FICHA DO JOGO
Nesta quadra natalícia azul e branca surgiu uma estrela que tem vindo a resplandecer de forma tão intensa que influiu positivamente nas exibições dos Dragões que passaram subitamente da mediocridade em que tinha mergulhado, para algo bem mais condizente com o prestígio e a responsabilidade de um verdadeiro tricampeão nacional. Carlos Eduardo voltou a ser titular, sem surpresa, e mais uma vez pegou na batuta, comandando com maestria, a equipa portista para uma exibição colorida, tranquila, capaz, ambiciosa e goleadora.
O seu magnífico golo foi a cereja em cima do bolo, coroando mais uma exibição convincente e de classe. Temos homem!
A partida não foi fácil porque a equipa algarvia apresentou-se no Dragão com os seus blocos muito recuados, procurando retirar espaços à manobra ofensiva portista. As dificuldades de penetração forem bem visíveis durante grande parte da primeira parte muito por culpa da debilidade do último passe, de alguma incapacidade para gerar linhas de passe e até de alguma imobilidade de alguns atletas.
Coube a Mangala, hoje a lateral esquerdo, desbloquear o jogo, quando aos 30 minutos correspondeu de cabeça, com grande sentido de oportunidade, ao canto marcado por Carlos Eduardo, fazendo o primeiro da noite.
Já antes, Varela, Jackson e Licá tinham ameaçado o guardião Belec, que apesar de ter sofrido 4 golos, fez uma exibição soberba evitando que a goleada atingisse números escandalosos.
O intervalo chegou com a magra vantagem azul e branca, à conta do desperdício dos avançados portistas e da competência/sorte do guarda-redes algarvio.
No segundo tempo o FC Porto voltou a entrar a mandar no jogo e a procurar dilatar o marcador. O segundo golo voltou a surgir na sequência de mais um canto marcado por Carlos Eduardo para a cabeça de Jackson, que acertou com as redes, aos 53 minutos.
Daí para a frente foi uma cavalgada em direcção à baliza contrária, com os jogadores portistas a desperdiçarem ocasiões flagrantes de golo. Carlos Eduardo, a estrela da noite, acabaria por fazer o gosto ao pé. Kelvin, que entrara a render Licá, sobre a esquerda, endossou a bola ao médio brasileiro que recebeu, levantou a cabeça, atirou colocado fazendo a bola descrever um arco e entrar ao ângulo, sem a mínima hipótese de defesa. Golo de execução soberba.
Três minuto mais tarde, o mexicano Herrera, que tinha entrado para o lugar de Lucho, também apareceu inspirado e numa combinação com Jackson, atirou decidido, fazendo o quarto golo portista.
Vitória gorda e bem conseguida iluminada pela estrela cintilante de Carlos Eduardo, que muito promete.
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