quarta-feira, 29 de julho de 2015

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 113












NELO BARROS -  Goleador Nº 113

Apontou 15 golos em 30 jogos com a camisola do FC Porto, durante as cerca de três temporadas ao seu serviço (1950/51 a 1952/53).

José Manuel Coelho de Barros, conhecido no futebol por Nelo, nasceu no dia 24 de Novembro de 1927, em Fafe.

Foi um avançado de grande qualidade que chegou ao FC Porto no início da época 1950/51, entrando na equipa, treinada pelo romeno Anton Vogel, de forma categórica, participando em 25 dos 30 jogos que o FC Porto disputou nessa temporada, entre Campeonato nacional e Taça de Portugal.

O jogo de estreia aconteceu no dia  24 de Setembro de 1950, no Campo da Constituição, frente ao Boavista, em jogo a contar para a 2ª Jornada do Campeonato nacional, com vitória portista por 3-0, sendo o 2º golo da sua lavra.






















Essa foi a sua temporada de ouro, de azul e branco vestido, (25 jogos e 14 golos) com jogos e exibições verdadeiramente fantásticas. Nas duas seguintes, a sua participação foi apenas episódica, como se pode confirmar no mapa abaixo, pensamos nós por razões puramente académicas, já que o atleta tinha como objectivo principal, tirar um curso superior.











Não é de estranhar por isso, que as três temporadas seguintes (1953/54 a 1955/56) fossem passadas em Coimbra, ao serviço da Associação Académica.

Na sua curta passagem pelos Dragões não conseguiu amealhar qualquer título.

Fonte: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

NOVA ÉPOCA EM PREPARAÇÃO













Começaram no dia 6 deste mês os trabalhos de preparação para a nova época futebolística, com a presença de 26 atletas, alguns dos quais não farão parte do plantel principal e outros mudarão de ares.

Depois das vendas de Danilo, Jackson Martinez e Fabiano, confirmadas as saídas sem retorno dos emprestados Casemiro e Óliver Torres, o FC Porto conseguiu, nesta primeira fase o concurso de Alberto Bueno, André André, Imbula e Danilo Pereira, que se apresentaram neste primeiro dia. Os restantes 22 foram:  os guarda-redes, Helton, Andrés Fernandez, Ricardo Nunes e Raul Godiño; os defesas, David Bruno, Victor Garcia, Maicon, Igor Lichnovsky, Ivan Marcano, Martins Indy, Alex Sandro e José Angel; os médios, Evandro, Francisco Ramos, Octávio e Tiago Rodrigues; os avançados, Cristian Tello, Brahimi, Hernâni, Aboubakar, André Silva e Adrian López.

Estiveram ausentes, devidamente autorizados pela SAD, Herrera, Diego Reyes, Juan Quintero, Quaresma, Sérgio Oliveira, Gonçalo Paciência, Rúben Neves e Ricardo Pereira.





















Entretanto, Silvestre Varela renovou por três temporadas e juntou-se ao grupo, logo no segundo dia de trabalhos. No dia 10, o plantel disponível partiu para o primeiro estágio de uma semana, na Holanda, mais precisamente em Horst.

Na comitiva não seguiu o médio Octávio que deu lugar a Varela, numa lista de 26 atletas (os mesmos acima referidos). Dias depois chegariam para se juntar ao grupo, os internacionais Sub-21, Ricardo Pereira, Rúben Neves e Sérgio Oliveira e logo após as sensações do mercado, Iker Casillas e Maxi Pereira. Três atletas foram então dispensados do estágio. O guarda-redes Andrés Fernandez, que acabaria emprestado ao Granada, o defesa direito Víctor Garcia e o médio Francisco Ramos, estes para serem integrados na equipa B.

Seguiram-se dois testes. O primeiro frente ao modesto Fortuna Sittard, jogo em que o FC porto não sentiu dificuldades, bem pelo contrário. Lopetegui fez alinhar de inicio o seguinte onze: Helton; David Bruno, Igor Lichnovsky, Marcano e José Angel; Danilo, André André e Evandro; Varela, André Silva e Hernâni. Ao intervalo os Dragões venciam por 4-1, com golos de André Silva (2' e 29')), Varela (8' gp) e André André (29'). Para o segundo tempo entraram onze jogadores diferentes: Raul Godiño; Ricardo Pereira, Maicon, Martins Indi e Alex Sandro; Rúben Neves, Imbula e Bueno; Cristian Tello, Aboubakar e Brahimi. Sérgio Oliveira entraria aos 66' para substituir Rúben Neves. Brahimi apontou o único golo da segunda metade.

Casillas e Maxi Pereira estiveram no banco mas não foram utilizados.

























