quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
GOLEADORES PORTISTAS - Nº 126 (ACTUALIZAÇÃO)
HÉCTOR HERRERA - Goleador Nº 126
Neste Ranking dinâmico, os atletas em actividade têm a possibilidade de, à medida que vão conseguindo concretizar golos, melhorar gradualmente a sua posição e ultrapassar na classificação os que em actividade não são tão certeiros e os que já não podem melhorar porque concluíram as suas carreiras.
É precisamente o caso deste médio mexicano que chegou recentemente à marca de 13 golos, ultrapassando os que têm sido aqui divulgados com 12 golos obtidos. Herrera atingiu este número ao fim de 92 participações com a camisola do FC Porto, que vem envergando desde a temporada de 2013/14.
Héctor Miguel Herrera López, nasceu no dia 19 de Abril de 1990, em Rosarito, subúrbio pobre que já fez parte da mais conhecida Tijuana, no México. Jogador simples, sem grandes rendilhados, ainda que dotado de técnica refinada (o último golo, frente à Académica é prova disso mesmo), não tem tido vida fácil para se impor na equipa do FC Porto, onde chegou no Verão de 2013.
Fez toda a sua formação no Pachuca, chegando à equipa principal em 2011, após uma ano a estagiar nas reservas do Tampico Madero.
Esteve em alta no Torneio de Toulon, em 2011, pela sua selecção que foi a vencedora, tendo sido considerado o melhor jogador desse troféu.
Héctor Miguel Herrera López, nasceu no dia 19 de Abril de 1990, em Rosarito, subúrbio pobre que já fez parte da mais conhecida Tijuana, no México. Jogador simples, sem grandes rendilhados, ainda que dotado de técnica refinada (o último golo, frente à Académica é prova disso mesmo), não tem tido vida fácil para se impor na equipa do FC Porto, onde chegou no Verão de 2013.
Fez toda a sua formação no Pachuca, chegando à equipa principal em 2011, após uma ano a estagiar nas reservas do Tampico Madero.
Esteve em alta no Torneio de Toulon, em 2011, pela sua selecção que foi a vencedora, tendo sido considerado o melhor jogador desse troféu.
A sua estreia oficial na equipa principal do FC Porto aconteceu no dia 18 de Agosto de 2013, no Estádio do Bonfim, frente ao Vitória de Setúbal, com vitória portista por 3-1. Herrera jogou os últimos 8 minutos dessa partida, quando saiu do banco para o lugar de Lucho Gonzalez. Já o seu primeiro jogo como titular foi no Municipal de Arouca, contra o clube local, no dia 6 de Outubro de 2013, jogo da 7ª jornada da Liga Zon Sagres, com vitória portista por 3-1.
O seu primeiro golo de Dragão ao peito foi obtido no dia 20 de Dezembro de 2013, no Estádio do Dragão, frente ao Olhanense, jogo da 14ª Jornada, com vitória portista por 4-0.
Héctor Herrera é dos poucos jogadores do FC Porto sem qualquer título no seu palmarés.
Em termos de selecção continua a ser um jogador fundamental do meio campo, contando já com 37 presenças, 29 das quais enquanto jogador do FC Porto.
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
BATER NO FUNDO NA TAÇA DA ALERGIA
FICHA DO JOGO
Decididamente este troféu esteve e continua a estar fora dos objectivos do FC Porto. Pelo menos enquanto estiverem no horizonte provas bem mais importantes para conquistar. Com um jogo de imensa responsabilidade no próximo Sábado, onde os Dragões vão realmente pôr à prova o seu verdadeiro potencial, era suposto e normal que Julen Lopetegui procedesse a uma gestão profunda no onze titular. Creio que por aqui nenhum portista consciente será capaz de o crucificar.
O que não era suposto nem foi normal foi o desempenho da equipa durante estes fatídicos 96 minutos. Foi aquilo a que se pode chamar bater no fundo com estrondo. E nem sequer podemos atribuir a culpa aos jogadores menos utilizados, pelo menos alguns que mostraram alguma qualidade. Foram os mais utilizados/mais experientes que falharam (Maicon, Marcano, Tello e Varela) a par de uma rotina de jogo com a marca Lopetegui, que não ata nem desata, ao contrário, baralha, confunde, desmotiva e compromete. Este jogo de circulação inconsequente que termina invariavelmente com passes errados e contra ataques do adversário.
