domingo, 2 de setembro de 2018

REGRESSO ÀS VITÓRIAS DE FORMA NATURAL
















FICHA DO JOGO





























O FC Porto regressou hoje às vitórias, frente a um adversário que impressionou pelo seu futebol competitivo.

O resultado final não traduz as dificuldades que a equipa portista teve de ultrapassar, especialmente em grande parte da segunda parte.

Destaque para as duas alterações operadas por Sérgio Conceição no onze titular, com as inclusões de Marega e do reforço brasileiro Éder Militão.

























Outra incidência de enorme repercussão foi o regresso de Danilo Pereira, que entrou aos 82 minutos o que motivou uma ovação tão calorosa como impressionante, duma plateia de mais de 43.000 apaniguados.

Os campeões nacionais encararam o jogo com a responsabilidade e atitudes correctas, tomando conta do comando da partida desde o primeiro apito do árbitro. Não foi fácil porque a equipa adversária mostrou-se muito competente, bem organizada, a trocar bem a bola e a tentar jogar no campo todo.

Foi necessário um FC Porto de bom nível para levar de vencida a estratégia do Moreirense e a margem de dois golos conseguida antes da meia hora, contribuiu para que os azuis e brancos não tivessem passado por situações complicadas no seu terço defensivo, sector que se mostrou muito competente e onde o estreante Éder Militão prometeu muito, passeando classe pura.

A vencer por 2-0, os azuis e brancos entraram na segunda parte com a mesma intensidade, mas rapidamente foram perdendo fulgor. Aproveitou o Moreirense para se tornar mais ousado, atrevido e arrojado. Conseguiu instalar-se no meio campo portista, ter mais posse de bola, obrigando os jogadores do FC Porto a disputar mais cada lance, a perder muitos duelos e a ter dificuldades para sair a jogar com critério, caindo amiudadas vezes na precipitação e respectiva perda de bola.

Chegou a pairar no Estádio do Dragão o espectro do dois a zero das duas anteriores jornadas. O futebol portista tornou-se estranho, cauteloso e demasiado conservador, a pensar certamente em controlar o resultado.

Foi assim que o Moreirense conseguiu incomodar por duas vezes, situações bem resolvidas por Militão e Casillas.

Chegaram-se a ouvir algumas assobiadelas face à opção de jogar para trás, em situações em que havia boas linhas de passes para a progressão.

O terceiro golo já em tempo de compensação, um tanto contra a corrente do jogo, acabou definitivamente com a réplica minhota.

Vitória justa, mas melhor o resultado do que a exibição.



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