O segundo teste teve lugar na Alemanha frente à formação do Duisburgo. O onze titular escolhido foi: Casillas; Maxi Pereira, Maicon, Marcano e José Angel; Danilo, Imbula e Bueno; Tello, André Silva e Varela. A primeira parte acabou sem golos e com duas alterações na equipa. Imbula deu o lugar a Sérgio Oliveira (31') e André Silva a Aboubakar (39').


Na segunda metade, Lopetegui voltou a fazer uma mudança radical: Helton; Ricardo, Lichnovsky, Martins Indi e Alex Sandro; André André, Sérgio Oliveira, e Evandro; Hernâni, Aboubakar e Brahimi. Sérgio Oliveira deu o lugar a Rúben Neves (62') e Hernâni a Adrian López (66'). Os Dragões venceram por 2-0, golos de Brahimi (60') e Hernâni (64').
























A partir do dia 20 deste mês os trabalhos de preparação foram retomados no Olival, sem a presença de Imbula que se lesionara.


Três dias depois, a comitiva portista estava de saída para a Alemanha para cumprir o segundo e derradeiro estágio desta pré-época. Os 26 atletas escolhidos foram os seguintes: Iker Casilhas, Helton, Gudiño e Ricardo Nunes; Maxi Pereira, Ricardo Pereira, Lichnovsky, Maicon, Marcano, Martins Indi, Alex Sandro e José Angel; Danilo Pereira, Rúben Neves, André André, Sérgio Oliveira, Imbula e Evandro; Varela, Tello, Brahimi, Bueno, Adrian López, Aboubakar, André Silva e Hernâni.
No dia 24 os azuis e brancos realizaram o terceiro jogo de preparação, agora contra o Borússia de Monchengldbach. Dois erros a fazer lembrar o inicio da época passada ditaram a primeira derrota (2-1), num jogo em que a eficácia alemã foi decisiva.


Lopetegui fez alinhar, durante a primeira parte, Casillas; Ricardo, Maicon, Marcano e José Angel; Danilo, André André, Sérgio Oliveira e Evandro; Tello e Aboubakar. Ao intervalo o FC Porto perdia por 2-0, muito por culpa dos seus próprios erros.

No segundo tempo Lopetegui promoveu 4 substituições. José Angel, Danilo, Evandro e Tello, ficaram no balneário dando lugar a Alex Sandro, Rúben Neves, Varela e Brahimi. A produçao do futebol portista melhorou ligeiramente mas não o suficiente para evitar a derrota. Aboubakar reduziu aos 49 minutos. Maxi Pereira (62'), Lichnovsky (85'), Hernâni (85'), Bueno (62') e André Silva (66') também deram o seu contributo.

























Entretanto Quaresma assinou pelo Besiktas enquanto o plantel se preparava para novo teste ainda mais exigente.

Desta vez contra o Schalk 04, os Dragões voltaram a produzir um futebol enfadonho e de pouca qualidade. Alguns erros,  muitas perdas de bola e pouca decisão contribuíram para uma igualdade sem golos, num jogo em que as melhores oportunidades pertenceram aos alemães.

A equipa titular alinhou com Casillas; Ricardo, Lichnovsky, Marcano e Alex Sandro; Rúben Neves, Evandro e Sérgio Oliveira; Varela, Aboubakar e Brahimi.

Lopetegui deixou nos balneários, ao intervalo, Casillas, Ricardo, Lichnovsky, Sérgio Oliveira e Varela e fez entrar para os seus lugares, Helton, Maxi Pereira, Maicon, André André e Tello. Jogaram ainda, José Angel (82'), Danilo (62'), Adrian Lopez (70'), André Silva (70') e Bueno (62').



















Os próximos encontros de preparação estão agendados para os dias 1 e 2 de Agosto, frente ao Stoke City e Valência, respectivamente, a contar para o torneio de Colónia.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 112












WALTER - Goleador Nº 112

Apontou 16 golos em 32 participações com a camisola do FC Porto, durante as duas épocas em que esteve ao seu serviço (2010/11 e 2011/12).

Walter Henrique da Silva, nasceu no dia 22 de Julho de 1989, no Recife, Brasil.

Fez a sua formação no Sport Clube Internacional, de Porto Alegre, clube onde se tornou profissional em 2009. Jogou ainda na equipa principal até ser contratado pelo FC Porto, em Julho de 2010, por cinco temporadas, a troco de 6 milhões de euros por 75% do passe.






















Ponta de lança robusto (1,78 m e 85 Kg) o «bigorna», alcunha por que é conhecido nos meandros futebolísticos, não foi muito feliz de Dragão ao peito, apesar de mostrar sempre qualidades de goleador, nas poucas oportunidades que lhe foram dadas.

