FICHA DO JOGO
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Ao empatar em Alvalade, o FC Porto aumentou para 31 o número de jogos disputados sem conhecer o sabor amargo da derrota.
No reduto leonino, os Dragões experimentaram algumas dificuldades, sobretudo na primeira parte, fruto de um futebol menos agressivo, de menor dinâmica e muito pouca velocidade, em relação ao que já produziu no decorrer desta época. Disso se aproveitou a equipa da casa, tomando conta das operações ainda que a primeira grande ocasião de golo tivesse pertencido aos azuis e brancos, logo aos 9', num lançamento de Belluschi pelo centro do terreno, que colocou Falcao na cara de Rui Patrício. O colombiano tentou colocar a bola mas o remate saiu ligeiramente ao lado.
O Sporting mostrou-se então mais organizado, chegando primeiro à bola e beneficiando de uma série de passes errados dos jogadores portistas, tendo-se adiantado no marcador, numa reposição de bola efectuado pelo seu guarda-redes. Valdés, o marcador, encontrava-se claramente em fora de jogo e acabou por tirar partido dessa posição para vencer a oposição de Maicon que colaborou ao falhar a intersecção. Helton reclamou e acabou amarelado.
No segundo tempo o FC Porto entrou com outra disposição, mais pressionante, mais dinâmico, mais veloz e mais ofensivo.
Aos 53' o aviso. Falcao ganha de cabeça na área e obriga Patrício a defesa apertada e a dois tempos. Quatro minutos depois, o empate. João Moutinho soltou Hulk na área, que flectiu para a direita, cruzou para o coração da área onde apareceu Falcao a concretizar.
Os Dragões tomaram conta do jogo e procuraram a vantagem, mas a expulsão de Maicon, aos 68', num lance perfeitamente escusado e displicente, deitaram por terra esse objectivo. Depois foi segurar com unhas e dentes o empate, que acaba por ser mais penalizador para a equipa da casa.
Exibição pouco conseguida dando a ideia de um efectivo abaixamento de forma, com Fernando, Belluschi,Varela e Hulk, muito abaixo do seu melhor.
O meu destaque vai para Falcao pela importância do seu golo.
Arbitragem fraca, com uma gritante dualidade de critérios, favorecendo nitidamente a equipa da casa. Está ligada ao resultado final em função do golo irregular que validou.
Claro que o golo do Sporting foi precedido de uma (pelo menos) irregularidade: Valdés estava em fora-de-jogo. Também não me parece ter havido falta no lance que originou a expulsão de Maicon. Aliás, tenho a certeza; já vi a jogada várias vezes e não encontro motivo para ser considerada a falta. Contudo, Maicon tem de, no futuro, ter mais cuidado nestas situações de jogo. A alta competição não se compadece com erros infantis.
ResponderEliminarO Porto entrou expectante, com lentidão de processos e sem desenvolver o jogo como sabe. O Sporting aproveitou e, com o posicionamento em campo, surpreendeu na primeira parte.
A segunda parte mostrou um FC Porto mais próximo do que é e, estou convencido, se não fossem as peripécias do jogo, suplantaria o adversário.
PS.: 31 é mesmo obra!
Jogo fraquinho, o de ontem. Valeu o golo de Falcao, e se não fosse a expulsão o jogo poderia ter um rumo diferente.
ResponderEliminarUm abraço.
"in dubio pro reo" (na dúvida a favor do réu). Jorge de Sousa até poderia ser um bom árbitro se, para além da competência técnica, tivesse CORAGEM. E isso é qualidade que os livros não ensinam.
ResponderEliminarUm jogo com muitos equívocos com um resultado ajustado aos altos e baixos do jogo, que satisfaz os interesses do FC Porto.
..."Arbitragem fraca, com uma gritante dualidade de critérios, favorecendo nitidamente a equipa da casa"...
ResponderEliminarNem mais !