A forma como o FC Porto entrou para este jogo é a imagem e uma equipa incapaz de jogar no último terço do adversário. Muita parra e pouca uva, ou seja muita troca de bola, muita posse, mas também muita incapacidade para romper pelas zonas interiores. Jogadores muito estáticos, sem velocidade, que à primeira dificuldade atrasam a bola, quantas vezes ignorando linhas de passe mais ofensivas. É uma tendência impregnada de jogar para trás e para os lados, sem critério e sem consistência, quiçá fruto do trabalho desenvolvido durante a semana. A somar a tudo isto, uma lentidão de processos e raciocínio que até dói.
O resultado desta abordagem foi que a única verdadeira ocasião portista de golo surgiu já perto do fim da primeira parte, aos 38 minutos num bom ataque pela esquerda com José Angel a meter a bola bem no coração da área onde André Silva, depois de uma óptima recepção orientada, rematou forte, mas à figura de Salin, já o Marítimo tinha criado calafrios num canto em que um dos seus defesas centrais foi saltar mais alto que os centrais azuis e brancos, cabeceando à vontade, mas para fora.
Se a primeira parte tinha sido sensaborona, a segunda foi fatídica. André André, ficou no balneário para a entrada de Imbula, que se colocou como trinco, originando o adiantamento de Sérgio Oliveira.
A performance portista passou de má a péssima e num livre a meio campo (Sérgio Oliveira, sem pernas, agarrou Marega), surgiu o segundo golo do Marítimo. Bola colocada na entrada da pequena área, Fransérgio entre Marcano e Maicon saltou tranquilo, cabeceando simples para bater Helton. Falha defensiva que só a indolência pode explicar.
A partir desse momento uma grande parte dos associados do FC Porto perdeu a paciência passando a soltar os seus estridentes assobios, mostrando de forma clara e inequívoca o seu descontentamento. A equipa sentiu o golo e também o desagrado.
Tudo poderia ter sido alterado se por volta dos 50 minutos André Silva tivesse aproveitado um mau atraso para o guarda-redes, o jovem e prometedor avançado portista chegou primeiro à bola, mas o guardião contrário conseguiu cobrir com o corpo o remate, a bola ainda sobrou para Evandro, que apesar de bem mais experiente, falhou a tentativa de chapéu, colocando a bola ao alcance de um defesa que aliviou de cabeça, perdendo-se assim uma possibilidade soberana de chegar ao empate.
Logo a seguir o Mesmo André Silva voltou a tentar o remate, mas sem êxito. Aos 58 minutos o Marítimo, aproveitando o desnorte azul e branco, esteve perto de dilatar o marcador, com a bola a passar bem perto do poste direito de Helton. Perante tanta fragilidade patenteada, o coro de assobios passou a ser ainda mais convincente.
O certo é que aos 70 minutos, em novo contra ataque os insulares chegaram ao segundo golo. Jogada aparentemente inofensiva, com a bola a ser metida na área portista. Marcano completamente desastrado em vez de afastar a bola, cabeceou assistindo Alex Soares que aproveitou o brinde, fez a bola subir por cima de Helton e ainda teve tempo de esperar que caísse na linha de golo para confirmar o dilatar do marcador. Explosão de assobios, acompanhada de lenços brancos para Lopetegui. Espectáculo deplorável como há muito tempo não se assistia no Dragão.
Dois minutos depois os insulares voltaram a criar muito perigo, adivinhava-se o terceiro a todo o momento.
As entradas de Corona e Aboubakar deram um novo alento aos portistas, mas não o suficiente para deixar de somar erros defensivos de muita gravidade. O avançado africano ainda apareceu aos 76 minutos na cara de Salin, mas atirou-lhe contra as pernas. Não marcou o Porto, marcou o Marítimo. Simples e eficaz. Bola colocada entre Marcano e José Angel, Marega mais rápido isolou-se, deu dois passos, olhou a baliza e disparou para o terceiro golo.