A sua estreia com a camisola azul e branca aconteceu no dia 19 de Agosto de 2010, no Cristal Arena, em Genk, Bélgica, frente ao Genk, em jogo a contar para a 1ª mão do Play-off da Liga Europa, com vitória portista por 3-0. Walter entrou aos 84 minutos para o lugar de Falcao.

Teve de viver na sombra dos «monstros sagrados» Hulk e Falcao, razão pela qual foi perdendo motivação, trabalhando pior, relaxando demasiado, ao ponto de ver o seu peso aumentar inapropriadamente. 









Sem grandes hipóteses de triunfar no FC Porto, acabou por voltar ao seu país para fazer um périplo de empréstimos. Cruzeiro (2012), Goiás (2012 e 2013) Fluminense (2014 e 2015), altura em que prolongou o seu vínculo com o FC Porto até 2017, e finalmente Atlético Paranaense (2015), com contrato de empréstimo por um ano e opção para prolongamento de mais dois.

Palmarés ao serviço do FC Porto (4 títulos):
2 Campeonatos nacionais (2010/11 e 2011/12)
1 Taça de Portugal (2010/11)
1 Liga Europa (2010/11)

sexta-feira, 17 de julho de 2015

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ACTUALIZAÇÃO)













Igor Lichnovsky - Internacional E69: Envergou a camisola da selecção nacional principal do Chile por apenas uma ocasião, até ao momento, mais precisamente no dia 14 de Novembro de 2014, num particular frente à Venezuela, com goleada de 5-0.

Figura habitual nas selecções de formação do seu país, com participações no Campeonato Sul-Americano de Sub15 (2009-Bolívia), Sub17 (2011-Equador) e Sub20 (2013), não tardou muito que o seleccionador Jorge Sampaoli o quisesse testar na selecção principal.



























Igor Lichnovsky Osório, nasceu no dia 7 de Março de 1994, em Peñaflor, comuna da Província de Talagante, na Região Metropolitana de Santiago, Chile.

Neto de um eslovaco e filho de um austríaco, como o nome deixa perceber, Lichnosvsky possui passaporte comunitário e é um produto das escolas de formação da Universidade do Chile, clube aonde chegou com apenas oito anos de idade. Percorreu todos os escalões até chegar à formação principal na temporada de 2012/13, mantendo-se até à temporada seguinte (2013/14).

Depois de se ter destacado com a camisola da selecção Chilena, no Torneio de Toulon, o FC Porto conseguiu que assinasse um compromisso válido por 4 temporadas.

Chegou a deslocar-se para Horst, com o plantel principal, no primeiro estágio da pré-época de 2014/15, mas acabaria relegado para a equipa B, onde foi utilizado em 43 jogos (37 na II Liga e 6 na U21 Premier LeagueIternational Cup).

Elegante e muito forte na antecipação, Lichnovsky é um valor em ascenção e Lopetegui voltou a chamá-lo para o primeiro estágio da nova época.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 111












CRISTIAN RODRÍGUEZ - Goleador Nº 111

Apontou 16 golos em 121 jogos realizados com a camisola do FC Porto, ao longo das quatro temporadas ao seu serviço (2008/09 a 2011/12).

Cristian Gabriel Rodríguez Barroti nasceu no dia 30 de Setembro de 1985, em Juan Lacaze, nos subúrbios de Montevideu, Uruguai.

Tendo em conta que foi já objecto de apreciação individual, neste blogue, na rubrica «INTERNACIONAIS PORTISTAS», editado em 19 de Novembro de 2012, onde constam as principais incidências da sua carreira, até então, que poderão ser relembradas aqui, vou apenas dar umas achegas em jeito de actualização.
































De então (2011/12) para cá, a carreira do «Cebola» conheceu outros cambiantes. Em, termos de clubes, depois de 3 temporadas nos «colchoneros», onde a sua utilização e performance, foram decrescendo de época para época, acabou por ser emprestado, na sua última época de contrato com os madrilenos (2014/15), na janela de Inverno, ao Parma de Itália, onde apenas participou em 6 jogos, acabando a temporada no Grémio, do Brasil, clube que ainda representa.

