domingo, 20 de dezembro de 2015

PORTO VINTAGE DISTINGUIDO COM LIDERANÇA ISOLADA
















FICHA DO JOGO


























Finalmente uma grande exibição da equipa do FC Porto, como prenda de Natal aos seus fieis associados, coroada com três bons golos e ainda com o salto para a liderança do campeonato isolada, face à derrota do Sporting no Funchal, às mãos do União da Madeira.

Julen Lopetegui fez apenas uma alteração no onze titular, em relação à jornada anterior, frente ao Nacional. Maicon em vez de Marcano.

























Já conhecedores do resultado do seu rival, os Dragões entraram no jogo muito fortes, rápidos e a praticar um futebol coerente, organizado, intenso, desconcertante, com jogadas muito vistosas que despertaram o entusiasmo da plateia composta por cerca de 32.000 espectadores.

Foi uma entrada avassaladora como já não se via há alguns jogos. Em consequência, o perigo rondou de forma constante a baliza dos estudantes e o golo acabaria por chegar relativamente cedo (7'). Miguel Layún marcou um canto do lado esquerdo ao primeiro poste e Danilo Pereira, num cacho de jogadores saltou mais alto cabeceando certeiro. A bola ainda bateu no guarda-redes que não conseguiu evitar o golo.
























Ao contrário do que é costume, os azuis e brancos não se deram por satisfeitos e continuaram a atormentar a defensiva contrária. A Académica não tinha senão tempo para tentar organizar-se defensivamente de qualquer forma.

Não fora a fraca pontaria dos dianteiros portistas e o resultado poderia ir para o intervalo com uma goleada. A turma de Coimbra apenas espevitou nos últimos cinco minutos da primeira parte, altura em que chegou por duas vezes até à área do FC Porto, com algum perigo.

No recomeço os azuis e brancos voltaram a entrar fortes com todos os seus elementos em muito bom plano a colocar grandes dificuldades ao seu adversário. Por isso o segundo golo era só uma questão de tempo e ele surgiu rápido, na sequência de um livre a castigar uma falta grosseira sobre Danilo. Layún marcou em cruzamento para a área e Aboubakar de cabeça acertou finalmente nas malhas.
























O Porto de hoje estava diferente, mais ambicioso, mais ousado, mais confiante e incomparavelmente insaciável, razão pela qual continuou à procura de mais golos.


As oportunidades foram surgindo mas nem sempre bem aproveitadas. Foi este aliás um dos poucos defeitos da exibição portista para que ela pudesse ser considerada perfeita, a par de duas ou três más abordagens defensivas. 

Ora quem muito porfia acaba por lá chegar e o terceiro golo foi mesmo o mais bonito, saída de uma jogada envolvente. Bola recuperada a meio campo, Danilo lançou na direita Corona. O mexicano bailou na frente do seu opositor deixando-os nas covas, cruzou para o coração da área onde apareceu o seu compatriota Herrera a aplicar o calcanhar, obtendo um golaço.

























Foi a cereja em cima do bolo que empolgou tudo e todos.

Com três golos no bornal e a garantia de uma vitória mais que certa, os pupilos de Lopetegui sentiram-se deslumbrados e tiraram finalmente o pé do acelerador.

A Académica aproveitou então para se acercar da baliza de Casillas, obrigando-o a aplicar-se. Conseguiu mesmo reduzir o marcador, ainda que num lance precedido de fora de jogo que o auxiliar não assinalou.

O momento menos bonito deste espectáculo aconteceu quando o técnico portista decidiu fazer a terceira e última substituição. Faziam aquecimento Alberto Bueno e André Silva. Lopetegui deu indicações para ser o avançado espanhol a entrar e logo ouviu um coro de assobios pela sua decisão. Alguns associados ansiavam pela estreia do jovem avançado português. O momento até parecia adequado, mas ainda não foi desta que teve a oportunidade.

No final fica uma vitória tranquila, uma exibição de alto nível e a liderança isolada do campeonato. Fazer destaques individuais parece-me injusto já que todos os elementos tiveram um rendimento acima da média.

Agora só resta desejar a todos um bom Natal. QUE SEJA UM BOM NATAL PARA TODOS NÓS. Foi ao som desta música que se encerrou este espectáculo de gala.

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