Já no cair do pano, no último minuto da compensação, Aboubakar finalmente encontrou o caminho do golo. Lançamento para a entrada da área, domínio da bola com o peito seguido de remate violente sem hipóteses de defesa. Logo a seguir o apito final do árbitro, com Lopetegui a desaparecer no túnel, para não ouvir mais assobios.
Com esta derrota o FC Porto fica praticamente fora da prova, já que o seu adversário directo, o Marítimo leva já duas vitórias, bastando-lhe um ponto para seguir em frente.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
REGRESSO PORTISTA ÀS COMPETIÇÕES
De volta à competição, depois de umas curtas férias de Natal, o FC Porto vai receber amanhã o Marítimo, na estreia portista da Taça da Liga desta temporada.
A equipa insular que já averbou uma vitória nesta prova, em Santa Maria da Feira, sobre o Feirense, apresenta-se bem posicionada para discutir a liderança neste grupo A, que para além destas 3 equipas, conta também com o FC Famalicão.
Cabe portanto aos azuis e brancos, contrariar essa boa prestação dos madeirenses e lutar com denodo pela vitória.
Este jogo surge num período algo complicado, mais precisamente entre a curta paragem de Natal e um mês de Janeiro com nove jogos, sete dos quais fora do Dragão, exigência natural para um Clube que ambiciona conquistar vários troféus.
Com o clássico contra o Sporting no horizonte, Julen Lopetegui decidiu proceder à habitual gestão do seu grupo de trabalho, deixando de fora das suas opções para este encontro, nada mais, nada menos do que 6 elementos, a saber: Maxi Pereira, Martins Indi, Danilo Pereira, Herrera e Brahimi aos quais se juntou Alberto Bueno, por lesão.
Em sentido contrário, foram chamados Victor García, Igor Lichnosvsky e os recuperados André André e Silvestre Varela.
QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS
EQUIPA PROVÁVEL (OU TALVEZ NÃO)
COMPETIÇÃO: TAÇA DA LIGA/CTT 2015/16 - GRUPO A - 1ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO DO DRAGÃO - PORTO
DATA E HORA DO JOGO: TERÇA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2015, ÀS 18:00 H
ÁRBITRO NOMEADO: VASCO SANTOS - A.F. PORTO
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
domingo, 20 de dezembro de 2015
PORTO VINTAGE DISTINGUIDO COM LIDERANÇA ISOLADA
FICHA DO JOGO
Finalmente uma grande exibição da equipa do FC Porto, como prenda de Natal aos seus fieis associados, coroada com três bons golos e ainda com o salto para a liderança do campeonato isolada, face à derrota do Sporting no Funchal, às mãos do União da Madeira.
Julen Lopetegui fez apenas uma alteração no onze titular, em relação à jornada anterior, frente ao Nacional. Maicon em vez de Marcano.
Já conhecedores do resultado do seu rival, os Dragões entraram no jogo muito fortes, rápidos e a praticar um futebol coerente, organizado, intenso, desconcertante, com jogadas muito vistosas que despertaram o entusiasmo da plateia composta por cerca de 32.000 espectadores.
Foi uma entrada avassaladora como já não se via há alguns jogos. Em consequência, o perigo rondou de forma constante a baliza dos estudantes e o golo acabaria por chegar relativamente cedo (7'). Miguel Layún marcou um canto do lado esquerdo ao primeiro poste e Danilo Pereira, num cacho de jogadores saltou mais alto cabeceando certeiro. A bola ainda bateu no guarda-redes que não conseguiu evitar o golo.
Ao contrário do que é costume, os azuis e brancos não se deram por satisfeitos e continuaram a atormentar a defensiva contrária. A Académica não tinha senão tempo para tentar organizar-se defensivamente de qualquer forma.
Não fora a fraca pontaria dos dianteiros portistas e o resultado poderia ir para o intervalo com uma goleada. A turma de Coimbra apenas espevitou nos últimos cinco minutos da primeira parte, altura em que chegou por duas vezes até à área do FC Porto, com algum perigo.
No recomeço os azuis e brancos voltaram a entrar fortes com todos os seus elementos em muito bom plano a colocar grandes dificuldades ao seu adversário. Por isso o segundo golo era só uma questão de tempo e ele surgiu rápido, na sequência de um livre a castigar uma falta grosseira sobre Danilo. Layún marcou em cruzamento para a área e Aboubakar de cabeça acertou finalmente nas malhas.