Já em termos de selecção nacional, a confiança do seleccionador Óscar Tabárez manteve-se inalterável, permitindo-lhe a permanência na representação do seu país, ao mais alto nível, com alguma assiduidade, somando agora 84 internacionalizações:
































(Clicar no quadro para ampliar)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ACTUALIZAÇÃO)












Casemiro - Internacional E68: Envergou a camisola da selecção nacional principal do Brasil por 9 vezes (5 enquanto jogador do São Paulo e 4 pelo FC Porto), com estreia no dia 15 de Setembro de 2011, em Cordoba, num jogo amigável frente à Argentina, com um empate sem golos. Enquanto jogador do FC Porto, regressaria para concretizar a sua 6ª internacionalização, em 12 de Novembro de 2014, em Istambul, num jogo particular frente à Turquia, com goleada brasileira por 4-0.

Campeão do Mundo de Sub-20, Casemiro foi um jogador com algum currículo nas selecções de formação, tendo feito parte do plantel brasileiro que disputou o Mundial de Sub-17, em 2009. 
























Carlos Henrique Casemiro nasceu no dia 23 de Fevereiro de 1992, em São José dos Campos, São Paulo, Brasil. Fez toda a sua formação no clube da sua terra natal, o São Paulo FC, clube no qual se estreou como sénior em Julho de 2010.

Depois de brilhar a grande altura com a camisola do emblema paulista, apareceu no Real Madrid, a título de empréstimo, em Janeiro de 2013, inicialmente para integrar a equipa B dos «merengues», acabando por ser promovido ao plantel principal, estreando-se a titular em Abril do mesmo ano, frente ao Bétis de Sevilha.

O Real Madrid avançou para a compra do seu passe no final da época 2013/14, mas foi no FC Porto que Casemiro viu prosseguir a sua carreira, chegando por empréstimo com opção de compra, em Julho de 2014.

Com uma estampa atlética assinalável (1,84 m de altura e 81 kg de peso), Casemiro é um médio de características defensivas que joga sempre de cabeça levantada, colocando quase sempre bem a bola nos seus colegas mais adiantados e capaz de aparecer esporadicamente em zonas de finalização. Bom toque de bola, forte fisicamente, às vezes demasiado ríspido, Casemiro é um  trinco moderno, capaz de fazer jogar a equipa.

Não tendo sido a escolha inicial de Lopetegui, o médio brasileiro rapidamente conquistou a confiança do técnico que o utilizou em 41 jogos (28 CN, 1 TP, 2 TL e 10 CL), concretizando 4 golos (3 CN e 1 CL).

As suas boas performances no FC Porto não passaram desapercebidas nem ao seleccionador nacional do Brasil que o passou a convocar para o escrete canarinho, colocando-o a jogar em 4 jogos amigáveis), nem aos responsáveis do Real Madrid, que muito recentemente o vieram resgatar ao Dragão, deixando nos cofres portistas 7,5 milhões de euros, isto depois do FC Porto ter manifestado o interesse de o comprar, conforme previamente estabelecido.

Será pois uma carta fora do baralho para a época que se vai iniciar.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 110












BOAVIDA - Goleador Nº 110

Apontou 16 golos em 12 jogos, enquanto atleta do FC Porto, durante as duas temporadas em que esteve ao seu serviço (1945/46 e 1946/47).

Américo Alberto de Barros e Assis Boavida, nasceu no dia 20 de Novembro de 1923, em Luanda. Destacou-se sobretudo nas suas funções civis e políticas. A sua passagem pelo desporto, nomeadamente o futebol, foi efémera e considerada um hobby.  

Boavida cedo se dedicou de alma e coração aos estudos tendo-se deslocado para a cidade do Porto no ano de 1947 para frequentar o curso de Medicina, na Universidade do Porto.

Foi por essa altura que representou o FC Porto, de uma forma descontraída e pouco continuada. Os estudos estavam bem à frente do futebol nas ambições de Américo Boavida.






















A sua estreia com a camisola portista aconteceu no dia 26 de Maio de 1946, no estádio do Lima, frente à Oliveirense, em jogo a contar para a 22ª jornada e última do Campeonato nacional, com vitória portista por 4-1, com o segundo golo da sua autoria. Foi aliás o único jogo efectuado nessa temporada.

Na temporada seguinte, participou apenas em 11 jogos, dos 26 do Campeonato nacional e em 1, dos 10 jogos do Campeonato regional.











Estes são os dados a que tive acesso, sobre a sua carreira desportiva, que desconheço como, quando e onde começou e acabou.

O grosso da informação disponível encontra-se relacionado com a sua actividade civil, como médico e como activista político, onde foi figura destacada do MPLA, antes e depois da independência de Angola.

