FICHA DO JOGO
EQUIPA TITULAR
Da esquerda para a direita, em pé: Helton, Fernando, Jackson Martinez, Mangala, Danilo e Otamendi; Em baixo: Ricardo, Herrera, Lucho Gonzalez, Alex Sandro e Silvestre Varela.
Em mais uma péssima exibição o FC Porto perdeu mais dois pontos, agora no areal do Restelo (mais areia que relvado), dando a possibilidade aos seus rivais de se aproximarem na classificação geral.
Paulo Fonseca surpreendeu ao colocar Ricardo no lugar de Josué, talvez a pensar no jogo com o Zenit. Sempre numa toada morna, como que à espera de um erro do adversário, os campeões nacionais, durante toda a primeira parte, só esporadicamente conseguiram levar algum perigo à área da bem organizada defensiva lisboeta, que face à lentidão portista, facilmente anulava qualquer tipo de investida.
Os Dragões denotavam as habituais dificuldades de progressão, errando muitos passes, manifestando falta de criatividade e inspiração. Foi de bola parada que chegou à vantagem no marcador, aos 30 minutos. Lucho bateu um livre para a área e Mangala subiu mais alto cabeceando com êxito.
Mangala deu, Mangala tirou. Apenas três minutos volvidos, o jovem central francês com todas as possibilidades de desfazer o lance, deixou a bola correr, com a intenção de a recolher mais atrás, mas, de forma displicente, permitindo que João Pedro aparecesse solto nas suas costas e rematasse certeiro, sem hipóteses para Helton.
Até final da primeira parte, continuou a assistir-se a um futebol muito mal tratado com mais responsabilidades para a equipa do FC Porto, que tendo mais posse de bola, nunca foi capaz de a jogar com competência.
O segundo tempo trouxe uma ligeira melhoria, notando-se mais velocidade e alguma agressividade mas mantiveram-se os erros, quer na fraca qualidade do passe, quer na falta de criatividade a que se juntou a ineficácia no remate. Ricardo, Jackson e Herrera desperdiçaram boas oportunidades para marcar, mas pertenceu a Helton a defesa da noite, quando aos 83 minutos Diawara, após um cruzamento, surgiu isolado a rematar de cabeça, proporcionando uma fantástica e difícil defesa ao guardião portista.
Empate justo que não só premeia a organização defensiva do Belenenses, como castiga, e bem, a ineficácia atacante portista e sobretudo o erro clamoroso, infantil e inadmissível de Mangala.
A única nota positiva deste resultado é que o FC Porto passou mais um jogo sem conhecer o sabor amargo da derrota.
Lamentavelmente começam a ser rotina os maus jogos e más exibições. Se ainda por cima não ganhamos e continuamos a perder pontos de forma inacreditável, então é bem pior. Será que vamos reagir na Rússia e manter a chama acesa na Champions? A cabeça diz-me que não, mas eu no que diz respeito ao F.C.Porto sou muito mais coração que cabeça.
ResponderEliminarAbraço