terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

VITÓRIA NOS DESCONTOS MANTEM DRAGÃO LIGADO À ILUSÃO

 
















FICHA DO JOGO





























SISTEMA TÁCTICO























O FC Porto saiu do Funchal com mais três pontos, conservando assim as cada vez mais escassas esperanças de poder discutir o título nacional, situação que poderá ficar clarificada na próxima jornada, na recepção ao líder da classificação.

Sérgio Conceição procedeu apenas a uma alteração no onze titular, relativamente ao anterior encontro frente à Juventus. Luis Díaz rendeu Otávio.
























O jogo frente ao Marítimo, no seu reduto, era considerada uma tarefa muito difícil de ultrapassar, como tem sido hábito. Os insulares possuem uma boa equipa, servida por atletas de real valia, capazes de dar luta a quem os visita.

O técnico portista alertou a sua equipa para a necessidade de lutar até à exaustão pela vitória, único resultado que interessava para evitar mais atrasos comprometedores.

A turma azul e branca foi sempre uma equipa muito ofensiva, na procura da vantagem no resultado, obrigando a equipa da casa a recuar para o seu último terço,  Marítimo que se apresentou num sistema táctico bastante defensivo (5-4-1), mas com capacidade para uma ou outra vez tentar surpreender, com desdobramentos intencionais.

Este dispositivo colocou as habituais dificuldades de ganhar espaços e de penetração, obrigando os campeões nacionais a trocar a bola, sem criação de grandes oportunidades de golo.

O lance mais perigoso foi mesmo o que resultou no primeiro golo portista, à passagem do minuto 14. Jogada confusa na área do Marítimo, na sequência de um livre apontado por Sérgio Oliveira. A bola andou em carambola de pé para pé, até que Matheus Uribe conseguiu rematar para o sítio certo.

Foi Sol de pouca dura porque sete minutos depois a equipa da casa reporia a igualdade, na sequência de um canto em que a bola foi rematada defeituosamente, acabando por enganar a defensiva portista, mas não o autor do golo (Leo Andrade), que aproveitou o falhanço e a apatia portista, para se isolar e encostar para as redes (21').

O FC Porto não se atemorizou e continuou a porfiar no ataque e até ao intervalo a bola esteve por mais uma vez perto de entrar na baliza de Amir. Zaidu obrigou o guardião do Marítimo a uma defesa aparatosa e na recarga Taremi, em boa posição não foi eficaz.

No segundo tempo repetiu-se a maior incidência atacante portista, com a diferença de um Marítimo mais perigoso. Luis Díaz criou perigo com remate em arco (52'), mas foi o Marítimo que esteve mais perto de desfazer a igualdade por duas vezes. Primeiro por Alipour (83'), a obrigar Marchesín a aplicar-se, cedendo canto. Na sequência, Zainadine atirou ao poste e na recarga, Marchesín negou o golo a Leo Andrade.

A entrada de Francisco Conceição aos 66 minutos trouxe ao jogo, não só mais criatividade como também maior capacidade para entrar na área adversária. Foi precisamente numa dessas jogadas de perfuração que o jovem Francisco foi abalroado pelas costas, dando origem à grande penalidade que decidiria a vitória portista, cobrada com êxito por Otávio (93').

Vitória difícil, feliz mas saborosa e importante.

A arbitragem de Vítor Ferreira esteve no patamar medíocre e normal dos congéneres nacionais, dentro da confusão disciplinar e da incompetência técnica a que infelizmente já estamos habituados.

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