sexta-feira, 28 de setembro de 2018

SOFRER À CONTA DA INEFICÁCIA
















FICHA DO JOGO





























Em dia do 125º aniversário da sua fundação, o FC Porto recebeu e venceu o Tondela, num jogo que se tornou emotivo pelo golo tardio (85 minutos), precedido de uma série de oportunidades falhadas, umas vezes pela oposição extraordinária do guardião Cláudio Ramos, outras pela intervenção divina dos ferros da sua baliza e ainda outras pela menor precisão dos rematadores portistas.

Sérgio Conceição fez apenas uma alteração no onze titular, fazendo alinhar Sérgio Oliveira em vez de Danilo Pereira, que para descansar nem sequer esteve no banco.
























Os campeões nacionais entraram fortes, intensos, rápidos e criativos e ao fim do primeiro quarto de hora já tinham posto à prova os reflexos do guarda-redes contrário com dois remates soberbos de Brahimi (8') e Marega (15'), a que Cláudio Ramos correspondeu com duas espectaculares defesas.

O Tondela, sempre bem organizado defensivamente procurava jogar no campo todo mas a equipa portista conseguia cortar toda e qualquer tentativa de saída para o ataque. O jogo foi decaindo de intensidade, mas os azuis e brancos jamais deixaram de procurar o golo. Marega (40'), Aboubakar (42') e Sérgio Oliveira (45'+2'), falharam boas oportunidades. Se Marega não acertou na baliza, Aboubakar a centímetros da linha de golo, atrapalhou-se, tropeçou e não deu seguimento ao cruzamento açucarado do maliano, enquanto Sérgio Oliveira viu o seu remate de cabeça beijar o ferro.

Assim se transformou uma goleada num lisonjeiro empate sem golos.

No segundo tempo a equipa do FC Porto voltou com a mesma disposição mas o golo parecia não querer nada com os jogadores portistas. É certo que houve mais precipitação e menos lucidez, mas as oportunidades continuaram a ser fabricadas. 

O Tondela aproveitou para se atrever em terrenos mais adiantados, com algum critério mas nunca foi capaz de criar perigo na área da equipa da casa e muito menos junto da baliza de Casillas, que teve uma noite descansada.

Aos 60 minutos Aboubakar voltou a ter o golo na cabeça, mas a bola não atingiu o alvo. Foi necessário esperar até ao minuto 85, para o Dragão festejar ruidosamente um golo, já Sérgio Conceição tinha feito as 3 alterações com as entradas de Corona, Soares e Hernâni, para as saídas de Sérgio Oliveira, Aboubakar (por lesão) e Maxi Pereira.

Remate de Brahimi, à entrada da área, defesa incompleta de Cláudio Ramos e recarga, pronta, oportuna e fatal do regressado Soares a dar alguma justiça ao resultado.

Vitória tão justa quanto escassa, com exibição bem positiva, marcada pela fraca pontaria dos rematadores portistas, descontando obviamente as defesas magníficas e meritórias do guardião adversário.


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