quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

SEM CLASSE, SEM BRIO, SEM VERGONHA. A DERROTA ESTÁ A TORNAR-SE NUM HÁBITO!
















FICHA DO JOGO



























A manta de retalhos que José Peseiro herdou, manteve a coerência e voltou a rubricar uma exibição paupérrima, perante uma formação da II Liga, com um orçamento que não se pode comparar, tornando a derrota num hábito perigoso num clube onde só se perdia de longe a longe.

Assim numa penada, nos últimos 8 jogos (os disputados neste ano de 2016), este valioso plantel somou 4 derrotas, 1 empate e três vitórias. Recordo que o último jogo do ano anterior acabou também em derrota (1-3), no Dragão frente ao Marítimo. A maior proeza foi terminar a fase de grupos desta Taça da Liga, sem somar um único ponto, tendo como adversários, o Marítimo, o Famalicão e o Feirense!

Nenhum treinador merece uma herança destas.

Já previamente afastado da fase seguinte, José Peseiro recorreu às segundas linhas, com mais dois atletas da equipa B, para formar o onze titular. Adoptou um sistema táctico diferente do habitual, com 4 defesas, 4 médios em losango e 2 avançados.























Tendo em conta a falta de tempo para trabalhar estas alterações, a equipa nunca funcionou como tal, patenteando as habituais dificuldades e incompetências, agora em todo e relvado. A defesa não cumpriu o seu papel, abrindo espaços para os adversários aparecerem com perigo junto da baliza de Helton, a linha média não cobriu com eficiência  e também não organizou com critério o seu jogo ofensivo. O ataque raras vezes criou perigo e quando o fez não teve competência para finalizar.

O que se viu hoje em Santa Maria da Feira foi um bando de jogadores equipados da cor da merda a fazer merda, sem classe, sem brio e sem vergonha na cara. Não percebo como se pode ter um orçamento de luxo com jogadores desta natureza. Até os putos de 17 e 18 anos do adversário conseguiram ridicularizá-los. 

Enfim, esta malta, num jogo contra uma equipa do escalão inferior, sem stress, sem pressão do resultado, longe dos assobios dos chamados associados exigentes, ainda assim não foram capazes de clarificar o jogo, de jogar com raça, de tentar demonstrar porque fazem parte do plantel, de aproveitar a oportunidade de impressionar o novo treinador.

Assim, não. Depois de mais esta demonstração de incompetência nem vale a pena falar da arbitragem.

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