O Porto de hoje estava diferente, mais ambicioso, mais ousado, mais confiante e incomparavelmente insaciável, razão pela qual continuou à procura de mais golos.
As oportunidades foram surgindo mas nem sempre bem aproveitadas. Foi este aliás um dos poucos defeitos da exibição portista para que ela pudesse ser considerada perfeita, a par de duas ou três más abordagens defensivas.
Ora quem muito porfia acaba por lá chegar e o terceiro golo foi mesmo o mais bonito, saída de uma jogada envolvente. Bola recuperada a meio campo, Danilo lançou na direita Corona. O mexicano bailou na frente do seu opositor deixando-os nas covas, cruzou para o coração da área onde apareceu o seu compatriota Herrera a aplicar o calcanhar, obtendo um golaço.
Foi a cereja em cima do bolo que empolgou tudo e todos.
Com três golos no bornal e a garantia de uma vitória mais que certa, os pupilos de Lopetegui sentiram-se deslumbrados e tiraram finalmente o pé do acelerador.
A Académica aproveitou então para se acercar da baliza de Casillas, obrigando-o a aplicar-se. Conseguiu mesmo reduzir o marcador, ainda que num lance precedido de fora de jogo que o auxiliar não assinalou.
O momento menos bonito deste espectáculo aconteceu quando o técnico portista decidiu fazer a terceira e última substituição. Faziam aquecimento Alberto Bueno e André Silva. Lopetegui deu indicações para ser o avançado espanhol a entrar e logo ouviu um coro de assobios pela sua decisão. Alguns associados ansiavam pela estreia do jovem avançado português. O momento até parecia adequado, mas ainda não foi desta que teve a oportunidade.
No final fica uma vitória tranquila, uma exibição de alto nível e a liderança isolada do campeonato. Fazer destaques individuais parece-me injusto já que todos os elementos tiveram um rendimento acima da média.
Agora só resta desejar a todos um bom Natal. QUE SEJA UM BOM NATAL PARA TODOS NÓS. Foi ao som desta música que se encerrou este espectáculo de gala.
sábado, 19 de dezembro de 2015
LIÇÃO DO DRAGÃO AOS ESTUDANTES (ESPERO)
O FC Porto vai receber a Académica de Coimbra em mais uma jornada da Liga NOS, num jogo em que não se esperam facilidades pelo que os atletas azuis e brancos terão de apelar a toda a sua categoria e empenho para superar este adversário.
O momento anímico da equipa não é o melhor, o desgaste físico, resultante de um calendário extremamente exigente, também não ajuda, mas mesmo assim o favoritismo pende naturalmente para o lado dos Dragões, que apesar de jogarem em casa vão ter de cometer o menor número de erros possíveis, para não terem de se sujeitarem à impaciência de uma franja considerável dos seus associados.
Maxi Pereira e Ivan Marcano estão de regresso à lista dos convocados para este jogo. Recordo que estes dois elementos tinham ficado de fora das opções no jogo anterior frente ao Feirense, para a Taça de Portugal. De fora ficou agora o defesa central Igor Lichnovsky. André André, Pablo Osvaldo e Silvestre Varela, continuam entregues ao Departamento Médico.
QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS
EQUIPA PROVÁVEL (OU TALVEZ NÃO)
COMPETIÇÃO: LIGA NOS 2015/16 - 14ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO DO DRAGÃO - PORTO
DATA E HORA DO JOGO: DOMINGO, 20 DE DEZEMBRO DE 2015, ÀS 20:30 H
ÁRBITRO NOMEADO: BRUNO ESTEVES - A.F. PORTO
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
GOLEADORES PORTISTAS - Nº 129
FERNANDO COUTO - Goleador Nº 129
Apontou 12 golos em 158 jogos em que participou com a camisola do FC Porto, durante a 5 temporadas ao seu serviço (1988/89 e 1990/91 a 1993/94).
Fernando Manuel da Silva Couto, nasceu no dia 2 de Agosto de 1969, em Espinho. Fez grande parte da sua formação no Sp. de Espinho e no Lusitânia de Lourosa.
