terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A CRISE TAMBÉM CHEGOU AO FC PORTO

Já não chegavam as consequências da política do desgoverno da «canalhada» que tomou conta do poder, associada aos interesses inconfessáveis da Troika (para não lhe chamar outra coisa), que tem dizimado a confiança dos portugueses em geral e dos portistas em particular, tinha agora que se juntar a crise da equipa de futebol!

Podia especular sobre as causas de, em tão pouco tempo, terem sido desbaratados os níveis de confiança, de competência e de talento que os atletas do FC Porto vinham demonstrando, mas por enquanto, não quero ir por aí.

Apesar da mudança de treinador e da venda de alguns dos activos mais sonantes do Clube, a época começou com mais uma vitória e mais um troféu, numa exibição agradável, a prometer mais uma temporada recheada de êxitos. 























A equipa foi evoluindo de uma forma irregular, alternando momentos de futebol de alto gabarito com outros de franca mediocridade. Faltava saber quanto mais tempo iria durar essa indesejada ambiguidade e se a equipa seria capaz de evoluir favoravelmente.

O mês de Novembro foi esclarecedor quanto ao assunto. Depois de alguns percalços, nos jogos de duas faces, os Dragões começaram a patentear cada vez mais dificuldades, a perder qualidade e a ceder contra equipas menos cotadas, fazendo com que a vulgaridade fosse progressivamente tomando conta da equipa. 

A crise é real, está instalada, não há como negá-la. Os jogadores apresentam problemas anímicos, falta de confiança, incapacidade para tomar as melhores opções, resultando num futebol lento, sem ligação, inconsistente, previsível e fácil de anular. Em pouco tempo, jogadores talentosos, capazes de coisas prodigiosas, passaram incompreensivelmente a dar uma imagem de vulgaridade.

Naturalmente que não pretendo aqui apontar culpados. Espero que os problemas estejam identificados e confio que, como noutras alturas,  os responsáveis apresentem rapidamente soluções para que este mau momento seja debelado. A bola está do lado de Pinto da Costa.

  

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