sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

QUANDO UM JOGO É DIRIGIDO POR JUÍZES SEM JUÍZO

 

















FICHA DO JOGO






















SISTEMA TÁCTICO



















O FC Porto cedeu dois pontos ao empatar com o Belenenses SAD, na deslocação ao Jamor, casa emprestada da equipa lisboeta, num jogo que ficou marcado pela lesão aparatosa de Nanú (concussão cerebral e traumatismo vértebro-medular com perca de conhecimento), do estado deplorável do relvado e pela falta de juízo dos chamados juízes que arbitraram o encontro.

Com um calendário apertadíssimo, Sérgio Conceição optou por proceder a 4 alterações no onze titular, relativamente ao encontro anterior, frente ao Rio Ave (2-0). Nanú, Fábio Vieira,  Felipe Anderson e e Evanilson renderam  Zaidu,  Corona,  Marega e Luis Díaz.

























Como vem sendo hábito, os Dragões entraram fortes a impor o seu futebol ofensivo, obrigando o seu adversário a refugiar-se no seu último reduto, com a única preocupação de evitar os golos na sua baliza.

Contou para isso com a menor inspiração dos jogadores portistas mas também da sua boa organização defensiva que só abanou um pouco à passagem do minuto 28, quando Sérgio Oliveira rematou forte obrigando Kritciuk a defesa de recurso que fez a bola chegar a Teremi que na passada fez a recarga de cabeça, mas sem a melhor direcção.

Oito minutos depois, nova ameaça, desta vez por Evanilson a cabecear de cima para baixo, mas novamente sem acertar com a baliza. O brasileiro voltaria a estar em destaque ao desviar um ressalto para o interior da baliza do Belenenses, tendo o golo sido invalidado por alegado fora de jogo de 8 cm, segundo as linhas colocadas, vai-se lá saber por quem e com que critério!

No segundo tempo foi mais do mesmo, o FC Porto a tentar derrubar o muro e o Belenenses a defender com unhas e dentes, alguma vezes com dureza excessiva, com a conivência dos tais juízes, que perdoaram escandalosamente o segundo amarelo a Yaya e a Calila, de tal forma que o próprio treinador Petit, acabou por retirá-los do jogo, após lances merecedores de castigo, antes que o exagero se prolongasse.

Só esporadicamente a equipa da casa se soltou um pouco mais para o ataque, levando algum perigo à área portista, mas sempre bem resolvido por Marchesín.

Aos 81 minutos Taremi desperdiçou a oportunidade mais flagrante de golo, ao cabecear contra o guardião contrário, na sequência de um cruzamento teleguiado de Corona, numa altura em que Sérgio Conceição tinha já metido toda a carne no assador, com as entradas de Marega, Luis Díaz e do mexicano.

Mas o pior estava para chegar. Lance na área do Belenenses. Bola disputada por Ramires, Kritciuk e Nanú. Ramires começa por fazer jogo perigoso ao levantar o pé à altura da cabeça. e Kritciuk albarroa Nanú, atingindo-o violentamente, primeiro com os punhos e depois com o cotovelo, deixando o jogador portista prostrado no relvado, sem sentidos. Foi necessária a entrada de ambulância para levar o atleta para o Hospital.




















































Agora pasmem-se senhores da magnânima sentença dos juízes (árbitro, VAR e AVAR): Pontapé de canto!!!!!!

Incrível, mas foi isto mesmo que esses juízes sem juízo decidiram.

Os últimos minutos foram tudo menos futebol. Os atletas portistas ficaram consternados com o que acabaram de presenciar e muito preocupados com a situação clínica do seu colega. 

E assim se perderam dois pontos ou foram-nos roubados?

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