Chegou ao FC Porto na temporada de 1986/87, para a equipa de Júniores, onde jogou duas temporadas, passando a profissional.
A sua estreia oficial na equipa principal do FC Porto aconteceu no dia 2 de Junho de 1988, em Coimbra, frente à Académica, em jogo da 37ª jornada do Campeonato nacional (penúltima), com vitória portista por 1-0, que garantiu mais um título para o Clube. Foi aliás o único jogo deste defesa central que haveria de ser emprestado na temporada seguinte para ganhar mais experiência.
Passou pelo FC Famalicão, da III Divisão e pela Académica de Coimbra, da II Divisão (1989/90), tendo regressado ao FC Porto na temporada seguinte (1990/91), para se impor como titular indiscutível.
Cabelo longo e encaracolado, raçudo na disputa de cada lance, poço de energia, provocante até dizer chega, impulsão fora do comum e jogo de cabeça de respeito, foi um dos expoentes da chamada «geração de ouro» do futebol português.
A seguir, a imagem documenta a sua participação como titular, na final da Taça de Portugal, disputada no Jamor, em 2 de Junho de 1991, com vitória portista, por 3-1, sobre o Beira-Mar:
A seguir, a imagem documenta a sua participação como titular, na final da Taça de Portugal, disputada no Jamor, em 2 de Junho de 1991, com vitória portista, por 3-1, sobre o Beira-Mar:
As boas exibições durante quatro épocas consecutivas despertaram a cobiça dos grandes emblemas europeus e em consequência Fernando Couto abalou para Itália.
Fez uma carreira brilhante cujas incidências poderá recordar aqui.
Palmarés ao serviço do FC Porto (7 títulos):
3 Campeonatos nacionais (1987/88, 1991/92 e 1992/93)
2 Taças de Portugal (1990/91 e 1993/94)
2 Supertaças Cândido de Oliveira (1990/91 e 1992/93)
Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e ZeroaZero.pt
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
VITÓRIA TÃO MAGRA QUANTO A EXIBIÇÃO
FICHA DO JOGO
Depois de todas as incidências do jogo no Funchal, contra o Nacional da Madeira, de já todos conhecidas, o FC Porto quase não teve tempo para preparar convenientemente este jogo bastante difícil, em Santa Maria da Feira, contra esse colosso que milita no escalão secundário (ocupa o 2º lugar a 4 pontos da nossa equipa B) e que no dizer de Julen Lopetegui possui melhor equipa que algumas da Liga NOS.
Para suprir essas dificuldades, a equipa portista optou por fazer deste jogo o treino em falta. Descontracção quanto baste, desconcentração em boas doses, desorganização mais que muita, alguma displicência, intensidade quase nula, velocidade nem pensar, o que não faltou (isso jamais poderia faltar) foi a posse de bola inconsequente, assim a modos de quem está a pastar a toura, ingredientes mais que suficientes para transformar este «treino» num espectáculo degradante, nada edificante e sobretudo vergonhoso para quem tem a responsabilidade de representar tão prestigiante emblema, mesmo neste equipamento dos mais pirosos que o Clube já foi capaz de aceitar (o alternativo castanho, pois claro).
Como se esperava Julen Lopetegui aproveitou a «classe» do adversário para proceder a algumas alterações no onze titular, onde apenas cinco dos habituais se mantiveram (Miguel Layún, ainda que deslocado para a direita, Maicon, Martins Indi, Danilo Pereira e Aboubakar.
O «treino» começou sem grandes incidências, com o FC Porto a impor o seu jogo de contenção e circulação da bola entre os seus defesas e um ou outro médio que recuava para a receber e voltar a atrasar, quantas vezes para o Helton, que também merece ser solicitado. Pior era colocar a bola lá na frente. Os jogadores portistas parecem pouco rotinados para essas acções e movimentos, pois sentiram-se quase sempre desconfortáveis, complicando invariavelmente e perdendo a bola com toda a facilidade, isto quando o passe longo de Maicon não ia para fora.
Mas eis senão quando, num canto marcado do lado direito do ataque portista Aboubakar meteu a cabeça e a bola só parou no fundo das malhas, estavam decorridos apenas 10 minutos. Eficácia a 100% no primeiro remate à baliza, dos três efectuados durante toda a primeira parte.
