terça-feira, 31 de outubro de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - MÊS DE OUTUBRO 2017

Como habitualmente no fim de cada mês, impõe-se a actualização do mapa do ranking dos goleadores portistas do actual plantel que segue assim ordenada:



























Recordo que durante este mês, o FC Porto disputou 6 jogos (3 para o Campeonato, 1 para a Taça de Portugal, 1 para a Taça da Liga e 1 para a Champions League) e concretizou 17 golos.

Na tabela geral, em comparação com a do mês passado, Aboubakar continua na liderança, agora mais folgada (marcou 5 golos), ascendendo à 60ª posição (subiu 7 lugares), com mais 6 golos que Brahimi (marcou apenas 1 golo) e é agora o 70º do ranking geral (subiu 2 lugares).

Jesús Corona, ao apontar mais um golo, logrou subir 4 posições, ocupando agora a 119ª posição.

Ivan Marcano concretizou 2 golos que lhe permitiram ultrapassar Layún e Óliver, ascendendo ao  lugar 149, uma subida de 21 posições.

Os 3 golos de Marega, neste mês, guindaram-no à 169ª posição, ultrapassando André André, numa subida impressionante de 33 lugares.

Herrera, Soares e Danilo Pereira, mantiveram as suas posições, enquanto Óliver, Layún e André André baixaram todos 1 lugar, sendo que Óliver e André ainda continuam sem marcar esta temporada.

sábado, 28 de outubro de 2017

DIFÍCIL ATÉ AO 1º, DEPOIS FAVAS CONTADAS!

















FICHA DO JOGO





























O derby portuense, no Bessa, levantava algumas expectativas, especialmente nas hostes dos dois rivais de Lisboa, uma vez que a equipa do regime tinha lá deixado os três pontos em disputa.

Sérgio Conceição voltou a apostar no onze titular que tão boa nota tinha deixado frente ao Paços de Ferreira.
























Primeira parte muito complicada face à réplica bastante competente dos boavisteiros que tiveram o mérito de roubar os espaços, condicionar a organização ofensiva portista, com uma pressão muito alta, obrigando os Dragões a cometerem muitos erros no passe e a não conseguirem ligar o seu jogo, afastando assim quaisquer ameaças à sua baliza. 

Jesús Corona, aos 44 minutos, protagonizou a única jogada portista com alguns resquícios de perigo, o que diz bem das dificuldades sentidas a somar a duas intervenções de grande dificuldade de José Sá.

Sérgio Conceição durante o intervalo terá sido bastante interventivo no sentido de recuperar a equipa para a imagem positiva que tem passado nas jornadas anteriores.

A verdade é que no recomeço o FC Porto mostrou-se mais desinibido, mais solto, mais ligado e por isso muito mais consistente e criterioso na construção do seu jogo ofensivo e em resultado disso o marcador funcionou na primeira jogada em que estas características estiveram presentes.

Cruzamento largo de Corona da direita para o segundo poste, com Brahimi a tocar, sem preparação para o meio, onde surgiu Aboubakar, livre de marcação e com enorme oportunismo, a marcar um golo fácil.





















O Boavista ainda esboçou uma reacção, o seu treinador sentiu que a perder, tinha de arriscar mais qualquer coisa e a sua ambição saiu-lhe cara.

Com mais espaço e tempo para pensar o seu jogo, o FC Porto sentiu-se nas suas grandes quintas e vai daí toca a marcar mais golos.

Brahimi e Herrera ameaçaram mas foi Marega que logrou ser mais feliz ao concretizar o segundo, depois de superiormente servido por Herrera, recebendo, enquadrando-se com a baliza e fazendo o disparo certeiro.





















Seis minutos depois foi Brahimi a aproveitar um contra ataque demolidor, surgindo na frente do guarda-redes boavisteiro, a fazer outro golo muito simples.





















Nota para a excelente réplica do Boavista que valorizou ainda mais esta vitória, para a segunda parte categórica do FC Porto e para o Mar Azul que continua soberbo.





sexta-feira, 27 de outubro de 2017

CAMPEÕES DO MUNDO SIM SENHOR!

A FIFA acaba de oficializar as Taças Intercontinentais disputadas entre 1960 e 2004, reconhecendo como campeãs do Mundo, todas as equipas que nesse período venceram o Troféu.

