A ARTE DA MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS...

... ou como transformar um resultado de 1-4 em 2-3!

Há muito que determinados sectores da vida desportiva e não só, enveredaram pelo caminho da descredibilização do futebol português, para desvalorizar a hegemonia do FC Porto. Apenas se abrem algumas tréguas quando, à custa de fazer as coisas por outro lado, o clube do regime consegue o seu desiderato. Foi assim no ano do «Estorilgate » e mais recentemente no campeonato dos «túneis».

Fora isso, a luta pela, por eles pomposamente apelidada de «verdade desportiva» tem conhecido episódios de verdadeiro desespero.

Vem isto a propósito das reacções ao último clássico de Sexta-feira passada, que ocorreu como se sabe, no salão cada vez mais privilegiado das festas portistas dos últimos anos.

Depois do que a todos foi oferecido, quer na transmissão directa do jogo, bem como nos programas de informação, quer generalistas quer desportivos, que se seguiram, as dúvidas (se é que existiam) ficaram desfeitas: A VERDADE DESPORTIVA QUE ELES DEFENDEM É UMA TRETA.

Foram evidentes os golpes de rins da maioria dos comentadores,  apresentadores e «jornaleiros» desportivos, para apresentar o clube do coração como principal vítima de uma arbitragem, realmente desastrada, efectuada por um dos menos maus árbitros portugueses,  sócio das papoilas, que teve o condão de transformar um resultado, que à luz das leis do jogo deveria ter terminado num claro e confortável 1-4, descaradamente transformado num apertado 2-3.

Não vou voltar a enumerar os lances mal avaliados, dado que já foram escalpelizados à exaustão, mas por favor, não brinquem com a nossa inteligência.