Conseguida a vantagem no marcador, seguiu-se o avolumar dos disparates, entre os quais uma atraso de bola para lá do meio-campo, efectuado por Cristian Tello, que acabou numa assistência perfeita para lançar um contra-ataque que só não resultou muito mal porque o «treino» era contra essa grande equipa da II Divisão, melhor que algumas da primeira.
Esta equipa portista (ou este plantel?) atravessa realmente um grave momento de falta de confiança e de inspiração. É que nem os menos utilizados são capazes de acrescentar qualidade, bem pelo contrário. Como é possível não conseguirem desenvolver um futebol fácil, prático, consistente, organizado? Os atletas não sabem o que fazer com a bola, não conseguem 3 ou 4 passes com critério, remates intencionais, lançamentos com profundidade, desmarcações entre linhas, enfim, não sei como trabalham durante a semana. Eu sei, esta semana não houve trabalho, mas ainda assim não têm desculpa, são profissionais e muito bem pagos.
Sobre este degradante espectáculo pouco mais há a acrescentar a não ser que Helton perto do fim evitou com alguma sorte o golo do empate, mas também os atacantes portistas perderam uma ou duas boas ocasiões para dilatar o marcador.
De positivo, este «treino» teve a vitória e a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal, mas a continuar a praticar este deplorável futebol, as expectativas não poderão ser muito elevadas.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
ESTA QUARTA, NA FEIRA PARA SEGUIR EM FRENTE
Num período de calendário exigente, de jogos muito próximos, o FC Porto vai deslocar-se a Santa Maria da Feira para defrontar o C. D. Feirense, no âmbito de mais uma eliminatória da Taça de Portugal, troféu que muito legitimamente faz parte dos objectivos para esta época.
Depois do jogo atípico no Funchal, condicionado pelas condições atmosféricas, que atrasou a preparação e o descanso normal para este novo compromisso, é natural que o técnico portista ainda tenha algumas dúvidas em relação ao onze inicial a apresentar, sendo certo que vai gerir o plantel já que deixou de fora da lista dos convocados, Maxi Pereira, Ivan Marcano, Imbula, Silvestre Varela e Raúl Gudiño.
Numa lista de 18 atletas, destaque para a entrada de Lichnovsky, José Angel, Sérgio Oliveira e André Silva.
QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS
EQUIPA PROVÁVEL (OU TALVEZ NÃO)
COMPETIÇÃO: TAÇA DE PORTUGAL 2015/16 - 1/8 DE FINAL (5ª ELIMINATÓRIA)
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO MARCOLINO DE CASTRO - SANTA MARIA DA FEIRA
DATA E HORA DO JOGO: QUARTA-FEIRA, 16 DE DEZEMBRO DE 2015, ÀS 18:00 H
ÁRBITRO NOMEADO: TIAGO MARTINS - A.F. LISBOA
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
DE BOM SÓ O RESULTADO
FICHA DO JOGO
O FC Porto voltou a vencer no Funchal num jogo atípico que começou no Domingo e acabou esta Segunda-feira, devido à interrupção do jogo, aos 75 minutos por ser impossível continuá-lo, em função do denso nevoeiro que invadiu o estádio.
Julen Lopetegui voltou ao seu esquema táctico habitual de quatro defesas, (Maicon ficou no banco), 3 médios ( Rúben Neves, em vez de Imbula) e 3 atacantes (Aboubakar recuperou a sua posição.
Os Dragões entraram bem na partida e no primeiro remate adiantaram-se no marcador. Canto do lado direito do ataque portista com a bola a ser cruzada para fora da pequena área, onde num cacho de jogadores Marcano de pé esquerdo conseguiu desviar fora do alcance do guarda-redes, estavam apenas decorridos seis minutos.
O mote estava lançado para que os azuis e brancos (mais uma vez com o equipamento alternativo todo branco) pudessem, inteligente e competentemente dominar a partida e controlar o sempre difícil adversário.
