FICHA DO JOGO
No seguimento das últimas exibições, o FC Porto voltou a produzir futebol de muita má qualidade e como consequência saiu derrotado no confronto com o Vitória de Guimarães, resultado que atira a equipa para o 3ª lugar da classificação, cada vez mais distante dos seus rivais.
Rui Barros repetiu o onze apresentado no Bessa, para a Liga NOS, mas desta vez o adversário era bem mais exigente.
Conhecedores dos resultados dos seus rivais, a equipa em vez de entrar pujante e decidida, fez exactamente o contrário. Medrosa e pouco concentrada. Logo aos 15 segundos, na sequência do pontapé de começo do jogo, a bola foi atrasada para os centrais, como de costume, seguiu par a esquerda para Layún que pressionado despachou para a frente de qualquer jeito, entregando a bola a um adversário. Depois foi só lançar para o flanco desguarnecido, cruzamento para a área, entrada rápida de um dos avançados vimaranenses que na pequena área, na cara de Casillas falhou a emenda, provocando o primeiro frisson da partida.
Estava dado o mote. Em cima dos 3 minutos e 42 segundos, nova jogada na área portista, remate de fora com a embater noutro jogador minhoto e a subir muito na direcção da baliza portista, Casillas, completamente à vontade, ergueu os braços para a recolher, largou-a para a frente, Bouba Saré de costas para a baliza recolheu, rodou e rematou para as redes com o guardião espanhol a tentar sacudir com os braços abertos, como se andasse a espantar gafanhotos, para um frango monumental.
Alguma felicidade no remate inicial e no ressalto, mas depois, imensa desconcentração na abordagem de Casillas e na confiança dos seus colegas da defesa que, não contando com tanta displicência o deixaram entregue à sua sorte enquanto o avançado do Guimarães acreditou no milagre, colocando-se no sítio certo para dar a melhor sequência ao, piu-piu.
A equipa portista, aturdida e sem grande convicção foi tentando assentar o seu jogo, pastoso, lento e pouco criativo até que por volta do primeiro quarto de hora lá conseguiu criar um lance de algum perigo, com remate de Corona que o jovem Miguel Silva conseguiu defender com os pés. Segundos depois, foi André André a obrigá-lo a uma grande defesa, em remate intencional de fora da área, desviada para canto com a ponta da luva, mas que a equipa de arbitragem transformou em pontapé de baliza.
Apesar de se mostrar mais atacante, o FC Porto nunca mostrou capacidades para chegar ao golo. Depois dos dois lances referidos, só aos 43 minutos a baliza minhota voltou a correr riscos relativos, na sequência de um pontapé de canto que Danilo desviou de cabeça, provocando mais uma boa defesa de guardião contrário.
No recomeço os Dragões continuaram a manifestar pouca frescura física (dois jogos por semana é muito esforço para alguns atletas) e sobretudo pouco discernimento. Os criativos Brahimi e Corona, perderam-se em excessos, estragando alguma jogadas prometedoras. Foi quase sempre assim.
Rui Barros tentou corrigir com as entradas de Varela, André Silva e Sérgio Oliveira, mas a equipa encontra-se numa péssima fase de confiança, incapaz de lutar com chama e vivacidade pelos seus objectivos, que paulatinamente se vão esfumando, transformando a temporada em mais uma desilusão.
No meio de toda esta confusão, as equipas de arbitragem ainda conseguem atirar mais para baixo a já pouca confiança existente, aplicando com algum excesso as leis do jogo, em lances contra (a expulsão de Aboubakar é no mínimo forçada. Há bola na mão e não o contrário), Já para o lance duvidoso na área do Guimarães (a bola embateu no braço de defensor, detendo a sua marcha para a baliza), o árbitro teve outra atitude. São dualidades de critério que vêm prejudicando constantemente os Dragões, com a excepção do jogo frente ao Nacional.
Ora bem, e este ainda é o 3 de 6 jogos fora... a continuar assim nem sei se no terceiro lugar ficamos. Parabéns Presidente a SAD fez mais de 100 milhões nesta época, porreiro, não temos equipa mas que se lixe, ao menos a SAD faz grandes negócios... Ai que saudades do Pinto da Costa d do meu Porto...
ResponderEliminarTemos os melhores jogadores a actuarem em Portugal. Haja quem os coloque a treinar e jogar.
EliminarAquilo pelo que o jogador André André chora é pelo MEU, O TEU, O NOSSO FCPORTO.
ResponderEliminarParabéns aos génios da Sad que com as contratações de Lopetegui o ilusionista portista, Casillas o frangillas, Imbula o embrulha, Pablo Osvaldo o modelo, Adrian Lopez esse grande artilheiro, Cissoko e muitos outros, transformaram o DRAGÃO, no clube regional dos anos 60. Com estas inteligências estruturais a mandar, até podia vir o Sr. Pedroto, que se perdia tudo. Se têm vergonha demitam-se, se não têm, DEMITAM-SE NA MESMA.
Luís (O do Nuno Espírito Santo, Pedro Martins, ou Lito Vidigal)