terça-feira, 18 de setembro de 2018

EMPATE POSITIVO EM GELSENKIRCHEN

















FICHA DO JOGO






























No palco em que os Dragões conquistaram este troféu, desta vez não foram além de um empate, agora frente à equipa da casa, o FC Schalk 04.

Foi um jogo muito disputado, equilibrado e nem sempre bem jogado, em que os jogadores portistas se sentiram encurralados e incapazes de desenvolver o futebol de que são capazes.

Sérgio Conceição apostou num onze titular bastante previsível, tendo em conta a recuperação efectiva de Danilo Pereira e a sua participação nos dois encontros anteriores.


























A equipa entrou cautelosa, na expectativa de perceber como iria reagir a equipa alemã à sua desastrosa entrada no campeonato, onde conta 3 derrotas nas três jornadas disputadas.

A verdade é que os alemães, a jogar perante o seu público, viam-se na obrigação de tentar corrigir essa imagem desoladora e entrraram no jogo bastante agressivos, disputando a bola em todos os centímetros do terreno, com determinação, rapidez e em alguns casos com alguma rispidez, maniatando a construção ofensiva do FC Porto.

Esta atitude provocou grandes dificuldades de construção, de ligação do jogo e influiu grandemente na lucidez dos jogadores portistas que raras vezes conseguiram sair a jogar com critério. Quando isso foi possível os Dragões até foram perigosos.

A grande oportunidade de se adiantar no marcador surgiu logo aos 13 minutos, numa grande penalidade cometida por Naldo, por mão na bola. Alex Telles não foi capaz de bater o guardião alemão, por não ter tido a frieza de olhar para o seu movimento a denunciar o lado para se onde iria atirar. 

Até ao final da primeira parte o futebol portista continuou a pecar pela precipitação, passes errados, más decisões, pouca velocidade e por isso pouca fluidez, defeitos recorrentes quando tem que enfrentar equipas de grande capacidade física, rápidas, determinadas e competitivas.

No segundo tempo entrou melhor, a conseguir construir e a trocar melhor a bola, permitindo chegar com perigo à baliza adversária, mostrando-se mais perto de marcar. Foi Sol de pouca dura, já que a equipa da casa, impulsionada pelos seus adeptos, aproveitou nova quebra portista para se lançarem no ataque da baliza da Casillas.

Aos 64 minutos Embolo finalizou com êxito um bom contra ataque, com a bola a passar por debaixo das pernas do guarda-redes portista e ainda entre Corona (a correr em sentido contrário à direcção da bola) e Otávio (a desistir do lance à espera da intervenção do mexicano, em vez de atacar a bola com determinação).

Da forma como estava a decorrer o encontro, parecia estar encontrado o vencedor, mas a verdade seja dita, a equipa dos FC Porto nunca baixou os braços, procurando chegar ao empate, que haveria de surgir ao minuto 75, de nova grande penalidade, que existiu mesmo (toque no calcanhar de Marega, bem visível numa repetição da câmara a filmar por trás, e que o árbitro assinalou de imediato porque se encontrava bem colocado.

A CS lampiónica afirma que foi inventada e chama-lhe de fantasma (é para o lado que eu durmo melhor porque tenho olhos na cara, vi o lance repetido, vi o toque e também porque conheço de ginjeira essa escumalha).

Otávio assumiu a marcação e não falhou:
























Sem fazer uma exibição aceitável, o FC Porto lá conseguiu amealhar um precioso ponto e trazer algum ganho financeiro, mas fica mais uma vez demonstrado que não é possível continuar a falhar uma grande penalidade que poderia ter garantido a vitória.

Destaque especial para o enorme mar azul, sempre presente e vibrante.
























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