santos, mas também não foi muito feliz.









Terminado o vinculo contratual com o FC Porto, Quinzinho teve uma breve passagem pelo Rayo Vallecano (Julho a Dezembro de 1999), envergando depois e sucessivamente as camisolas do SC Farense (Janeiro a Junho de 2000), CD Aves (Julho de 2000 a Junho de 2001), FC Alverca (Julho de 2001 a Junho de 2002), GD Estoril (Julho de 2002 a Junho de 2003), tendo no final dessa época emigrado para a China, onde defendeu os emblemas do Hangzhou Greentown  do Xiamen Lanshi e do Pudong Zobon, regressando a Angola para defendender as camisolas do Recreativo de Caála (2010) e do Asa (2011).

Palmarés ao serviço do FC Porto (2 títulos):
2 Campeonatos nacionais (1995/96 e 1998/99)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar; ZeroaZero.pt e Worldfootball.net

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

MAIS UMA GOLEADA CONTRA UMA EQUIPA FRACA



















FICHA DO JOGO




























Portugal somou o terceiro triunfo consecutivo no Grupo B de apuramento para o Campeonato do Mundo, que se vai realizar em 2018 na Rússia, ao bater a Letónia por 4-1, em jogo realizado no Estádio do Algarve.

Fernando Santos operou três alterações, em relação ao jogo anterior, colocando Bruno Alves no lugar do castigado Pepe, enquanto Raphael Guerreiro e Nani recuperaram os seus lugares de titulares, recuperadas que estão as suas lesões. Antunes e Ricardo Quaresma foram relegados para o banco.




















Apesar da goleada final, o jogo não foi nada fácil face à postura defensiva e pressionante do adversário, que foram colocando muitos problemas na construção ofensiva dos portugueses, adiando o mais possível o golo na sua baliza.

Golo que surgiu aos 27 minutos, numa entrada de Nani na área, travada em falta, originando grande penalidade que Ronaldo  não falhou.

A equipa das quinas continuou a sua actividade ofensiva no sentido de ampliar a vantagem, mas até ao intervalo o resultado não sofreu alteração, apesar das oportunidades criadas, ainda que não muito flagrantes.

A toada não se alterou depois do intervalo e aos 59 minutos a equipa portuguesa dispôs de nova grande penalidade, agora a castigar a falta cometida sobre André Gomes. C. Ronaldo enganou o guarda-redes, mas a bola beijou o ferro, perdendo-se uma excelente ocasião.

Em contra-ataque, dos poucos que a Letónia conseguiu explorar, surgiu o golo do empate, completamente contra a corrente do jogo e com algum facilitismo da defensiva portuguesa, mas na resposta William Carvalho repôs a vantagem, aproveitando um belo cruzamento da direita, efectuado por Ricardo Quaresma que tinha entrado para substituir Nani. A entrada do Harry Potter foi fundamental para uma maior objectividade do ataque luso, que passou a construir jogadas muito perigosas que levaram o resultado a ampliar-se até à goleada.

Ronaldo bisou aos 85 minutos, com um remate de fino recorte técnico a concluir mais um dos cruzamentos à «la carte» de Quaresma e Bruno Alves fecharia a contagem, também após um cruzamento, desta vez de Raphael Guerreiro.

O portista André Silva voltou a ser titular, durante os 93 minutos da partida, exibindo-se com muita regularidade e oportunismo e espírito de equipa, enquanto Danilo Pereira viu o jogo no banco dos suplentes.





















Portugal continua assim na luta pela liderança do Grupo, único lugar que garante a qualificação directa.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 167













PAULINHO SANTOS - Goleador Nº 167

Apontou 8 golos em 316 participações com a camisola do FC Porto, durante as 11 temporadas ao seu serviço (1992/93 a 2002/03).

João Paulo Maio dos Santos, nasceu no dia 2 de Novembro de 1970, nas Caxinas, Vila do Conde.

Começou a sua actividade de futebolista nas escolas de formação do Rio Ave, Clube no qual se tornou profissional de futebol e onde actuou durante três temporadas na equipa principal (1989/90 a 1991/92).

Chegou ao FC Porto na temporada de 1992/93, tendo como treinador o brasileiro Carlos Alberto Silva.

Médio defensivo de formação, tornou-se num polivalente, actuando com espontaneidade, em qualquer posição que lhe era confiada. Alinhou alguns jogos na defesa, quer como lateral direito, esquerdo e mesmo a central. Na linha média,  ocupou também todas as posições, sempre com grande dinamismo, raça, espírito de sacrifício e valentia, nunca dando por perdido um lance. Estas qualidades foram muito apreciadas quer pelos treinadores que conheceu ao longo da sua carreira, quer nos clubes como na selecção nacional, onde somou 30 internacionalizações (ver aqui).

