segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

DE BOM SÓ O RESULTADO
















FICHA DO JOGO


























O FC Porto voltou a vencer no Funchal num jogo atípico que começou no Domingo e acabou esta Segunda-feira, devido à interrupção do jogo, aos 75 minutos por ser impossível continuá-lo, em função do denso nevoeiro que invadiu o estádio.

Julen Lopetegui voltou ao seu esquema táctico habitual de quatro defesas, (Maicon ficou no banco), 3 médios ( Rúben Neves, em vez de Imbula) e 3 atacantes (Aboubakar recuperou a sua posição.

Os Dragões entraram bem na partida e no primeiro remate adiantaram-se no marcador. Canto do lado direito do ataque portista com a bola a ser cruzada para fora da pequena área, onde num cacho de jogadores Marcano de pé esquerdo conseguiu desviar fora do alcance do guarda-redes, estavam apenas decorridos seis minutos.

O mote estava lançado para que os azuis e brancos (mais uma vez com o equipamento alternativo todo branco) pudessem, inteligente e competentemente dominar a partida e controlar o sempre difícil adversário.

Porém, esta equipa não consegue definitivamente organizar-se e fazer um jogo à altura dos pergaminhos do Clube. Num momento de grande desconcentração defensiva o Nacional, também de canto, chegou à igualdade, dois minutos depois.  Desta vez do lado esquerdo do ataque insular, a bola foi igualmente cruzada para a entrada da pequena área, fora do alcance do amontoado de jogadores de ambas as equipas, permitindo que Willyan viesse de trás, livre de marcação (Brahimi ficou a dormir e reagiu tarde de mais) aparecesse a cabecear, com a bola a resvalar no corpo de Layún, antes de chegar a Casillas que em estirada ajudou a introduzir a bola na sua baliza, ficando também mal na fotografia.

Apesar da falta de confiança que os jogadores portistas vão patenteando, a equipa reagiu bem ao golo sofrido e sem conseguir praticar um futebol consistente lá conseguiu, num lance bem congeminado, chegar de novo à vantagem no marcador.  Cruzamento largo do lado esquerdo de Layún, recepção de Corona, dentro da área, com toque para Herrera. O médio mexicano recebeu com o pé esquerdo, rematando forte com o direito para defesa vistosa de Rui Silva junto do seu poste mais próximo, fazendo a bola ressaltar para o lado contrário onde surgiu, livre de marcação, Brahimi que se limitou a encostar para um golo fácil.





















No minuto seguinte Aboubakar teve oportunidade de dilatar o marcador, na sequência de um bom cruzamento mas o camaronês, a viver um período baixo de confiança, desperdiçou desastradamente, cabeceando para fora.

Até final da primeira parte o FC Porto foi controlando o jogo sem grandes problemas, ainda que com um futebol algo desligado.

Durante o intervalo o nevoeiro foi-se dirigindo lentamente para o estádio de forma a permitir o arranque da segunda parte, em condições algo precárias mas consideradas aceitáveis pela equipa de arbitragem, porém muito deficitárias em termos de transmissão televisiva.

Deu no entanto para perceber um maior pendor atacante dos madeirenses que obrigou a equipa portista a baixar o seu bloco e a preocupar-se muito mais em defender a vantagem no marcador. 

Julen Lopetegui procedeu então à segunda substituição, tirando Layún para introduzir Maicon, passando Martins Indi para lateral esquerdo.

A equipa portista conseguiu sair incólume dessa reacção madeirense e paulatinamente foi chegando com perigo à área contrária e em dois momentos desperdiçou de forma ridícula o terceiro golo. Brahimi isolou Aboubakar com este a atirar contra o corpo do guarda-redes e logo de seguida o mesmo Aboubakar assistiu Herrera para um remate disparatado por cima da barra.

O nevoeiro foi-se adensando obrigando o árbitro da partida a proceder a duas interrupções, que provocaram uma natural desconcentração dos jogadores, mas sem consequências, até que a cerca de 15 minutos do final foi suspenso por falta de condições mínimas para a sua conclusão, ficando adiado, por acordo entre as partes interessadas, para as 12:30 horas de hoje.





















Este período final da partida mostrou-nos uma equipa à procura do empate, o Nacional e a outra a defender a preciosa vantagem, o FC Porto. 

Esta atitude portista acabou por expor demasiado a equipa já que defendeu muito atrás permitindo ao adversário jogar perto da sua área. Verdade seja dita que nunca as redes de Casillas estiveram sob grande ameaça e as melhores oportunidades até pertenceram ao FC Porto, na exploração do contra-ataque e se a vantagem não foi dilatada foi por culpa, mais uma vez, da incompetência dos avançados portistas, quer no remate (Aboubakar desastrado) quer no último passe (Herrera um exímio destruidor de boas jogadas).

Vitória difícil frente a um adversário muito complicado e com a ajuda de Jorge Sousa que não assinalou uma grande penalidade cometida por Marcano, indiscutível mas só na repetição da transmissão televisiva, já que em jogo corrido pareceu um lance legal. Já no início da segunda parte os madeirenses se tinham queixado noutro lance na área portista, em que a bola bateu no braço de Marcano e que o árbitro interpretou como bola na mão e não o contrário.

Entretanto ficou-se a saber que o adversário do FC Porto, para a Liga Europa é a equipa alemã do Borussia de Dortmund, com jogos a disputar em 18 (na Alemanha) e 25 de Fevereiro (em Portugal).

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