segunda-feira, 26 de março de 2012

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) - PARTE VIII


Ion Timofte - Internacional E8: Vestiu a camisola da selecção da Roménia por 10 vezes (3 pelo CS Politehnica, 4 pelo FC Porto e 3 pelo Boavista FC), tendo apontado apenas 1 golo. A sua estreia na selecção principal do seu país aconteceu em 3 de Abril de 1991, na cidade de Neuchatel, no Suíça-Roménia, a contar para a fase de qualificação do Campeonato Europeu, com o resultado de 0-0. Enquanto jogador do FC Porto participou em 4 jogos, o primeiro dos quais em 28 de Agosto de 1991, disputado na cidade romena de Brasov, frente aos E.U.A., num amigável que terminou com a vitória dos americanos por 2-0.

Nascido em Anina, na Roménia, iniciou a sua actividade desportiva no clube da sua terra natal,  o Minerul Anina, tendo depois passado pelo CSM Resita. Na época de 1989/90 mudou-se para o CS Politehnica, de Timisoara onde se tornou profissional, participando no primeiro escalão do futebol romeno e onde esteve durante duas temporadas.

Chegou ao FC Porto na temporada de 1991/92, tendo-se estreado, em jogos oficiais, a 25 de Agosto de 1991, na 2ª Jornada do Campeonato Nacional, no Campo António Coimbra da Mota, na Amoreira, no Estoril-FC Porto, com vitória portista por 2-0, tendo o romeno inaugurado o marcador aos 70'.

Dotado de recorte técnico inconfundível, era um criativo sem preocupações defensivas, espalhando a magia e o perfume do seu futebol na hora de inventar espaços na direcção da área adversária. Possuía capacidades inatas para fazer jogar uma equipa ofensivamente. Era aquilo que na gíria futebolista se designa por «motor da equipa». Combinava na perfeição o seu sentido de posicionamento táctico com a sua capacidade de distribuição de jogo, quer de curta, média ou longa distâncias, sobressaindo aqui a sublime precisão e arte do passe, exímia colocação da bola à distância, enorme leitura do jogo e inteligência colocada ao serviço do colectivo. A par de tudo isto, patenteou sempre elevada capacidade na execução de bolas paradas e remates letais de meia distância.


Acabou por ser traído pela sua fraca apetência para defender, numa altura em que as necessidades da equipa exigiam um jogador de meio-campo, forte nas duas valências, bem como pela sua fragilidade física que o diminuía nos confrontos com adversários mais robustos e o obrigavam a indesejáveis paragens, começando por isso a perder espaço.


No FC Porto participou em 97 jogos oficias, apontando 36 golos e coleccionando no seu palmarés 5 títulos nacionais.


Mudou-se para o vizinho Boavista FC, na temporada de 1994/95, onde se impôs com toda a naturalidade, continuando a espalhar a magia do seu futebol durante mais seis temporadas. Pôs fim à sua carreira com 32 anos, muito por culpa da sua condição física.


Palmarés ao serviço do FC Porto: 2 Campeonatos nacionais (1991/92 e 1992/93); 1 Taça de Portugal (1993/94) e 2 Supertaças Cândido de Oliveira (1991/92 e 1993/94).


Palmarés ao serviço de outros clubes: 1 Taça de Portugal (1996/97 - Boavista FC) e 1 Supertaça Cândido de Oliveira (1997/98 - Boavista FC).

(Continua)
Fontes: European Football National Teams Matches; Almanaque Oficial do FC Porto, de Rui Miguel Tovar; Zero a Zero

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