O FC Porto vê assim reconhecidos os seus dois títulos de Campeão do Mundo, conquistados em 1987 e 2004, para grande azia dos nossos rivais que sempre desvalorizaram  e ridicularizaram esta prova, por nunca a terem conseguido conquistar.
























quinta-feira, 26 de outubro de 2017

DRAGÕES DE OURO DE 2017



















O FC Porto homenageou ontem os que mais contribuíram para o progresso do Clube na temporada de 2016/17, com a entrega dos Dragões de Ouro.

A cerimónia voltou a ter como palco privilegiado o Dragão Caixa, onde acorreram figuras de destaque quer do Clube como de diversos sectores do panorama nacional.

Como já vem sendo hábito, a apresentação desta gala esteve a cargo do Porto Canal que difundiu para todo o território nacional e para os 4 cantos do Mundo. Júlio Magalhães deu o pontapé de saída, seguido de algumas das figuras mais conhecidas do Canal televisivo que foram chamando ao palco os galardoados bem como as personalidades para efectuarem a entrega das estatuetas.













Pelo meio, a exibição de alguns artistas convidados que tornaram  a gala num magnífico espectáculo. Desta vez o FC Porto contou com as colaborações dos comediantes João Pinto Costa, Tito Pinto, Óscar Branco e Joana Marques e dos músicos e cançonetistas, grupo vocal Popup - Vozes Portáteis, os Azeitonas, Berg, Mundo Segundo e os GNR.





















Os Dragonados foram os seguintes:

Casa do FC Porto Nacional: Póvoa de Lanhoso
Casa do FC Porto Internacional: Bruxelas (Bélgica)
Projecto do ano: App do FC Porto
Carreira: João Mário (enfermeiro)
Recordação: Américo Lopes (antigo guarda-redes)
Atleta amador do ano: Daniel Sánchez (Bilhar)
Atleta alta competição do ano: Hélder Nunes (Hóquei em patins)
Treinador do ano: Guillem Cabestany (Hóquei em patins)
Atleta do ano: Raúl Alarcón (Ciclismo)
Atleta jovem do ano: Diogo Dalot (Futebol)
Atleta revelação do ano: Galeno (Futebol)
Futebolista do ano: Brahimi 
Parceiro do ano: Banco Carregosa
Funcionário do ano: Francisco J. Marques (Director de Comunicação)
Dirigente do ano: Eurico Pinto (Hóquei em patins) e Alípio Jorge (Bilhar e Casas do FCP)
Sócio do ano: Artur Santos Silva






















(Clicar nas imagens para ampliar)

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 214













HUGO ALMEIDA - Goleador Nº 214

Concretizou 5 golos em 51 participações oficiais com a camisola de equipa principal do FC Porto, ao longo das 4 temporadas ao seu serviço, no plantel principal (2002/03 a 2005/06).

Hugo Miguel Pereira Almeida, nasceu no dia 23 de Maio de 1984, na Figueira da Foz. Começou a sua carreira desportiva apenas com 10 anos de idade, no clube da sua terra natal, o G. D. Buarcos, passando depois para o principal clube do Município, a A. Naval 1º de Maio, onde realizou grande parte da sua formação.

Transferiu-se para o FC Porto na temporada de 2000/01 para integrar o escalão Sub17. Fez ainda 1 jogo pela equipa B, na época de 2001/02, antes da sua estreia oficial pela equipa principal que aconteceu no dia 24 de Novembro de 2002, no Estádio das Antas, contra o Trofense, em jogo a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal, com vitória portista por 2-0.

Sem espaço no plantel principal e necessidade de evoluir, José Mourinho entendeu emprestá-lo para ganhar rodagem e experiência, na janela de transferências de Inverno.

























Leiria foi o destino para este promissor avançado de considerável estampa atlética (1,92 m de altura e 87 Kg de peso), capaz de se impor com autoridade no jogo aéreo e senhor de um pontapé canhão, embora não muito refinado tecnicamente, tendo aí completado a época, com o registo de 15 participações e 4 golos marcados.

Regressou na temporada seguinte (2003/04) mas foi muito mais utilizado pela equipa B, com o registo de 15 jogos e 16 golos. 

Ao nível da equipa principal foi utilizado em 7 jogos, apenas 1 como titular, e acabaria por regressar ao U. Leiria, para terminar a temporada, ainda na condição de emprestado.

A temporada de 2004/05 teve para Hugo Almeida um trajecto semelhante à anterior, ou seja, depois de começar a época no plantel principal, a sua fraca utilização levou-o a novo empréstimo, desta vez ao Boavista. No Bessa participou em 16 jogos e marcou 3 golos.

