FICHA DO JOGO
EQUIPA TITULAR
Da esquerda para a direita, em cima: Helton, Fernando, Maicon, Mangala, Jackson Martinez e Danilo; Em baixo: Licá, Josué, Lucho Gonzalez, Alex Sandro e Defour.
Este FC Porto, decididamente está a tornar-se numa equipa de «empatas». Primeiro porque somou o quarto empate nos últimos 5 jogos e depois porque Danilo resolveu juntar-se ao grupo dos «enterras», dos «abébias» ou lá o que lhes queiram chamar, ao contribuir para mais um golo sofrido.
Quando os atletas pisaram o relvado já sabiam que a vitória era ainda mais importante em função do empate do Zenit, porém, entraram no jogo nervosos, sem confiança e inibidos. O fraco adversário que ainda não tinha conseguido marcar qualquer golo, na competição, aproveitou a oferta de Danilo, quebrou o jejum e provocou o escândalo no Estádio do Dragão, hoje e cada vez mais, com um extenso número de cadeiras vazias. É que, nos tempos de crise que correm, o esforço financeiro que cada um de nós tem que fazer, para ver tratar a bola da maneira como a actual equipa o faz, é pedir de mais. Prefiro gastar esse dinheiro a visitar o Museu.
Não se percebe como jogadores de topo conseguem cair, assim de repente nesta mediocridade avassaladora, especialmente da primeira parte. Em poucas semanas, deixaram de saber ligar o jogo, de fazer pressão, de criar as melhores linhas de passe, de se enquadrarem com a baliza adversária e de rematar com convicção e direcção. Pior que isso, decidiram fazer de Santa Casa da Misericórdia e toca de oferecer golos aos adversários, só sabem jogar para trás, perder a bola infantilmente, entrar em espirais de precipitação, enfim fazer tudo da pior forma.
Podem até dizer que tivemos azar, fizemos uma segunda parte excelente, que criamos ocasiões de golo suficientes para vencer confortavelmente, mas o que se passou realmente foi uma equipa a tentar precipitadamente marcar. Algumas oportunidades foram perdidas por mera ansiedade, por querer fazer depressa, chegando ao ponto de se estorvarem uns aos outros. Isto não é nada.
Depois, no final, vem o responsável mor com os números da estatística como se os jogos se ganhassem com o maior número de cantos a favor, o maior número de remates ou esmagadora posse de bola. Não, senhor Paulo Fonseca, os jogos ganham-se com ambição, competência e eficácia, que é o que está a faltar à equipa. Tudo isto se refina com os treinos, pois a matéria-prima está lá.
Desta forma, incapaz, inconsequente, precipitada e trapalhona, não iremos a lado nenhum, ou melhor, vamos sim, temos de ir à Liga Europa mas para fazer esta triste figura melhor seria lá não ir. Enfim, esta equipa de «empatas» está a ser uma desilusão. Quem não consegue vencer um único jogo em sua casa, não tem «estaleca» para Champions League, esta é a verdade nua e crua. Quanto à Liga Europa, vamos ver...
Excelente post, o futebol nunca será como a nba em que a estatistica é muito importante, no futebol também é mas mais importante é ter qualidade e qualidade é aquilo que nao conseguimos atraIr com este modelo de gestao, jogadores bons, nao sao bem-vindos pelo menos nesta fase, o Jackson esta uma sombra nao vale nada, valer valer vale o SILVESTRE VARELA.
ResponderEliminarAo navegar pela net na bluegosfera até me tenho rido com as ultimas tentativas desesperadas de defender o indefensavel, o mister até tem uma boa relacao com os jogadores vejam lá coitadinho nao merece o que lhe está a acontecer....é este mais ou menos o panorama.O ano passado li algo do genero que só faltava ao presidente ser campeao com um chimpanzé no banco, pois bem creio que ele chegou ainda que com um ano de atraso.
Saí de casa faltavam 7 minutos para acabar o Zenit - Atletico de Madrid, o resultado era 1-1 e por isso ainda fui a tempo de deixar um comentário na minha página do facebook com a frase: "Aguenta Atletico!". O Atletico aguentou, eu fiquei contente, não me passava outra coisa pela cabeça que não fosse o F.C.Porto ganhar e passar a depender só de si para chegar aos oitavos-de-final da Champions. Mas depois de ver a forma como o F.C.Porto entrou a jogar e continuou a jogar durante a primeira-parte, a pergunta que se coloca, é: sabíamos o resultado de São Petersburgo?
ResponderEliminarAcho que a forma como entramos a jogar, depois do que a conteceu na Rússia, explica muita coisa, quase tudo. Falta aquilo que tínhamos e nos distinguia dos outros, a alma, a mística e o espírito guerreiro d eoutrora.
Abraço