Era um atleta impetuoso, às vezes até em demasia, principalmente com os que ousavam tirar desforço das suas acções mais musculadas. Ficaram célebres os seus confrontos com João Vieira Pinto que sempre que se enfrentaram deram «faísca».

























A sua estreia oficial com a camisola do FC Porto aconteceu no dia 30 de Setembro de 1992, no Estádio das Antas, frente à equipa luxemburguesa do Union Luxemburgo, em jogo da 2ª mão, da 1ª eliminatória da Liga dos Campeões, com goleada de 5-0. Paulinho foi chamado ao jogo para realizar os últimos 22 minutos, substituindo o seu conterrâneo André.

A imagem que se segue é referente a um outro jogo da liga dos Campeões, realizado em 3 de Março de 1993, no Estádio das Antas, frente ao AC Milan, em jogo da 3ª jornada da fase de grupos, com derrota por 0-1. 

























Paulinho Santos não era um grande finalizador. Jogando mais atrás tentava pouco o remate. Ainda assim conseguiu introduzir a bola nas redes adversárias por oito ocasiões. Estreou-se a marcar, de Dragão ao peito, no dia 16 de Outubro de 1993, no Estádio das Antas, em jogo da 7ª jornada do Campeonato nacional, frente ao Vitória de Setúbal. Num encontro muito complicado que o médio portista conseguiu desbloquear no minuto 84, com Jorge Couto a confirmar a vitória cinco minutos depois, fixando o resultado em 2-0.

















Retirou-se no final da temporada 2002/03, tendo passado algumas temporadas em equipas técnicas  quer da formação como da equipa principal.

Palmarés ao serviço do FC Porto (17  títulos):
1 Liga Taça UEFA (2002/03)
7 Campeonatos nacionais (1992/93, o Penta de 1994/95 a 1998/99 e 2002/03)
5 Taças de Portugal (1993/94, 1997/98, 1999/00, 2000/01 e 2002/03)
4 Supertaças Cândido de Oliveira (1992/93, 1993/94, 1995/96 e 1997/98)

Fonte: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar.

domingo, 6 de novembro de 2016

HERRERA, O AMIGO DA GALINHA CHOCA!

















FICHA DO JOGO






























O FC Porto voltou a falhar num jogo em que a vitória era o único resultado que interessava para diminuir a distância pontual para o líder, para além de todos os outros motivos históricos.

Nuno E. Santo, terá sido o principal responsável por mais este passo atrás, no momento em que não teve o «filling» correcto nas substituições, especialmente na última, em que colocou em jogo um atleta que tem o condão de estragar muito mais, com lances verdadeiramente despropositados e até displicentes do que aproveitar, ainda que de vez em quando lá consiga tirar um coelho da cartola. Hoje foi o «provocador» de um resultado negativo, já em cima do último minuto de compensação, entregando o ouro ao bandido que nada fez para merecer tal oferta.

Aliás, senti-me ludibriado duas vezes. Primeiro porque era suposto assistir a um jogo entre Dragões e águias e afinal as aves de rapina trasvestiram-se de galinhas chocas. Finalmente porque a presença de Herrera no banco fez-me acreditar que o técnico portista tinha finalmente aberto a pestana.























Os azuis e brancos rubricaram uma exibição bastante positiva durante cerca de uma hora, banalizando o seu adversário, mas como de costume a ineficácia foi o calcanhar de Aquiles.

Depois de chegar à vantagem no marcador, com todo o mérito, a equipa baixou as linhas, perdeu intensidade e acreditou ser capaz de suster a débil reacção da equipa do regime.
























Nuno E. Santo foi fazendo as alterações, mas ao contrário de outras alturas não foi muito feliz. Não leu bem o jogo, permitindo que os lampiões tivessem mais a bola ainda que sem grande convicção.

Mas a maior borrada na escritura foi quando decidiu colocar o mexicano Herrera já perto do final do jogo (87'), para tirar o marcador do golo, Diogo Jota. Decisão desastrada como acabaria por se verificar. Herrera, para além de não ter acrescentado nada ao jogo, acabou por ser o carrasco de uma equipa que não merecia este castigo. Lance completamente inconcebível, demonstrativo de elevada dose de displicência, para além de falta de inteligência (pontapé deliberado pela linha de cabeceira, na esperança que a bola batesse num adversário e assim ganhar um pontapé de baliza, quando o bom senso aconselhava uma outra solução). Do canto resultou o golo do empate.
















A conclusão a tirar deste jogo é que esta equipa está longe de poder aspirar ao título (todos sabemos que não nos basta ser melhores, temos que ser muito, mas muito melhores). É demasiado ingénua, falha muito nos momentos cruciais e parece não ter um timoneiro com visão e astúcia para levar a nau a bom porto.

Falta muito campeonato, é verdade, mas pelo andar da carruagem...

Melhores em campo: A massa adepta.