Já em 2005/06, o avançado portista teve a sua oportunidade de ouro para demonstrar todas as suas potencialidades. Com a liderança técnica do holandês Co Adriaanse, Hugo Almeida fez toda a temporada no plantel principal, tendo sido o 3º atleta mais utilizado, tendo participado em 38 jogos. Foi nesta temporada de concretizou todos os seus golos (5) de Dragão ao peito, tendo o primeiro acontecido no dia 26 de Agosto de 2005, no Estádio José Bento Pessoa, na Figueira da Foz, frente à equipa da Naval 1º de Maio, em jogo da 2ª jornada do Campeonato nacional, com vitória por 3-2. Hugo Almeida foi o autor do 3º portista, aos 83'. Voltaria a marcar na jornada seguinte e acabaria a sua prestação de golos, de azul e branco vestido, em Coimbra, frente à Académica, na 28ª jornada.

Um dos golo mais memoráveis que terá marcado na sua carreira, foi certamente o que obteve em 1 de Novembro de 2005, no Estádio Giuseppe Meazza, em Milão, frente à Internazionale (Inter de Milão), em jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões, na marcação de um livre directo, uma autêntica «bomba» de pé esquerdo que colocou o FC Porto em vantagem, logo ao minuto 15.

A foto abaixo ilustra uma das titularidades do atleta, na equipa principal. Refere-se ao jogo efectuado em 29 de Outubro de 2005, no Estádio do Dragão, frente ao V. Setúbal, com empate sem golos:























Com a saída de Co Adriaanse e entrada de Jesualdo Ferreira, Hugo Almeida volta a perder espaço e é emprestado com opção de compra aos alemães do Werden Bremen que no final da temporada (2006/07), satisfeitos com o desempenho do ponta-de-lança português, accionam a cláusula de opção e compram o passe do atleta.

Três temporadas e meia depois, com um pecúlio total de 187 participações e 68 golos marcados, Hugo Almeida rescindiu com o clube alemão para jogar na Turquia e defender o emblema do Besiktas, a partir de Janeiro de 2011. 

Depois de 3 épocas e meia no clube turco, o avançado começa um périplo por outros emblemas: AC Cesena, de Itália (Outubro de 2014 a Janeiro de 2015), Kuban Krasnodar, da Rússia (Janeiro a Junho de 2015), Anzhi Makhachkala, da Rússia (Julho de 2015 a Janeiro de 2016), Hannover 96, Alemanha (Janeiro a Junho de 2016), AEK Atenas, Grécia (Julho de 2016 a Agosto de 2017) e Hajduk Split, Croácia (desde Setembro de 2017).

Resta referir que Hugo Almeida é internacional A pela Selecção nacional por 57 vezes, com 19 golos marcados, tendo-se estreado no dia 18 de Fevereiro de 2004 (representava a U. Leiria, por empréstimo), frente à Inglaterra, num jogo amigável disputado no Estádio do Algarve, com empate a uma bola. O avançado entrou para os últimos 12 minutos da partida.

Palmarés ao serviço do FC Porto (5 Títulos):

2 Campeonatos nacionais (2003/04 e 2005/06)
2 Taças de Portugal (2002/03 e 2005/06)
1 Champions League (2003/04)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar; ZeroZero.pt e Worlfootball.net

terça-feira, 24 de outubro de 2017

DEU EMPATE NA MALDITA TAÇA DA LIGA




















FICHA DO JOGO






























Decididamente o FC Porto não atina nesta mal fadada Taça da Liga, começando hoje, a edição desta temporada com um comprometedor empate, frente a uma boa equipa, é certo, mas do escalão imediatamente abaixo.

Sérgio Conceição aproveitou para fazer gestão do plantel, apresentando nada mais, nada menos, do que oito alterações no onze titular. Só José Sá, Felipe e Aboubakar se mantiveram no onze, relativamente ao jogo anterior.























Os Dragões tentaram praticar o futebol habitual, mas com tantas alterações, os processos não foram perfeitos influenciando decisivamente a qualidade posta no relvado. Notou-se claramente a fraca performance de alguns dos atletas, apesar da vontade e atitude colocadas, que nunca esteve em causa.

A par disso a equipa do Leixões patenteou sempre grande confiança, organização, competência e a noção de lição bem estudada, para não sofrer golos, sem recorrer ao declarado «autocarro» em frente da sua baliza, conseguindo ir à frente uma ou outra vez, com bastante intencionalidade.

Beneficiou, naturalmente da falta de eficácia dos rematadores portistas, que desperdiçaram duas ou três boas ocasiões (Galeno, Aboubakar e Reyes) para fazer funcionar o marcador.

