sexta-feira, 14 de setembro de 2018

ENTRADA EM FALSO NA TAÇA DA LIGA




















FICHA DO JOGO

O FC Porto não foi além de um empate frente a um adversário que soube erguer um muro quase intransponível perto da sua baliza, na expectativa de alcançar este resultado.

Com seis alterações no onze inicial, entre as quais a estreia absoluta de João Pedro e a inclusão de Danilo Pereira, recuperado de longa lesão, os azuis e brancos sentiram muitas dificuldades para chegar à área adversária.

























Futebol lento, sem progressão, pouco criativo e ineficaz, com algumas tentativas de lances mais directos, geralmente mal calibrados, foram os pontos dominantes de uma exibição frouxa e nada convincente, tendo em conta a estratégia utilizada pelo Chaves, devidamente avisada pela goleada sofrida na 1ª jornada do campeonato.

É verdade que houve também uma equipa de arbitragem demasiado incompetente, ainda por cima a trabalhar sem a rede do VAR, que começou a errar logo aos 11 minutos, transformando uma grande penalidade cometida por Niltinho, por mão na bola ainda dentro da área, em livre directo fora dela.

A defesa do Chaves foi-se impondo com relativa facilidade aos frágeis movimentos atacantes portistas, fruto da sua coesão, da entreajuda, da antecipação, algumas vezes recorrendo ao jogo faltoso, nem sempre bem ajuizado pelo «artista» do apito.

Nesta conformidade, o jogo tornou-se  quezilento, com paragens prolongadas, num anti-jogo autorizado, de modo a perder qualquer beleza estética.

O FC Porto mostrou dificuldades para lidar com estas circunstâncias, alguns jogadores deixaram-se afectar pelo ambiente e perderam muito do discernimento necessário para ultrapassar com êxito a situação.

Marega teve aos 22 minutos uma das duas grandes oportunidades de atingir as redes de António Filipe, durante a primeira parte, ao rematar enrolado entre dois defesas, após belo cruzamento de Adrián López. A segunda aconteceu aos 40 minutos, por Herrera a falhar o cabeceamento e a fazer a bola sair ao lado, depois de trabalho magnífico de Corona.

Na segunda metade a equipa portista apareceu mais expedita e mais rápida. Obviamente que esta nova atitude haveria de dar frutos.

Primeiro foi Danilo a falhar o alvo por pouco, num remate de fora da área, aos 53 minutos. Estava dado o lamiré. Aos 74 minutos Marega foi lançado na direita, apareceu solto de marcação, mas escolheu o lado errado e a bola parou nas mãos do guarda-redes.

Na jogada seguinte, após algumas insistências de remate, Hernâni, que tinha entrado para o lugar de Adrián López, apanhou um ressalto rematando prontamente para o golo.

Estava finalmente destruído o muro, pensava-se. Porém, pouco tempo depois, mais precisamente aos 83 minutos, o FC Porto consentiu de forma inexplicável o golo do empate, com a defensiva portista demasiado permissiva. Balde de água fria no Dragão.

O jogo voltou então à fase inicial. Chaves acantonado no seu último terço provocando muita sofreguidão, muito coração mas pouca lucidez e discernimento, aos jogadores portistas.

Mesmo assim, com um pouquinho de sorte os campeões nacionais poderiam ter chegado à vitória.

Até ao final destaque para a incompetência da equipa de arbitragem ao sonegar duas grandes penalidades. Aos 88 minutos por derrube de Nuno André Coelho sobre Aboubakar e aos 92 minutos por braço na bola de João Pedro.

Aboubakar ainda chegou a introduzir a bola na baliza, aos 95 minutos, mas o lance foi bem anulado por ter sido obtido com o braço.

Este empate castiga a forma como o FC Porto não foi capaz de encontrar as melhores soluções para ultrapassar o «autocarro» flaviense, principalmente durante a primeira parte e também a passividade defensiva no golo sofrido.

Sérgio Conceição foi expulso ao intervalo, dentro do túnel, aparentemente por ter dito ao árbitro de forma exaltada que «o tempo útil de jogo era muito curto».

1 comentário:

  1. para que paninhos quentes? o porto nao jogou nada, SC nao consegue dar a volta a situaçao, alguns jogadores estao ja fartos de correrias sem nexo, nao passa de um treinador de chicotada, sem controle emocional enerva os jogadores e a equipa. SAIRA PELO SEU PROPRIO PE ANTES DO NATAL PORQUE ELE E ASSIM, A SUA UNICA PREOCUPAÇAO E TER BOA IMPRENSA, PARA MIM TEM UMA COSTELA LAMPIONICA.

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