FICHA DO JOGO
O FC Porto voltou a fracassar, desta vez com um empate em casa, num jogo em que era imperioso ganhar e jogar bem. A falta de chama e de explosão estiveram na base de mais um resultado negativo, frente a uma equipa que se apresentou no Dragão desfalcado de seis dos seus habituais titulares e nem por isso deixou, mesmo que em alguns momentos com alguma dose de sorte, de ripostar e discutir o resultado.
Lopetegui fez duas alterações no onze principal, em relação à equipa titular de Alvalade. Ivan Marcano surgiu em vez de Maicon e na linha média André André no lugar de Rúben Neves.
O FC Porto entrou bem na partida, mas só por volta dos 15 minutos ameaçou com muito perigo a baliza do Rio Ave, num bom remate de Maxi Pereira que Cássio defendeu para canto. Na sequência desse canto, Ivan Marcano obrigou o guardião vilacondense a espectacular defesa.
Os azuis e brancos prosseguiram no ataque e aos 22 minutos chegaram ao golo. Hector Herrera recolheu um ressalto, em posição frontal e disparou forte contra Marcelo, fazendo a bola anichar-se nas redes de Cássio.
O Rio Ave reagiu e criou duas ocasiões complicadas, aos 26 e 29 minutos, onde sobressaiu a facilidade com que os defensores portistas permitiram os remates. Para piorar a situação, em mais uma jogada muito facilitada, João Novais disparou, ainda longe da grande área, a bola bateu no corpo de Martins Indi, alterando a trajectória da bola, batendo Casillas, que também não teve rins para evitar o golo.
As claques puxaram pela equipa e o golo esteve à vista, mas primeiro o poste seguido da grande capacidade do guardião do Rio Ave, negaram o golo a André André (39').
Até ao intervalo os portistas bem tentaram, mas o seu futebol demasiado denunciado foi sendo facilmente anulado.
Depois do intervalo a equipa forasteira surgiu mais atrevida, subiu mais as suas linhas e começaram a criar perigo no último terço do relvado. O primeiro remate perigoso surgiu ainda não estava decorrido o primeiro minuto. Krovinovic, disparou com todo o à vontade, fazendo a bola passar muito rente ao poste direito de Casillas, que já estava batido.
Depois assistiu-se ao futebol do costume, com as dificuldades habituais de criar desequilíbrios, de conseguir jogadas de ruptura, de ser contundente e eficaz nas jogadas mais perigosas.
Futebol sem chama, sem explosão, sem nexo, sem critério, sem lucidez, enfim, próprio de uma equipa sem estofo.
Em Maio nos Aliados? A jogar assim só se for para dar milho aos pombos.
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ResponderEliminarTópicos para Perguntas:
Silêncios da SAD face a questões desportivas conhecidas: campeonatos partilhados por SLB e SCP
almoços e jantares pagos pelo SLB
Pereira Cristóvão e o manto sobre a compra de árbitros pelo Vice-Presidente do SCP
nomeações dos árbitros
questões de justiça conhecidas:
Porta 18 e
silêncio face ao manto sobre o caso Segurança do presidente e do clube sem se contestar a anedótica acusação do ministério
público
questões sobre a equipa principal de futebol:
um dos mais caros plantéis de sempre (senão o mais caro) e com comportamentos em campo miseráveis e a raiar a vergonha (qualquer pequena equipa chega ao Dragão e pode vencer...)
questões sobre os salários principescos pagos a uma SAD que pouco faz pelo Clube ( o acordo televisivo, como se viu, qualquer um faria)
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A coisa chegou a um ponto em que qualquer treinador zé ruela joga de peito feito contra o Porto, porque sabe que não há surpresa, é sempre aquilo todas as semanas, 70% de posse de bola completamente inútil e que basta dar um latido um pouquinho mais forte que aquilo treme tudo, começam os erros de passe, começa a sair tudo errado e nunca mais conserta.
ResponderEliminarE mais uma vez vimos hoje um adversário, que nem de longe nem de perto devia meter medo, com plano de jogo e contrataque ensaiadíssimos.
Por exemplo, Yazalde quando teve a bola, dominava de costas, fazia compasso de espera, sabia para onde iam seus companheiros e lançava nas extremas pro Ukra ou pro kikito, tikito, perikito ou qualquer ito deste gênero.
Fossem melhorzinhos, e tinham matado o jogo em dois contrataques...
E a prova de que não há fio de jogo no Porto, a prova que ninguém sabe pra onde o companheiro vai correr, ou se desmarcar, é aquele lance de contrataque no 2º tempo, em que Corona e André Silva iam isolados e em clara vantagem sobre os defesas, e Aboubakar ( penso que era ele ) demorou UMA ETERNIDADE, UMA ETERNIDADE para passar a bola... se houvesse fio de jogo, passava de primeira e sem precisar olhar muito...
Também é impressionante a eficácia de qualquer ataque adversário, seja ele grande ou de meia-leca, bastam apenas 2 chances, às vezes uma.
Também é igualmente impressionante como todos os guarda-redes, frangueiros ou não, fazem o jogo da época contra o Porto. Este mesmo Cassio levou 3 do Tondela no domingo, e hoje não falhou uma que fosse. Até o medíocre Roderick não errou uma que fosse...
E provavelmente, algum medíocre do Rio Ave dirá que já sabia como jogar contra o Porto, como já fizeram Antunes e João Mário... sem mencionar treinadores, medíocres ou não, que disseram a mesma coisa...
Há qualquer coisa ali que não bate certo, não é possível que aqueles jogadores, a maioria deles titulares absolutos nas seleções dos seus países, sejam todos burros a ponto de em MEIO ANO não perceberem um esquema, uma idéia de jogo, um plano de contrataque...
Não é possível que todos eles joguem o fino nas seleções, com grandes atuações, golos de bandeira, jogadas espetaculares e no clube é o que temos visto... há 6 MESES!!!
A coisa chegou a um ponto em que qualquer zé ruela, qualquer joão ninguém joga de peito feito contra o Porto...