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O gráfico acima remete-nos para uma análise do que tem sido, até ao momento, a evolução dos principais candidatos ao título, na tabela classificativa.
Desde logo, sobressai o início periclitante do Sp. de Braga que só estabilizou a partir da 14ª Jornada e que, surpreendentemente se perfila, na recta final, como o mais sério candidato, porque está isolado no comando, não depende de terceiros e vai defrontar os outros dois rivais, um fora de casa (SL Benfica), já na próxima jornada, outro no seu reduto (FC Porto), na jornada seguinte. Pode estar nestes dois confrontos a chave da decisão do campeonato, isto se os minhotos levarem de vencida os dois rivais. Caso contrário, a luta poderá alongar-se até à última jornada. Depois de defrontar ou outros dois candidatos, o Sp. Braga vai deslocar-se a Paços de Ferreira, recebe o Olhanense, volta a jogar em casa frente ao Beira-Mar e termina em Alvalade frente ao Sporting.
Quanto ao FC Porto, parece incrível que nesta altura do campeonato, estejamos a fazer contas, a pesar os prós e os contras, quando a normalidade seria já estar a encomendar as faixas. Porém, a realidade actual é a que se sabe, fruto de performances muito abaixo das reais possibilidades, que permitiram que os adversários directos se aproximassem de tal forma ameaçadora que, de repente, se viu em posição subalterna, nada condizente com o seu historial, pondo em causa a reconquista do título.
Olhando para o gráfico, o comportamento parece regular. Em 24 jornadas esteve 16 vezes na sua posição habitual (1ª), mesmo não fazendo exibições muito convincentes. Depois de cair para o segundo lugar deu a ideia de não ser capaz de recuperar, mas de repente, como por milagre, o primeiro lugar, novamente isolado, surgiu com brilhantismo (finalmente) nesse confronto no privilegiado salão de festas. Tal êxito fez renascer nas mentes portistas a esperança, quiçá a certeza na revalidação do título. Mas, incompreensivelmente, a equipa voltou a fraquejar e a dar sinais evidentes de incapacidade, de falta de confiança e pouca apetência para se assumir como principal candidato.
Também não depende de terceiros, tendo ainda a possibilidade de, num último esforço, reverter a decisão a seu favor. Para isso não poderá cometer mais erros nem desperdiçar mais pontos, o que me parece missão não impossível, mas muito difícil de concretizar face à irregularidade que a equipa apresenta. O calendário também não ajuda. Na próxima jornada terá o Olhanense, no Dragão, vai depois a Braga, recebe o Beira-Mar, desloca-se de seguida à Madeira para defrontar o Marítimo, recebe o Sporting e termina em Vila do Conde frente ao Rio-Ave.
Ao contrário dos supra citados, o clube do regime é o único que depende não só de si como dos outros. Necessita que os dois candidatos escorreguem para aspirar ao título. Nada que não possa acontecer, neste final de campeonato extremamente renhido e discutido palmo a palmo. Falta saber se os compromissos internacionais não os prejudicarão internamente. Para já tem todas as possibilidades de ganhar vantagem, em relação ao Sp. de Braga, seu próximo adversário, em casa. Se perder ficará em muito maus lençóis. Depois desloca-se ao seu vizinho da 2ª circular, recebe o Marítimo, desloca-se ao Rio-Ave, recebe a U. Leiria e termina em Setúbal.
Meu caro amigo, os melhores argumentos às vezes não chegam.
ResponderEliminarAgora se se juntarem aos melhores argumentos, uma grande vontade, aí o caso muda de figura.
Abraço
o caríssimo Vila Pouca já "disse" tudo ;)
ResponderEliminar@ ozzy
«Com que então não se pode assobiar?»
no meu entendimento, "ser Porto" «é estarmos lá, com a equipa, a acreditar que no último segundo a bola vai acabar por entrar - sem assobios e/ou lenços brancos enquanto a bola estiver a rolar no gramado»
e porquê?
porque se assobiares enquanto estiver a decorrer o jogo não estás a ser o 12º jogador da tua equipa do coração mas o 12º jogador da equipa adversária.
mas este é o meu entendimento sobre como também se pode apoiar a equipa. certamente que haverá outros portistas com outro tipo de pensamentos...
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
Miguel | Tomo II