quarta-feira, 31 de agosto de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 155













JESÚS CORONA - Goleador Nº 155

Hoje regressamos a esta rubrica do ranking dos goleadores portistas, tabela dinâmica cujos lugares se vão alterando de acordo com a evolução dos golos marcados em cada jogo oficial.

É o caso de Jesús Corona, que ao marcar até ao momento mais dois golos, no início desta nova temporada, soma agora 10 concretizações certeiras, subindo automaticamente à posição nº 155, ultrapassando na tabela todos os atletas aqui já apresentados com 9 tentos apontados. O avançado mexicano necessitou participar em 40 jogos oficiais para atingir esta marca.

Jesús Manuel Corona Ruíz, nasceu no dia 6 de Janeiro de 1993, em Hermosillo, México. Fez a sua formação no Monterrey, clube da cidade com o mesmo nome e que fica a 1.500 Km de distância da sua terra natal. Estreou-se na equipa principal muito precocemente, com apenas 17 anos e foi evoluindo rapidamente com o sonho de jogar na Europa.

Tecatito, alcunha por que ficou conhecido no México, apelido que nasceu precisamente no Monterrey, clube patrocinado por uma empresa com o nome CORONA, detentora das cervejas Tecate, que para evitar confusões com o patrocinador, assim o rebaptizaram,  viu o seu sonho ser concretizado na temporada de 2013/14, com a sua ida para a Holanda para representar o FC Twente, onde jogou duas épocas antes de assinar pelo FC Porto.

























Talento, criatividade e habilidade são predicados que não se medem aos palmos quando se fala de Jesús Corona, jogador de pequena estatura (1,64 metros de altura), que o torna leve e veloz e que, aliada à facilidade com que trata a bola por tu e com que vai para cima dos adversários, lhe permite ultrapassá-los como se de magia se tratasse.

Extremo de raiz, Corona gosta de jogar preferencialmente pelo lado direito, embora o lado oposto não lhe seja estranho, até porque o pé esquerdo também tem muito futebol.

Descarado e atrevido, tal e qual se descreveu nas primeiras palavras como reforço do FC Porto, e com uma velocidade de execução quase supersónica, o internacional mexicano é dono duma técnica acima da média e não tem medo de partir para o um-contra-um, sendo um desequilibrador nato.

Tecatito tem como uma das imagens de marca os movimentos diagonais interiores para fazer uso do forte disparo com o pé esquerdo. Também pode jogar no meio, como um dez, o que lhe permite deambular por ambos os corredores, gozar de maior liberdade de movimentos, já que por ser um jogador leve e elástico, goza de uma grande mobilidade. Pode jogar assim entre linhas, ganhar as costas aos adversários e com isso desorganizar as defesas contrárias, para depois tentar o remate ou assistir os seus companheiros.

A sua estreia oficial com a camisola azul e branca e de Dragão ao peito aconteceu no dia 12 de Setembro de 2015, no Estádio Municipal de Arouca, frente ao FC Arouca, em jogo da 4ª jornada da Liga NOS-2015/16, com vitória portista, por 3-1, com os dois primeiros golos portistas a serem da sua lavra. Estreia em grande.

A foto que se segue é o da estreia, precisamente desse jogo.




































Jesús Corona é internacional pela selecção principal do México, somando neste momento 25 internacionalizações e 6 golos apontados, mas disso trataremos mais oportunamente, na respectiva rubrica.

Fontes: Site oficial do FC Porto e arquivo do blogue

domingo, 28 de agosto de 2016

TRIUNFO DO ANDEBOL SOBRE O FUTEBOL
















FICHA DO JOGO






























Dois golos irregulares impediram o FC Porto de sair de Alvalade com mais uma vitória. Ambos obtidos com a intervenção ilegal das mãos, razão do título desta crónica.

A equipa portista apresentou o onze que parece ser a aposta principal de Nuno Espírito Santo, apenas com Layún no lugar do lesionado Maxi Pereira.





























Os Dragões entraram fortes e ambiciosos e apesar da dureza dos adversários não se intimidaram chegando cedo ao golo. Livre marcado por Layún para a área adversária onde surgiu Felipe a emendar com o pé direito para as redes, inaugurando o marcador.






















