quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

HELTON COMO CASILLAS NO FRANGO E A MESMA INCOMPETÊNCIA GERAL
















FICHA DO JOGO



























E quando se pensava que a equipa do FC Porto tinha já batido no fundo, este bando de jogadores, ditos profissionais, que se deslocaram ao Estádio Municipal de Famalicão, para defrontar o décimo classificado da II Liga, desfalcado de oito dos seus principais elementos, que foram derrotados pela equipa B do FC Porto, por 4-2, conseguiram cavar mais fundo e sair derrotados, no resultado, no brio e principalmente na honra do emblema que envergaram (único elemento que identificou o Clube, já que o horrível e idiota equipamento  castanho não o consegue fazer).

Rui Barros, ciente da quase impossibilidade de seguir em frente na prova, decidiu bem dar oportunidades a elementos menos utilizados, aos quais adicionou algumas caras novas, que vêm a dar nas vistas na equipa B. Ainda assim, no onze titular, apenas foi chamado o defesa direito Víctor García. Todos os outros pertencem ao plantel principal, pelo que a sua responsabilidade é bem superior.
























Os atletas portistas encontram-se numa fase de confiança bastante precária, levando-os a ter actuações autenticamente anedóticas. Os mais elementares gestos técnicos (recepção da bola, passe curto, desmarcação, domínio da bola, remate) são constantemente vilipendiados e banalizados ao nível dos puros iniciados amadores. Não me lembro de assistir a um jogo de futebol onde a «redondinha» fosse tão mal tratada.

E a organização e sistema de jogo? Pois, foi o vira o disco e toca o mesmo, ou seja NEM ATA NEM DESATA. O plantel assimilou de forma exemplar que o objectivo do jogo é circular a bola e ter posse e vai daí, passam o tempo a trocar a bola entre os elementos mais recuados, esquecendo que um jogo de futebol se decide com golos. Não há cultura nem rotinas de ataque, pelo que é vulgar assistir a atrasos de bola, quando eram supostos passes para a frente, em zonas mais próximas da baliza contrária. Aterrador!

Rui Barros não teve tempo para modificar o que quer que fosse, mesmo que tenha pedido aos jogadores para procederem de maneira diferente. Sabia que estava na frente da equipa a prazo e por mais amor e dedicação que tenha (e tem) ao Clube, a motivação não será a mesma. A sua maneira de estar no banco não é própria de quem tem consciência que as coisas estão a correr mal, mantendo-se impávido e sereno. Este tipo de reacção provoca o desleixo e a displicência que grande parte dos jogadores evidenciaram. Não se deve passar do 80 (com Lopetegui) para o 8 (com Rui Barros).

José Peseiro, o treinador contratado para o resto da época vai ter um trabalho hérculeo pela frente, no sentido de mudar conceitos de jogo e mentalidades. Muito dificilmente veremos grandes melhorias nos próximos jogos.

Estou cada vez mais apreensivo com a próxima eliminatória da Liga Europa. Nem quero pensar na humilhação que estes jogadores nos vão oferecer nesses dois confrontos com o Borussia Dortmund!

3 comentários:

  1. CHURRASQUEIRA DRAGÃO

    Frango até de Madrugada

    Volte sempre

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  2. Em relação ao Borussia, e depois de ter assistido a esta sucessão de maus resultados motivados por péssimas exibicoes, não tenho nenhjma crença, antes descrença. O problema é que a cada jogo mal conseguido vamo-nos afundando cada vez mais, o desespero aumenta, os sócios assobiam, os jogadores têm cada vez mais medo de jogar. É complicado o ideal seria voltar ao início da época 2015-2016, com um novo treinador, mas isso só nos filmes... resta-nos aguentar o resto da época, porque é disso que se trata: aguentar. Já vi em mais do que um lado que se tivessemos jogado ontem com a B teríamos jogado melhor, e provavelmente com outro resultado (bolas e não é que ele também pouparam nos jogadores para maior vergonha?) e só posso concordar, especialmente depois de comparar o comportamento dos B com os A na equipa de ontem. Que será que ainda vamos ter de aguentar?

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