Porém, esta equipa não consegue definitivamente organizar-se e fazer um jogo à altura dos pergaminhos do Clube. Num momento de grande desconcentração defensiva o Nacional, também de canto, chegou à igualdade, dois minutos depois. Desta vez do lado esquerdo do ataque insular, a bola foi igualmente cruzada para a entrada da pequena área, fora do alcance do amontoado de jogadores de ambas as equipas, permitindo que Willyan viesse de trás, livre de marcação (Brahimi ficou a dormir e reagiu tarde de mais) aparecesse a cabecear, com a bola a resvalar no corpo de Layún, antes de chegar a Casillas que em estirada ajudou a introduzir a bola na sua baliza, ficando também mal na fotografia.
Apesar da falta de confiança que os jogadores portistas vão patenteando, a equipa reagiu bem ao golo sofrido e sem conseguir praticar um futebol consistente lá conseguiu, num lance bem congeminado, chegar de novo à vantagem no marcador. Cruzamento largo do lado esquerdo de Layún, recepção de Corona, dentro da área, com toque para Herrera. O médio mexicano recebeu com o pé esquerdo, rematando forte com o direito para defesa vistosa de Rui Silva junto do seu poste mais próximo, fazendo a bola ressaltar para o lado contrário onde surgiu, livre de marcação, Brahimi que se limitou a encostar para um golo fácil.
No minuto seguinte Aboubakar teve oportunidade de dilatar o marcador, na sequência de um bom cruzamento mas o camaronês, a viver um período baixo de confiança, desperdiçou desastradamente, cabeceando para fora.
Até final da primeira parte o FC Porto foi controlando o jogo sem grandes problemas, ainda que com um futebol algo desligado.
Durante o intervalo o nevoeiro foi-se dirigindo lentamente para o estádio de forma a permitir o arranque da segunda parte, em condições algo precárias mas consideradas aceitáveis pela equipa de arbitragem, porém muito deficitárias em termos de transmissão televisiva.
Deu no entanto para perceber um maior pendor atacante dos madeirenses que obrigou a equipa portista a baixar o seu bloco e a preocupar-se muito mais em defender a vantagem no marcador.
Julen Lopetegui procedeu então à segunda substituição, tirando Layún para introduzir Maicon, passando Martins Indi para lateral esquerdo.
A equipa portista conseguiu sair incólume dessa reacção madeirense e paulatinamente foi chegando com perigo à área contrária e em dois momentos desperdiçou de forma ridícula o terceiro golo. Brahimi isolou Aboubakar com este a atirar contra o corpo do guarda-redes e logo de seguida o mesmo Aboubakar assistiu Herrera para um remate disparatado por cima da barra.
O nevoeiro foi-se adensando obrigando o árbitro da partida a proceder a duas interrupções, que provocaram uma natural desconcentração dos jogadores, mas sem consequências, até que a cerca de 15 minutos do final foi suspenso por falta de condições mínimas para a sua conclusão, ficando adiado, por acordo entre as partes interessadas, para as 12:30 horas de hoje.
Este período final da partida mostrou-nos uma equipa à procura do empate, o Nacional e a outra a defender a preciosa vantagem, o FC Porto.
Esta atitude portista acabou por expor demasiado a equipa já que defendeu muito atrás permitindo ao adversário jogar perto da sua área. Verdade seja dita que nunca as redes de Casillas estiveram sob grande ameaça e as melhores oportunidades até pertenceram ao FC Porto, na exploração do contra-ataque e se a vantagem não foi dilatada foi por culpa, mais uma vez, da incompetência dos avançados portistas, quer no remate (Aboubakar desastrado) quer no último passe (Herrera um exímio destruidor de boas jogadas).
Vitória difícil frente a um adversário muito complicado e com a ajuda de Jorge Sousa que não assinalou uma grande penalidade cometida por Marcano, indiscutível mas só na repetição da transmissão televisiva, já que em jogo corrido pareceu um lance legal. Já no início da segunda parte os madeirenses se tinham queixado noutro lance na área portista, em que a bola bateu no braço de Marcano e que o árbitro interpretou como bola na mão e não o contrário.
Entretanto ficou-se a saber que o adversário do FC Porto, para a Liga Europa é a equipa alemã do Borussia de Dortmund, com jogos a disputar em 18 (na Alemanha) e 25 de Fevereiro (em Portugal).
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