Foram 30 minutos de supremacia portista, prejudicados pela maléfica intervenção da equipa de arbitragem, ao fazer vista grossa quer à intervenção irregular nos dois lances dos golos do Sporting, quer à excessiva rispidez dos seus jogadores.

Os Dragões foram-se apercebendo da gritante dualidade de critérios e naturalmente foram perdendo a serenidade, a objectividade e a organização, que permitiu à equipa da casa obter alguns períodos de supremacia.

Jogo muito intenso mas pouco estético, demasiado viril, provocando muitas paragens. Resultado falso como Judas, tendo em conta a forma como foi obtido.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

SORTEIO CHAMPIONS LEAGUE 2016/17 - FASE DE GRUPOS

















O FC Porto ficou hoje a conhecer os adversários que vai ter de defrontar na fase de grupos da Champions League.

Mais uma vez no Grupo G, os Dragões vão enfrentar os campeões de Inglaterra, Bélgica e Dinamarca, Leicester, Club Brugge e FC Copenhaga, respectivamente.

CALENDÁRIO

1ª Jornada (14 de Setembro): FC Porto - FC Copenhaga
2ª Jornada (27 de Setembro): Leicester - FC Porto
3ª Jornada (18 de Outubro):    Club Brugge - FC Porto
4ª Jornada (02 de Novembro): FC Porto - Club Brugge
5ª Jornada (22 de Novembro): FC Copenhaga - FC Porto
6ª Jornada (07 de Dezembro): FC Porto - Leicester

terça-feira, 23 de agosto de 2016

DRAGÃO DE OURO FOI A ROMA BUSCAR OS MILHÕES















FICHA DO JOGO































Foi um FC Porto de ouro, personalizado e de grande carácter que garantiu, no mítico estádio Olímpico de Roma, a presença na fase de grupos da Champions League, com uma vitória tão impensável quanto robusta.

Diga-se em abono da verdade que toda a equipa e staff técnico acreditavam ser possível reverter na capital italiana o resultado desfavorável da primeira mão, ainda que frente a uma equipa bastante complicada, perfeitamente demonstrado com a boa actuação de hoje.

Nuno Espírito Santo, com todo o plantel à disposição, com excepção do avançado belga, pelas razões sobejamente conhecidas, colocou no onze inicial os atletas em quem tem apostado com mais regularidade.



























A boa entrada no jogo acabou por ser determinante já que o golo de abertura aconteceu bem cedo (8') na sequência da marcação de um livre perto da área, a que Felipe correspondeu com um cabeceamento certeiro.

















Eficientes na pressão alta, personalidade, boa organização e muita solidariedade foram os condimentos que perturbaram a construção ofensiva romana, que apesar de maior posse de bola raras vezes foram capazes de importunar com seriedade o último reduto portista.

Os azuis e brancos foram fazendo o seu jogo com astúcia e inteligência e as coisas começaram a simplificar-se de alguma forma quando aos 39 minutos o árbitro da partida expulsou De Rossi, a castigar uma entrada assassina sobre Maxi Pereira que acabaria por ter de sair lesionado, entrando para o seu lugar Miguel Layún.

Na segunda parte o FC Porto voltou a entrar bem, capaz de controlar os movimentos adversários e a procurar, uma vez ou outra, a baliza contrária na procura de novo golo.

Sem conseguir contrariar a organização portista, os jogadores da Roma entraram em alguma ansiedade e descontrolo. Só assim se explica uma nova entrada violenta, agora de Palmieri sobre Corona, lance similar ao da primeira expulsão, punida da mesma forma pelo juiz da partida, sem apelo nem agravo.

A jogar contra nove, os Dragões demoraram a  aproveitar as circunstâncias, permitindo até com alguma surpresa, um pequeno período de revolta da equipa italiana.

O técnico portista aproveitou para refrescar, introduzindo Sérgio Oliveira, no lugar de Otávio e mais tarde Adrián López a substituir André Silva.

O futebol portista tornou-se então mais rápido e demolidor, garantindo mais dois golos ao pecúlio. Em jeito de contra-ataque, Herrera lançou Layún na direita. O defesa mexicano foi rápido a correr para a baliza, evitou o guarda-redes que saíra ao seu encontro e rematou colocado com êxito para a baliza deserta.
























O terceiro teve de novo carimbo mexicano. Slalom de Corona até à área romana seguido de remate forte com o pé esquerdo e a bola a beijar as malhas do guardião polaco que nada pode fazer.



















Vitória justa e inequívoca frente a um adversário possante, que garante desde já a 21ª presença na fase de grupos da Champons League, mantendo-se no topo da lista das presenças na competição, ao lado de Real Madrid e Barcelona.

Também o aspecto financeiro ficou reforçado com o encaixe de 14 milhões de euros.

sábado, 20 de agosto de 2016

MURO DERRUBADO À CABEÇADA, POR ANDRÉ SILVA
















FICHA DO JOGO






























O FC Porto venceu, confirmando o seu estatuto de favorito no encontro, apesar das dificuldades em chegar ao golo, frente a uma equipa muito acantonada na sua defesa e a defender com muita competência.

Valeu a persistência e a atitude dos Dragões que durante todo o jogo tentaram por todos os meios bater o inspirado guardião do Estoril.

Com o jogo do play-off da Liga dos Campeões no horizonte, Nuno E. Santo promoveu quatro alterações no onze titular.

Alex Telles (impedido por castigo), Danilo Pereira, André André e Adrián López foram preteridos, aparecendo nos seus lugares, Miguel Layún, Rúben Neves, S. Varela e J. Corona.

























O jogo traduziu-se numa luta entre o gato e o rato, com o FC Porto a dominar em todos os capítulos do jogo, de forma territorial, mas a falta de eficácia combinada com a competência defensiva do adversário, com destaque para o guardião Moreira, foram adiando o golo portista que acabaria por chegar aos 84 minutos pelo inevitável André Silva, a desviar de cabeça um cruzamento bem medido de Layún.





















Pode dizer-se que os azuis e brancos apresentaram um futebol interessante onde o maior pecado foi o último passe e sobretudo a ineficácia no remate. Uma pontaria afinada daria com toda a certeza um resultado bastante desequilibrado. 

Vitória justa e escassa, a pedir mais capacidade goleadora.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

CHAMPIONS LEAGUE FICOU MAIS LONGE
















FICHA DO JOGO































Em jogo com duas partes distintas, o FC Porto não foi além de um empate com golos, hipotecando muito provavelmente a possibilidade de continuar na prova rainha do futebol europeu.

O treinador portista surpreendeu ao colocar Adrián López em vez de Jesús Corona, no onze titular, única alteração ao onze inicial do jogo de arranque da Liga portuguesa.


























Apesar dos discursos confiantes, durante a semana, os Dragões entraram muito mal na partida permitindo cerca de 40 minutos de domínio territorial do seu adversário que, tirando partido da completa desorientação da equipa azul e branca, deu um autêntico «banho de bola». 

Só a ajuda da sorte e da ineficácia dos italianos permitiu que o FC Porto regressasse ao balneário com apenas um golo sofrido. Golo esse muito consentido e marcado na própria baliza, num lance algo caricato.

Os Dragões só conseguiram dar um ar da sua graça um pouco antes da expulsão do central Vermaelen.

A jogar contra dez, os azuis e brancos corrigiram muitas das deficiências antes cometidas e partiram para uma segunda parte bem mais próxima do que é exigível a um conjunto que diz querer disputar a Champions League.

Conseguiu dominar o seu adversário e construir lances suficientes para terminar o jogo com um resultado bem mais positivo e mais confiável.

André Silva, que voltou a facturar, perdeu dois lances de golo feito, que poderão ser determinantes para a continuidade do FC Porto na Liga milionária.























O jogo de Roma vai ser muito complicado, e só um super FC Porto combinado com um Roma em sub-rendimento poderá inverter a tendência da eliminatória. 

sábado, 13 de agosto de 2016

COMEÇAR A GANHAR, COMO CONVÉM
















FICHA DO JOGO





























O FC Porto entrou com o pé direito no campeonato, nesta sua deslocação a Vila do Conde, frente a um adversário tradicionalmente complicado.

Nuno Espírito Santo escolheu o onze inicial que utilizou nos dois últimos jogos de preparação, sem surpresa. 



























Brahim e Aboubakar nem sequer foram suplentes ao contrário da mais recente aquisição, o avançado belga Depoitre.
























Não foi uma exibição de encher o olho, como será natural nesta fase da época. Os Dragões mostraram alguma consistência mas não conseguiram manter a regularidade durante o jogo todo.

Bons momentos de futebol alternaram com outros menos conseguidos, demonstrando a necessidade de muito mais trabalho para a afinação pretendida.

Saliência para os bonitos golos conseguidos, para algumas exibições bem positivas, mas também para algumas falhas inocentes que não se poderão repetir, nomeadamente o golo sofrido de bola parada, a meu ver por falta de atenção e de marcação e sobretudo para a forma ingénua e pouco inteligente com que Alex Telles caiu na armadilha do segundo amarelo e respectiva expulsão.

Veremos se este plantel portista conseguirá readquirir o espírito vencedor,  a força, a união, a coragem e a ambição necessárias para podermos voltar aos títulos.

Nós sabemos que não basta sermos melhores que os outros, temos que ser muito melhores.


OS GOLOS PORTISTAS






















40' - Cruzamento do lado esquerdo efectuado por Alex Telles, André Silva saltou mais alto no meio de dois defesas tocando mais para o centro, onde Corona, de costas para a baliza, rematou em rotação, também no meio de dois defesas, enganando o guardião contrário, restabelecendo a igualdade (1-1).























52' - Ataque portista, bola colocada em Herrera à entrada da área, recepção perfeita e dirigida, seguida de remate colocado, sem hipóteses de defesa. Golo espectacular.























60' - Bola lançada em profundidade para Otávio à esquerda, luta em progressão pela  sua posse, com vantagem para o jogador portista que entrou na área isolado e de imediato abalroado pelo defesa Marcelo, dando origem a uma grande penalidade inequívoca.

André Silva, chamado à sua concretização, rematou denunciado permitindo a defesa de Cássio, sobrando a bola para o avançado portista fazer a recarga vitoriosa. 

terça-feira, 9 de agosto de 2016

HONRA AOS VENCEDORES PARA FECHAR A ÉPOCA 2015/16

Ao jeito de despedida definitiva da temporada de 2015/16, é justo homenagear quem cumpriu os objectivos e quiçá quem de alguma forma excedeu as expectativas, tornando-se nos grandes triunfadores azuis e brancos, enriquecendo o nosso já recheado Museu.

Referirei apenas as modalidades de alta competição, como vem sendo hábito neste blogue, começando naturalmente pela modalidade rainha do Clube.

FUTEBOL

Neste ciclo de menor performance da equipa principal do FC Porto, a formação teve um bom desempenho vencendo dois títulos importantes.

O FC Porto B sagrou-se campeão nacional da Ledman Ligapro, conseguindo algo inédito na Segunda Liga portuguesa, uma vez que nunca antes uma equipa B tinha conseguido chegar ao título neste campeonato. Feito ainda maior se pensarmos que a equipa portista assumiu a liderança a partir da 7ª jornada e não mais a largou.

























A equipa de Sub19, que começou mal a fase final do campeonato, fez uma segunda volta irrepreensível revalidando o título nacional, com mais uma vitória na última jornada, tornando-se Bicampeões nacionais.
























BASQUETEBOL

A equipa de basquetebol do FC Porto, depois de três épocas nos escalões inferiores, conquistou o 12º título nacional, na época de regresso ao campeonato principal, numa final frente ao Benfica, disputada à melhor de 5. Não foram necessárias as 5 partidas já que os Dragões ganharam 3-1.




















HÓQUEI EM PATINS

A equipa de hóquei em patins não foi capaz de vencer o campeonato mas chamou a si a vitória na Taça de Portugal, jogada frente ao Benfica, em Ponte de Lima. Vitória por 4-2, garantindo a 15ª Taça de Portugal.




















CICLISMO

Após uma ausência de 31 anos, o FC Porto regressou em grande ao ciclismo, através de uma parceria com a equipa W52 e o Porto Canal, num acordo válido para cinco anos.

O director desportivo Nuno Ribeiro foi desde a primeira hora bastante ambicioso, ciente da real valia dos seus corredores.

Liderado pelo galego Gustavo Veloso, vencedor das duas anteriores edições da Volta a Portugal, o FC Porto partiu como grande favorito e arrebatou três dos vários troféus em disputa: 1º lugar por equipas; primeiro lugar individual (Rui Vinhas) e 1º lugar por pontos (Gustavo Veloso).


































































Parabéns a quantos contribuiram para estes êxitos.