FICHA DO JOGO
EQUIPA TITULAR
Da esquerda para a direita, em cima: Helton, Fernando, Maicon, Jackson Martinez, Danilo e Otamendi; Em baixo: Josué, Lucho Gonzalez, Alex Sandro, Herrera e Silvestre Varela.
De volta ao Campeonato nacional, o FC Porto voltou a tropeçar frente a mais uma equipa que não é do «seu campeonato». Paulo Fonseca afirmou, no lançamento do jogo, que o Nacional era a «besta negra», pelas «graçolas» que já tinha conseguido, quer no Estádio das Antas, quer no Dragão. Sabendo-o avisado, a equipa madeirense, apresentou-se de branco, para disfarçar e a verdade é que voltou a fazer das suas.
Os Dragões até entraram bem no jogo e durante cerca de meia hora conseguiram construir algumas jogadas interessantes, mas quase todas feridas pela maldição da última decisão, invariavelmente mal tomada, o que acabou por determinar o nulo do resultado, da primeira parte, dado que a equipa madeirense se limitou quase em exclusivo a defender e a destruir.
No início do segundo tempo, voltou a ser o FC Porto a entrar à procura do golo, sempre com as virtudes e os defeitos antes patenteados, só que aos 52 minutos, finalmente, Jackson Martinez estava no sítio certo, para dar seguimento, de cabeça, a um cruzamento de Danilo e também por uma vez, acertar com as redes, fazendo o golo portista.
Daí para a frente os azuis e brancos entenderam que estava cumprida a sua obrigação, deixaram-se embalar numa toada mais morna, tipo rendimento mínimo, enquanto o treinador contrário tentava dar mais ambição atacante à sua equipa, com as substituições que foi operando. O FC Porto foi-se pondo a jeito, a perder bolas, a falhar passes, a rematar precipitadamente, enfim, tão a jeito que aos 82 minutos sofreu o golo que terá pensado não ser possível. Otamendi, que fez um bom jogo, borrou a pintura quando arriscou transportar a bola até bem lá à frente, perdendo-a infantilmente, permitindo o contra-ataque, quando a equipa estava toda adiantada, e as consequências foram as piores.
A equipa portista ainda tentou, em desespero de causa voltar a marcar, com muito mais coração do que com cabeça, foi capaz de criar boas oportunidades, mas nunca teve o discernimento para as concretizar e quando se falham lances de golo eminente, como os que Lucho e Jackson, por exemplo, falharam, torna-se impossível ganhar.
O resultado pode soar a injusto face à estatística deste jogo, que mostra uma superioridade portista insofismável, em todos os itens, mas a verdade é que enquanto o Nacional, no pouco que conseguiu fazer, fez quase tudo bem, já o FC Porto no muito que produziu, fez quase tudo mal.
Com este tropeção a liderança fica agora reduzida a um ponto.
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