domingo, 15 de dezembro de 2013

VITÓRIA SEM GRANDE BRILHANTISMO, MAS JUSTÍSSIMA















FICHA DO JOGO

























EQUIPA TITULAR























Da esquerda para a direita, em cima: Helton, Fernando, Maicon, Jackson Martinez, Danilo e Otamendi; Em baixo: Carlos Eduardo, Licá, Lucho Gonzalez, Alex Sandro e Silvestre Varela.

O FC Porto voltou às vitórias, fora de casa,  depois de dois empates (Estoril e Belenenses) e uma derrota (Académica), para o Campeonato nacional.

Paulo Fonseca apostou de início na inclusão de Carlos Eduardo, que muito prometera na segunda parte frente ao Braga, introduzindo ainda Licá, em vez de Josué e Otamendi, este por castigo de Mangala.

Os Dragões começaram o jogo como habitualmente, trocando a bola para trás e para os lados, sem grande progressão, com alguns lampejos para chegar à área da bem organizada defensiva do Rio Ave.

O marcador funcionou cedo, numa dessas tentativas, travada em falta sobre Carlos Eduardo, que caminhava rápido, sobre a esquerda, para área. O próprio apontou cruzado, com peso conta e medida para a cabeça de Maicon, que surgiu muito oportuno a fazer o primeiro golo estavam decorridos apenas 6 minutos de jogo.




















Tudo indicava que os azuis e brancos poderiam desde então tirar algum partido para uma gestão mais favorável do jogo, mas o seu futebol, apesar dos bons apontamentos de Carlos Eduardo, ia-se esbatendo na acostumada falta de ligação, nos constantes passes transviados e nas imbecis perdas de bola. Disso se aproveitou a equipa da casa para correr atrás do prejuízo. Aos 21 minutos, numa boa combinação ofensiva, o Rio Ave chegou ao empate, num lance corrido, bonito, bem congeminado e melhor concretizado, beneficiando de mais uma dessincronização defensiva (Maicon não foi rápido a sair para colocar Edimar em fora de jogo). 

Maicon voltou a subir mais alto na área contrária mas viu o seu golpe de cabeça esbarrar no ferro, enquanto  o Rio Ave desfrutou de mais uma boa ocasião para facturar, mas Helton defendeu superiormente o remate venenoso de Braga. O intervalo chegou com uma igualdade perfeitamente aceitável.

O segundo tempo mostrou um FC Porto mais esclarecido e mais dinâmico, ainda e sempre com Carlos Eduardo em bom plano. As oportunidade de golo apareceram com mais frequência e o  avolumar do resultado foi a sequência lógica dessa melhoria global. Assim, aos 51 minutos, Varela, depois de num belo e vistoso bailado sentar Lionn, cruzou perfeito (finalmente depois de ter tentado algumas vezes contra os defesas) para de cabeça, Jackson Martinez acertar com as redes. 























Cinco minutos depois, mais um magnífico passe de Carlos Eduardo para Licá atirar com perigo contra o guarda-redes contrário, desperdiçando uma bela oportunidade. Deveria ter chutado com o pé esquerdo em vez do direito.

O terceiro golo chegaria aos 82 minutos na sequência de um livre batido à entrada da área por Carlos Eduardo. A bola esbarrou na barreira, sobrou para Danilo que prontamente atirou violentamente para o fundo da baliza. Estava feito o resultado. 





















Danilo ainda haveria de pôr à prova o guardião vilacondense que brilhou defendendo mais uma bomba do lateral brasileiro.

Vitória certa e justa, numa exibição ainda assim sem grande brilhantismo, que mostrou o reconhecimento prático do regresso à utilização de apenas um trinco (Fernando), com Lucho um pouco mais na sua frente e com Carlos Eduardo não tão encostado a Jackson, permitindo-lhe deambular com relativa à vontade entre as faixas e as zonas interiores, garantindo assim uma dinâmica bem mais proveitosa.

Por tudo o que foi dito, o meu eleito para destaque na equipa portista é, naturalmente Carlos Eduardo.

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