O empate premeia com alguma justiça a determinação dos matosinhenses e castiga a menor performance portista, bem como a sua ineficácia.

sábado, 21 de outubro de 2017

DRAGÃO DEFENDE LIDERANÇA COM GOLEADA
















FICHA DO JOGO





























Depois do desaire europeu, o FC Porto respondeu com uma goleada das antigas e com uma exibição de encher o olho, como afinal prometera o técnico Sérgio Conceição, que voltou a apostar em José Sá na baliza, fazendo regressar ao onze inicial Ricardo Pereira (que bela partida) e Jesús Corona (outra bela exibição), nos lugares de Miguel Layún e Sérgio Oliveira (nem sequer estiveram no banco).























Entrada a todo o gás da equipa portista, patenteando uma grande vontade de chegar o mais depressa possível ao golo, sempre com um fantástica reacção à perda da bola.

Desta forma o golo chegou logo aos 4 minutos. Jogada de bola corrida pela direita, com Ricardo a tabelar em progressão primeiro com Corona e depois com Brahimi, para na passada e um pouco embrulhado com o defesa contrário, discernir o momento do remate fatal, surpreendendo o guardião Felgueiras.





















Dois minutos depois, Marega na pequena área obrigou o guarda-redes do Paços a uma defesa instintiva para evitar novo golo. Foram cerca de 7 minutos asfixiantes a fazer adivinhar uma vitória fácil e gorda.

Porém, aos oito minutos Herrera perdeu a bola no circulo central, com a equipa balanceada para o ataque, Welthon progrediu no terreno sem grande oposição e próximo da meia lua desferiu um potente e bem direccionado remate que não deu a menor hipótese de defesa a José Sá que se estirou espectacularmente sem nada poder fazer.

Balde de água fria momentânea que a equipa azul e branca soube eliminar com a insistência do seu ritmo intenso, futebol demolidor e grande capacidade técnica, de tal forma que aos 18 minutos, Ricardo Pereira no circulo central lançou longo para a entrada da área contrária, onde apareceu a receber, imaginem, o defesa central Felipe, que transfigurado em ponta-de-lança de ocasião, recolheu colocando a bola à flor da relva, enquadrou-se com a baliza e fuzilou as redes, fazendo os cerca de 40.000 espectadores rejubilarem de alegria.





















Mas este Porto não se contenta e depois do primeiro, procura o segundo e depois o terceiro e por aí adiante. Por isso foi sem estranheza que ao passar os 25 minutos novo golo tenha surgido. Desta vez em nova correria frenética para a baliza, com Brahimi a passar a Ricardo Pereira e este a endossar a Marega, com o maliano a receber a a rematar de pronto para o terceiro da noite.





















O quarto também não tardou. Só foram necessários mais oito minutos. Outra vez Marega, no sítio certo a dar sequência a um cruzamento de Ricardo Pereira, hoje muito empreendedor nas assistências para golo e não só.





















Aos 36 minutos José Sá foi chamado a uma magnífica intervenção, mostrando bons reflexos e muita atenção e aos 39 minutos foi Marcano que de cabeça pôs Felgueiras a brilhar.

A vencer por 4-1 ao intervalo poderia pensar-se que a segunda metade teria menos intensidade e menos interesse. Qual quê! os Dragões estavam famintos e queriam marcar mais golos, quantos mais melhor, é assim que eu gosto de os ver jogar.

É verdade que nesse período os azuis e brancos só conseguiram mais 2 golos para o seu pecúlio, mas que trabalharam para marcar mais alguns, lá isso trabalharam. Estou-me a lembrar do falhanço escandaloso de Danilo Pereira aos 52' que na cara do guarda-redes rematou sobre a barra; daquele golo anulado a Felipe, por alegado fora de jogo posicional de Aboubakar, aos 56'; do toque de calcanhar de Brahimi que deixou Marega na cara do guarda-redes, mas não foi capaz de o desfeitear, aos 61'; do remate de Aboubakar contra o guarda-redes, aos 72' e finalmente do remate de Hernâni, aos 79', que Felgueiras teve dificuldades de deter.

Pelo meio mais dois golos, um de Corona e outro de Aboubakar em jogadas de ataque frenético e demolidor, que o Paços de Ferreira não conseguiu evitar.






















Uma bela exibição colectiva, perante um adversário que aparentemente vinha na disposição de fazer um bonito e saiu completamente desbaratado.