Fonte: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar


sexta-feira, 3 de julho de 2015

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ACTUALIZAÇÃO)












Yacine Brahimi - Internacional E67: Vestiu a camisola da selecção principal da Argélia por 22 ocasiões (9 pelo Granada e 13 pelo FC Porto), tendo apontado 4 golos. Filho de pais argelinos, mas nascido em França, Brahimi, depois de ter representado os escalões de formação da selecção gaulesa, acabou por optar definitivamente pela selecção argelina, estreando-se na equipa principal no dia 26 de Março de 2013, em Blida, frente ao Benim, em jogo de qualificação para o Mundial de 2014, com vitória por 3-1.

Enquanto atleta do FC Porto voltaria a envergar a camisola do seu país, para concretizar a sua 10ª internacionalização, no dia 6 de Setembro de 2014, em Addis Abeba, frente à Etiópia, em jogo de qualificação para a CAN/2015, com vitória por 2-1 e um golo da sua autoria.

Brilhou a grande altura na fase final do Mundial do Brasil (2014), onde «explodiu» definitivamente, saltando para o corredor da fama do futebol. Em Janeiro/Fevereiro de 2015 esteve também na fase final da CAN/2015, onde não atingiu o mesmo brilhantismo.



Yacine Brahimi nasceu no dia 8 de Fevereiro de 1990, em Paris, França. Dividiu a sua formação por  três emblemas franceses, começando no modesto ASB Montreuil, passando depois por CO Vincennes e Stade Rennes, onde concluiu a formação e foi lançado na equipa principal em 2010, depois de um empréstimo por uma temporada (2009/10) ao Clermont Foot Auvergne 63, do segundo escalão.

O argelino foi inicialmente olhado com alguma desconfiança em função da sua baixa estatura (1,75 m), mas rapidamente desfez essa ideia mostrando a sua grande capacidade de drible (finta curta e desconcertante), velocidade com bola colada aos pés, arrancadas imprevisíveis e intuição pelo golo.

No Rennes assumiu-se como o jogador mais influente da equipa até ser cobiçado pelo Granada, de Espanha, , clube que passou a representar desde Agosto de 2012, onde voltou a ser o «maestro» do ataque e a ter papel de destaque.

Depois veio a grande «montra» do Mundial do Brasil, onde a performance do atleta acabou por despertar grande cobiça.

Curiosamente ou talvez não, foi o FC Porto que melhor se movimentou no mercado e conseguiu o seu concurso a partir de Junho de 2014, num contrato de cinco temporadas e com uma clausula de rescisão de 50 milhões de euros.

Brahimi não defraudou as expectativas, fazendo um arranque de época espectacular, onde emergiram todas as qualidades de que vinha rotulado. Exímio driblador, capaz de por a «cabeça em água» os seus adversários, velocidade estonteante, colocação da bola nos seus companheiros melhores colocados, espontaneidade no remate e golos fenomenais, fizeram a delícia dos portistas até à ida para a CAN, em Janeiro deste ano.

Regressou fisicamente debilitado e só esporadicamente foi capaz de mostrar um pouco do perfume do seu futebol.

Nesta sua primeira época de dragão ao peito, Brahimi foi o quarto jogador mais utilizado do plantel, tendo participado em 42 jogos (28 CN; 1 TP; 2 TL e 11 CL) e apontado 13 golos (7 CN e 6 CL), cotando-se como o segundo melhor marcador do FC Porto.

Apesar das ofertas tentadoras para a sua transferência, os responsáveis azuis e brancos parecem dispostos a continuar poder contar com os seus serviços, pelo menos mais uma época.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 109












FREITAS - Goleador Nº 109

Apontou 16 golos em 35 jogos, com a camisola do FC Porto, durante as cerca de cinco temporadas ao seu serviço (1944/45 a 1948/49).

Trata-se de um dos raros atletas que passou pelo FC Porto de quem não existe informação suficiente disponível que possa permitir construir a sua biografia.

Tudo quanto consegui apurar foi que se chamava Manuel Adriano Freitas, que fez parte do plantel dos Dragões, nas épocas acima referidas e que se estreou na equipa principal em 25 de Março de 1945, no Campo da Santa Cruz, em Coimbra, frente à Académica, em jogo a contar para a 16ª jornada do Campeonato nacional, com vitória portista por 3-1, sendo o terceiro golo da sua autoria. Nessa época (1944/45) apenas fez os três últimos jogos do campeonato, registando golos em todos eles.

Parece ter sido um avançado com faro de golo, apesar da sua fraca utilização, como documenta o quadro de participações abaixo.
























Nas três primeiras épocas foi também utilizado no Campeonato Regional do Porto, onde conseguiu a bela performance de 25 golos em 27 jogos realizados, contribuindo para 1 título regional.

Lamento não poder ser mais esclarecedor, aproveitando para pedir desculpa da fraca qualidade da imagem que consegui arranjar.

Fonte: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar