quarta-feira, 14 de maio de 2025

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 

O FC Porto deslocou-se ao Bessa para derrotar o Boavista, por 2-1, isolando-se na terceira posição do campeonato, agora com 3 pontos de vantagem para o SC Braga, tornando muito improvável qualquer tipo de alteração, na última jornada.

Rodrigo Mora e Iván Marcano assinaram os golos portistas, aos 20 e 25 minutos, respectivamente.

Estava então a decorrer o minuto 20 da primeira parte quando, numa jogada desenrolada sobre a esquerda, Francisco Moura endossou a Mora, ainda antes do vértice da grande área. O jovem avançado recebeu, caminhou para a entrada da área, ensaiou o seu bailado característico à ilharga de três adversários, nos seus movimentos sentou Kakay, fitou a baliza, desferindo de seguida um remate artístico e colocado, com a bola a encaixar-se na gaveta, num golo portentoso, mais um digno de figurar na enciclopédia do futebol espectáculo.

Trata-se do nono golo de Rodrigo Mora, pela equipa principal do FC Porto (todos na liga portuguesa desta temporada), que lhe permite subir ao 190ª lugar, na companhia de de Montaño (1959/60 e 1960/61 - 24 jogos), Carlos Baptista (1962/63 a 1966/67 - 37 jogos), Naftal (1963/64 a 1965/66 - 18 jogos), Bandeirinha (1981/82 a 1995/96 - 170 jogos), Esquerdinha (1998/99 a 2000/01 - 87 jogos), Belluschi (2009/10 a 2011/12 - 113 jogos), Diogo Jota (2016/17 - 30 jogos), Mbemba (2018/19 a 2021/22 - 138 jogos) e Nico González (2023/24 até 30 de Janeiro de 2025 - 68 jogos).



















Cinco minutos depois, o FC Porto dilatou a vantagem na sequência de um canto cobrado na esquerda por Alan Varela para a pequena área. A bola caiu entre três jogadores, ganhou altura e na queda Nehuén Pérez, de costas para a baliza, rematou contando com o desvio em Marcano que fez enganar o guardião contrário.


O golo foi atribuído a Marcano que se estreou a marcar esta temporada. Soma 31 golos de acumulado, subindo ao 86º lugar deste ranking, colando-se a Alberto Costa (1978/79 a 1984/85 - 199 jogos), André (1984/85 a 1994/95 - 382 jogos), Jesús Corona (2015/16 a 2020/21 - 287 jogos) e Otávio (2016/17 a 14 de Agosto 2024 - 283 jogos)




















segunda-feira, 12 de maio de 2025

VITÓRIA NO BESSA GARANTE TERCEIRO LUGAR

 

















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto deslocou-se ao estádio do Bessa para garantir a terceira posição na liga portuguesa, vencendo o derby da cidade do Porto (2-1), frente ao Boavista, clube que se encontra na última posição e por isso praticamente com o destino traçado rumo à descida de divisão.

Martin Anselmi procedeu a duas alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior contra o Moreirense. Diogo Costa regressou, depois de debelada a lesão que o afastou nos dois jogos anteriores e  também Alan Varela, após cumprimento de um jogo por acumulação de cartões amarelos. Cláudio Ramos e Pepê foram os preteridos.

























Os confrontos entre Porto e Boavista são sempre desafios intensos, muito disputados e renhidos. Este não fugiu à regra.

Os azuis e brancos, hoje de laranja (!), entraram bem, a prometer finalmente uma exibição agradável. Boas combinações ofensivas, boa ligação, jogadas interessantes e sobretudo muito perigo na área axadrezada, com Samu, Fábio Vieira e Marcano a ameaçarem a baliza contrária.

Os golos apareceriam aos 20 e 25 minutos como corolário dessa atitude ofensiva, por Mora e Marcano, respectivamente.

Contudo, os dragões, a partir de então começaram a entrar numa fase mais negativa, a perder a boa ligação e a capacidade para manter o adversário longe da sua área.

Para piorar a situação, aos 34 minutos Zé Pedro e Nehuén Pérez protagonizaram um momento deveras caricato que acabaria por dar motivo ao golo do Boavista.  Jogada atacante da equipa da casa, aparentemente inofensiva, com Francisco Moura a cortar a jogada e a endossar a Zé Pedro. O central portista, livre de adversários, rodou para tirar a bola da sua área, arrancando um pontapé forte. Ora a bola foi embater no braço levantado de Nehuén Pérez, que estava feito sinaleiro a indicar ao seu companheiro para onde devia atirar a bola. 

O árbitro não hesitou em apontar para a marca de grande penalidade e o VAR concordou, ignorando a recomendação da FIFA, para considerar nestes casos bola na mão e não o seu contrário. Penalti indevido por alegada ignorância das regras.

O Boavista aproveitou para reduzir o marcador e o jogo passou a ter maior equilíbrio. 

No segundo tempo a qualidade de jogo baixou muito e a bola andou a rondar ambas as balizas, com algum perigo, mas sempre muito mal aproveitado por ambas as equipas, com destaque para o duelo entre Samu e Vaclik, sem reflexos no resultado final.

Destaque especial para mais um golo prodigioso de Rodrigo Mora, um hino ao futebol espectáculo.

quarta-feira, 7 de maio de 2025

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 











O FC Porto venceu em casa o Moreirense, por 3-1, com golos de Francisco Moura e de Samu Aghehowa (2).

O primeiro golo portista da partida pertenceu a Francisco Moura, aos 40 minutos, repondo na altura a igualdade (1-1). Iván Marcano cruzou da esquerda para a direita, com a bola a viajar para os pés de Fábio Vieira que recebeu, dominou e com um defesa contrário à ilharga fez um cruzamento dirigido ao segundo poste, aparecendo Francisco Moura, nas costas da defesa adversária a desviar de cabeça para o fundo das malhas.


Terceiro golo do defesa esquerdo portista, com a camisola do FC Porto (2 na liga portuguesa e 1 na liga Europa). Sobiu ao 308º lugar deste ranking, na companhia de um lote de mais 34 atletas, com a mesma marca.



















Samu regressou aos golos, após um prolongado jejum. O primeiro, aos 70 minutos, de grande penalidade, aos 70 minutos, a castigar toque com o braço de Maracás, prontamente assinalado pelo árbitro e confirmado pelo VAR. Bola para o lado esquerdo, com remate forte e colocado não dando hipóteses de defesa, apesar do guarda-redes Caio Secco se ter lançado para esse lado.


O terceiro e último golo portista aconteceu aos 79 minutos. Jogada desenrolada pela esquerda, com Rodrigo Mora a conduzir a bola até à entrada da área. Parou face à presença de dois defensores adversários, simulou sair para a direita, sainda precisamente para o lado contrário, enganando os defensores, cruzando de seguida já em esforço para a entrada de Samu, que ganhou o duelo com dois adversários, rematando de seguida a contar.


Vigésimo quarto golo do jovem avançado espanhol, de Dragão ao peito (18 na liga portuguesa e 6 na liga Europa), subindo ao 101º lugar do ranking, colando-se a Pratas (1940/41 a 1942/43 - 45 jogos), Pavão (1965/66 a 1973/74 - 229 jogos) e André Silva (2015/16 e 2016/17 - 58 jogos) e Pepê (desde 2021/22 - 188 jogos).



























(Clicar nos quadros para ampliar.)

sábado, 3 de maio de 2025

REGRESSO TÍMIDO ÀS VITÓRIAS

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto regressou às vitórias na recepção ao Moreirense, num jogo marcado por uma assistência das mais baixas que há memória, no Dragão (27.374), sinal mais do que evidente da insatisfação dos adeptos portistas, não só pelos maus resultados como pelas exibições inqualificáveis.

Alan Varela, a cumprir castigo por acumulação de cartões amarelos e Deniz Gul, por opção, foram as ausências notadas no onze titular, em relação à jornada anterior. Nehuén Pérez e Samu Aghehowa foram os eleitos para os substituir.


























Depois da péssima exibição na Reboleira, com direito a derrota, como afinal das exibições gerais deste plantel, na presente temporada, as minhas expectativas encontram-se efectivamente muito abaixo de tal forma que estou muito céptico com a possibilidade de conseguir o terceiro lugar.

Por isso, o jogo de hoje, frente a uma equipa sem problemas de classificação,  poderia enquadrar-se, não vou dizer em mais uma desilusão, melhor em mais um jogo desinteressante.

A primeira parte confirmou isso mesmo. Muito domínio, muita posse de bola, mas uma gritante incapacidade para lhe dar o seguimento correcto. Quando a bola atrapalha e se transforma num instrumento desconfortável, a exibição torna-se enfadonha. Foi assim o futebol portista, com a agravante de voltar a dar as abébias defensivas, já devidamente entranhadas, que permitiram ao adversário o adiantamento no marcador (31'), e obrigar Cláudio Ramos a uma defesa de nível elevado, para evitar a derrocada.

Felizmente a equipa acordou antes do intervalo, repondo a igualdade (40').

A segunda parte foi uma cópia da primeira, até ao segundo golo portista, conseguido de grande penalidade bem assinalada, aos 70 minutos e cobrada com êxito por Samu.

A partir de então a equipa serenou, ganhou alguma consistência e 9 minutos depois Samu bisou, na conclusão de uma boa jogada, dilatando o marcador para 3-1.

Vitória justa num jogo pouco esclarecido, especialmente na primeira parte.


domingo, 27 de abril de 2025

A ESTRELINHA DA SORTE EVITOU GOLEADA HUMILHANTE

 


















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto voltou a ser derrotado, pela sétima vez esta temporada, com Martin Anselmi a falhar a segunda tentativa de somar três vitórias consecutivas nos 16 jogos já realizados. 

Para além disso falhou também a possibilidade de guindar a equipa ao terceiro lugar, face ao empate do SC Braga, pormenor cada vez mais indiferente, já que o 4º lugar garante de igual modo o acesso à Liga Europa.

Cláudio Ramos foi a única alteração no onze titular, por lesão de Diogo Costa, relativamente ao jogo anterior frente ao Famalicão.


























Não posso dizer que a exibição portista na Reboleira tenha sido para mim uma grande surpresa, ainda que esperasse da equipa portista um pouco menos da mediocridade patenteada, especialmente na primeira parte, período em que a equipa da casa passou ao lado de uma goleada histórica, muito por culpa da menor eficácia e de alguma pouca sorte.

Os azuis e brancos conseguiram jogar ainda pior do que o costume, de tal forma que levaram um banho de bola de uma equipa que luta por não descer de divisão, mas que demostrou uma vontade férrea de ganhar, conquistando todos os lances com garra e determinação, aparecendo por várias vezes na cara de Cláudio Ramos, com facilidade impressionante, muito por culpa da inércia, da preguiça, das faltas de atitude e vontade dos jogadores equipados de azul e branco, incapazes igualmente de ligar o seu jogo e de criar uma única oportunidade de golo.

Assim, de repente, diria que estes atletas estavam a «enterrar» o treinador.

O 1-0 ao intervalo era então um resultado muito injusto e altamente lisonjeiro face às três ou quatro oportunidades claras de golo construídas pelo Amadora.

No segundo tempo Anselmi trocou Gul por Samu, a equipa pareceu mais rápida e ofensiva, mas as melhores oportunidades de golo continuaram a pertencer à equipa da casa.

Os dragões nunca conseguiram ser uma verdadeira equipa, com um futebol incaracterístico, muito trapalhão, aos repelões, sem lucidez e pouco condizente com o que se pretende para uma equipa chamada de grande. Desta forma só pode ser grande trampa.

Enfim, hoje em dia assistir a um jogo do FC Porto tornou-se um sacrifício  e um desespero. Até quando?

quarta-feira, 23 de abril de 2025

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 

A genialidade de Rodrigo Mora garantiu mais uma vitória ao FC Porto, desta vez na recepção ao Famalicão, jogo em que o jovem prodígio foi o autor dos dois golos que coloriram o resultado final (2-1).

O primeiro aconteceu aos 20 minutos. Rodrigo Mora recebeu no interior da área um passe de Francisco Moura, bailou entre 4 adversários, aplicando duas «reviengas» seguidas de remate que sofreu um ligeiro toque num defesa contrário, indo anichar-se nas redes da baliza de Carevic.


O segundo, aos 57 minutos, na sequência de uma jogada envolvente, com Mora, no círculo central a lançar à direita João Mário  que colocou na área para servir Deniz Gul. A bola não chegou ao  avançado portista porque houve um corte de um defesa do Famalicão que Mora agradeceu, recolhendo, bailando de novo entre dois defensores e com a genialidade que se lhe reconhece a rematar em jeito, surpreendendo o guardião contrário.


Mais dois belíssimos golos para o seu pecúlio, somando agora oito, quer na temporada como enquanto atleta do plantel principal do FC Porto (todos na liga portuguesa).

Subiu ao 197º lugar, colando-se a Carlos Pereira (1933/34 a 1940/41 - 154 jogos), Amaury (1965/66 - 30 jogos), Mihtarski (1991/92 e 1992/93 - 16 jogos), Toni (1991/92 a 1993/94 - 34 jogos), Paulinho Santos (1992/93 a 2002/03 - 316 jogos), Quinzinho (1995/96 e 1998/99 - 24 jogos) e André André (2015/16 e 2016/17 - 70 jogos).


















sexta-feira, 18 de abril de 2025

GÉNIO DE MORA GARANTE MAIS TRÊS PONTOS

 

FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto venceu o Famalicão, graças ao génio do menino Rodrigo Mora, que assinou os dois golos da vitória com elevada nota artística, mais uma vez.

Martin Anselmi já pôde contar com Nehuén Pérez, livre de castigo, mas optou por manter o onze inicial que venceu o Casa Pia na jornada anterior.

























Entrada portista com mais bola na tentativa de dominar o encontro mas sem capacidade de penetração na área adversária. O jogo tornou-se monótono, com a bola a rodar de um lado para o outro ou para trás, sem grande convicção e pouca criatividade.

A monotonia só foi quebrada aos 20 minutos graças ao génio de Rodrigo Mora que inventou uma jogada que deu um belo golo, ainda que com o ressalto num defesa, suficiente para bater o guardião do Famalicão.

O golo espevitou um pouco os azuis e brancos que poderiam ter dilatado o resultado antes do intervalo. Fábio Vieira e Deniz Gul não foram felizes nas suas tentativas.

No segundo tempo os Dragões pioraram o seu jogo e disso se aproveitaram os minhotos para aparecerem mais perto da área portista, ainda que sem grande perigo.

Rodrigo Mora, inconformado, voltou a brilhar e a tirar mais um coelho da cartola, com um gesto técnico de alto gabarito a fazer novo golo, aos 57 minutos, dando ao resultado um conforto com que a equipa portista nunca soube conviver.

Ao invés de melhorar, o futebol portista foi-se afundando na mediocridade habitual, acabando o jogo, mais uma vez a rezar a todos os santos para ganhar os três pontos. 

O Famalicão reduziu por Pedro Bondo, aos 82 minutos, num lance em que Diogo Costa ficou muito mal na fotografia, transformando os minutos finais num tormento e com a expulsão de Gonçalo Borges (94'), que tinha entrado aos 76 minutos a substituir Rodrigo Mora.

Vitória, apesar de tudo justa, tendo em conta o maior número de oportunidades de golo criadas.