FICHA DO JOGO
A primeira derrota na Liga NOS, teve como consequência a queda para a segunda posição, permitindo ao adversário de hoje o regresso à liderança.
Um clássico foi, é e será sempre um jogo de tripla, qualquer que seja o estado de forma dos contendentes. Mas este FC Porto de Lopetegui teima em não acertar o passo, deixando em Alvalade uma imagem desoladora do seu futebol.
O treinador basco fez subir ao relvado aquele que será de momento o onze mais forte do plantel azul e branco (André André ainda não está no seu melhor, depois dos problemas físicos que o afastaram da equipa).
Os azuis e brancos entraram razoavelmente bem, a discutir o jogo, num tu cá, tu lá, mas sempre com uma enorme diferença, menos consistência, menos entendimento, menos nexo, menos critério e muito pouca lucidez. Depois, num lance de bola parada a defesa deixou Slimani cabecear à vontade e o argelino não perdoou (27'). Danilo e Martins Indi ficaram muito mal na fotografia.
O Sporting cresceu e voltou a importunar Casillhas, que teve de se aplicar para evitar o segundo (31'). Poucos segundos depois, num contra ataque, Aboubakar apareceu na cara de Patrício mas não teve a lucidez para o bater, atirando a bola contra o seu corpo.
Os Dragões procuraram reagir, mas sempre de forma pouco esclarecida, estragando alguns bons lances de ataque, que não chegaram a ser oportunidades por pura inoperância. Ao contrário, o rival lisboeta desenvolvia um futebol apoiado, objectivo, simples e rápido, capaz de baralhar a já de si frágil organização portista. A derrota ao intervalo, ainda que pela diferença mínima, traduzia com rigor esta grande diferença.
Depois do descanso, os azuis e brancos manifestaram muita ansiedade, ainda menos solidez e cada vez menos lucidez. A sua baliza correu ainda mais perigo e o jogo passou a ser dominado em toda a linha pela equipa da casa, num autêntico banho de bola.
O segundo golo só apareceu ao minuto 85, mas poderia muito bem ter acontecido mais cedo (Slimani aos 63' e Adrien aos 69', viram os seus remates embater nos ferros, para não falar de outros remates muito perigosos).
Em suma, derrota mais que merecida numa exibição (mais uma) para reflectir.
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